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Pressão Atmosférica-Temperatura do ar e do solo AGROMETEOROLOGIA Prof. Fábio Adriano Monteiro Saraiva FARO – 2013 Aula - 3 Definindo pressão Pressão é a força exercida em uma determinada área A pressão atmosférica é a força exercida pelo peso do ar sobre uma determinada área. Pressão = Peso do ar/área Peso = m*gravidade Variação da pressão com a altura A pressão em qualquer nível da atmosfera pode ser considerada como o peso do ar por unidade de área acima desta elevação. A alturas maiores, há menos moléculas de ar do que sobre uma superfície a uma altura menor. Por exemplo, há muito menos moléculas sobre uma superfície a 50km do que sobre uma superfície a 12 km da superfície, assim, a pressâo em 50 km também é muito menor que a 12 km. Variações de pressão devido à temperatura Aquecendo uma coluna de ar: Qual das colunas de ar tem densidade maior? Qual das colunas de ar ocupa um volume maior? Qual das pressões atmosféricas à superfície será maior: a da coluna de ar frio ou a da coluna de ar quente? Força do gradiente de pressão • Áreas com maior (menor) pressão estão associadas a massas de ar mais (menos) densas Vento se desenvolve como resultado de diferenças espaciais na pressão resultantes de aquecimento diferencial Os ventos se deslocam em superfície de regiões de alta pressão para regiões de baixas pressões. Formação de vento como resultado de diferenças de temperatura Animação Aquecimento/resfriamento de uma coluna de ar pode originar diferenças horizontais de pressão, fazendo com que o ar se mova Vermelho => aquecimento Azul = > resfriamento Camada de Ozônio TROPOPAUSA 14Km 18Km 50Km 90Km 350Km TEMPERATURA DO AR A temperatura do ar é um dos efeitos mais importantes da radiação solar. O aquecimento da atmosfera próxima à superfície terrestre ocorre principalmente por transporte de calor, a partir do aquecimento da superfície pelos raios solares. O transporte de calor sensível (H) na atmosfera se dá por 2 processos: Condução Molecular Processo lento de troca de H, ocorrendo pelo contato entre as moléculas de ar. Assim, esse processo tem extensão espacial limitada, ficando restrito à camada limite superficial. Sup. quente Ar frio C o n d u ç ã o m o le c u la r d e c a lo r s e n s ív e l (H ) Difusão Turbulenta Processo rápido de troca de energia, em que parcelas de ar aquecidas pela superfície entram em movimento convectivo desordenado, transportanto calor (H), vapor (LE), etc, para camadas superiores da atmosfera. A figura acima é uma representação real do que se vê na figura ilustrativa do processo de convecção. O vermelho indica temperaturas maiores e o azul menores. Processos de convecção Desta forma, a circulação convectiva do ar transporta calor verticalmente da superfície da Terra para a troposfera, sendo responsável pela redistribuição de calor das regiões equatoriais para os pólos. O calor é também transportado horizontalmente na atmosfera, por movimentos convectivos horizontais, conhecidos por advecção. O termo convecção é usualmente restrito à transferência vertical de calor na atmosfera. Na atmosfera, o aquecimento envolve os três processos, radiação, condução e convecção, que ocorrem simultaneamente. O calor transportado pelos processos combinados de condução e convecção é denominado calor sensível. Movimentos Atmosféricos Os movimentos atmosféricos ocorrem em resposta à diferença de pressão entre duas regiões As diferenças de pressão são devidas à incidência e absorção da radiação solar de maneira distinta entre duas regiões Na macro-escala, devido à posição relativa Terra-Sol, os raios solares são mais intensos e mais absorvidos na região Equatorial do que nos Pólos Isso faz com que a atmosfera