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Central de Material 
Esterilizado (CME) 
Centro de Material e Esterilização 
 Definida pelo MS como “o conjunto de 
elementos destinados à recepção, expurgo, preparo, 
esterilização, guarda e distribuição dos artigos para as 
unidades dos estabelecimentos de assistenciais à 
saúde”. 
 
 A ANVISA, define como “unidade funcional 
destinada ao processamento de produtos para a 
saúde dos serviços de saúde” (RDC nº 15 de 2012). 
 
 
 
 
• Por volta de 1950, começaram a ser 
implantados nos hospitais brasileiros os 
primeiros CME parcialmente centralizados. 
 
• É no inicio de 1970 unidades autônomas e 
independentes dos centros cirúrgicos começam 
a surgir; 
 
• Ainda em 1990 encontrava-se CMEs juntas com 
o CC, sob responsabilidade de uma única equipe 
de enfermagem; 
 
Centro de Material e Esterilização 
SI
ST
EM
A
 D
E 
O
R
G
A
N
IZ
A
Ç
Ã
O
 Racionalização de 
trabalho 
Otimização de recursos 
materiais e humanos 
Segurança e qualidade 
Treinamento 
Produtividade 
Finalidades da CME: 
Concentrar os artigos e o instrumental esterilizados ou 
não, tornando mais fácil seu controle, conservação e 
manutenção. 
Distribuir artigos 
esterilizados para 
as diversas 
unidades de 
atendimento a 
pacientes. 
Facilitar o controle 
do consumo, da 
qualidade dos 
artigos e das 
técnicas de 
esterilização, 
aumentando a 
segurança do uso. 
Manter o estoque 
de artigo, a fim de 
atender 
prontamente à 
necessidade de 
qualquer unidade 
do hospital. 
Localização da CME: 
• Deve ser Autônoma; 
• Independente; 
• Fora ou dentro do CC; 
• Próximo ao almoxarifado e rouparia; 
• Permitir comunicação e transporte entre o 
CC, CO, UTI, PA; 
• Distante de circulação de público; 
• Restrita; 
 
Classificação da CME: 
CME Classe I: 
• Realiza o processamento de produtos para a saúde não 
críticos, semicríticos de conformação não complexa 
passíveis de processamento. 
CME Classe II: 
• Realiza processamento de produtos para a saúde não 
críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa 
passíveis de processamento. 
RDC nº 15 de 2012 
CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO: 
• Piso de cor clara, resistente a calor, 
umidade e soluções corrosivas; 
• Paredes lisas e planas, sem saliências, 
cantos ou quinas, material lavável e durável; 
• Forro acústico; 
• Janelas amplas, altas e teladas; 
CARACTERÍSTICAS DA CONSTRUÇÃO: 
• Portas lavável, durável e de boa qualidade; 
• Iluminação natural ou artificial; 
• Sistema de exaustão de calor nas áreas da 
autoclave; 
• Ventilação em temperaturas adequadas. 
ÁREA FÍSICA 
• Recepção, desinfecção, lavagem e 
separação dos artigos: 0,80m² por leito, 
com área mínima de 8,0m². 
RDC nº 50 de 2002 
• Recepção de roupa limpa: 40m² 
 
ÁREA FÍSICA 
RDC nº 50 de 2002 
• Preparo de artigos e roupas: 0,25m² por 
leito, com no mínimo 12,0m². 
ÁREA FÍSICA 
RDC nº 50 de 2002 
• Esterilização Física: depende dos 
equipamentos utilizados, e uma distância 
mínima de 20 cm entre as autoclaves deve 
ser respeitada. 
ÁREA FÍSICA 
RDC nº 50 de 2002 
• Esterilização química: 4,0 m². 
ÁREA FÍSICA 
RDC nº 50 de 2002 
ÁREA DE MONITORAMENTO DO 
PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO 
(SETOR LIMPO) 
• Armazenamento e 
distribuição de 
artigos descartáveis: 
devem ser 
equivalentes a 25% da 
área de estocagem do 
artigo esterilizado. 
 
