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Analise e proposta em contrução

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ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL DO BALANÇO PATRIMONIAL
Através das demonstrações contábeis foram elaborados os métodos de análise vertical e horizontal, como expressos abaixo:
	Análise Horizontal é aquela que consiste em verificar a evolução dos elementos do Balanço Patrimonial e da DRE durante um determinado período. Essa verificação se faz entre valores de uma mesma conta ou grupo de contas, evidenciando a evolução desta por períodos. Já a análise vertical é aquela que facilita a avaliação da estrutura das demonstrações financeiras (Balanço Patrimonial e DRE) e a representatividade de cada conta em relação ao total do Ativo e Passivo, bem como a participação de cada conta do Demonstrativo de resultado na formação do lucro ou prejuízo do período analisado.
	A partir da análise vertical, nota-se que o ativo circulante reduziu de 2014 para 2016, passando de 25,57% para 19,57% respectivamente, em 2014 a maior concentração foi na conta estoques representando 11,56%%, vindo a cair para 5,07% em 2015; neste mesmo momento a conta clientes destacou-se com 12,65% do total do ativo circulante em 2015 e com 11,88% em 2016. No ativo não circulante as maiores proporções concentram no imobilizado com 74,43% em 2014, 76,33% em 2015 e 80,43% em 2016 do ativo total, com o índice de 54,94%, 57,84% e 59,38% nas contas imóveis e instalações, seguindo a sequência da evolução ano a ano representado no gráfico:
 Fonte: elaborado pelos autores.
Quanto ao passivo circulante, destaca-se o seguintes item que concentra o maior percentual: empréstimos e financiamentos e a conta Finame (Moinho), que reduziram de 11,93% e 10,21%, respectivamente em 2014 para 2,99% no ano de 2016 eliminando a conta Finame(Retroescavadeira) em 2015. A concentração no patrimônio líquido que em 2014 foi de 86,83% elevou-se para 92% em 2016 com o maior destaque na conta reserva de lucros que representa mais de 85% do mesmo. O gráfico comprova o percentual de participação do passivo e do patrimônio líquido:
Fonte: elaborado pelos autores.
Na análise horizontal demonstra que o ativo em 2014 (ano base) evolui para 6,57% em 2015 e para 39,80% em 2016, ressaltando a queda na conta estoques (mercadorias, produtos e insumos) de 53,28% em 2015 para 31,24% em 2016, e no aumento da conta imobilizado que elevou de 9,28% em 2015 para 47,31% em 2016, da mesma forma foi a concentração na conta máquinas e equipamentos onde no ano de 2015 estava com 1,44% aumentou para 81,05% em 2016.
No passivo é notável o grande aumento na conta fornecedores referente ao ano base, houve um acréscimo de 50,59% em 2015(R$ 8.368,33 ) para 768,90% em 2016(R$ 109.494,10 ), assim como também evoluiu o reserva de lucros passando de 10,01% em 2015 para 44,05% em 2016.
Análise Horizontal e Vertical da Demonstração do Resultado do Exercício
No quadro abaixo podemos notar as variações na DRE através das análises horizontais e verticais:
INSERIR PLANILHA DO DRE
	Analisando os demonstrativos, notamos na análise vertical que em relação à receita de vendas a maior proporção encontra-se na conta receita líquida de vendas, seu índice em 2014 foi de 90,31%, 91,30% em 2015 e 89,89% em 2016, mesmo com o aumento seguido de queda as vendas cresceram e no resultado líquido do exercício houve um decréscimo em 2015(14,31%) em relação a 2014(26,31%) que em 2016 alcançou 28,87% em relação à receita. 
	Na análise horizontal destacam-se a queda da receita em 2015, 22,52%, em relação a ano base de 2014 e um elevado aumento em 2016 para 95,66%. Os impostos incidentes sobre as receitas também diminui em 2015(30,40%) referente a 2014 e elevou-se para 109,12% em 2016. Os custos operacionais seguiram a mesma linha dos impostos assim como o lucro ou prejuízo bruto. Já as deduções das despesas financeiras em 2015 subiram 549,89% comparando com 2014 e diminuiu 83,43% em 2016.
	 O resultado líquido do exercício encerrou em 2016 com um acréscimo de 294,76% em relação a 2014, desmontando a capacidade que a empresa teve para reverter à crise de 2015 onde o percentual cai para 57,87%.
INDICADORES DE LIQUIDEZ
A liquidez ou solvência constitui a capacidade de uma empresa liquidar seus compromissos financeiros nos prazos contratados. A manutenção de níveis de liquidez adequada é muito mais do que um objetivo empresarial, pois é condição essencial para a continuidade dos negócios. É comum encontrar referência ao fato de ser desejável à empresa manter o índice de liquidez em valores superiores a 1,00 (especialmente a liquidez corrente). Isso comprovaria sua capacidade de saldar os compromissos de curto prazo com a realização de ativos de curto prazo. O trabalho calculou e analisou os seguintes indicadores: Liquidez Geral, Liquidez Corrente, Liquidez Seca e Liquidez Imediata. Para todos, verificou-se que a empresa teve um crescimento durante o período de 2014 a 2016, em que os mesmos refletiam em uma ótima capacidade para gerar recursos frente às obrigações. 
Liquidez Geral
Analisando a liquidez geral da empresa, nota-se que houve um aumento durante o triênio entre 2014 e 2016, sendo esses os respectivos valores: 7,59; 9,57 e 12,51. Esses resultados mostram que no longo prazo, a empresa possui uma considerável capacidade de geração de recursos para cada R$1,00 de dívida, refletindo consequentemente em uma folga financeira para arcar com suas obrigações. 
Esses resultados se devem muito ao fato da empresa recorrer ao capital próprio para financiar boa parte de suas operações, considerando a diferença entre o ativo e exigível total (passivo circulante mais passivo não circulante) gerado pelo crescente acúmulo do patrimônio líquido.
Liquidez Corrente
	No que tange a análise da capacidade da empresa de gerar recursos para cada R$1,00 de obrigação no curto prazo, têm-se os seguintes resultados: 1,94 em 2014; 2,27 em 2015 e 2,45 em 2016. A empresa apresentando folga financeira satisfatória, dado que os índices apresentam valores de recursos que cobrem as obrigações de curto prazo. 
	Essa queda da solvência do longo para o curto prazo se deve muito ao fato da empresa destinar boa parte de suas aplicações no longo prazo, como as contas do ativo imobilizado e terrenos, que são itens menos líquidos mas que acabam concentrando considerável percentual do ativo total. 
