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RESUMÃO METODOLOGIA

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AULA I
RESUMÃO
O método científico
O método científico pode ser definido como um conjunto de regras básicas empregadas em uma investigação científica, com o objetivo de obter resultados, de forma imparcial e confiável. Seguindo as etapas a seguir.
• Observação • Hipótese • Experimentação • Tese • Resultados • Conclusões • Publicação
A pesquisa científica
O tema deve ser atual, motivador, trazer novos conhecimentos para a área de estudo e ter bom referencial teórico para fundamentar a pesquisa.
As pesquisas podem ser classificadas de acordo com sua natureza, seus objetivos e seus procedimentos técnicos.( Exploratória, explicativa e descritiva).
• Ensino – Desenvolver processos de ensino de qualidade. 
• Pesquisa – Estimular a investigação científica às respostas necessárias ao desenvolvimento da sociedade. 
• Extensão – Atender às demandas da comunidade local, prestando serviços e assistências, bem como interagindo com a comunidade em que está inserida.
Tipos de trabalhos científicos
É possível verificar que há semelhanças e até mesmo um padrão entre estes. Todos os modelos possuem uma mesma divisão: introdução, desenvolvimento e conclusão.
• Trabalhos de graduação: trabalhos ao longo da graduação.
 • Trabalhos de conclusão curso: TCC
 • Monografia: especialização em cursos( lato sensu)
 • Dissertação: Pós-graduação Mestrado 
 • Tese: Trabalho de conclusão de pós-graduação (strictu senso) doutorado
• Artigo científico: Tem a função de levar ao conhecimento do público um novo assunto ou abordagem, aspectos ainda não explorados, com publicação de autoria declarada. 
A redação técnico-científica
O estilo seguido pelos textos científicos possui uma linha de raciocínio em nível culto ou padrão da língua, considerando as regras gramaticais e ortográficas, os estilos de cada área de conhecimento e a normatização técnica.
Os princípios básicos da comunicação técnica: 
• Objetividade • Clareza • Precisão • Imparcialidade • Encadeamento 
• Impessoalidade(3°pessoa) • Concisão(mínimo de palavras) • Coerência.
As distintas fontes de informação
No meio acadêmico, essas fontes são divididas em três grupos distintos:
• Fontes primárias
 – São aquelas que o autor usará diretamente para a elaboração do material, por exemplo, teses, normas técnicas, artigos, legislação, livros, relatórios científicos, TCCs, patentes, dissertações, teses, entre outros. Original
• Fontes secundárias
 – São aquelas que apresentam a participação de um segundo autor, como as bibliografias, as enciclopédias, as publicações ou periódicos de indexação e resumos, os artigos de revisão, catálogos, etc. Elas auxiliam o acesso ao conhecimento das fontes primárias. - fonte de vinculação.
• Fontes terciárias
– São as bibliografias de bibliografias, catálogos de bibliotecas, diretórios, e outros recursos similares. Possuem a função de guiar o pesquisador às fontes primárias e secundárias.
Citações
As citações servem para fundamentar o trabalho científico, creditando devidamente os autores responsáveis. Uma citação nada mais é que “uma menção de uma informação extraída de outra fonte”.
As citações devem seguir um sistema chamado: 
Sistema Numérico - Citada no rodapé.
Sistema Autor-Data - Citada no corpo do texto, apresenta-se o sobrenome do autor ou nome da instituição, seguido da data e página.
Tipos de citações
• Citação direta curta – (data, número da página) ex: (Malhotra et al., 2001, p. 155). Transcrição literal até 3 linhas.
• Citação direta longa – Para citações de mais de três linhas. Paragrafo único e com recuo 4 centímetro da margem esquerda, espaçamento simples sem aspas e fonte 10.
• Citação direta – a citação da citação – Quando o autor está também citando algum outro autor.caso não tenha acesso ao documento informado, usa-se a expressão apud.
Ex: (PIERCE apud SANTAELLA, 2002, p. 5).
• Citação direta com omissão – Quando expressa apenas parte do texto, utilizando as reticências em colchetes: [...].
• Citação indireta – Trata-se de citações de ideias de um ou mais autores do texto. Sempre, no final do parágrafo, cite entre parênteses o sobrenome do autor e a data. (LIPOVETXKY; ROUX, 2005).Mantem o sentido original do texto.
Indicação de autores na citação
• Citação com um autor – Kuazaqui (2000, p. 186)
• Citação com dois autores – Segundo Swarbrooke e Horner (2002, p. 226).
• Citação com mais de três autores – Apresenta-se apenas o primeiro autor em ordem alfabética, seguido da expressão et al. (com ponto e sem itálico), com data. (CARDOSO et al., 1997).