seja mais expandida no equador e mais contraída nos pólos Fatores Determinantes da Temperatura do Ar Os fatores determinantes da temperatura do ar são aqueles associados às três escalas dos fenômenos atmosféricos: Fatores Macroclimáticos Relacionados à latitude, altitude, correntes oceânicas, continentalidade / oceanidade, massas de ar e frentes. Fatores Topoclimáticos Relacionados ao relevo, mais especificamente à configuração e exposição do terreno. Fatores Microclimáticos Relacionados à cobertura do terreno. VARIAÇÃO TEMPORAL DA TEMPERATURA DO AR A temperatura do ar varia basicamente em função da disponibilidade de radiação solar na superfície terrestre. O valor máximo diário da temperatura do ar ocorre normalmente de 2 a 3h após o pico de energia radiante, o que se deve ao fato da temperatura do ar ser medida a cerca de 1,5 a 2,0 m acima da superfície. Já a temperatura mínima diária ocorre de madrugada, alguns instantes antes do nascer do sol. Diária Tmin = 15,0oC Tmax = 37,5oC Diagrama de temperatura do ar Anual Também segue a disponibilidade de energia na superfície, com valores máximos no verão e mínimos no inverno. 23,5 24,0 24,5 25,0 25,5 26,0 26,5 Temperatura Média - Porto Velho A Influência da Temperatura do Ar nas Plantas A temperatura do ar é um dos principais fatores que controlam os processos biofísicos e bioquímicos que condicionam o metabolismo dos seres vivos e, portanto, o seu crescimento e desenvolvimento. A temperatura afeta as plantas: Crescimento Floração Frutificação Germinação Há plantas que resistem bem a altas temperaturas (ex. cactos) e baixas temperaturas (ex. musgos). A penas os dados de temperatura não são suficientes para o planejamento agrícola , no entanto a determinação de indicies de temperatura que envolvam o relacionamento com a adaptação e a fenologia da cultura, ou a possibilidade de efeitos nocivos causados pelas temperaturas externas , é um subsidio para o planejamento agrícola; a temperatura basal é um desses índices . Utilização da Temperatura para o Planejamento Agrícola Segundo Ometto (1981) existe um valor de energia mínima que aciona os mecanismos metabólicos das plantas, denominado temperatura base inferior, em que apenas estados energéticos acima deste limite são propícios ao crescimento e ao desenvolvimento dos vegetais. Assim, para cada espécie de planta, e para cada estágio de desenvolvimento, podemos fixar “temperaturas basais”; que são as temperaturas ótimas, mínimas e máximas, para a planta, no qual o crescimento e o desenvolvimento da planta, se dão com maior rapidez. Reaumur (cientista Frances) assumiu que a Constante Térmica representa a quantidade de energia que a espécie/variedade necessita para atingir um determinado estágio fenológico ou a maturação. Esse estudo foi o precursor do Sistema de Unidades Térmicas ou Graus-Dia, amplamente utilizado atualmente para fins de planejamento agrícola. Temperatura do ar e Desenvolvimento Vegetal Fonte: Pereira et. al., 2002 T a x a d e d e se n vo lv im e n to Temperatura do ar (oC) Tb TB 30 34 26 10 40 Temperatura ótima Taxa de desenv. máxima Temperatura do ar e Desenvolvimento Vegetal O conceito dos Graus-Dia (GD) baseia-se no fato de que a taxa de desenvolvimento de uma espécie/ variedade vegetal está relacionada com a temperatura do meio. Esse conceito pressupõe a existência de temperaturas basais inferior– Tb e superior – TB, respectivamente aquém e além das quais a planta não se desenvolve. Na figura ao anterior pode-se observar tanto Tb como TB. Além disso, é possível ver que existe uma temperatura ótima (entre 26 e 34oC) na qual a taxa de desenvolvimento é máxima. Como normalmente Tmed é maior que Tótima, na prática assume-se que a relação entre a temperatura