Liquidez Seca
	Quanto à capacidade da empresa na geração de recursos para cada R$1,00 de obrigação no curto prazo, descontando os itens menos líquidos do ativo circulante (Estoques mais despesas do exercício seguinte), têm-se os seguintes resultados para 2014, 2015 e 2016: 1,06; 1,76 e 2,07. Comparando a liquidez seca com a corrente, nota-se que houve uma redução entre a diferença dos mesmos, dado que, mesmo descontando o estoque e as despesas do exercício seguinte, a empresa continua com boa solvência financeira, que consequentemente mantém sua folga financeira para arcar com seus compromissos. 
Liquidez Imediata 
	Em relação à liquidez imediata, que reflete a capacidade da empresa em arcar com suas obrigações com o montante disponível, têm-se os seguintes valores para 2014, 2015 e 2016 respectivamente: 0,51; 0,55; 0,59. Com base nesses resultados, percebe-se que a empresa dispõe de elevados montantes em caixa ou que podem ser resgatados imediatamente para saldar dívidas. 
A princípio, esses valores mostraram que empresa poderia estar com uma elevada quantia parada deixando de realizar investimentos, mas isso não acontece dado o fato da mesma ter um grande volume de investimentos em itens não circulantes (imobilizado, por exemplo), bem como dispõem de elevados valores para os demais indicadores de liquidez, o que consolida sua posição financeira. 
Fonte: Elaborado pelos autores.
INDICADORES DE RENTABILIDADE (CRISE QUE TEVE EM 2015)
A rentabilidade pode ser definida como a medida final do grau de êxito econômico obtido por uma empresa em relação ao capital nela investido. Esse êxito econômico é determinado pela magnitude do lucro líquido contábil. Obter uma rentabilidade adequada ao risco suportado pelos detentores de capital (acionistasou credores) constitui o principal objetivo das empresas que operam em economias capitalistas. Afinal, o lucro faz parte do elemento propulsor dos investimentos de recursos em diferentes empreendimentos.
Giro do Ativo
Esse indicador relaciona o total das vendas produzidas com o ativo total da empresa, mostrando quantas vezes o ativo girou no período, refletindo assim na eficiência no uso dos ativos. 
Veja a tabela: 
	GIRO DO ATIVO
	2014
	2015
	2016
	Vendas Líquidas
	R$ 1.664.188,64
	R$ 1.303.435,91
	R$ 2.510.948,31
	Ativo Total
	R$ 1.833.659,96
	R$ 1.954.126,36
	R$ 2.731.861,95
	Total
	0,91
	0,67
	0,92
Fonte: elaborado pelos autores.
Observa-se que o valor do giro da empresa teve uma oscilação considerável em 2015, quando o mesmo caiu de 0,91 para 0,67 ,vindo a aumentar para 0,92 em 2016. A princípio, esses resultados mostram que a empresa teve um baixo número de giros, dado que sua receita de vendas ter sido menor que o seu ativo. Cabe atentar sobre a política de vendas da empresa, seja na concessão de crédito ou até mesmo em um desconto no preço.	Comment by elisiane fernandes: esse trecho já seria uma mini proposta?	Comment by Jana Sousa: pode ser, depende da política de venda e da crise que não falamos
Ver o sobre as vendas e a crise 
Margem Líquida
É o indicador que mostra a capacidade da empresa de gerar lucro comparativamente com a receita líquida que ela obteve em determinado período, sendo um índice expresso em porcentagem que ajuda a entender se os custos da sua empresa estão elevados. Mostra qual o lucro líquido para cada unidade de venda realizada na empresa.
Verificou-se uma queda da margem entre 2014 e 2015, de 29,14% para 15,67%, com uma alta posterior em 32,11% para o ano de 2016. A queda considerável da receita de vendas em 2015, consequentemente ocasionou na diminuição do lucro, visto que além da receita, não houve nenhuma alteração quanto aos custos na DRE (demonstração de resultado do exercício) que justificassem a queda do lucro. Como demonstrado no quadro:
	MARGEM LÍQUIDA
	2014
	2015
	2016
	Lucro Líquido
	R$ 484.901,38
	R$ 204.267,99
	R$ 806.365,02
	Vendas Líquidas
	R$ 1.664.188,64
	R$ 1.303.435,91
	R$ 2.510.948,31
	Total
	29,14%
	15,67%
	32,11%
Fonte: elaborado pelos autores.
Observa-se que os resultados dos exercícios têm representado uma parcela significativa e mesmo a empresa não tendo faturamento tão elevado assim, se comparado ao montante investido em seus ativos, ela consegue obter sobra financeira quanto ao lucro após as deduções de todos os gastos durante o exercício. 
Margem Operacional 
A Margem Operacional mede a eficiência operacional da empresa mostrando quanto de suas receitas brutas provenientes de vendas e serviços vieram de suas atividades operacionais, sendo um bom indicador de eficiência operacional: se compararmos duas empresas de mesma atividade, aquela que tem maior margem operacional é a que apresenta melhores resultados para cada real vendido, tendo assim, custos operacionais mais reduzidos.
Comparando com a margem líquida, os resultados da margem operacional são um pouco menores, sendo os seguintes: 26,31% em 2014, 14,31% em 2015 e 28,87% em 2016. Obviamente, a queda de 2014 para 2015 deve-se a queda das vendas, que consequentemente reduziu o resultado operacional da empresa.
Fonte: elaborado pelos autores.
Com base nesses valores, nota-se que o empresa demonstra ter uma porcentagem considerável de lucro quando deduzido todos os custos e despesas operacionais. 
Margem Bruta de Vendas
A margem bruta é o indicador que apresenta quanto à empresa obtém de retorno das vendas, retirando os custos das mercadorias vendidas e serviços prestados, revelando assim as sobras financeiras após dedução destes custos.
A empresa apresenta porcentagens consideráveis (todas maiores que 40%), entretanto houve uma queda de 2014 para 2016, sendo os seguintes valores da margem bruta: 50,44% em 2014, 40,18% em 2015 e 40,53%. 
Essa redução da margem deve-se ao fato do aumento do lucro bruto não ser proporcionalmente superior à conta receita bruta entre 2014 e 2015, considerando também o crescimento dos custos operacionais no mesmo biênio. Mesmo com essa queda tem uma rentabilidade significativa após considerar os custos.
	MARGEM BRUTA 
	2014
	2015
	2016
	Lucro Bruto
	R$ 929.453,69
	R$ 573.630,54
	R$ 1.132.236,35
	Receita Bruta
	R$ 1.842.728,77
	R$ 1.427.694,43
	R$ 2.793.410,10
	Total
	50,44%
	40,18%
	40,53%
Fonte: elaborado pelos autores.
ROE (Retorno sobre o patrimônio líquido)
O Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) representa uma taxa de retorno do investimento para os donos na empresa, é uma importante medida de desempenho mostrando se ela está ao menos gerando rentabilidade aos sócios.