Pergunta 1
 Analise as seguintes características: devem constar na introdução do trabalho e utilizar uma linguagem bem clara em sua elaboração, utilizando um verbo no infinitivo, que represente uma ação. Estas diretrizes devem ser praticadas na elaboração do(a):
 	a. 	Coleta de dados da pesquisa científica.
 	b. 	 Referência bibliográfica.
 	c. 	 Conclusão da pesquisa científica.
 	d. 	 Discussão dos resultados da pesquisa científica.
 	e. 	Objetivo da pesquisa científica.
Pergunta 2
Trabalho direcionado aos cursos pós-graduação stricto sensu (mestrado) que supõe uma reflexão sobre determinado tema, de forma ordenada e fundamentada, com completude e informações. Essa definição refere-se à/ao:
 	a. 	Monografia para obtenção do título de especialista.
 	b. 	 Dissertação.
 	c. 	Tese de doutorado.
 	d. 	Artigo científico de revisão.
 	e. 	 Trabalho de conclusão de curso.
Pergunta 3
Determinar o tema de um projeto é uma das primeiras fases da pesquisa, sendo assim uma etapa crucial na caminhada científica. Alguns pontos devem ser considerados na escolha do tema, entre eles:
 	a. O tema deve ser motivador, antigo, desconhecido, ter pouco interesse social e não ter fundamentação teórica, pois irá gerar novos conhecimentos.
 	b. O tema deve ser motivador, antigo, desconhecido, mas de interesse social e não deve ter referencial teórico, para não ter interferência nas discussões da pesquisa.
 	c. O tema deve ser de pouco interesse social e pouco motivador, mas com referencial teórico para fundamentar a pesquisa.
 	d. O tema deve ser atual, motivador, trazer novos conhecimentos para a área de estudo e ter bom referencial teórico para fundamentar a pesquisa.
 	e. O tema deve ser atual, mas de pouca relevância para a área de estudo e ter pouco referencial teórico para não interferir nos resultados poderão surgir.
Pergunta 4
As pesquisas podem ser classificadas de acordo com sua natureza, seus objetivos e seus procedimentos técnicos. Considerando os objetivos da pesquisa, podemos classificá-la em três tipos, que são:
 	a. Explicativa, descritiva e documental.
 	b. Exploratória, explicativa e aplicada.
 	c. Exploratória, explicativa e descritiva.
 	d. Básica, teórica e aplicada.
 e. Descritiva, prática e básica.
AULA II
Organização técnico-científica
Escolha do tema e das abordagens de pesquisa
Toda pesquisa tem por objetivo o estudo ou descoberta de novos conhecimentos e assuntos relevantes para o desenvolvimento da humanidade. Contudo, a escolha do tema deve ser algo relevante também para o pesquisador. É a partir dele que também se definem as abordagens de pesquisa – qualitativa ou quantitativa. 
• pesquisa quantitativa: traduz em números o desenvolvimento da pesquisa, com o uso de técnicas estatísticas. Pode-se dizer que a pesquisa quantitativa tem por objetivo mensurar os fenômenos e envolve a coleta e análise dos dados e aplicação de testes.
• pesquisa qualitativa: propõe uma relação entre os sujeitos e o mundo real. Faz a interpretação dos fenômenos, atribuindo-lhes significados. O ambiente é a fonte de dados e o pesquisador é um ponto-chave nesta modalidade de pesquisa. 
Abordar os principais tipos de pesquisa
Modalidades da pesquisa científica
• referente à sua natureza – básica ou aplicada;• referente à realização dos objetivos (descritiva, exploratória, explicativa, etc.);
• referente aos procedimentos técnicos (estudo de caso, bibliográfica, documental, etc.);
Sobre a natureza da pesquisa, temos a:
• pesquisa básica: aponta conhecimentos novos e úteis, mas sem aplicação prática prevista 
• pesquisa aplicada: tem o objetivo de apontar soluções práticas para problemas específicos.
Sobre a perspectiva do ponto de vista, temos algumas premissas.
• Pesquisa exploratória: tem foco no problema, apontando hipóteses. É flexível e pode envolver o levantamento de dados, entrevistas, bibliografia, etc. Em geral, é uma pesquisa inicial, feita pelo pesquisador sem muita experiência no assunto ou que pretende apresentar atualizações.
• Pesquisa explicativa: se propõe explicar a razão das coisas, os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência de um acontecimento. Utiliza o método experimental e observacional.
• Pesquisa descritiva: descreve a relação entre grupos de pessoas, fenômenos ou variáveis. Um exemplo deste tipo de pesquisa é o levantamento, que faz uso de questionários e descrição de fenômenos no momento de pesquisa.
Sobre as perspectivas dos procedimentos técnicos, podemos supor alguns modelos de trabalho.
• Estudo de caso: neste caso, detalha-se os conhecimentos a partir de um ou poucos objetos. Faz uso de muitos recursos, como observação de acontecimentos, entrevistas estruturadas ou não estruturadas, análise de registros, etc. Pode-se estudar um indivíduo ou um grupo, uma organização ou um conjunto ou uma situação.
