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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS AULA 3 Prof. Juliano de Mello Pedroso 2 CONVERSA INICIAL Componentes passivos, como capacitores, indutores e resistores, são a base dos circuitos industriais. Na indústria, são usados motores que, em sua construção, na verdade, são indutores, os quais criam energia reativa. Essa energia reativa deve ser anulada pelos capacitores, ou seja, a correção do fator de potência. Os motores são extremamente úteis na indústria. São eles que, por exemplo, movem a esteira que carrega vidros de perfume para serem envazados. Por isso, devemos estudar os tipos de motores e os sistemas de alimentação de cada um deles. Nesta aula, os temas que vamos estudar são: circuitos RLC série e paralelo; correção de fator de potência; sistemas monofásicos; sistemas trifásicos e motores CC. Todos esses componentes são utilizados nas instalações elétricas e máquinas automatizadas no chão de fábrica de qualquer indústria que contenha processos fabris. TEMA 1 – CIRCUITOS RLC SÉRIE E PARALELO Na vida prática, são diversos os fenômenos envolvidos por oscilações. Podemos analisar um pendulo de relógio, que se move com um determinado período (ou seja, o movimento que o relógio executa do início ao fim tem um intervalo de tempo definido) em torno de uma posição que procura o equilíbrio sempre. Figura 1 – Circuito RLC série 3 O circuito composto de uma resistência R, uma indutância L e uma capacitância é denominado de circuito RLC e oscilante por natureza. Sua construção simples permite, de forma fácil, controlar os parâmetros que caracterizam seu funcionamento, normalmente são circuitos que simulam outros oscilantes. Esse tipo de circuito é utilizado de forma extensiva na filtragem de circuitos eletrônicos. Vamos, a seguir, analisá-lo mais detalhadamente. Observe estas figuras: Figura 2 – RLC série e fasores Na Figura 2a, temos um circuito contendo uma resistência, uma indutância e uma capacitância em série. A tensão total aplicada é a soma vetorial da tensão na resistência, da tensão na indutância e da tensão na capacitância. Na construção do diagrama fasorial, a tensão na resistência está em fase com a corrente. A tensão na indutância está adiantada 90° em relação à corrente, e a tensão na capacitância está atrasada 90° em relação à corrente. Na Figura 2b, podemos observar que VL e VC estão defasadas de 180°. Para somar as três tensões, primeiramente, somamos VL com VC. Como VL e VC estão defasadas de 180°, a soma vetorial de VL com VC é simplesmente a subtração VL – VC (se for o caso, VL > VC). Com base no diagrama da Figura 2b, obtém-se o diagrama de tensões (Figura 3a) e o diagrama de impedância (Figura 3b). 4 Figura 3 – Diagrama das tensões e diagrama da impedância Da Figura 3a, tiramos: 𝑉𝐺 = √𝑉𝑅2 + (𝑉𝐿 − 𝑉𝐶)2 Na Figura 3b, temos: 𝑉𝐺 𝐼 = 𝑍 = Impedância 𝑉𝑅 𝐼 = Resistência do circuito = R 𝑉𝐿 − 𝑉𝐶 𝐼 = 𝑉𝐿 𝐼 − 𝑉𝐶 𝐼 = 𝑋𝐿 − 𝑋𝐶 XL = Reatância indutiva XC = Reatância capacitiva Logo, podemos escrever: 𝑍 = √𝑉𝑅2 + (𝑉𝐿 − 𝑉𝐶)2 A seguir, na Figura 4, temos os dois componentes (indutor e capacitor) usados como filtros passivos em autofalantes. 