	ROE
	2014
	2015
	2016
	Lucro Líquido
	R$ 484.901,38
	R$ 204.267,99
	R$ 806.365,02
	Patrimônio Líquido
	R$ 1.592.212,71
	R$ 1.749.945,48
	R$ 2.513.443,50
	Total
	30,45%
	11,67%
	32,08%
Fonte: elaborado pelos autores.
	Quanto aos resultados do indicador em questão, entre 2014 e 2016, verificam-se os seguintes valores respectivamente: 30,45%%;11,67% e 32,08%. Assim como os outros indicadores de rentabilidade, nota-se a oscilação brusca do ROE entre 2014 -2015 e 2015-2016 demonstrando queda do lucro líquido em 2015. Desta forma a empresa consegue para cada R$1,00 investido gerar retorno, por ser positivo durante todo o período, refletindo em geração de riqueza e quanto maior o percentual maior é a rentabilidade de seus recursos aplicados.
ROA (Retorno sobre Ativos) e ROI (Retorno sobre o Investimento)
A taxa de retorno sobre investimento consiste em uma métrica utilizada para mensurar o resultado obtido através de dinheiro ganho ou perdido como investimento. Já o retorno sobre ativos, gera exatamente o mesmo resultado que o ROI, tendo como diferença o uso das fontes de recursos (passivo total) como base de cálculo. 
	ROA / ROI
	2014
	2015
	2016
	Lucro Líquido
	R$ 484.901,38
	R$ 204.267,99
	R$ 806.365,02
	Ativo Total
	R$ 1.833.659,96
	R$ 1.954.126,36
	R$ 2.731.861,95
	Total
	26,44%
	10,45%
	29,52%
Fonte: elaborado pelos autores.
Assim como os outros indicadores, observa-se a mesma queda entre 2014 e 2015, de 26,44% para 10,45%, com uma alta para 29,52% em 2016. Esses valores permitem afirmar que a empresa tem obtido retorno nos investimentos em suas operações, considerando que quanto mais elevado o retorno sobre o ativo total da empresa, melhor.
ENDIVIDAMENTO 
Os índices revelam o grau de endividamento da empresa. As análises dos mesmos mostram a política de obtenção de recursos, isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios ou de Terceiros e em que proporção. É por meio desses indicadores que analisaremos o nível de endividamento. Também, são os indicadores de endividamento que nos informam se a empresa utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários.
 Sabemos que a conta Ativo (aplicação de recursos) é financiado por Capitais de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo) e por Capitais Próprios (Patrimônio Líquido). Portanto, Capitais de Terceiros e Capitais Próprios são fontes (origens) de recursos. 
Participação de Capital de Terceiros
O índice de Participação do Capital de Terceiros (PCT) é que indica a proporção de financiamento de terceiros sobre o capital próprio investido no negócio, retratando a dependência da empresa em relação aos recursos externos. 
Analisando-o nota-se que houve uma redução no período em análise, apresentando os valores: 13,17% em 2014, 10,45% em 2015 e 8% em 2016. Compreende que a empresa utilizou muito pouco a fontes externas de recursos, visto a baixa proporção entre capital de terceiros e patrimônio líquido, permitindo ressaltar que assume uma política cautelosa em trabalhar com baixo endividamento o que aumenta sua independência financeira.
	PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL DE TERCEIROS
	2014
	2015
	2016
	ExigívelTotal
	R$ 241.447,25
	R$ 204.180,88
	R$ 218.418,44
	Exigível Total + Patrimônio Líquido
	R$ 1.833.659,96
	R$ 1.954.126,36
	R$ 2.731.861,95
	Total
	13,17%
	10,45%
	8,00%
Fonte: elaborado pelos autores.
Composição do Endividamento 
	A Composição de Endividamento (CE) indica a proporção de capital de terceiros que precisa ser paga no curto prazo se comparadas com as obrigações totais com terceiros. 
	Como não foi utilizados recursos de longo prazo, como empréstimos e financiamentos de longo prazo, a empresa apresentou o valor constante entre 2014 e 2016, esse resultado se deve principalmente ao fato de recorrer praticamente ao capital próprio para financiar suas atividades, como apresentado no gráfico:
	COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO
	2014
	2015
	2016
	Passivo Circulante
	R$ 241.447,25
	R$ 204.180,88
	R$ 218.418,44
	Exigível Total
	R$ 241.447,25
	R$ 204.180,88
	R$ 218.418,44
	Total
	1
	1
	1
Fonte: elaborado pelos autores.
Imobilização dos Recursos não Correntes (IRNC)
	Esse indicador mostra o quanto de capital próprio (PL) e capital de terceiros (PC+ PNC) está investida em ativos permanentes. 
	Para o período em análise, verificam-se os seguintes valores: 74,4% em 2014, 76% em 2015 e 80% em 2016, nota-se que houve crescimento da proporção da aplicação em ativos permanentes com relação às fontes de longo prazo, tendo proporções expressivas considerando o fato de que a empresa usa unicamente o capital próprio como fonte de recursos no longo prazo (e de curto prazo também). 
	IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES
	2014
	2015
	2016
	Imobilizado + Intangível + Investimentos
	R$ 1.364.710,83
	R$ 1.491.554,34
	R$ 2.197.124,86
	Exigível a longo prazo + Patrimônio Líquido
	R$ 1.833.659,96
	R$ 1.954.126,36
	R$ 2.731.861,95
	Total
	0,74
	0,76
	0,8
 Fonte: elaborado pelos autores.
Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido (IPL)
Indica qual a proporção do Patrimônio Líquido da empresa está aplicado no Ativo Permanente, ou seja, o quanto do Ativo Permanente da empresa é financiado pelo seu Patrimônio Líquido, revelando se há dependência de recursos de terceiros para manutenção dos negócios.
Quanto aos resultados verifica-se que houve uma oscilação muito pequena entre 2014 e 2016, variando entre 0,85 e 0,87. Com base nesses resultados, percebe-se que a empresa concentra elevados recursos permanentes, sendo financiados pelo capital próprio. 
INDICADORES DE ATIVIDADE
	Os indicadores de atividade são aqueles que servem como base para cálculo dos demais ciclos da empresa (Operacional, Financeiro e Econômico), bem como contribuírem para análise da liquidez e rentabilidade da mesma. O respectivo trabalho realizou o cálculo dos seguintes indicadores: Prazo Médio de Estocagem (PME), Prazo Médio de Recebimento (PMR) e Prazo Médio de Pagamento (PMP). A interpretação dos mesmos segue a seguinte lógica: quanto menores forem o PME e PMR, maiores será o giro dos mesmos resultando em um fluxo de entrada no caixa em um espaço menor de tempo, e quanto maior o PMP, maior será a fôlego financeiro para pagamento de obrigações contraídas junto a fornecedores.