• Levantamento: faz-se uma interrogação direta às pessoas envolvidas ao objeto da pesquisa, utilizando-se a análise quantitativa na organização dos dados, para posteriormente supor conclusões e interpretações. Os dados aparecem de forma mais descritiva do que explicativa;
• Bibliográfica: faz uso de livros, revistas, periódicos, entre outros materiais na busca de fontes primárias, secundárias e terciárias para a fundamentação do projeto;
• Documental: é realizada a partir de materiais que não passaram por análise, como reportagens de jornal, fotografias, filmes, gravações, etc. Podem ser usados, de forma secundária, documentos previamente analisados, como tabelas, relatórios, etc.;
• Pesquisa-ação: possui relações com um problema coletivo, ou seja, o pesquisador pode ser participante da situação ou problema. Possui caráter mais qualitativo, e o pesquisador age sobre a realidade pesquisada. As pesquisas sociológicas podem apresentar este aspecto, por exemplo;
• Participante: o pesquisador pode assumir uma função no grupo estudado, sem possuir uma proposta de ação. Isso ocorre para que o pesquisador possa obter mais informações sobre a realidade de um grupo – que fica sabendo desde o início a finalidade do processo e a identidade do pesquisador;
• Ex-post-facto: refere-se a situação de pesquisa em que o experimento ocorre após os fatos, e desta forma, o pesquisador não tem controle sobre os elementos e variáveis . Um exemplo é o estudo dos impactos da poluição na evolução da borboleta Biston Betularia – a borboleta evoluiu de diferentes formas, surgindo diferentes colorações, devido à poluição (QUINTANILHA, 2015);
• Experimental: é realizada quando as variáveis em um estudo podem influenciá-lo. É preciso fazer uma previsão sobre as variáveis estudadas para o controle. É mais comum nas ciências naturais.
Definir a estruturação de textos técnico-científicos
Introdução
1. Introdução
2. Definição do tema;
3. Formulação do problema de pesquisa;
4. Definição dos objetivos;
5. Justificativa;
6. Metodologia;
Desenvolvimento
7. Fundamentação teórica;
8. Coleta de dados;
9. Análise e discussão dos resultados;
Conclusão
10. Conclusão dos resultados;
Delimitação do tema
Assim que escolher o tema que irá pesquisar, você deve delimitá-lo, ou seja, ser o mais específico possível. Esta é uma fase muito importante, pois definirá todo o projeto de pesquisa. Há várias formas de delimitar o tema. Considere as seguintes perspectivas:
• identificar as publicações científicas mais atuais sobre o assunto;
• definir o tema conforme a pesquisa – por exemplo, delimitar o local e as circunstâncias do tempo conforme com o tipo de pesquisa – qualitativa, quantitativa, exploratória, etc.;
• buscar orientação com algum professor ou tutor para otimizar a concentração de informações.
Problema de pesquisa
O problema de pesquisa é destacado no início do projeto científico. Deve constar na Introdução do trabalho de pesquisa. Apresentar uma situação ao problema de pesquisa – você precisa delimitar, mas não limitar a sua investigação.
O problema de pesquisa é uma oportunidade para o pesquisador explorar o tema. Trata-se de um direcionamento que a pesquisa terá que seguir. 
• apresentado em forma de pergunta;
• corresponde aos interesses pessoais, sociais e científicos;
• pode ser comprovado pela pesquisa;
• implica em um objeto crítico, sistemático e controlado;
• relaciona-se com pelo menos duas variáveis.
Objetivos de pesquisa
Para estabelecer os objetivos de sua pesquisa, considere não apenas os seus objetivos pessoais, mas as metas e resultados que a pesquisa deve atingir. Devem constar na 
Introdução do trabalho. Utilize uma linguagem bem clara e objetiva na elaboração dos seus objetivos, utilizando um verbo no infinitivo, que represente uma ação. Por exemplo: compreender como o sistema de Qualidade Total pode impactar no aumento da produtividade em empresas automotivas de São Bernardo do Campo. 
• objetivo geral: refere-se diretamente ao problema de pesquisa. É preciso utilizar a frase com um verbo abrangente no modo infinitivo envolvendo o cenário da pesquisa;
• objetivos específicos: trata-se de uma pequena apresentação das ações que serão feitas para alcançar o objetivo geral. Utiliza-se um verbo no infinitivo e bem abrangente, sem repeti-lo nos demais objetivos do material.
Pergunta 1
 Analise as seguintes características: devem constar na introdução do trabalho e utilizar uma linguagem bem clara em sua elaboração, utilizando um verbo no infinitivo, que represente uma ação. Estas diretrizes devem ser praticadas na elaboração do(a):
 	a. 	Coleta de dados da pesquisa científica.
 	b. 	 Referência bibliográfica.
 	c. 	 Conclusão da pesquisa científica.
 	d. 	 Discussão dos resultados da pesquisa científica.
 	e. 	Objetivo da pesquisa científica.
