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PORTFÓLIO METODOLOGIA DO ENSINO DE SOC. NOTA 91

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
CAMILA ROCHA ANTUNES RU 625340
EVA RAQUEL AMARAL RU 1318768
DIÁRIO DE CAMPO
UTA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE SOCIOLOGIA
MÓDULO A – FASE I
PALMITAL
2018
�
REALIDADE DA LEI
Tend�o em vista que muito se fala sobre inclusão, ao observar a realidade “nua e crua”, nota-se que a mesma não se pode ser aplicada totalmente da maneira que está prevista. Nem sempre o dito: “é dever do (e)...” é levado em consideração e executado, pois por um motivo ou outro, seja no seu meio social, familiar ou escolar, surgem várias lacunas que ficam sem ser preenchido, o que acaba dificultando a inclusão parcial ou até mesmo total para este portador de necessidades educacionais especiais. A discussão sobre a inclusão tem se destacado cada vez mais na atualidade, especialmente no âmbito educacional, a busca por uma educação de qualidade tem se tornado um tema constante nos ambientes escolares, pois sabemos que há necessidade da preparação dos profissionais atuantes que irão atender o educando no seu processo de inclusão. Antes da Lei Brasileira de Inclusão de nº 13.146 de 06 de julho de 2015 (LBI), ser de fato colocada em ação, as escolas privadas cobravam certa quantia diferenciada nas matriculas e nas mensalidades caso precisasse fazer o atendimento ao portador de necessidades educacionais especiais, o que hoje, conforme prevê a LBI, passa a ser proibido qualquer tipo de acréscimo ou cobrança para atendimento do mesmo. Nota-se então, o quão importante é a execução e o conhecimento desta Lei, a qual assegura e garante os direitos das pessoas que fazem uso do processo de inclusão�.
O diário de campo nos trouxe a oportunidade de vermos de perto como acontece na realidade à execução da Lei, a qual é muito diferente do que se é proposto pela mesma. Na observação feita na escola, notou-se que na prática há uma grande dificuldade para que a Lei seja desenvolvida da maneira correta. Muitos são os fatores que geram essas dificuldades a serem enfrentadas tanto pelos profissionais que lá atuam, tanto para os que precisam de atendimento especializado e diferenciado. A falta de equipamentos e infraestrutura adequados ao portador de necessidades educacionais especiais como banheiros com pias e vasos sanitários adaptados, carteiras, cadeiras, rampas, sinalização tátil nas paredes e no chão, portões/portas, corredores largos e muitas das vezes o que prevalece é a falta de recursos financeiros e a escola acaba ficando de “mãos atadas” para realizar todas as mudanças/adaptações� necessárias para o atendimento especializado acontecer da melhor maneira possível. Em conversa também com alguns docentes que lá atuam, os mesmos chegaram à conclusão de que há uma grande insegurança em relação ao processo de inclusão, pois muitas das vezes dependendo do tipo de atendimento que precisará ser realizado, eles não se sentem totalmente preparados para atendê-lo, tanto no aspecto físico da escola, quanto ao seu próprio preparo profissional. Muitos desses, já está há muito tempo atuando na área educacional e acreditam que “sabem” lidar bem com a situação, mas, a realidade é outra. Questionado a questão da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), alguns demonstraram um pouco de domínio em alguns sinais básicos, enquanto outros se quer demonstraram interesse em continuar a conversa. Nota-se então, que há uma grande preocupação em relação ao preparo desses profissionais, pois será mesmo que “sabem” lidar com as situações enfrentadas no nosso dia a dia? Não seria melhor rever alguns conceitos sobre a inclusão e principalmente como ela acontece? Haja visto que as perguntas aqui questionadas são simples de serem respondidas, basta o profissional tomar consciência de que ele é a ponte que vai ligar esse portador de necessidades educacionais especiais com o seu meio de inserção, fazendo com que de fato a inclusão aconteça. Segundo o PPP (Projeto Político Pedagógico) da escola no que diz respeito à inclusão diz que:
“Alunos que apresentam dificuldades de adaptação ao ambiente escolar devido a problemas como: inclusão social e aprendizagem, sendo mais um desafio a ser enfrentado no que se refere às metodologias pedagógicas. Portanto, o trabalho pedagógico desenvolvido na� escola busca atender, dentro das possibilidades todas essas diversidades.”