Prazo Médio de Estocagem 
O prazo médio de estocagem (PME) é o período compreendido entre o tempo em que o estoque permanece armazenado até o momento de sua venda. O nível de estocagem depende de sua política de vendas, quanto maior o volume de vendas mais rápido será a rotação dos estoques e em menos tempo o ativo será recuperado.
Veja o gráfico:
	PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM
	2014
	2015
	2016
	Estoque Médio
	-
	R$ 205.030,10
	R$ 127.279,54
	Custos dos Produtos Vendidos
	-
	R$ 729.805,37
	R$ 1.378.711,96
	Total 
	 -
	101
	33
Fonte: elaborado pelos autores.
Como é utilizado o estoque médio (estoque do período atual mais anterior, dividido por dois), realizou-se o cálculo somente para os anos de 2015 e 2016. Os resultados apresentados são de 101 dias em 2015 e 33 dias em 2016. Baseado nesses valores destaca-se a grande redução nos anos em análise, sendo explicado pelo aumento das vendas reduzindo o nível de estocagem, consequente diminui o período em que o estoque ficaria armazenado. 
Prazo Médio de Pagamento
O prazo médio de pagamento (PMP) é o período compreendido entre o momento em que foram efetuadas as compras do estoque junto a fornecedores e o momento de pagamento aos mesmos.
Quanto aos resultados para o período de 2014 a 2016, têm os valores de 14 dias em 2014; 46 dias em 2015 e 507 dias em 2016, aproximadamente. Além do aumento do prazo, destaca-se o salto expressivo de 2015 para 2016, o que acabou proporcionando mais tempo para a companhia gerar recursos para efetuar o pagamento das compras junto aos fornecedores, gerando ainda mais fôlego financeiro para a mesma. EXPLICAR O FATO DA FOLGA SER DE 507 DIAS
	PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO
	2014
	2015
	2016
	Fornecedores
	R$ 8.368,33
	R$ 12.601,53
	R$ 109.494,10
	Compra Bruta de Materiais e Serviços
	R$ 211.972,20
	R$ 99.044,00
	R$ 77.757,54
	Total
	14,21
	45,80
	506,93
Fonte: elaborado pelos autores.
Prazo Médio de Recebimento
O prazo médio de recebimento (PMR) é o período compreendido entre o momento em que foram efetuadas as vendas e o momento do pagamento das mesmas, indicando quanto tempo em média à empresa leva para receber suas vendas. Neste caso deve-se atentar para a quantidade de vendas a prazo e os prazos concedidos, pois quanto maiores os prazos concedido e maior a quantidade de vendas a prazo, pior para será para a empresa, uma vez que seu prazo de recebimento será bastante dilatado, comprometendo dessa forma o seu capital de giro.
	PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO
	2014
	2015
	2016
	Duplicatas a Receber
	R$ 132.404,61
	R$ 247.185,39
	R$ 324.421,35
	Vendas Brutas
	R$ 1.842.728,77
	R$ 1.427.694,43
	R$ 2.793.410,10
	Total
	26
	62
	42
Fonte: elaborado pelos autores.
Para o período compreendido entre 2014 e 2016, têm-se os resultados de 26 dias em 2014, 62 dias em 2015 e 42 dias em 2016, aproximadamente. Percebe-se que houve um crescimento entre 2014 e 2016(mesmo com a redução do PMR de 2015 para 2016, ainda assim, o resultado esteve acima de 2014), mostrando que, em geral, a empresa demora mais de um mês para receber suas vendas, visto que o título duplicatas a receber elevou em uma proporção maior em relação ao nível de vendas. 
CICLO ECONÔMICO 
	É o período em que a mercadoria permanece nas dependências da empresa, ou seja, inicia-se com a compra da mercadoria e encerra-se com a venda da mesma. Este ciclo é o giro de estoques, ele nos diz quanto tempo à empresa está demorando a girar o seu estoque. Quanto maior for o estoque, mais lento será o giro do mesmo, ocasionando, inclusive, numa possível insuficiência crônica de caixa, forçando-a a captação sistemática de recursos de terceiros comprometendo a saúde financeira da empresa.
	Como o prazo médio de estocagem e ciclo econômico acabam resultando no mesmo valor, então vale a mesma análise utilizada para o mesmo indicador. 
Ciclo Operacional 
	Esse ciclo se inicia com a compra da matéria-prima e passa pelo período de estocagem, pelo pagamento da matéria-prima, pela estocagem de produtos acabados, pela venda dos produtos e termina com o recebimento referente às vendas realizadas. Em outras palavras, é a soma do prazo médio de estocagem (PME) com o prazo médio de recebimento (PMR).
	CICLO OPERACIONAL
	2014
	2015
	2016
	Ciclo Econômico
	-
	101
	33
	Prazo médio de Recebimento
	-
	62
	42
	Total
	-
	163
	75
Fonte: elaborado pelos autores.
	Analisando o Ciclo Operacional, verifica-se que houve uma queda considerável entre 2015 e 2016, de 163 para 75 dias, em que a empresa conseguiu reduzir o tempo estimado entre a compra do estoque e o recebimento das vendas. Entretanto, mesmo com essa queda, nota-se que é necessário mais de dois meses para girar seu estoque e receber dos clientes. Esse resultado se deve ao crescimento das vendas entre 2015/2016, reduzindo oPMR e o ciclo econômico.
Ciclo Financeiro
Também conhecido como ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento das vendas. É calculado pelo ciclo operacional (CO) subtraído o prazo médio de pagamentos (CO - PMP = CF). Quanto menor for o Ciclo Financeiro, melhor será para a saúde do negócio.
	CICLO FINANCEIRO
	2014
	2015
	2016
	Ciclo Operacional
	-
	163
	75
	Prazo médio de Pagamento
	-
	46
	507
	Total
	-
	118
	-432
Fonte: elaborado pelos autores.
	Em relação aos resultados entre 2015 e 2016, verifica-se que a companhia obteve os seguintes valores: 118 dias no primeiro e -432 dias no segundo ano. Destaca-se a redução expressiva no período, sendo que o valor de 2016 mostra que primeiro a empresa recebe e só depois irá pagar os seus fornecedores. Como a empresa contrai pequenas dívidas junto aos mesmos, o prazo médio de pagamento acaba sendo muito superior ao ciclo operacional, aumentando a folga financeira para saldar a dívida com os fornecedores.
GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA
Em suma, a alavancagem financeira baseia-se na captação de recursos de terceiros (basicamente, empréstimos, debêntures, ações preferenciais, entre outros) para financiar investimentos, o que pode constituir em aumento na produção, nas vendas e nos lucros. Sua importância está na relação que deve existir entre o lucro antes dos juros e do imposto de renda (LAJIR ou EBIT) e o lucro por ação (LPA), ou seja, devem-se maximizar os efeitos da variação do LAJIR sobre os lucros por ação dos proprietários de uma empresa.
