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Introdução
O tubo de Venturi é composto por quatro partes: a primeira região é um tubo de diâmetro igual ao do tubo de entrada, depois o tubo converge, em uma terceira região o diâmetro diverge e, por fim, a seção final do tubo é constante e igual ao do tubo inicial. A menor seção do Venturi é chamada de garganta, esse ponto é projetado para se uniformizar a distribuição de velocidade. Nele pode-se acrescentar um anel piezométrico para medição da pressão estática e, com base nas pressões de entrada e pressão na garganta, juntamente com outros dados, pode-se determinar a vazão mássica teórica no Venturi. 
O difusor cônico divergente gradual à jusante da garganta fornece excelente recuperação da pressão; e isto garante uma pequena perda de carga neste tipo de aparelho, perda geralmente compreendida entre 10 a 15 por cento da carga de pressão entre as seções (1) e (2).
Deve-se salientar que este tipo de aparelho é relativamente caro em relação, por exemplo, a um medidor tipo placa de orifício, porém, por propiciar pequena perda de carga é recomendado para instalações onde se tem uma vazão de escoamento elevada e onde se deseja um controle contínuo. Para se diminuir o custo do medidor Venturi o mesmo é construído com ângulos maiores que chegam à 30º e 14º, respectivamente no convergente e divergente.
Dados experimentais mostram que os coeficientes de descarga para os medidores de Venturi variam de 0, 980 a 0, 995 para nº. de Reynolds elevados ( Re > 2x105).
O medidor de Venturi, assim como a placa de orifício, produz diferenciais de pressão proporcionais ao quadrado da vazão em massa. Na prática o tamanho do medidor deve ser escolhido de modo a acomodar a maior vazão esperada.
 O tubo foi inventado no século XVIII, por G. B. Venturi (1746-1822), um aparelho criado para medir a velocidade do escoamento e a vazão de um líquido incompressível através da variação da pressão durante a passagem deste líquido por um tubo de seção mais larga e depois por outra seção mais estreita. Este efeito é explicado pelo princípio de Bernoulli e no princípio da continuidade da massa. Se o fluxo de um fluido é constante, mas sua área de escoamento diminui então necessariamente sua velocidade aumenta. Para o teorema a conservação da energia se a energia cinética aumenta, a energia determinada pelo valor da pressão diminui.
Quando se utiliza um tubo de Venturi tem-se que levar em conta um fenômeno que se denomina cavitação. Este fenômeno ocorre se a pressão em alguma seção do tubo é menor que a pressão de vapor do fluido. Para este tipo particular de tubo, o risco de cavitação se encontra na garganta do mesmo, já que ali, ao ser mínima a área e máxima a velocidade, a pressão é a menor que se pode encontrar no tubo. Quando ocorre a cavitação, se geram borbulhas localmente, que se trasladam ao longo do tubo. Se estas borbulhas chegam a zonas de pressão mais elevada, podem colapsar produzindo assim picos de pressão local com o risco potencial de danificar a parede do tubo.
Aplicações
As inúmeras aplicações do tubo de Venturi, o tornam de grande interesse de estudo, assim compreender o seu funcionamento é primordial, para sua correta utilização nas mais diversas situações.
Hidráulica: A depressão gerada em um estreitamento ao aumentar a velocidade do fluido , se utiliza frequentemente para a fabricação de máquinas que proporcionam aditivos em uma condução hidráulica. 
Na aeronáutica ainda que o efeito Venturi seja utilizado frequentemente para explicar a sustentação produzida em asas de aviões o efeito Venturi por si só não é suficiente para explicar a sustentação aérea. 
Em Aquiriofilia nas tomadas de bombas de água ou filtros, esse efeito é utilizado para a injeção de ar e/ou CO2. 
Pneumática: o carburador aspira o carburante por efeito Venturi, misturando-o com o ar (fluido do conduto principal), ao passar por um estrangulamento.
Entre outras aplicações, como na cardiologia e odontologia, além de tratamentos de água.
 Bibliografia
Cassiolato, César; Alves, Evaristo. Medição de vazão. Controle e instrumentação, São Paulo, v. 11, n.138, p. 70-78, jun./2008
WHITE, F. M., Mecânica dos Fluidos, 4 a ed., McGraw-Hill
FOX, R.W. & McDONALD, A.T., Introdução à Mecânica dos Fluidos, 6a ed., LT
http://www.escoladavida.eng.br/mecflubasica/aula3_unidade5.htm

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