Pergunta 2
 Trabalho direcionado aos cursos pós-graduação stricto sensu (mestrado) que supõe uma reflexão sobre determinado tema, de forma ordenada e fundamentada, com completude e informações. Essa definição refere-se à/ao:
 	a. 	Monografia para obtenção do título de especialista.
 	b. 	 Dissertação.
 	c. 	Tese de doutorado.
 	d. 	Artigo científico de revisão.
 	e. 	 Trabalho de conclusão de curso.
Pergunta 3
Determinar o tema de um projeto é uma das primeiras fases da pesquisa, sendo assim uma etapa crucial na caminhada científica. Alguns pontos devem ser considerados na escolha do tema, entre eles:
 	a. O tema deve ser motivador, antigo, desconhecido, ter pouco interesse social e não ter fundamentação teórica, pois irá gerar novos conhecimentos.
 	b. O tema deve ser motivador, antigo, desconhecido, mas de interesse social e não deve ter referencial teórico, para não ter interferência nas discussões da pesquisa.
 	c. O tema deve ser de pouco interesse social e pouco motivador, mas com referencial teórico para fundamentar a pesquisa.
 	d. O tema deve ser atual, motivador, trazer novos conhecimentos para a área de estudo e ter bom referencial teórico para fundamentar a pesquisa.
 	e. O tema deve ser atual, mas de pouca relevância para a área de estudo e ter pouco referencial teórico para não interferir nos resultadospoderão surgir.
Pergunta 4
As pesquisas podem ser classificadas de acordo com sua natureza, seus objetivos e seus procedimentos técnicos. Considerando os objetivos da pesquisa, podemos classificá-la em três tipos, que são:
 	a. Explicativa, descritiva e documental.
 	b. Exploratória, explicativa e aplicada.
 	c. Exploratória, explicativa e descritiva.
 	d. Básica, teórica e aplicada.
 e. Descritiva, prática e básica.
AULA III
O método científico e as amostras
Uma amostra científica é um dado ou um conjunto de dados que comprovem ou não as hipóteses da pesquisa. É uma pequena fatia do objeto de estudo, para que o pesquisador consiga comprovar suas ideias e fundamentar seu trabalho. A amostra é uma pequena parte de uma “população”, ou seja, do objeto de pesquisa.
Plágio, erro e fraude científica
O plágio se caracteriza pela publicação ou pela apropriação de ideias de outra pessoa sem que sejam dados os créditos de autoria.
O erro, por sua vez, acontece quando o pesquisador apresenta dados incorretos, tendo consciência disso ou não. Caso tenha consciência da natureza errônea das informações, ou seja, esteja propositalmente manipulando indicadores e resultados, o pesquisador poderá ser responsabilizado por fraude.
A fraude científica, por fim, ocorre quando os propósitos da ciência são desviados para interesses pessoais. Por exemplo, um pesquisador ou um grupo de pesquisa que ganha notoriedade a partir de uma divulgação inventada e até criminosa. Não há erro ou plágio, mas a criação de uma teoria inteira ou de um objeto de estudo inédito, que não procede em sua veracidade.
Kokoscz (2011) cita diferentes tipos de plágio:
• plágio direto: trata-se da cópia literal. 
• plágio indireto (paráfrase): refere-se à interpretação de um texto original sem indicação da fonte. 
• plágio de fontes: é a reprodução de citações de outros trabalhos sem mencionar a fonte. 
• plágio consentido (conluio): quando o pesquisador apresenta trabalhos feitos por colegas ou comprados – a famosa inclusão de autoria. 
• Autoplágio: refere-se à entrega mesmo trabalho em disciplinas distintas, sem informar que o material já fora apresentado em outra ocasião.
Definir a coleta de dados
Coleta bibliográfica
Toda pesquisa utiliza a coleta bibliográfica. Mas há aquelas que fazem deste o seu principal ou único método de coleta. Nesse caso, o pesquisador faz uma revisão crítica de diversas fontes de pesquisa relacionadas ao tema. Então, usa diferentes autores para fundamentar suas ideias e as insere no trabalho escrito conforme a padronização técnica, contextualizando cada uma das referências e confrontando-as sempre que possível. 
Coleta documental
Esse tipo de coleta é muito usado por algumas áreas do conhecimento, como a História, por exemplo. Os documentos são recolhidos ou acessados em instituições como prefeituras, ONGs, instituições governamentais, empresas privadas, coleções particulares, institutos de pesquisa etc. Como toda fonte, os documentos também devem ser mencionados no texto. 