	Grau de Alavancagem Financeira
	2014
	2015
	2016
	Resultado do exercício
	R$ 484.901,38
	R$ 204.267,99
	R$ 806.365,02
	Lajir
	R$ 480.051,10
	R$ 172.746,26
	R$ 801.140,86
	Total
	 
	0,90
	0,81
Fonte: elaborado pelos autores.
Como a empresa recorre a uma proporção pequena de capital de terceiros para financiar suas operações o grau do risco é pequeno, portanto o GAF acaba tendo valores menores que 1 em 2015 e 2016, sendo respectivamente 0,91 e 0,81. Destaca-se a queda do GAF nesse período, motivada pelo aumento do Lajir proporcionalmente superior ao resultado do exercício, em que para cada variação de 1% do Lajir, o lucro (resultado do exercício) varia menos de 1% (0,8% em 2016).
GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL
O grau de alavancagem operacional (GAO) é aquele que mede os efeitos provocados sobre o lucro operacional pelas variações ocorridas nas vendas, apontando um acréscimo ou decréscimo no lucro operacional, a partir da variação do volume de vendas, representando assim o efeito que um aumento na quantidade de vendas provocará no lucro da empresa.
	Grau de Alavancagem Operacional
	2014
	2015
	2016
	Receitas Líquidas
	R$ 1.664.188,64
	R$ 1.303.435,91
	R$ 2.510.948,31
	Lajir
	R$ 480.051,10
	R$ 172.746,26
	R$ 801.140,86
	Total
	 
	0,34
	0,25
Fonte: elaborado pelos autores.
O GAO da empresa diminuiu de 2015 para 2016, de 0,34 para 0,25; uma vez que o Lajir cresceu em uma proporção superior ao aumento das vendas nesse período. Assim, percebe-se que a variação de 1% do Lajir acaba resultando em uma variação de 0,25% no faturamento, nota-se que a empresa adota uma postura cautelosa em possuir GAO pequeno, visto que sua receita líquida é pouco sensível as variações do Lajir.
GRAU DE ALAVANCAGEM TOTAL 
	O Grau de Alavancagem Total (GAT) é aquele que mede os efeitos provocados pela variação do lucro sobre as vendas, apontando eventuais oscilações (positivas ou não) com base nesse impacto. Assim o GAT demonstra a influência que o aumento do lucro acarreta no faturamento da empresa. 
	Grau de Alavancagem Total
	2014
	2015
	2016
	Receitas Líquidas
	R$ 1.664.188,64
	R$ 1.303.435,91
	R$ 2.510.948,31
	Resultado do Exercício 
	R$ 484.901,38
	R$ 204.267,99
	R$ 806.365,02
	Total
	 
	0,37
	0,31
Fonte: elaborado pelos autores.
	Considerando o fato resultado do exercício (lucro), ter aumentando em proporção superior as vendas, observou-se que o GAT teve uma redução entre 2015 e 2016, de 0,37 para 0,31 aproximadamente, esses valores mostram que para cada 1% de variação do lucro, a receita líquida varia 0,31%(2016). Assim percebe-se que o faturamento da empresa é pouco sensível a variações de seu lucro, demonstrando o baixo risco evidenciado pelo baixo valor de sua alavancagem total. 
EBIT
O EBIT é a sigla em inglês para Earning Before Interest and Taxes, também chamado no Brasil de LAJIR, isto é, Lucro antes dos Juros e Tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido). O EBIT corresponde a uma medida de lucro mais ligada ao resultado de natureza operacional auferido pela sociedade, que não inclui resultado financeiro, dividendos ou juros sobre o capital próprio, resultado de equivalência patrimonial e outros resultados não operacionais. Essa ferramenta apresenta qual é o verdadeiro lucro contábil a partir das atividades genuinamente ligadas ao negócio, isto é, o quanto a empresa obteve de lucro se só considerasse as operações realizadas pela atividade fim da empresa.
	Assim como a receita e o lucro, o Ebit da empresa oscilou negativamente no ano de 2015, em que os resultados para Ebit nos anos de 2014, 2015 e 2016 são respectivamente: R$924.603,41; R$204.267,99 e R$806.365,02. Destaca-se que a redução do Ebit em 2015, correspondentes a queda das vendas e aumento das despesas operacionais, justificando a redução do lucro operacional neste ano conforme a planilha:
	 
	2014
	2015
	2016
	Receita Operacional Bruta
	R$ 1.842.728,77
	R$ 1.427.694,43
	R$ 2.793.410,10
	(-) Deduções da Receita Bruta
	R$ 178.540,13
	R$ 124.258,52
	R$ 282.461,80
	(=) Receita Operacional Líquida
	R$ 1.664.188,64
	R$ 1.303.435,91
	R$ 2.510.948,31
	(-) Custo dos Produtos Vendidos
	R$ 734.734,95
	R$ 729.805,37
	R$ 1.378.711,96
	(=) Lucro Bruto
	R$ 929.453,69
	R$ 573.630,54
	R$ 1.132.236,35
	(-) Despesas Operacionais
	R$ 4.850,29
	R$ 369.362,55
	R$ 325.871,33
	(=) EBIT
	R$ 924.603,41
	R$ 204.267,99
	R$ 806.365,02
	(+) Amortização/Depreciação
	-
	-
	-
	(=) Ebitda 
	R$ 924.603,41
	R$ 204.267,99
	R$ 806.365,02
Fonte: elaborado pelos autores.
VPL E TIR	
	Para cálculo do VPL, definiu-se como investimento inicial o valor do ativo total do ano de 2014, em que a empresa obteve um valor significativo de R$ 9.763.719,72, e que foi calculado com base no fluxo de caixa anual de 2014 a 2016, esse valor mostra que a empresa tem agregado valor para os sócios. Com o VPL positivo, a empresa acaba tendo uma TIR (taxa interna de retorno) superior a TMA (taxa de mínima atratividade), sendo essa taxa definida a partir da soma da taxa Selic mais 5%. O valor da TIR é de 374%, sendo esse valor que mostra que o negócio está longe de ser considerado arriscado. 
	TMA (SELIC + 5%)
	8,25%
	TMA
	13,25%
	VPL
	R$ 9.763.719,72
	TIR
	374%
EVA E MVA
A EVA (economic value added) avalia o retorno econômico gerado pela empresa. O índice corresponde ao saldo do lucro operacional após a dedução do custo de capital investido na empresa. Um resultado positivo demonstra que a empresa teve um retorno econômico positivo. Já o MVA (market value added) compara o valor de mercado de uma empresa (de capital aberto) com o quanto ela possui de capital investido no próprio negócio
	 
	2014
	2015
	2016
	Lajir
	 R$ 480.051,10 
	 R$ 172.746,26 
	 R$ 801.140,86 
	Ativo Total
	 R$ 1.833.659,96 
	 R$ 1.954.126,36 
	 R$ 2.731.861,95 
	EVA
	 R$ 237.091,15 
	-R$ 86.175,49 
	 R$ 439.169,15 
	MVA
	 R$ 1.789.367,20 
	-R$ 650.381,04 
	 R$ 3.314.484,14 
Fonte: elaborado pelos autores.