ÁREA FÍSICA 
RDC nº 50 de 2002 
• Armazenamento e distribuição de artigos 
esterilizados: 0,2m² por leito, com no mínimo de 
10,0 m². 
ÁREA FÍSICA 
RDC nº 50 de 2002 
ARTIGOS MÉDICO-HOSPITALARES 
A
rt
ig
o
s
 c
rí
ti
c
o
s
: São 
destinados a 
procedimentos 
invasivos em 
tecidos 
estéreis por 
meio da pele 
ou mucosa. 
Esses artigos 
devem ser 
esterilizados, 
ou seja, livre 
de qualquer 
microrganismo
. 
A
rt
ig
o
s
 s
e
m
ic
rí
ti
c
o
s
: 
São aqueles 
que entram 
em contato 
com a pele 
não íntegra 
ou com 
mucosa 
íntegra. 
Necessitam 
de 
desinfecção 
de alto nível. 
A
rt
ig
o
s
 n
ã
o
 c
rí
ti
c
o
s
: São aqueles 
que entram 
em contato 
apenas com a 
pele íntegra 
ou entram em 
contato 
indireto com o 
cliente. 
Requerem 
limpeza e 
desinfecção 
de baixo nível. 
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS 
Material crítico 
entra em contato com 
vasos sanguíneos ou tecidos 
livres de microorganismos 
Ex: instrumental 
Esterilização 
Material semi-crítico 
entra em contato com 
mucosa ou pele não 
íntegra. Ex: inaladores 
Desinfecção 
Material não crítico 
entra em contato com 
pele íntegra. Ex: comadre 
Limpeza 
REPROCESSAMENTO 
 
Processo a ser aplicado a produtos médico-hospitalares, 
exceto os de uso único, para permitir sua reutilização que 
inclui: 
• limpeza 
• desinfecção 
• embalagem 
• esterilização 
• testes de qualidade 
 
 REESTERILIZAÇÃO 
 
Processo de esterilização de produto já esterilizado mas 
não utilizado, dentro do prazo de validade do produto 
LIMPEZA MANUAL 
• Processo mais usado; 
• Sob água corrente fria ou morna; 
• Utiliza-se escova de serrilhas de náilon; 
• Produtos neutros ou enzimáticos; 
• Movimento de escovação seguindo as serrilhas; 
• Pistola de água sob pressão para limpeza de 
artigos com lumes; 
• Riscos ocupacionais para o 
 profissional. 
LIMPEZA MECÂNICA 
• Lavadora esterilizadora: trabalha com ciclo de 
limpeza, enxágue e esterilização gravitacional, 
menos eficiente que a termodesinfetadora. 
Sujidade seca permanece no instrumental. 
LIMPEZA MECÂNICA 
• Lavadora 
termodesinfetadora: pré-
lavagem com água fria, 
lavagem com detergente e 
enxágue. Pode destruir 
diversos microrganismos de 
artigos termossensíveis. 
PRODUTOS DE LIMPEZA 
• PRODUTOS ENZIMÁTICOS: soluções químicas, a 
limpeza ocorre pela ação das enzimas que 
desprendem e dissolvem as proteínas, enquanto 
que os detergentes remove as partículas 
orgânicas dissolvidas na superfície de artigos. 
CARACTERISTICAS DOS PRODUTOS 
ENZIMATICOS 
ATÓXICO 
AÇÃO 
INSTANTANÊA 
SOLUBILIDADE 
ALTA 
PENETRAÇÃO 
COMPATIBILIDADE 
ESTERILIZAÇÃO QUÍMICA 
• Imersão dos artigos em um germicida químico; 
• Utiliza-se: solução alcoólica de formaldeído 8% 
ou 10% e glutaraldeído 2%; 
• Operacionalização não segura; 
 
ASPECTOS LEGAIS: 
• PORTARIA nº 122/93 – ácido paracético 
(desinfetante e esterilizante); 
• PORTARIA nº 2.616/98 – CCIH direciona e 
normatiza a utilização dos produtos. 
ESTERILIZAÇÃO 
 Um processo de destruição de todas as formas 
de vida microbiana, fungos, vírus, bactérias nas 
formas vegetativa e esporulada e pode ser 
realizada por meios físicos, químicos e físico-
químicos. 
 