Exemplo: Dados coletados nos registros acadêmicos arquivados na secretaria da Universidade de São Paulo (USP) – 2015.
Questionário
É composto por questões previamente preparadas e apresentadas por escrito às pessoas que fazem parte do estudo. Para construir um questionário de pesquisa, reflita sobre os objetivos do projeto e tente prever se as respostas podem atender aos objetivos geral e específicos.
A elaboração do questionário requer algumas etapas (LABES, 1998): 
• Análise dos objetivos e do problema de pesquisa; 
• Criação do questionário propriamente dito; 
• Testagem e pré-testagem – verificar se as questões são coerentes com o projeto e se funcionariam como coleta de dados; 
• Distribuição e aplicação; 
• Tabulação dos dados alcançados; 
• Análise e interpretação dos dados.
Podemos supor três tipos básicos: questões fechadas, questões abertas e questões relacionadas. 
Questões fechadas: nesse caso, o pesquisador deve apresentar alternativas de resposta ao entrevistado, que escolhe a opção que mais se aproxima da sua opinião. É preciso colocar a opção “outros” e orientar para que o participante escolha apenas uma alternativa. 
Exemplo:
 Qual sua fruta preferida? ( ) maçã ( ) morango ( ) abacaxi ( ) banana ( ) jabuticaba ( )
 Outra: ___________________ 
Questões abertas: são aquelas em que a pergunta é seguida deum espaço para que a pessoa responda da forma como preferir, sem sugestão de respostas no enunciado. Esse tipo de pergunta demanda uma tabulação mais complexa dos dados e exige um pouco mais de tempo do participante.
 Exemplo:
 O que você considera essencial em seu plano de saúde? ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Questões relacionadas: são aquelas que dependem da resposta de questões anteriores. É importante que se inicie o questionário com as questões mais fáceis e impessoais. Também é recomendado que não haja mais de 30 questões, preferencialmente. 
Exemplo:
 - Você faz algum tipo de atividade física? ( ) Sim (responda a questão seguinte) ( ) Não (pule para a questão 24)
 – Qual o período dedicado às atividades físicas semanalmente? ( ) 7 vezes na semana ( ) Em dias intercalados ( ) Apenas nos fins de semana ( ) Outro: _________________________.
*O questionário é aplicado antes da elaboração do material escrito de sua pesquisa. Todo questionário implicará em amostras, que devem ser organizadas, tabuladas e apresentadas no trabalho escrito. Veja alguns tipos de organização de amostragem, conforme Labes (1998):
• amostragem causal ou aleatória simples: trata-se do sorteio da amostra coletada – nem todos os dados são utilizados; 
• amostragem probabilística: ocorre quando há possibilidade de todos os elementos serem usados na pesquisa ou aleatoriamente; 
• amostragem sistemática: é caracterizada pela ordenação dos participantes da pesquisa em subgrupos; 
• amostra proporcional estratificada: é definida por variáveis – escolaridade, sexo, idade etc.
Entrevista
De acordo com Dencker (2000), uma entrevista pode ser caracterizada pela interação e pela comunicação verbal entre o(s) participante(s) e o pesquisador, de forma organizada. Esse tipo de coleta é muito usado nas pesquisas das ciências humanas e de mercado. A entrevista pode ser estruturada (com perguntas definidas) ou semiestruturada (quando o pesquisador tem liberdade de intervenção). 
A entrevista pode ser ainda informal (usada principalmente quando ainda há poucos conhecimentos por parte do pesquisador) e por pauta (quando há poucas questões feitas diretamente ao participante, apenas um ordenamento conceitual).
Observação
A observação é usada quando há necessidade de aprofundamento em certas áreas. Há seis tipos de observação científica, conforme Gil (1999):
• Observação estruturada: trata-se da observação científica com estrutura organizada previamente. 
• Observação não estruturada: refere-se à observação que não tem uma ordem específica para a coleta de dados.
 • Observação sistemática: ocorre quando há observação e descrição precisa de fenômenos ou testes de hipóteses, com categorias e variáveis previamente estabelecidas. 
• Observação simples: ocorre quando o pesquisador observa seus objetos de estudo de maneira espontânea, como um expectador. 
• Observação participante: ocorre quando o pesquisador mantém contato direto com seu objeto de estudo. Nesse caso, ele vira um ator e desenvolve uma função no grupo. É comum entre as pesquisas antropológicas.
 • Observação não participante: trata-se de quando o pesquisador não é ativo no grupo que pesquisa e mantém certa distância.
Análise dos dados
A análise dos dados é uma das fases mais importantes, pois é quando são apresentados os resultados e a conclusão dapesquisa. O pesquisador poderá comprovar se atingiu os objetivos propostos ou se suas hipóteses não foram comprovadas, o que também é válido para o trabalho científico.