Em relação ao EVA, têm-se os seguintes valores: R$237.091,15 em 2014, -R$ 86.175,49 em 2015 e R$ 439.169,15 em 2016. A partir desses valores, pode-se afirmar que a empresa conseguiu ter retornoeconômico em 2014 e 2016, sendo que no de 2015 o resultado ficou negativo, motivado pela redução das vendas, bem como o aumento dos custos operacionais. 
Quanto ao MVA, como descrito, em 2014 e 2016 agregou valor ao seu investimento dos sócios, ou seja, a diferença entre o valor de mercado da empresa e o capital próprio maximizado, exceto em 2015, quando o MVA apresentou valor negativo, seu valor foi depreciado.
 
CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO
O Capital de Giro é o valor que a empresa precisa para operar, para realizar a sua atividade econômica. Ele é representado pelos itens de consumo rápido na empresa. O capital de giro líquido corresponde à chamada Folga Financeira, sendo a quantidade de recursos financiada pelo Passivo Exigível de Longo Prazo e por recursos próprios (Patrimônio Líquido) que não foi imobilizada no ativo.
	CAPITAL DE GIRO
	2014
	2015
	2016
	Capital de giro
	R$ 468.949,13
	R$ 462.572,02
	R$ 534.737,08
	Capital de giro líquido
	R$ 227.501,88
	R$ 258.391,14
	R$ 316.318,64
	Giro do investimento no ativo circulante 
	0,91
	0,67
	0,92
Fonte: elaborado pelos autores.
Em relação aos resultados do capital de giro líquido, avaliando a tabela, nota-se que a folga financeira da companhia caiu e cresceu durante o período em análise, sendo explicada pelo crescimento do título contas a receber no ativo e pela redução da titulo empréstimos no passivo. 
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM GIRO
	A necessidade de capital de giro (NCG) indica quando o negócio precisa dispor de capital de giro a fim de manter suas operações funcionando. Mais do que isso, mostra se o negócio deve buscar outras fontes de recursos, como os financiamentos, por exemplo. Com isso dá uma direção adequada para a busca de capital se a empresa sentir necessidade ou se há aportes internos suficientes para a estratégia que vem pela frente.
	Analisando a necessidade de capital de giro (NCG), nota-se que houve queda no triênio analisado. O valor negativo de 2016 revela que a empresa não precisa recorrer a financiamentos junto a terceiros para aplicar em suas operações, em que essa queda é explicada pelo aumento da conta fornecedores no passivo circulante cíclico, como na tabela:
	NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
	2014
	2015
	2016
	
	R$ 189.370,04
	R$ 68.175,69
	R$ -56.472,85
Fonte: elaborado pelos autores
	PASSIVOS CIRCULANTES CÍCLICOS
	2014
	2015
	2016
	Fornecedores
	R$ 8.368,33
	R$ 12.601,53
	R$ 109.494,10
	Obrigações Sociais / Trabalhistas
	R$ 1.748,00
	R$ 1.558,43
	R$ 2.105,47
	Obrigações Tributárias
	R$ 12.485,84
	R$ 16.708,35
	R$ 22.630,82
Fonte: elaborado pelos autores.
SALDO DE TESOURARIA 
O Saldo de Tesouraria (T) é obtido pela diferença entre o ativo circulante financeiro e o passivo circulante financeiro, em que um T positivo indica que a companhia possui montante suficiente para arcar com as obrigações financeiras de curto prazo sem reduzir os recursos alocados no ciclo operacional. 
	SALDO DE TESOURARIA
	2014
	2015
	2016
	
	R$ 38.131,84
	R$ 229.956,87
	R$ 781.396,67
Fonte: elaborado pelos autores.
No que tange aos resultados, a empresa obteve um aumento expressivo do Saldo durante o período, em que esses resultados se devem ao aumento das aplicações nos ativos financeiros circulante inversamente proporcional ao passivo financeiro circulante demonstrando que a empresa não recorre a obrigações junto a terceiros para complementar suas aplicações, recorrendo assim ao seu capital próprio. 
FATOR DE FORMAÇÃO DE PREÇO 
Para formação do preço e considerando o objetivo de lucro mínimo de 20% para cada venda, podem-se estabelecer os seguintes preços para 2014, 2015 e 2016: R$ 348,55; R$ 401,87 e R$ 334,40. Deve-se ressaltar que a empresa possui mais de um produto sendo que esses valores do preço seriam os preços médios de cada ano que pudessem garantir o objetivo do lucro, com base em toneladas.
	PRODUTO
	PREÇO DE VENDA UNITÁRIO
	CAL VIRGEM ESPECIAL
	R$ 388,26
	CAL VIRGEM ESPECIAL MICRO
	R$ 264,00
	CAL CALCÍTICA HIDRATADA
	R$ 385,22
	CAL HIDRATADA
	R$ 261,80
	CAL HIDRATADA DOLOMÍTICA
	R$ 361,46
	PREÇO MÉDIO
	R$ 332,15
Fonte: elaborado pelos autores.
CAPITAL PERMANENTE LÍQUIDO
O capital permanente líquido (CPL) é obtido da mesma forma que o capital circulante líquido, porém ela trabalha com contas com características permanentes do ativo e do passivo que representam estratégias da empresa em relação a investimentos e financiamentos. Enquanto o investimento operacional em giro representa as necessidades para aplicações líquidas de recursos o CPL envolve as fontes para financiá-lo.
	 
	2014
	2015
	2016
	Investimento Operacional em Giro
	R$ 189.370,04
	R$ 68.175,69
	-R$ 56.472,85
	Saldo de Tesouraria
	R$ 38.131,84
	R$ 229.956,87
	R$ 781.396,67
	Capital Permanente Líquido
	R$ 227.501,88
	R$ 258.391,14
	R$ 316.318,64
Fonte: elaborado pelos autores.
Em relação aos resultados o CPL aumentou durante os anos, sendo justificado pelo aumento do patrimônio líquido nesse período, fazendo com a empresa pudesse aumentar suas aplicações em itens permanentes do ativo não circulante (imobilizado, por exemplo). 
TIPOS DE ESTRUTURAS FINANCEIRAS 
Analisando os valores do Capital de Giro, Necessidade de Capital de Giro e Saldo de Tesouraria durante os três anos, percebe-se que a empresa possui uma situação sólida durante 2014 e 2015, com todos os valores para estes itens sendo positivos. A situação da companhia muda para excelente em 2016 quando sua necessidade de capital de giro passa a ser negativo. De toda forma, a empresa se encontra nessa situação devido ao fato de não recorrer às fontes de recurso de longo prazo (passivo não circulante) para suprir suas necessidades operacionais de curto prazo, com o NCG decaindo até deixar de ser positivo em 2016 e saldo de tesouraria tendo comportamento contrário, indicando que ela prefere tomar essa atitude mais conservadora para não comprometer sua estrutura financeira no curto prazo. 
