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Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência
Prof: Carolina Cunha
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Introdução
Deficiência
	Toda perda ou anormalidade de uma estrutura e/ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.
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Introdução 
Deficiência permanente
	Aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere apesar de novos tratamentos.
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Introdução
Incapacidade
	Redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.
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Introdução
1981 – Ano Internacional da Pessoa Deficiente 
	Discussão em diversos países sobre a situação da pessoa com deficiência física.
1982 - Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiências
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Introdução
24,5 milhões de pessoas com deficiências no Brasil:
 48,1% são portadoras de deficiência visual; 
22,9% de deficiência motora;
 16,7% de deficiência auditiva;
 8,3% de deficiência mental e
4,1% de deficiência física.
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Deficiência Motora
Alterações na mobilidade, coordenação motora geral ou da fala, como decorrência de lesões nervosas, neuromusculares e osteoarticulares;
Movimentam-se com a ajuda de próteses, cadeiras de rodas ou outros aparelhos auxiliares.
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Deficiência Visual
Situação irreversível da função visual, mesmo após tratamentos clínicos e ou cirúrgicos;
90% dos casos de deficiência visual estejam nos 
 países em desenvolvimento e a maior parte poderia ser evitada por prevenção ou tratamentos existentes.
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Deficiência Múltipla
Presença de duas ou mais deficiências no mesmo indivíduo;
As afecções associadas podem ser: motoras, sensoriais, cognitivas ou doenças crônicas que afetam o desenvolvimento, a educação e a vida independente.
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Deficiência Auditiva
Caracterizada pela perda total ou parcial da capacidade de ouvir;
Surdez: leve, moderada e profunda
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Deficiência Mental
 Observa-se uma substancial limitação da capacidade de aprendizagem do indivíduo e de suas habilidades para a vida diária;
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Principais causas da deficiência
Transtornos congênitos e perinatais - falta de assistência ou da assistência inadequada às mulheres na fase reprodutiva;
 Doenças transmissíveis e crônicas não transmissíveis;
 Perturbações psiquiátricas;
 Abuso de álcool e de drogas;
 Desnutrição; 
Traumas e as lesões: principalmente nos centros urbanos mais desenvolvidos - maiores índices de violências e de acidentes de trânsito.
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Objetivos
Reabilitar a pessoa portadora de deficiência na sua capacidade funcional e no seu desempenho humano;
Contribuir para a sua inclusão plena em todas as esferas da vida social – e proteger a saúde do citado segmento populacional, 
Prevenir agravos que determinem o aparecimento de deficiências.
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Diretrizes
Promoção da qualidade de vida das pessoas portadoras de deficiência;
Assistência integral à saúde da pessoa portadora de deficiência;
Prevenção de deficiências;
Ampliação e fortalecimento dos mecanismos de informação;
Organização e funcionamento dos serviços de atenção à pessoa portadora de deficiência; 
Capacitação de recursos humanos.
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Promoção da qualidade de vida
Criação de ambientes favoráveis – facilidade de locomoção: construção de rampas e corrimão.
 Acesso à informação e aos bens e serviços sociais - direitos; 
Promoção de habilidades individuais que favoreçam o desenvolvimento das potencialidades de tais pessoas – trabalho, esporte, lazer.
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Assistência integral
Não poderá ocorrer somente nas instituições específicas de reabilitação;
Deve ser assegurado o atendimento na rede de serviços, nos diversos níveis de complexidade e de especialidades médicas;
Inclui a saúde bucal e a assistência odontológica, acompanhada de procedimentos anestésicos e outros, em casos específicos.
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Assistência integral
Concessão de órteses e próteses - tais equipamentos complementam o atendimento: aumenta as possibilidades de independência e inclusão da pessoa com deficiência.
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Prevenção de deficiências
Conhecimento da prevalência de doenças e de deficiências potencialmente incapacitantes - subsídio essencial para o desenvolvimento das ações de prevenção
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Ampliação nos mecanismos de informação
Fomentar a realização de estudos epidemiológicos e clínicos;
Análise de dados dos sistemas de informação sobre os serviços ambulatoriais, hospitalares, bem como o fornecimento de órteses e próteses no âmbito do SUS;
Levantamentos e cadastramentos de unidades e especialistas envolvidos na assistência às pessoas portadoras de deficiências.
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Organização dos serviços
No nível de atenção básica, os serviços deverão estar qualificados para desenvolver:
ações de prevenção primária e secundária –exemplo - controle da gestante de alto-risco;
Ações básicas de reabilitação com vistas a favorecer a inclusão social;
 Nível terciário – ambulatorial e hospitalar – deverá estar qualificado para prestar atendimento aos casos de reabilitação cujo momento da instalação da incapacidade.
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Capacitação de recursos humanos
Formação de recursos humanos em reabilitação deverá superar a escassez de profissionais com domínio do processo reabilitador;
 Ampliação do número de vagas e de bolsas de estudo e de pesquisa voltadas para a formação de profissionais e pesquisadores de alto nível na área de reabilitação.

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