Essa fase da pesquisa tem como objetivo reunir as informações de modo organizado, com a preocupação de responder o problema inicialmente proposto. Para isso, é preciso estabelecer uma relação entre os dados coletados. Você pode apresentar uma análise descritiva e geral e, em seguida, interpretar o cruzamento de dados e a relevância para as demais informações apresentadas na pesquisa.
Análise de conteúdo: trata-se do conjunto de técnicas de análise das comunicações, que tem por objetivo fundamentar a leitura e ultrapassar as incertezas, buscando informações nem sempre aparentes e tirando desses conteúdos uma mensagem que possa ser discutida junto ao leitor (BARDIN, 1977).
Estatística descritiva univariada: trata-se de descrição e análise sem inferências ou conclusões. Para Malhotra (2001), essas técnicas são utilizadas quando há uma única medida de cada elemento na amostra ou quando cada elemento e cada variável são estudados isoladamente.
Estatística multivariada: como o próprio nome sugere, trata-se de um conjunto de métodos estatísticos utilizados em situações em que há diversas variáveis medidas simultaneamente.
Em relação à análise de dados, Cazorla (s/d.) concebe quatro tipos distintos:
Análises qualitativas: não dispõem de uma regra formal. Contudo, quando os dados se apresentam em forma de discurso, a análise pode compreender quatro etapas:
 a) preparação e descrição do material bruto; 
 b) redução e seleção dos dados;
 c) escolha e aplicação dos modos de análise;
 d) análise transversal das situações ou dos casos estudados (CAZORLA, s/d.).
Análises quantitativas: ocorre quando o planejamento das análises é realizado em função de cada uma das questões ou hipóteses da pesquisa. Essa análise é feita com base em números, ou seja, é estabelecida uma quantidade numérica.
Exemplificando: 
Qualitativa = tem ligação com qualidade. 
Quantitativa = tem ligação com quantidade
Análises descritivas: servem para descrever o comportamento de uma variável em uma popula- ção ou amostra. Todos os dados quantitativos requerem análises descritivas, independentemente das hipóteses da pesquisa.
Análises ligadas às hipóteses: nesse caso, cada uma das hipóteses formuladas no quadro conceitual deve ser verificada. Assim, no caso de dados de natureza quantitativa, essa verificação se faz com a ajuda de ferramentas estatísticas.
O que é Estatística?
Em geral, as informações estatísticas são apresentadas e analisadas a partir de recursos gráficos, como tabelas, mapas mentais, gráficos e outros tipos de ilustração que facilitam a interpretação dos dados. Para estabelecê-los, a Estatística propõe o uso de técnicas matemáticas e quantitativas. Assim, podemos definir a Estatística como um conjunto de técnicas e métodos de pesquisa que envolve (CARZOLA, s/d.): 
• planejamento do experimento; 
• coleta dos dados; 
• inferência (ou seja, estimação das quantidades ainda desconhecidas e teste das hipóteses do pesquisador); 
• processamento; 
• análise; 
• divulgação das informações.
Termos comuns à Estatística
• População ou público-alvo: define-se, a partir de um universo, um grupo específico de sujeitos ou fenômenos que se quer estudar com características em comum.
• Amostra: trata-se de um subconjunto de indivíduos da população-alvo. Para que as generalizações sejam válidas, as características da amostra devem ser as mesmas da população.
• Dados: são as informações obtidas pela amostra. 
• Inferência: trata-se da previsão da quantidade ainda desconhecida da pesquisa. 
• Variáveis: são as características de uma população. São divididas em dois tipos, as dependentes (cujos efeitos são esperados de acordo com as causas) e as independentes (cujos efeitos queremos medir, ou seja, as que são assinaladas às “causas” do fenômeno que se quer estudar).
Distribuição de frequência: refere-se à representação do conjunto de dados, ou seja, quando os dados estão organizados em grupos ou categorias.
Probabilidade: são os dados que usamos quando determinamos resultados possíveis. Vamos supor, como exemplo, que você esteja estudando os problemas de aprendizagem na disciplina de matemática na turma X (5ª série) da escola 1. Para esse problema de pesquisa, você apontou duas hipóteses, que quer verificar pelos métodos estatísticos. 
Hipótese 1: os problemas de aprendizagem na disciplina de matemática da turma X estão relacionados à falta de situações práticas e à necessidade de exercícios complementares como tarefa. 
Hipótese 2: os alunos da turma X da escola 1 não recebem acompanhamento dos pais em suas tarefas domésticas. 
Dessa forma, temos: 
 • população: alunos da escola 1. 
 • amostra: alunos de matemática da turma X (5ª série) da escola 1.
 • dados: informações obtidas pela pesquisa sobre o acompanhamento dos pais.
 • inferências: quantidade de alunos com acompanhamento dos pais e sua relação com a compreensão dos problemas matemáticos.
 • variáveis: características comuns dos alunos.