e o desenvolvimento vegetal é positiva e praticamente linear. Temperatura do ar e Desenvolvimento Vegetal Cada espécie/variedade vegetal possui suas temperaturas basais, as quais ainda podem variar em função da fase fenológica da planta. O conceito dos Graus-Dia leva em consideração apenas o efeito da temperatura do ar no desenvolvimento vegetal. Outros fatores, como deficiência hídrica, não são levados em consideração, pois dependendo da fase em que ocorre, o déficit hídrico pode levar a um retardamento ou antecipação do ciclo. Para as condições brasileiras, especialmente no Centro-Sul do Brasil, as temperaturas médias não atingem níveis tão elevados e, assim, não ultrapassam TB. Portanto, no cálculo de GD leva-se em consideração apenas a temperatura média (Tmed) e a basal inferior da cultura (Tb): GD = (Tmed – Tb) (oC*dia) Temperatura do ar e Desenvolvimento Vegetal Para que a cultura atinja uma de suas fases fenológicas ou a maturação é necessário que se acumule a constante térmica (CT), que será dada pelo total de GD acumulados ao longo desse período: GDA = CT = Gdi Assim como para Tb e TB, cada espécie/variedade vegetal possui suas GDA para as diferentes fases de desenvolvimento e para o ciclo total. A seguir são apresentados valores de CT e Tb para algumas culturas. n i iGD 1 GDA térmicaConstante n i iGD 1 GDA térmicaConstante Cultura Variedade/Cultivar Período/Sub-período Tb (oC) GDA (oCd) Arroz IAC4440 Semeasura-Maturação 11,8 1985 Semeadura-Emergência 18,8 70 Emergência-Floração 12,8 1246 Floração-Maturação 12,5 402 Abacate Antilhana Floração-Maturação 10,0 2800 Guatemalense Floração-Maturação 10,0 3500 Híbridos Floração-Maturação 10,0 4200 Feijão Carioca 80 Emergência-Floração 3,0 813 Girassol Contisol 621 Semeadura-Maturação 4,0 1715 IAC-Anhady Semeadura-Maturação 5,0 1740 Milho Irrigado AG510 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 800 BR201 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 834 BR106 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 851 DINA170 Semeadura-Flor.Masculino 10,0 884 Soja UFV-1 Semeadura-Maturação 14,0 1340 Paraná Semeadura-Maturação 14,0 1030 Viçoja Semeadura-Maturação 14,0 1230 Cafeeiro Mundo Novo Florescimento-Maturação 11,0 2642 Videira Niagara Rosada Poda-Maturação 10,0 1550 Itáli/Rubi Poda-Maturação 10,0 1990 Temperatura do ar e Desenvolvimento Vegetal Fonte: Pereira et. al., 2002 Temperatura do ar Exemplo de aplicação do conceito de GD: Local: Botucatu, SP, latitude 22 o 51’ Sul; longitude 48o 26’ oeste e, altitude 786 m. Dados normais de temperatura média do ar ( o C): Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Tmed 23,1 23,4 22,7 20,9 18,6 17,2 17,2 18,7 19,2 20,8 21,9 22,4 Considerando a cultura de soja variedade/cultivar santa rosa com semeadura realizada em 10 de novembro. Calcule a data prevista de colheita. Tb = 14 o C GDA = 1275 o C.d Mês Tmed (oC) GDi (oC) N (dia) SomaGD( oC) Soma GDA (oC.d) Novembro 21,9 21,9 - 14 = 7,9 21 165,9 165,9 Dezembro 22,4 22,4 - 14 = 8,4 31 260,4 426,3 Janeiro 23,1 23,1 - 14 = 9,1 31 282,1 708,4 Fevereiro 23,4 23,4 - 14 = 9,4 28 263,2 971,6 Março 22,7 22,72 - 14 = 8,7 31 269,7 1.241,3 Abril 20,9 20,9 - 14 = 6,9 5 34,5 1.275,8 Portanto, a colheita será efetuada em condições normais em 5 de abril totalizando 1275 GD. Aplicações práticas do sistema dos Graus-dia Planejamento de Semeadura/Poda: sabendo-se a data que se deseja realizar a colheita, determina-se a data recomendável de semeadura ou poda. Local: Ribeirão Preto, SP - Cultura: Soja Viçoja (GD_ ciclo = 1230oCd e Tb = 14oC) - Colheita: 15/03 Mês Dias Tmed GDi GD mês GD ciclo Mar 15 24,1 10,1 151,5 151,5 Fev 28 24,4 10,4 291,2 442,7 Jan 31 24,1 10,1 313,1 755,8 Dez 31 23,7 9,7 300,7 1056,5 Nov 18 23,7 