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Definição de DECLARAÇÃO e a outra sobre PARECER* DECLARAÇÃO 1.1 - Conceito e Finalidade É um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de: a) Declarar comparecimentos do atendido; b) Declarar o acompanhamento psicológico do atendido; c) Informações diversas sobre o enquadre do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários). 1.2 - Estrutura da Declaração a) Ser emitida em papel timbrado ou apresentar na subscrição do documento o carimbo, em que conste: nome e sobrenome do psicólogo acrescido de sua inscrição profissional (“Nome do Psicólogo / No da inscrição”); b) A Declaração deve expor: Registro do nome e sobrenome do solicitante; Finalidade do documento (comprovação/comparecimento); Registro de informações solicitadas em relação ao atendimento (se faz acompanhamento psicológico, em quais dias, qual horário); Registro do local e data da expedição da Declaração; Assinatura do psicólogo acima da identificação do psicólogo ou do carimbo. – PARECER PSICOLÓGICO 4.1 - Conceito e Finalidade É um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde competência no assunto. 4.2 - Estrutura do Parecer O psicólogo parecerista deve fazer a análise do problema apresentado, destacando os aspectos relevantes e opinar a respeito, considerando os quesitos apontados e com fundamento em referencial teórico-científico. O psicólogo deve respondê-los de forma sintética e convincente, não deixando nenhum quesito sem resposta. Quando não houver dados para a resposta ou quando o psicólogo não puder ser categórico, deve-se utilizar a expressão “sem elementos de convicção”. Se o quesito estiver mal formulado, pode-se afirmar “prejudicado”, “sem elementos” ou “aguarda evolução”. ATESTADO PSICOLÓGICO – Resolução CFP No 015/1996 Por ser um profissional que atua também na área de saúde e por ser habilitado para diagnosticar condições mentais que incapacitam o paciente para o trabalho e/ou estudos, é atribuição do psicólogo a emissão de atestado psicológico; No caso do afastamento para tratamento de saúde ultrapassar a 15 (quinze) dias, o paciente deverá ser encaminhado pela empresa à Perícia da Previdência Social/Junta Médica. RELATÓRIO/LAUDO PSICOLÓGICO 3.1 - Conceito e Finalidade Apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais, pesquisadas no processo de avaliação psicológica. A finalidade será o de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processos da avaliação psicológica, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e a evolução do caso, a orientação e sugestão do projeto terapêutico. Como todo DOCUMENTO, deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados, à luz de um instrumental técnico (entrevistas, dinâmicas, testes psicológicos, observação, exame psíquico, intervenção verbal), consubstanciado em referencial técnico-filosófico e científico adotado pelo psicólogo. - Caiu uma questão sobre as *atribuições do conselho tutelar* Encarregado de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. Atribuições: Atender crianças que necessitam de proteção, sempre que seus direitos sejam violados. Atuar junto as instituições de aplicações de medidas socioeducativas Encaminhar a MP a noticia de fato que constitua infração administrativa ou penal contra os direitos da criança ou do adolescente. - Caiu uma questão sobre *Rede de proteção Especial ou integral* É um conjunto de políticas sociais estruturadas, capazes de resgatar o cidadão de sua exclusão social, visando inclui-lo numa participação crítica e ativa da sociedade, tornando-o sujeito capaz de interferir na sua própria história e na história de sua comunidade. Quando falamos de uma Rede Especial, nós estamos tratando de um conjunto de profissionais e agentes interagindo para a solução de questões pertinentes à sociedade (crianças, adolescentes, adultos), com um enfoque na devolução da cidadania (SLUSKI, 1996). - Caiu uma questão para correlacionar as *definições de Psicologia do testemunho, direito da criança e do adolescente, vitimologia...* Vitimologia Busca-se a atenção à vítima. Existem no Brasil programas de atendimentos a vítimas de violência doméstica. Busca-se o estudo, a intervenção no processo de vitimização, a criação de medidas preventivas e a “atenção integral centrada nos âmbitos psico-socio-jurídicos” (Colégio de Psicólogos de España, 1998, p. 117) Psicologia Judicial ou do Testemunho, Jurado É o estudo dos testemunhos nos processos criminais, de acidentes ou acontecimentos cotidianos. Falsas memórias em depoimentos de testemunhas, avanços e aplicações em falsas memórias. O psicólogo pode ser solicitado a avaliar a veracidade dos depoimentos de testemunhas e suspeitos de forma a colaborar com os operadores da justiça; Psicologia Jurídica e o Direito de Família Separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas, destituição do pátrio poder. Neste setor, o psicólogo atua, designado pelo juiz, como perito oficial. Entretanto, pode surgir a figura do assistente técnico, psicólogo perito contratado por uma das partes, cuja principal função acompanhar o trabalho do perito oficial. Psicologia Jurídica e as questões da infância e juventude Avaliação psicológica na Vara da infância e juventude, violência contra criança e adolescente, atuação do psicólogo, proteção do filho nos cuidados com a mãe, infância, adolescência e conselho tutelar, supervisão dos casos atendidos na Vara, adoção, crianças e adolescentes desaparecidos, intervenção junto a crianças abrigadas, trabalho com pais, adolescentes com prática infratora, infração e medidas sócio-educativas, prevenção e atendimento terapêutico, atuação na Vara Especial e estudos sobre adolescentes com prática infratora. - Caiu uma questão sobre as *areas de atuação do psicólogo no direito da família* Psicologia Jurídica e Direito de Família Separação, atuação do psicólogo na Vara de Família, relação entre Psicologia Jurídica e Direito, paternidade, legislação, acompanhamento de visitas, perícia, disputa de guarda, atuação do assistente técnico. Psicologia Jurídica e o Direito de Família Separação, disputa de guarda, regulamentação de visitas, destituição do pátrio poder. Neste setor, o psicólogo atua, designado pelo juiz, como perito oficial. Entretanto, pode surgir a figura do assistente técnico, psicólogo perito contratado por uma das partes, cuja principal função é acompanhar o trabalho do perito oficial. - A discursiva perguntava a *diferença entre psicologia jurídica e forense: A diferença principal entre a Psicologia Forense e a Psicologia Jurídica está no momento de atuação. Os trabalhos realizados pelos psicólogos forenses são, via de regra, realizados ainda na fase de instrução do processo criminal, portanto, a situação jurídica do investigado ainda não está definida e os trabalhos forenses (perícia) têm como objetivo a produção de prova. Já os Psicólogos Jurídicos, embora também possuam atividades periciais, sua atuação é essencialmente na fase pós-processual.
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