5 Figura 4 – Filtros passivos Fonte: Bravox, 2017. No circuito da Figura 5, a tensão aplicada é a mesma em todos os componentes. Figura 5 – Circuito RLC paralelo Observe, na Figura 6, o diagrama fasorial do circuito. 6 Figura 6 – Diagrama fasorial Da Figura 6b, obtemos: 𝐼 = √𝐼𝑅2 + (𝐼𝐶 − 𝐼𝐿)2 Se dividirmos os lados do triângulo de corrente na Figura 6b por VG, obteremos: Figura 7 – Triângulo da corrente 𝐼𝐶 − 𝐼𝐿 𝑉𝐺 = 𝐼𝐶 𝑉𝐺 − 𝐼𝐿 𝑉𝐺 Da figura 7, temos: 𝐼 𝑉𝐺 = 1 𝑍 𝐼𝑅 𝑉𝐺 = 1 𝑅 𝐼𝐶 𝑉𝐺 = 1 𝑋𝐶 𝐼𝐿 𝑉𝐺 = 1 𝑋𝐿 Portanto, na figura 7, podemos escrever: 1 𝑍2 = 1 𝑅2 + ( 1 𝑋𝐶 − 1 𝑋𝐿 ) 2 Desenvolvendo a expressão anterior, chegamos a: 𝑍 = 𝑅 . 𝑋𝐿 . 𝑋𝐶 √𝑋𝐶2 . 𝑋𝐿2 + 𝑅2 . (𝑋𝐿 − 𝑋𝐶)2 Essas deduções são todas feitas lembrando a orientação dos circuitos, ou seja, se estão ligados em série e paralelo. 7 TEMA 2 – CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA Um dos focos principais da indústria atual é a otimização dos recursos, a fim de se obter ganhos maiores. Sem dúvida alguma, a energia gasta para produzir determinado produto é um dos gargalos do processo produtivo. E um dos fatores que pode alterar o valor da conta de luz é a correção do fator de potência. A concessionária de energia elétrica disponibiliza para realização de trabalho útil o que chamamos de energia ativa medida em KW, recebendo ou gerando energia reativa medida em KVAr, que é responsável apenas por magnetizar bobinas em motores e transformadores. Essa diferença é tratada como excedente de fator de potência, cobrada na conta de luz. Na Figura 8, há um exemplo de banco de capacitores. Figura 8 – Capacitores de correção de fator de potência Fonte: ESA, 2017. Antes de mostrar como corrigir o fator de potência (FP) de uma instalação, devemos analisar o porquê dessa necessidade. Vamos considerar que uma instalação consome uma potência de 100kVA, quando a tensão de alimentação é 500V. A corrente de alimentação será: 𝐼 = 𝑃𝑎𝑝 𝑉𝐺 = 100000 500 = 200𝐴 No caso de carga puramente resistiva (aquecedores, lâmpadas etc.), toda a potência consumida será potência real, e o FP será igual a 1. A potência real será: 𝑃 = 𝑉𝐺 · 𝐼 · cos 𝜙 = 500 · 200 · 1 = 100 𝑘𝑊 No caso de circuito contendo resistência e indutância e sendo o FP = 0,5, a potência real será: 8 𝑃 = 𝑉𝐺 · 𝐼 · cos 𝜙 = 500 · 200 · 0,5 = 50 𝑘𝑊 A potência real diminui com a diminuição do FP, enquanto a potência reativa aumenta. Se quisermos manter a mesma potência real, com um FP menor, a potência aparente deverá aumentar para: 𝑃𝑎𝑝 = 𝑃 cos 𝜙 = 100 000 0,5 = 200 𝑘𝑉𝐴 Enquanto a corrente consumida aumentará para: 𝐼 = 𝑃 𝑉𝐺 = 200 000 500 = 400 𝐴 Nesse caso, algumas alterações devem ser processadas. Caso exista transformador, no caso de FP = 0,5, ele deverá ser alterado se não comportar o aumento de potência. Como a corrente aumenta (dobra), há a necessidade de trocar a fiação por outra mais grossa, para evitar perdas e queda de tensão na linha. Portanto, é importante controlar o FP de uma instalação, procurando sempre manter o mais próximo possível de 1. O ajuste do fator de potência pode ser executado de diversas maneiras, a mais utilizada é a adoção de capacitores. Usar bancos de capacitores tem algumas vantagens, entre elas: tamanho reduzido em relação a outros métodos; normalmente não contêm partes destacáveis ou móveis, sendo mais fáceis de operar e mais seguros; dissipam pouca potência. Como já visto, em um circuito CA, um