Pergunta 1
Pitta e Castro (2006, p. 243) afirmam que o pesquisador deve ter uma visão holística (ou seja, do todo) quando empreende uma pesquisa científica, dessa forma podemos considerar correto afirmar que é preciso ter cuidado especial apenas:
B. Com o tipo de estudo, a escolha do local, a amostra, os procedimentos técnicos, as variáveis, o método.
Pergunta 2
No século XVIII, os médicos britânicos que tinham muita reputação narraram e atestaram o caso de uma mulher que deu à luz a 16 coelhos. E a polêmica repercutiu por toda Europa, na época. A mulher que se chamava Mary Toft ficou grávida em 1726, mas, em seguida, sofreu um aborto. Por motivos ainda incertos, Mary, que tinha verdadeira obsessão por coelhos, alegou ter dado a luz aos animais. O evento envolveu vários cirurgiões na época. Por incrível que pareça, todos confirmaram a história de Mary. O rei George solicitou que ela fosse a Londres para seu caso ser melhor analisado pelos cientistas. Com isso, ela acabou confessando a farsa. Mary foi presa e a comunidade médica britânica caiu em descrédito pela população (NAYADE, 2014). Essa história caracteriza um famoso caso de:
A. Fraude.
 
Pergunta 3
Dentre as diversas formas de coleta de dados a observação é feita quando se tem a necessidade de aprofundamento em uma determinada área. De acordo com Gil (1999) há seis tipos de observações científicas, dentre elas podemos citar:
E. Observação sistemática: ocorre quando há observações e, a partir delas é feita a descrição precisa de fenômenos; ou quando se testa hipóteses, com categorias e variáveis pré-estabelecidas.
Pergunta 4
O resumo traz uma apresentação concisa dos pontos relevante do texto. É recomendável que seu conteúdo apresente os seguintes aspectos:
A. Objetivo, metodologia, resultados e conclusões do trabalho.
AULA IV
Tabelas
A norma da ABNT para apresentação de trabalhos acadêmicos, a tabela é definida como “forma não discursiva de apresentar informações das quais o dado numérico se destaca como informação central”. Podemos verificar que as tabelas “devem ser citadas no texto, inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem [...]”.
Mas quais são os elementos básicos que compõem uma tabela?
 Uma tabela deve ser composta com os seguintes elementos: 
• número da tabela; 
• título da tabela;
• coluna indicatória; 
• cabeçalho; 
• campos da tabela; 
• rodapé.
Gráficos
Será que é muito comum a utilização de gráficos em trabalhos acadêmicos? Sim! Até porque eles têm o objetivo de apontar as informações em evidência, permitindo que o pesquisador transmita a informação com maior clareza, além de proporcionar ao leitor uma visualização mais rápida dos dados apresentados.
No entanto, você deve ficar atento a algumas regras básicas. Por exemplo, o gráfico deve ser autoexplicativo e de fácil compreensão. Além disso, ele precisa atender a três requisitos:simplicidade, clareza e veracidade.
Segundo as normas do IBGE (1993), os gráficos apresentam:
• Título: deve ser colocado acima do gráfico, seguindo as mesmas regras para elaboração de tabelas.
• Escala: deve crescer da esquerda para a direita e de baixo para cima, seguindo os princípios dos eixos cartesianos.
• gráfico curvas ou linear: mostra uma variação de dados em que sua construção é ordenada de forma abcissa, ou seja, coordenada.
• gráfico em barras: por meio de retângulos (na horizontal), mostra os valores obtidos de forma proporcional.
• gráfico de colunas: semelhante ao gráfico em barras, com a diferença de que os retângulos estão na vertical, esse tipo de gráfico também demonstra os valores obtidos de maneira proporcional.
• gráfico de setores ou pizza: identifica percentuais obtidos por meio de pesquisa, entrevistas ou questionários.
Análise dos dados coletados
A análise tem como objetivo organizar e sumariar os dados de tal forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação. Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a outros conhecimentos anteriormente obtidos (GIL, 1999, p. 168).
Interpretação dos resultados
Segundo Marconi e Lakatos (2010, p. 214-215), é necessário assinalar em uma pesquisa: 
• as discrepâncias entre os fatos obtidos e os previstos nas hipóteses; 
• a comprovação ou a refutação da hipótese, ou ainda a impossibilidade de realizá-la; 
• a especificação da maneira pela qual foi feita a validação das hipóteses no que concerne aos dados; 
• o valor da generalização dos resultados para um universo, no que se refere aos objetivos determinados; 
• as maneiras pelas quais se pode maximizar o grau de verdade das generalizações; 
• a medida que a convalidação empírica permite atingir o estágio enunciado de leis; 
• a forma como as provas obtidas mantêm a sustentabilidade da teoria e como elas determinam sua limitação ou até sua rejeição.