INVESTIMENTO OPERACIONAL EM DUPLICATAS A RECEBER
	Destaca-se que o investimento operacional em duplicatas a receber cresceu durante o período descrito na tabela abaixo, sendo explicada pelo aumento do financiamento de clientes por parte da empresa, quando a mesma aumentou suas vendas nesse período. 
	Investimento Operacional em Duplicatas a Receber
	2014
	2015
	2016
	Gasto Variável
	 R$ 734.734,95 
	R$ 729.805,37
	R$ 1.378.711,96
	PMRV
	25,87
	62,33
	41,81
	Total
	 R$ 52.792,52 
	R$ 126.355,63
	R$ 160.120,99
Fonte: elaborado pelos autores.
PONTO DE EQUILÍBRIO 
	O ponto de equilíbrio é um indicador de segurança que mostra o quanto é necessário para vender de forma as receitas se igualam aos custos. Ele indica em que momento a empresa estará igualando suas receitas e seus custos, eliminando assim a possibilidade de prejuízo em sua operação. 
	Em relação aos resultados, nota-se que o ponto de equilíbrio da empresa aumentou entre 2014 para 2015, de 2.663 para 2.779 toneladas, voltando a cair em 2016 para 2.429 toneladas. Essa oscilação se deve a queda da margem de contribuição em 2015, sendo explicada pela queda das vendas no mesmo ano. 
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
Margem de Contribuição representa o quanto o lucro da venda de cada produto contribuirá para a empresa cobrir todos os seus custos e despesas fixas, chamados de custo de estrutura, e ainda gerar lucro. 
	Para o período compreendido entre 2014 e 2016, a empresa apresentou os seguintes resultados: R$ 929.453,69 em 2014, R$ 573.630,54 em 2015 e R$1.132.236,35 em 2016. Nota-se que houve uma queda da margem de contribuição em 2015, sendo explicada pela queda nas vendas nesse mesmo ano, vindo a ter uma expressiva alta em 2016.
MARGEM DE SEGURANÇA
A margem de segurança pode ser entendida como o volume de vendas que excede as vendas calculadas no ponto de equilíbrio, indicando o limite máximo de queda que a receita pode ter de forma a não gerar prejuízos.Quanto aos resultados da margem de segurança, a empresa apresentou os seguintes: R$ 488.198,04 em 2014, R$ 234.263,40 em 2015 e R$810.449,18 em 2016. Nota-se que houve uma queda em 2015, motivada pela redução das vendas, mas, de toda forma, a margem de segurança permanece positiva durante todo o período, indicando assim que a empresa dispõe de uma considerável segurança quanto ao nível de vendas, considerando o volume excedente expressivo das vendas acima da receita no ponto de equilíbrio.
	 
	2014
	2015
	2016
	Margem de Contribuição
	R$ 929.453,69
	R$ 573.630,54
	R$ 1.132.236,35
	Ponto de Equilíbrio
	2.663
	2.779
	2.429
	Receita no Ponto de Equilíbrio
	R$ 884.446,69
	R$ 923.095,86
	R$ 806.789,82
	Margem de Segurança ($)
	R$ 958.282,08
	R$ 504.598,58
	R$ 1.986.620,28
	Grau de Alavancagem Operacional
	
	33,86%
	25,47%
Fonte: elaborado pelos autores.
PROPOSTA
Em um panorama complicado como o atual, é fundamental encontrar formas de se manter dentro de certa estabilidade e já ter maneiras alternativas de se recuperar de possíveis crises.
Mesmo que a empresa cresceu e os negócios estão indo bem, é hora de evoluir e usar as ferramentas colaborativas. Para isso, vale a pena utilizar uma metodologia simples e eficiente, mas que designa pontos importantes em qualquer cenário.
Existem alguns pontos que devem ser analisados ao se conduzir um projeto de melhoria. São eles:
· Gargalos que afunilam e podem causar atrasos na operação.
· Pontos de contato com os clientes.
· Atividades de risco que podem paralisar as operações.
· Quais atividades agregam mais valor (para melhorá-las ao máximo).
· Quais não agregam valor (para automatizá-las ou eliminá-las).
· Preocupação com impacto que a extração provoca no meio ambiente.
Portanto a melhoria no desempenho busca uma forma de realizar o processo, relacionando-se com sua eficiência e eficácia.
Entre as sugestões de melhorias para a empresa, sugerimos as opções:
1. A análise SWOT (Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades e Threats = ameaças).
Que ensina como usar forças para aproveitar as oportunidades e se defender de ameaças; e como corrigir as fraquezas, para que elas não atrapalhem as oportunidades ou agravem as ameaças. O interessante dessa análise é o fato de que ela permite facilmente a identificação das oportunidades de melhoria da empresa.
2. Otimizar resultados.
Investir nos funcionários é uma ótima maneira de qualificar a sua equipe e melhorar seus resultados. Muitas vezes, a realização de um trabalho torna-se muito engessada e estruturada em parâmetros que já não fazem mais sentido, mas isso pode mudar quando são realizadas novas formas de capacitação.
2.1 Cursos: além de enriquecer o currículo profissional, a realização de cursos ajuda os funcionários a criar novas estratégias e ideias. Além disso, o networking criado nesse tipo de ambiente pode ajudar a encontrar boas empresas parceiras.
2.2 Trabalho colaborativo: inspirar o espírito de equipe, valorizar o relacionamento dos funcionários, treinamentos coletivos e atividades dinâmicas são ótimas formas de fazer isso.
3. Sistemas de gestão CRM. (Customer Relationship Management),
Significa gestão de relacionamento com o cliente, é uma estratégia de otimização que aplica práticas variadas para conhecer melhor os clientes e oferecer a eles serviços e produtos de melhor qualidade.
Por se tratar de um processo o relacionamento com o cliente deve sempre estar alinhado com a estratégia corporativa e ser alvo constante de melhorias, que devem contar com funcionalidades, como cadastro atualizado dos clientes, histórico de relacionamento, registro de vendas além de dados, análises e relatórios disponíveis para a tomada de decisão e verificação do desempenho de vendas e da equipe comercial.
4. Custeio de atividades: com vistas à redução de custos
· O uso de um software que melhore os processos traz agilidade e efetividade para dentro da empresa.
· O monitoramento e visualização dos processos é um grande benefício da melhoria de processos internos.