Nota-se que a escola sabe dos desafios que encontra para que o processo de inclusão e a Lei sejam compridos da melhor maneira possível, pois buscam ampliar seus conhecimentos na área, mas ainda se tem obstáculos a serem “derrubados”, pois a preocupação de se exercer o direito de inclusão não se deve partir somente da escola, mas sim, da família e Estado. Mas, como “precisam cumprir” a Lei, muitos dos estudantes que estão no processo de inclusão acabam sendo apenas um “número” no processo de ensino aprendizagem, aonde irá na maioria das vezes apenas socializar-se com os demais colegas de sala de aula, sendo que muitos destes acabam gerando um certo preconceito da sua parte, tendo um comportamento diferente do esperado, caçoando, zombando, colocando apelidos maldosos entre outros para com o portador de necessidades educacionais especiais, o que acaba repercutindo nas famílias que em alguns casos também possuem algum tipo de preconceito para com esse portador. Algumas famílias se sentem envergonhadas e inseguras quanto ao seu membro “especial”. A escola mesmo com tantos percalços, busca sempre melhorar a qualidade de ensino que é proposta para o aluno de inclusão, tendo que muitas das vezes improvisar ou tentar adaptar, tanto na questão dos profissionais quanto na própria estrutura para proporcionar acolhimento a esses alunos. 
Fazer com que ocorra a inclusão total do educando é um desafio constante, então cabe a cada um encarar com determinação esse desafio, quanto aos profissionais que atuam na área educacional, lutar para adquirir equipamentos, materiais didáticos e recursos pedagógicos necessários para adaptação da escola, cobrando então dos governantes para que forneçam esse material, preparar os demais alunos no sentido de conscientização, do respeito com as diferenças, de maneira a atingir um público que quando se depararem com uma ocasião do tipo, sintam-se preparados e aptos para lidar com a situação e quanto a comunidade em geral, criar oportunidades de conhecimento sobre o que é inclusão e quais as dificuldades que dos portadores de necessidades educacionais especiais enfrentam no seu dia a dia, para poderem fazer o acolhimento dos mesmos da melhor forma possível no meio social. 
O aluno já chega à escola com um enorme referencial de vida, os desafios que ele enfrenta até chegar a sala de aula e os saberes adquiridos ao longo da sua jornada entre tantos outros, que o professor e a escola devem levar em conta para poder atendê-lo melhor, ter uma deficiência em nosso país e ao mesmo tempo frequentar a escola são variáveis que as vezes não se encaixam em uma sentença, afinal de contas, a educação poder de transformação sobre um indivíduo, porém, os resultados só serão bem sucedidos se houver de fato uma parceria ativa entre Estado, escola e família/comunidade.
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Referências Bibliográficas�
http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/. Acesso em: 05, 06,08 e 09 de abril de 2018.
http://www.pmldrjoaoferreira.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=9. Acesso em: 10 e 12 de abril 2018.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/inclusao-escolar-um-desafio-entre-o-ideal-e-o-real/2284. Acessado em: 15 de abril de 2018.
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/01/21/lei-brasileira-de-inclusao-entra-em-vigor-e-beneficia-45-milhoes-de-brasileiros. Acesso em: 16, 17 e19 de abril de 2018.
	
�Fonte arial 12
�PARÁGRAFOS- FINS APRIMORAR SEU TEXTO,ORIENTA-SE QUE TENHAM NO MÁXIMO 60 PALAVRAS.
�Revisar e corrigir todas as palavras demarcadas ao longo do texto.
�Para utilizar uma Citação Direta Longa, como é de sesupor, deve-se ter mais de 3 linhas e também precisa vir em um parágrafo totalmente distinto, utilizando-se o espaçamento “simples de entrelinhas”. A fonte deverá ser 10pt e o recuo neste caso deverá ser de 4cm em relação à margem esquerda. Ao final da citação (AUTOR, ANO, p.00). 
�Revisar e Conferir se o que está citado no texto consta nas referências .Revisar se as citações estão corretas. ABNT NBR 10520/2002. De acordo com ABNT 6023/2002. Conferir se todas as referências de fato foram citadas no texto e de forma correta.
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