capacitor tem a propriedade de adiantar a corrente em relação à tensão, e a colocação de um capacitor pode compensar esse atraso. O ângulo de fase pode ser reduzido a zero. Por razões econômicas e práticas, basta manter o FP acima de 0,92. O valor do capacitor, que corrige o FP, pode ser calculado conforme consta a seguir. Vamos considerar uma impedância Z indutiva, cujo ângulo de fase é ϕ1.Nesse caso, queremos diminuir esse ângulo para ϕ. A Figura 9 mostra o circuito sem correção e seu diagrama fasorial. 9 Figura 9 – Diagrama fasorial A colocação do capacitor em paralelo com a carga reduz o ângulo de fase ϕ1 para ϕ, o que equivale a dizer que o FP aumenta, conforme Figura 10. Figura 10 – Ângulos do fator de potência Observe que a colocação do capacitor não deve alterar a potência real (ativa) do circuito, somente a aparente. Por isso a colocação do capacitor deve ser tal que o valor da corrente IR responsável pela parcela da potência real não mude. O valor dessa corrente é dado pelo vetor OC. 𝑂𝐶 = 𝐼1 · cos ϕ1 = 𝑂𝐴 · cos ϕ Da fórmula de potência real, temos: 𝑃 = 𝑉𝐺 · 𝐼 · cos ϕ Tiramos: 𝐴𝐶 = 𝑂𝐶 · 𝑡𝑔ϕ 𝐵𝐶 = 𝑂𝐶 · 𝑡𝑔ϕ Ainda nos diagramas, temos que: 𝐴𝐵 = 𝑂𝐷 = 𝐴𝐶 − 𝐵𝐶 = 𝑂𝐶 · 𝑡𝑔ϕ1 − OC · tgϕ = OC · (tgϕ1tg ϕ) Como: 𝑂𝐶 = 𝑃 𝑉𝐺 E 𝐴𝐵 = 𝑂𝐷 = 𝐼𝐶 10 𝐼𝐶 = 𝑃 𝑉𝐺 · (𝑡𝑔ϕ1 − tgϕ) = 𝑉𝐺 · 𝜔 · 𝐶 𝐼𝐶 = 𝑉𝐺 𝑋𝐶 = 𝑉𝐺 1 𝜔. 𝐶 = 𝑉𝐺 · 𝜔 · 𝐶 Por outro lado, IC = VG · ω · C. Comparando as duas expressões, temos: 𝐶 = 𝑃 𝜔 · 𝑉𝐺2 Por fim, temos o valor do capacitor que devemos associar em nosso circuito para que o FP aumente. Lembre-se, porém, de que o banco de capacitores trabalhando em vazio também é prejudicial para as instalações elétricas. Para ajustar esse problema, é possível usar um banco de capacitores automatizado. TEMA 3 – SISTEMAS MONOFÁSICOS A distribuição de eletricidade para os sem números de estabelecimentos industriais, residências e comerciais normalmente pode ser feito por intermédio de sistemas monofásico ou polifásicos. Um sistema elétrico pode ser monofásico ou polifásico. Se é monofásico, há somente uma fase no sistema. Se é polifásico, o sistema tem duas ou mais fases. Em um sistema elétrico monofásico, o consumidor recebe tensão em um dos fios que vem para alimentar a instalação elétrica da residência. Essa tensão pode ser 127 V ou 220 V, conforme Figura 11. Nesse sistema, o usuário tem disponível dois fios, um que tem a tensão elétrica que chamamos de fase; e outro que chamamos de neutro, vindo daí o nome monofásico. Figura 11 – Sistema de distribuição residencial Fonte: Quinto ARmónico.ES, 2017. 11 Para saber se precisamos monofásico 127 V ou 220 V, temos, primeiramente, de verificar a carga que queremos instalar. Por exemplo: um ar- condicionado 220 V. Figura 12 – Ar-condicionado 220 V Fonte: Ar-condicionado Shop, 2017. Na figura 12, temos um exemplo de aparelho, que, nesse caso, é um ar- condicionado 220 V, podendo ser instalado com uma fase com 220 V ou duas fases de 127 V. Mas qual é o motivo para aumentarmos a tensão? Vamos lembrar de uma formula que usamos muito em eletricidade: V= R × I Onde V é a tensão elétrica, R é a resistência elétrica e I é a intensidade de corrente elétrica. Veja que são componentes diretamente proporcionais então, se queremos equipamentos que trabalhem com potencias maiores precisamos, aumentar