Compreendendo as abordagens
Para que você tenha uma boa interpretação de dados, é necessário ter clareza quanto à abordagem de sua pesquisa: se esta é quantitativa, qualitativa ou ambas.
A abordagem quantitativa busca exprimir as relações de dependência entre variáveis para tratar os fenômenos. Além disso, procura identificar os elementos constituintes do objeto estudado, estabelecendo a estrutura e a evolução das relações entre os elementos. Seus dados são métricos, sendo assim, para interpretá-los, você deve lembrar que:
 • a representatividade é numérica; 
• a medição é objetiva; e 
• a quantificação dos dados e a generalização dos resultados.
A abordagem quantitativa tem como objetivo generalizar os dados a respeito de uma população estudando uma pequena parcela ou a população inteira do objeto da pesquisa.
Já a pesquisa com abordagem qualitativa é um estudo não estatístico, que busca identificar e analisar em profundidade dados de difícil mensuração. Entre eles, podemos citar sentimentos, sensações, motivações e comportamento dos indivíduos. Proporciona compreensão em profundidade do contexto do problema, em que busca entender o indivíduo na forma como ele age. Sendo assim, a pesquisa:
 • não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc.; 
• busca explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantifica os valores nem se submete à prova de fatos, pois os dados analisados são não métricos.
Divulgação dos resultados
Como planejar? Prepare um bom resumo, crie um material visual para auxiliá-lo e depois treine sua apresentação.
Uma vez que o resumo está elaborado e suas anotações estão feitas, você precisa preparar o material visual.
No material visual, você pode apresentar: 
• o tema, o(s) autor(es), a instituição e a data; 
• os objetivos geral e específicos e a relevância/importância do problema pesquisado; 
• a metodologia empregada no desenvolvimento da pesquisa; 
• os principais fundamentos teóricos descritos no corpo do trabalho; 
• as conclusões ou as considerações finais.
Formatação e redação
Na redação final do trabalho, o aluno deve ficar atento ao estilo de linguagem utilizado no trabalho, buscando sempre a uniformidade. Isto é, a linguagem precisa ser: 
• própria; • clara; • precisa; • imparcial; • coerente; • impessoal; • objetiva; e • coesa.
Segundo Condurú e Pereira (2010), a apresentação deve conter a seguinte estruturação: 
• título; • introdução; • objetivos; • desenvolvimento; • resultados; e • conclusão. 
Quanto à formatação do material visual, os mesmos autores indicam que você deve respeitar o limite de 1 cm para as margens e nunca usar fonte menor de 18. Preferencialmente, utilizar fonte Arial, 24 a 36 para o corpo do texto e 40 a 70 para os títulos.
 Calcule sempre uma média de 1 minuto por slide. Além disso, é recomendado usar cores com contraste adequado, entre o fundo e o texto. Se necessário, use negrito para aumentar o contraste.
Regras gerais do material visual para a divulgação dos resultados
A primeira coisa que você precisa saber, antes de elaborar o material visual, é o tempo disponí- vel para realizar sua apresentação. Sabendo com antecedência isso, calcule um ou, no máximo, dois slides por minuto. Lembre-se de que os slides devem ser claros, objetivos e sem poluição visual. Por isso, recomenda-se que cada slide não tenha mais do que sete linhas e mais de sete palavras por linha.
Quando apresentar dados no material visual, procure usar gráficos claros e objetivos. Inclusive, é essencial treinar a apresentação com os slides prontos, a fim de ter noção do tempo que levará para realizá-la. Mas tenha muito cuidado para ocupar o tempo disponível – nem mais, nem menos. 
Para que você tenha uma ideia do tempo que levará para realizar sua apresentação, treine sozinho e, de preferência, na frente do espelho, gravando-se. Essa técnica permite que você identifique cacoetes e posturas inadequadas. Inclusive, ajudará você a perceber como está sua fluência verbal.
Após treinar sozinho, simule sua apresentação com outras pessoas. Além de receber um feedback sobre como você conduziu sua apresentação, você conseguirá controlar o tempo e seu estado emocional.
Outro aspecto que merece atenção é a sua linguagem corporal. Por isso, fique atento para: 
• sua vestimenta, que deve ser elegante, porém simples, limpa e bem passada; 
• adornos demasiados ou possíveis “muletas”, como canetas, relógios, chaves, etc.; 
• os cabelos, que devem estar alinhados; 
• maquiagem e roupas, que devem ser discretas e sóbrias (para as mulheres); 
• sua postura corporal, que deve ser ereta e segura; 
• os movimentos acima da cabeça e abaixo da linha da cintura, que prejudicam a sua apresentação; 
• manter os pés firmes no chão e separados em, aproximadamente, 20 cm um do outro; 
• os braços e pernas cruzados, ou para as mãos no bolso, a não ser por breves períodos de tempo e de forma natural; 
• movimentos exagerados de braços e pernas.

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