· Uma vantagem incontestável da melhoria de processos é a redução de custos. Com organização e conhecimento profundo das tarefas, ações duplicadas são cortadas e gargalos são identificados facilmente, e resolvidos. Os recursos, assim, podem ser alocados de forma inteligente, fazendo com que os processos funcionem melhor gastando menos.
· Outra importante dica para quem quer diminuir custos e aumentar a produtividade na empresa é o uso de um gerenciador de notas fiscais para deixar este processo muito mais simples e ágil.
5. Melhoria dos processos.
Um processo de negócio é um grupo de atividades executadas por uma pessoa ou mais com o objetivo de atingir metas gerenciais. Para uma empresa ser produtiva e lucrativa, seus processos devem ser efetivos. O objetivo da melhoria de processos internos é melhorar continuamente a produtividade dos processos que funcionarão e levarão a empresa a um nível muito maior de competitividade.
A melhoria de desempenho busca a melhor forma de realizar o processo de produção, relacionando-se com sua eficiência e eficácia estando sempre preservando e mantendo programas que visam evitar a exposição do solo aos processos erosivos com alterações na quantidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, a supressão de vegetação, além de causar poluição do ar, entre outros aspectos negativos. 
Adequar-se à Constituição Federal e à Política Nacional de Meio Ambiente, por meio do licenciamento ambiental, que futuramente serão oportunidades para estudar novos caminhos em prol do desenvolvimento sustentável, sem utilizar todo o potencial da natureza e garantir o fornecimento às gerações futuras.
BALANÇO PERGUNTADO
1. Qual é o número de sócios? E qual o grau de escolaridade de cada um?
2. 	Capital integralizado, qual o valor desembolsado pelos sócios para constituição da empresa?
3. Depois da abertura, houve em algum outro investimento de capital? Caso positivo, favor discriminar quando, oriundo de qual fonte (pelos sócios ou por terceiros) e o valor investido.
4. 	Qual a política adotada para remuneração dos sócios? Há algum critério específico?
5. Quais são os produtos que a empresa produz ou comercializa?
6. Há algum (ou alguns) produto(s) principal (is) em termos de faturamento?
7. Qual percentual de vendas realizadas por modalidades oferecidas?
8. Há sazonalidade na venda dos produtos?
9. 	Faturamento do período? Está questão diz respeito aos valores relativos às vendas efetuadas no período em análise (em unidades vendidas, se possível, ou em R$); Quantidade de meses em análise, preferência um exercício completo (doze meses).
10. É feito algum tipo de controle financeiro interno? Caso haja, de que forma é feito? Se negativo, apontar os motivos.
11. Quanto à empresa possui de estoque, tanto de matérias-primas, quanto de produtos em produção e de produtos acabados a valor de compra, (valor em estoques no início do período em análise; valor em estoque no final do período em análise).
12. Máquinas e equipamentos: valor de mercado de máquinas e equipamentos existentes na empresa;
13. Computadores: valor de mercado de computadores e periféricos existentes na empresa;
14. Móveis e utensílios: valor de mercado de móveis e utensílios existentes na empresa;
15. Veículos: valor de mercado de veículos da empresa;
16. Imóveis: valor de mercado de imóveis da empresa;
17. Demais bens: valor de mercado dos demais bens não citados anteriormente, existentes na empresa;
18. Caixa (caixa e bancos): valor disponível no caixa da empresa somado aos saldos nas contas correntes em bancos. Este valor deverá ser levantado no final do período em análise;
19. Contas a receber (clientes): valor de contas a receber de clientes no final do período em análise;
20. Contas a pagar (fornecedores):valor de contas a pagar aos fornecedores da empresa e a outros credores no final do período em análise;
21. Empréstimos de curto prazo (12 meses): saldo devedor de empréstimos efetuados para pagamento em até 12 meses;
22. Empréstimos de longo prazo (acima de 12 meses): saldo devedor de empréstimos para pagamento acima de 12 meses;
23. Compras (pedidos a receber): valor de compras efetuadas pela empresa no período em análise;
24. Despesas comerciais: valor mensal de despesas desembolsadas para a comercialização dos produtos da empresa, tais como, comissões de vendas, despesas de viagem e outras;
25. Despesas com terceiros: valor mensal de despesas efetivadas com terceiros para o bom funcionamento da empresa, tais como, despesas com serviços contábeis;
26. Tributos sobre vendas: valor mensal pago de tributos sobre vendas. Exemplo: IPI, ICMS, PIS, COFINS e SIMPLES, exceto tributos que incidem sobre o lucro;
27. Tributos sobre o lucro: valor pago de tributos sobre o lucro, obtido na empresa no período em análise. Exemplo: IRPJ e CSLL;
28. Despesas gerais: valor mensal das demais despesas. Exemplo: despesas com energia elétrica e telefone;
29. Quais formas de pagamento são oferecidas aos clientes da empresa? Qual prazo médio de recebimento das vendas?
30. No caso de vendas a prazo, a empresa tem por hábito o recebimento antecipado com descontos ao cliente? Caso positivo, qual o percentual de desconto oferecido? E com que frequência tal prática é realizada?
31. Qual é prazo médio para pagamento de fornecedores?
32. Qual é o custo dos produtos vendidos, ou seja, do total faturado, quanto é pago a fornecedores ou custos diretamente ligados a produção?
33. Resultado financeiro dos períodos (resultado dos juros recebidos, descontos obtidos e outras operações ativas diminuído dos juros pagos, descontos concedidos e outras operações passivas).
34. Atualmente a empresa conta com quantos funcionários?
35. O quadro de funcionários da empresa sofreu alguma alteração nos últimos tempos?
36. Folha de pagamento mensal. A remuneração de colaboradores é fixa ou a firma também trabalha com remuneração variável? No caso de utilizar remuneração variável, explicar como é feito e os critérios utilizados.
37. Todos os funcionários da empresa são registrados? As normas da CLT como jornada de trabalho, período de férias, contratos, exames periódicos, utilização de EPIs, dentre outros são seguidas rigorosamente?
38. No setor ambiental, quais propostas e ou projeto e investimentos destinados à área? Se já existe qual a participação da empresa?
39. A onda do momento é falar em crise, a empresa se prepara para uma futura onde de queda nas vendas? De que forma?
40. Qual foi o pior período (dos que estão sendo analisados)? O que afetou diretamente a empresa?
41. No ano de 2015 a empresa obteve queda nas vendas devido à crise que aconteceu no país?
42. Neste segmento há muita concorrência? Qual é seu maior concorrente? O que os clientes deste segmento procuram? Preço, qualidade, prazo de entrega, maior prazo de pagamento?
43. O que vocês diretores esperam para a empresa a médio e longo prazo?
44. Se pensarmos em expansão de vendas. Quais são as expectativas? O que poderia ser feito para alcançar este objetivo? 
45. Como é formado os preços dos produtos?

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