aquilo que temos mais controle, que, nesse caso, é a nossa alimentação. Então, quando temos que ligar aparelhos que tenham a necessidade de uma maior potência, usamos mais tensão elétrica. Ou podemos também aumentar o número de fases, ou seja, usar um sistema trifásico, que é o nosso próximo assunto. TEMA 4 – SISTEMAS TRIFÁSICOS Os sistemas trifásicos são constituídos por três fases. Normalmente, temos um gerador trifásico constituído por três bobinas separadas fisicamente por um ângulo de 120°. A Figura 13 mostra um esquema de gerador trifásico. 12 Figura 13 – Gerador trifásico, enrolamentos e formas de onda As três bobinas que podemos chamar de enrolamentos são estáticas e têm o mesmo número de espiras, ou seja, de voltas de fio de cobre ou outro material magnético em sua construção. A forma de onda (13C) fica com esse aspecto porque as três fases são geradas por uma mesma origem. Normalmente, a indústria tem alimentação trifásica, pois tem mais opções nas instalações de cargas elétricas. Por exemplo, se compararmos um motor monofásico e um trifásico, temos que o motor trifásico será mais potente que o monofásico de mesmo tamanho. Por esse motivo, quando estiver trabalhando perto do processo produtivo, verá que os motores que controlam esteiras, máquinas ou processos na indústria serão, na sua maioria, motores trifásicos. Motores trifásicos podem substituir facilmente outros tipos de motores, como bifásicos ou monofásicos, sem a desvantagem de ocasionar um desiquilíbrio entre as fases. Os motores trifásicos produzem um torque constante, o que é muito difícil de ser feito com motores monofásicos. Nos sistemas trifásicos, existem nomenclaturas que devem ser conhecidas para serem usadas no ambiente do processo produtivo, como: 13 Tensão de linha – tensão existente entre duas linhas do sistema trifásico. Tensão de fase – tensão no enrolamento ou na impedância de cada ramo. Corrente de linha – corrente elétrica na linha que sai do gerador ou corrente solicitada pela carga. Corrente de fase – corrente na bobina do gerador, ou na impedância de cada ramo. Essas definições são usadas nas ligações existentes na indústria para se usar o sistema trifásico. Quando se tem uma ligação trifásica, há duas configurações principais: estrela e triângulo. Figura 14 – Configurações do sistema trifásico Na configuração estrela, temos as três fases ligadas no centro da estrela formando o condutor neutro, conforme a Figura 14a. Nesse caso, temos as seguintes fórmulas: Vlinha = 1,73 × Vfase Temos que a tensão de linha é a tensão de fase vezes raiz de três, ou seja, 1,73. A corrente de linha é igual a corrente de fase. Ilinha = Ifase Na configuração triângulo, temos as três fases ligadas em forma de um triângulo que resulta em maior torque num motor elétrico, por exemplo, sem o uso do neutro, conforme a Figura 14a. Nesse caso, temos as seguintes fórmulas: Vlinha = Vfase 14 A tensão de linha é igual a tensão de fase. Temos que a corrente de linha é a corrente de fase vezes raiz de três, ou seja, 1,73. Ilinha = 1,73 × Ifase TEMA 5 – MOTORES CC Um motor de corrente contínua (DC – Direct Current) é um tipo de motor que tem uma alimentação fornecida por uma bateria ou por uma fonte de alimentação CC. Existem dois tipos de comutação para esse motor em questão: Escovado – o fluxo de energia entre o estator e o rotor é feito por escovas. Brushless – não possui escovas. Quando se quer variar a velocidade desse tipo de motor, é feito o controle da variação de tensão. Na Figura 15, temos vários tipos de motores CC, que são de tamanho reduzido. Figura 15 – Motores CC Fonte: Interfaces Físicas, 2017. 