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EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE XANXERÊ, SANTA CATARINA. Maria da Luz, residente e domiciliada na Cidade de Bom Jesus/SC, Rua das Almas, nº123, portadora do CPF sob o nº. 000.000.000-00, torneira mecânica, por seu representante legal, vem através desta exordial, pelos fatos e fundamentos jurídicos, vem intentar a presente; AÇÃO PARA CONCESSÃO DE APOSENTADORIA ESPECIAL COM TUTELA DE URGÊNCIA De fronte ao INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pessoa jurídica de direito público, Autarquia Federal, pelos atos e parâmetro a seguir; DA JUSTIÇA GRATUITA Sendo a querelante pessoa humilde, e comprovando a hipossuficiência, vem intentar o benefício à justiça gratuita, tirado da reta a seu sustento e dignidade da pessoa humana. De seu lado está o art. 98 do código de processo civil, também a Lei Maior, consagrado no seu artigo 5º, LXXIV, junto com a Lei Federal nº 1060/50, atualizando para a Lei nº 7510/86, art. 4º, §1º. DOS FATOS O querelante, durante toda sua atividade profissional, desempenhou o serviço árduo, expondo-se a sua integridade à agentes químicos e físicos, ruídos acima da tolerância permitida, de forma habitual e permanente. Entende-se que tem o direito de aposentadoria especial, no decorrido lapso temporal. Feito assim o querelante, buscou administrativamente a concessão do benefício, em voga Aposentadoria Especial, sob o nº. 000.000.000-0, em 05/10/17, que lhe fora indeferido pela autarquia, que de acordo com a pericia realizada pela mesma, alegou que as referidas atividades não foram consideradas prejudiciais à saúde. A documentação acostada junto a exordial é mais que suficiente para comprovar, sem deixar dúvidas, e que sempre laborou atividade em condições especiais, fazendo jus ao direito previdenciário à Aposentadoria Especial, com 25 (vinte e cinco) anos de contribuição. Conforme consta na declaração feita pelo médico do trabalho da empresa, a função de torneira mecânica, de acordo com o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), a atividade era de forma direta e continua a agentes como poeira, graxa mineiras e óleos, e ruídos entre 86 e 87 dB(A). Não restando outro modo, a querelante buscando a autarquia, e ela lhe negando o direito de aposentadoria especial, considerando uma arbitrariedade por porte no INSS. Vem por este motivo buscar o judicial por meio da presente ação; DO DIREITO O querelante, conceitua a aposentadoria especial, como o benefício que busca garantir a compensação, pelo desgaste, resultante do tempo em que ficou exposto, aos agentes prejudicais à saúde. Por ser tratar de maneira especial tem fulcro na Carta Magna, mais exato no artigo 201, §1º, para compensar a perda da qualidade de vida. O querelante, exerceu esta atividade desgastante, entre os períodos de, 01/10/91 à 01/10/15, fechando 26 anos de contribuição. Tempo este mais que necessário para configurar a aposentadoria especial. Tendo como ponto chave, destaco ênfase, no Decreto Lei 3.048/99, em especial no seu ANEXO IV, classificação dos agentes, 2.0.0 e 2.0.1, Ruídos: exposição a níveis de exposição normalizados (NEN) superiores a 85dB (A), ficando claro, consoante com seu PPP, não restando duvida que o querelante é ostentado pelo benéfico da Aposentadoria Especial. Acrescentando junto ao dispositivo, pontualmente nos seu artigo cinquenta e sete, da Lei 8.213/91, almejando a carência cumprida por parte do querelante, também no artigo quarenta e nove, almejando o tempo do início do benéfico, que foi efetivamente comprovado, desde a data do requerimento acrescentados, juros, mora e corrigidos. Não é demais pontuar que o requerente trabalhou mais de 25 anos numa mesma empresa. Não há dúvida que as condições ensejadoras para concessão do benefício pleiteado estão reunidas no presente caso, o que se afirmar com arrimo nos documentos que ora se juntam. DA TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA Com tudo expresso, que o querelante, não tem condições para esperar o mérito do processo em voga, e deve ser antecipado a tutela, visando a proteger a sua subsistência, integridade física e moral, e sobre mais a dignidade da pessoa humana. Apresentado todos os direitos dispostos no artigo 273 do código de processo civil. Efetuando a leitura do caso em tela, impõe-se, em respeito à ordem jurídica a concessão da tutela antecipatória dos efeitos pleiteados na inicial, determinar O Reconhecimento Do Período Trabalhado Em Condições Especiais Não Reconhecido Administrativamente, Como Também O Consequente Deferimento Da Aposentadoria Especial, uma vez que todos seus pressupostos estão sobejamente demonstrados. As provas acostadas na inicial e mencionadas acima demonstram, em uma análise perfunctória, uma aparência real do direito alegado e não uma simples fumaça. DOS PEDIDOS Diante o exposto, requer: Recebimento desta, e seus documentos; Concessão da justiça gratuita, que no caso em voga, possui cunho alimentar; Antecipação dos efeitos de tutela, requerendo ao INSS reconheça imediatamente, como período especial, todo o período laborado; A citação do INSS, sob pena de revelia e seus efeitos, Em caso de recurso, ao pagamento de custas e honorários advocatícios, eis que cabíveis em segundo grau de jurisdição, com fulcro no art. 55 da LEI 9.099/95, e art. 1º da LEI 10.256/01; Seja julgado procedente em favor do querelante, todos os seus termos, Por último, a renúncia do crédito excedente a 60 salários mínimos, quando da atualização, para que possa o autor optar pelo pagamento do saldo sem o precatório. Requer todos os meios de prova, admitidos em direito em especial a pericial, Dá-se o valor da causa de 60 salários mínimos, nos termos do artigo terceiro da Lei 10.259/01. Nestas condições, Pede e aguarda deferimento; Xanxerê-SC, 10 de junho de 2018 Advogado OAB/SC 0008
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