9,7 174,6 1231,1 1230 – 1056,5 = 173,5 / 9,7 18 dias Portanto, a data de semeadura deverá ser feita em 12/Nov Temperatura do ar e Desenvolvimento Vegetal Aplicações práticas do sistema dos Graus-dia Planejamento de plantio no campo das mudas de eucalipto (simulação): sabendo-se a data de preparação das mudas nos tubetes, deseja-se saberem que data realizara o plantio dessas no campo. Local: Cacoal, RO - Cultura: Eucalipto (GD_ ciclo = 316,42oC e Tb = 10oC) – Preparação das estacas nos tubetes: Temperatura do ar e Desenvolvimento Vegetal Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Agos Set Out Nov Dez 25,4 25,3 25,5 25,6 24,4 23,9 23,7 25,0 26,3 26,2 25,9 25,6 ESTAÇÃO Meteorológica de CACOAL ( LAT. 11º 29' 01" S ; LONG. 61º 22' 46" W ) Temperatura média (1998 -2012) dados SEDAM Datas: 15/09/2013 15/06/2013 Fonte consultada: Oliveira 2011 Determinação do tempo térmico para o desenvolvimento de mudas de eucalipto na fase de enraizamento Tubetes com mudas de eucalipto Planejamento de plantio no campo das mudas de eucalipto Mês Tmed (oC) GDi (oC) N (dia) SomaGD( oC) Soma GDA (oC.d) Set 26,3 26,3 - 10 = 16,3 15 244,5 244,5 out nov dez Jan Fev Portanto, data realizara o plantio dessas no campo efetuada em condições normais em ____ de abril totalizando 316,42oC GD. TEMPERATURA DO SOLO TEMPERATURA DO SOLO O regime térmico de um solo é determinado pelo aquecimento da superfície pela radiação solar e transporte, por condução, de calor sensível para seu interior. Durante o dia, a superfície se aquece, gerando um fluxo de calor para o interior. À Noite, o resfriamento da superfície, por emissão de radiação terrestre (ondas longas), inverte o sentido do fluxo, que agora passa a ser do interior do solo para a superfície. -50 -45 -40 -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 15 20 25 30 35 40 45 Temperatura do solo (oC) P ro fu nd id ad e do s ol o (c m ) 13h 19h 23h 5h 9h A variação da temperatura do solo ao longo do dia (temporal) e da profundidade (espacial) é estudada a partir da elaboração dos perfis de variação da temperatura, denominados de TAUTÓCRONAS Fatores Determinantes da Temperatura do Solo O fluxo de calor no solo depende, basicamente, da sua condutividade térmica, de seu calor específico e de sua emissividade, os quais por sua vez dependem do tipo do solo. Além disso, essa variação é afetada pela interação com outros fatores, dentre eles: Fatores Externos Relacionados aos elementos meteorológicos: irradiância solar global, temperatura do ar, nebulosidade, chuva e vento. Fatores Intrínsecos Relacionados ao tipo de solo, ao relevo e ao tipo de cobertura do terreno Tipo de Solo Relacionado à textura, estrutura e teor de matéria orgânica do solo. Solos arenosos tendem a apresentar maiores amplitudes térmicas diárias nas camadas superficiais e menores em profundidade. Isso ocorre pelo fato dos solos arenosos terem maior porosidade, havendo um menor contato entre as partículas do solos, dificultando assim o processo de condução. Os solos argilosos, por sua vez, apresentam maior eficiência na condução de calor, tendo menor amplitudetérmica diária. 0 10 20 30 40 50 60 70 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Hora Te m pe ra tu ra d o so lo ( o C ) Arenoso Argiloso Variação horária da temperatura de um solo arenoso e de outro argiloso. Observe a menor amplitude diária no solo argiloso, o que se deve ao fato deste solo ser mais eficiente em transportar calor para seu interior Relevo Este é um fator topoclimático, que condiciona o terreno a diferentes exposições à radiação solar direta e, também, ao acúmulo de ar frio durante o inverno. Os terrenos de meia- encosta voltados para o norte (no hemisfério Sul) recebem mais energia do que os