 
 
MONITORAMENTO DO PROCESSO 
É utilizado para medir a eficácia 
do sistema de vácuo da 
autoclave. (Bowie-Dick) 
Servem para comprovar a morte 
microbiana após a esterilização, 
utilizado semanalmente. 
(Indicador Biólogico) 
Verifica um ou mais parâmetros 
de esterilização (integrador 
químico). 
PREPARO E EMPACOTAMENTO 
A embalagem de um artigo 
estéril deve: 
Protegê-lo durante 
seu transporte e 
manuseio; 
Manter esterilidade 
até o momento do 
uso e; 
Tornar possível a 
sua utilização 
com técnica 
asséptica. 
Permitir que o agente 
esterilizante entre em 
contato com ele; 
TECIDO DE ALGODÃO 
• PROBLEMAS: 
 
• Dificuldade de monitoração 
do desgaste do tecido após 
repetidas lavadas; 
 
• Difícil operacionalidade parao controle de número de 
reprocessamento; 
 
• Baixa vida útil por desgaste 
precoce das fibras; 
 
 RECOMENDAÇÕES PARA O USO 
DE EMBALAGENS DE TECIDO: 
 
 Lavar antes do primeiro uso; 
 Lavá-los após cada uso; 
 Realizar testes frequentes de 
permeabilidade com água; 
 Estabelecer o número máximo de 
reprocessamentos; 
 Os campos cirúrgicos não devem 
apresentar remendos; 
 Devem ser mantidos à temperatura 
ambiente (18°C a 22ºC); 
 Permanecer numa umidade relativa 
de 35% a 70%. 
 
• Avaliação da embalagem do papel grau 
cirúrgico: 
 
• Verificar se a selagem não apresenta rugas, 
dobras, estrias ou falhas; 
• Conferir se o envelope não apresenta áreas de 
selagem queimadas por excesso de calor; 
• Verificar se não existe produto “preso” na área de 
selagem; 
• Observar se a embalagem permite abertura sem 
rasgar. 
 
• É composto de 100% celulose 
tratada; 
 
• Resistente a temperatura 150°C até 
1 hora; 
 
• É encontrado no mercado em 
várias medidas e gramaturas, 
podendo ter na sua composição o 
látex, o que lhe confere maior 
resistência. 
 
• É indicada para processos de 
esterilização por vapor saturado 
sob pressão, óxido de etileno, vapor 
de baixa temperatura e 
formaldeído. 
 
• Incompatível em processos de 
esterilização por calor seco e 
especialmente por plasma de 
peróxido de hidrogênio devido à 
presença de celulose. 
 
PAPEL KRAFT 
• Está em desuso devido à presença 
freqüente de amido, microfuros, corantes 
e produtos tóxicos (alquiltiofeno); 
 
• Não resiste à umidade; 
 
• Presença de efeito memória; 
 
• Irregularidades em sua gramatura ; 
 
• Frágil quanto à resistência física e 
vulnerável como barreira microbiana após 
a esterilização. 
 
LÂMINAS DE ALUMÍNIO E CAIXAS 
METÁLICAS 
• As lâminas de alumínio e caixas metálicas só 
podem ser utilizadas na esterilização por calor 
seco em estufas; 
 
• Processo de esterilização atualmente em desuso 
nas instituições hospitalares; 
 
• As caixas metálicas podem ser utilizadas na 
esterilização por vapor se elas forem perfuradas e 
recobertas com embalagens permeáveis ao vapor 
 
 
RESPONSABILIDADES DO ENFERMEIRO 
• Atua na coordenação do setor; 
• Avaliar as etapas do processo; 
• Definir o prazo de recebimento dos produtos; 
• Participar do processo de capacitação; 
• Propor indicadores de controle de qualidade e 
processamento; 
• Participar do dimensionamento do pessoal; 
• Orientar unidades usuárias; 
 
SOBECC 2013 
RESPONSABILIDADES DO 
ENFERMEIRO 
• Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as 
etapas de processamento; 
• Participar da elaboração do POP para as etapas de 
processamento; 
• Participar da elaboração dos sistema de registro; 
• Propor e utilizar indicadores de qualidade; 
• Avaliar a qualidade dos produtos; 
• Acompanhar a visita técnica; 
• Definir critérios de utilização de material; 
• Garantir EPI aos profissionais; 
 
RDC 424/2012; SOBECC 2013

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