15 O motor CC é constituído por um eixo ligado ao rotor, que, na prática, é a parte que gira no motor. Na figura 16, temos um esquemático demonstrativo das partes constituintes de um motor CC. Figura 16 – Partes do motor CC Fonte: Slideshare, 2017. A Figura 16 descreve um desenho esquemático de um motor CC e seu princípio de funcionamento básico. Esses desenhos normalmente são representados por uma só espira, ou seja, um enrolamento, a fim de que que seja entendido de uma forma melhor. No entanto, devemos lembrar que um motor é constituído por várias espiras. Geralmente, quanto maior a quantidade de espiras, maior a velocidade que o motor CC pode atingir.Figura 17 – Funcionamento de um motor DC Fonte: Area Tecnologia, 2017. 16 Temos a seguinte premissa de funcionamento do motor elétrico de corrente contínua: Toda vez que uma espira conduzir uma corrente elétrica (flecha vermelha) é inserido em um campo magnético (flecha na cor azul), esta bobina experimenta uma força mecânica (descrita na cor verde) ocasionando o giro do eixo do motor e o torque. FINALIZANDO Escolher bem o tipo de sistema que será implantado numa indústria é muito importante, pois temos que saber de antemão se o sistema mais indicado será o monofásico ou o trifásico, porque, depois de instalado, é difícil alterá-lo, pois é um processo oneroso. Todas as escolhas feitas de forma correta antes fundamentam um projeto sólido e que não implicará em multas ou excedentes na conta de luz ou em retrabalho nas linhas do processo produtivo. Bons estudos. 17 REFERÊNCIAS AR-CONDICIONADO SHOP. Disponível em: <http://www.arcondicionadoshop.com.br/ar-janela/slipt-hi-wall/novo-14.html>. Acesso em: 19 set. 2017. AREA TECNOLOGIA. Disponível em: <http://www.areatecnologia.com/EL%20MOTOR%20ELECTRICO.htm>. Acesso em: 19 set. 2017. BOYLESTAD, R. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012. BRAVOX. Divisor de frequências. Disponível em: <http://www.bravox.com.br/?url=Divisor-de-frequencias>. Acesso em: 19 set. 2017. ESA. Disponível em: <http://www.esaeletrotecnica.com.br/banco-capacitores- preco>. Acesso em: 19 set. 2017. INTERFACES Físicas. Disponível em: <http://www.dtic.upf.edu/~jlozano/interfaces/interfaces8.html>. Acesso em: 19 set. 2017. MARIOTTO, P. Análise de circuitos elétricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003. NILSSON, J; RIEDEL, S. Circuitos elétricos. 8. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. QUINTO ARMÓNICO.ES. Disponível em: <http://quintoarmonico.es/2009/07/02/el-conductor-neutro-y-su-proteccion-en- un-sistema-de-distribucion-en-baja-tension/>. Acesso em: 19 set. 2017. SADIKU, M. N. O.; ALEXANDER, C. K. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Nova Iorque: McGraw-Hill, 2013. SLIDESHARE. Disponível em: <https://www.slideshare.net/AmeyaNijasure/dc- motors-57038800>. Acesso em: 19 set. 2017.
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