voltados para o sul. Já nas baixadas ocorre um maior acúmulo de ar frio durante o inverno, o que acaba condicionando redução da temperatura do solo também nessa área. Ar frio Exposição e configuração do terreno Faces sul e sudoeste Face norte Cobertura do Terreno Este é um fator microclimático. Solos sem cobertura (desnudos) ficam sujeitos a grandes variações térmicas diárias nas camadas superficiais. A cobertura com vegetação ou resíduos vegetais (mulch) modifica o balanço de radiação e de energia, pois a cobertura intercepta a radiação solar, impedindo que esta atinja o solo. Esse fator é importante no sistema de plantio direto e nos pomares, onde as plantas ficam bem espaçadas. Em períodos críticos (inverno) e em locais sujeitos a geadas, a cobertura do terreno é um fator agravante das geadas, pois impede que o solo armazene calor durante o dia e liberando-o para a superfície à noite Sistema convencional solo exposto Sistema plantio-direto solo com mulch Mato na entrelinha do cafezal 0 5 10 15 20 25 20 25 30 35 40 45 50 Temperatura do solo ( o C) P ro fu nd id ad e (c m ) 0t/ha(6h) 14t/ha(6h) 28t/ha(6h) 0t/ha(14h) 14t/ha(14h) 28t/ha(14h) Variação da temperatura do solo para dois horários do dia e até a profundidade de 20cm, para diferentes graus de cobertura com palha de café. Observe que o solo sem cobertura apresentou uma amplitude térmica (variação entre 6 e 12h) muito maior do que para o solo coberto com mulch. Os resultados confirmam que quanto maior a cobertura com mulch, maior o isolamento proporcionado. Solo sem cobertura e com cobertura Variação Temporal da Temperatura do Solo Diária Varia com a profundidade. Nas camadas mais superficiais, varia de acordo com a incidência de radiação solar, tendo o valor máximo entre 12 e 14h. Em profundidades maiores, as máximas tendem a ocorrer mais tarde, assim como as mínimas. Anual Também segue a disponibilidade de energia na superfície, com valores máximos no verão e mínimos no inverno. Em profundidade, ocorre um pequeno atraso nos valores máximos e mínimos. A figura ao lado ilustra a variação anual da temperatura do solo em duas profundidades. Observe que no verão a temperatura média mensal é maior na superfície. Já no inverno, isso se inverte. 15 17 19 21 23 25 27 29 Ja n F ev M ar A br M ai Ju n Ju l A go S et O ut N ov D ez T em p er at u ra d o s o lo (o C ) 2 cm 100 cm -50 -45 -40 -35 -30 -25 -20 -15 -10 -5 0 15 20 25 30 35 40 45 Temperatura do solo (oC) P ro fu nd id ad e do s ol o (c m ) 13h 19h 23h 5h 9h Instrumentos de Medida da Temperatura do Solo São utilizados os geotermômetros, cujo o elemento sensor é o mercúrio, cujo princípio de medida é a dilatação de um líquido. Além deles pode-se utilizar outros tipos de elementos sensores, como os termopares e os termistores. Geotermômetros instalados em gramado Geotermômetros instalados em solo desnudo Além dos geotermômetros padrões, existem outros tipos de geotermômetros de baixo custo, para uso em plantações. Sensor automático para medida da temp. do solo Termistor Geotermógrafo Medida da Temperatura do Ar O padrão para a medida da temperatura do ar visa homogeneizar as condições de medida, com relação ao topo e microclima, deixando essa variável dependente unicamente das condições macroclimáticas, o que possibilita a comparação entre locais. Assim, mede-se a temperatura do ar com os sensores instalados em um abrigo meteorológico, a 1,5 – 2,0 m de altura e em área plana e gramada. Abrigos meteorológicos utilizados em estações meteorológicas convencionais Abrigo meteorológico utilizado em estações meteorológicas automáticas “O tempo é o melhor autor.. Sempre encontra um final perfeito “. MENSAGEM PARA REFLEXÃO
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