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A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA REGULAR

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A INCLUSÃO DO ALUNO SURDO NA ESCOLA REGULAR
DESAFIO E REFLEXÃO
Acadêmico: João Pedro Figueiredo Gondim
Tutor: 
RESUMO
O presente trabalho traz como propósito uma reflexão a partir do modelo de escola a qual temos, ao passo que observarmos como esta vem se adequando ou não para as questões que envolvem a inclusão. Lembrando que a inclusão é um processo contínuo, e envolve todas as esferas sociais, não só a escola, já que o sujeito surdo, vive fora da escola e em outros contextos que envolvem comunicação, interação e etc. 
Esta é uma questão pontual, já que a LIBRAS enquanto língua é direito, e deve ser ofertada ao aluno surdo no contexto escolar. Daí necessidade da escola em adequar-se a tal realidade, pensando não apenas a inclusão enquanto ato incluir pelo incluir, mas é preciso ir além, ter a abertura para o sujeito, e percebê-lo como ser em potencial. Creio que as reflexões aqui sinalizadas, aprontam para uma maior atenção quanto às questões aqui expostas.
Palavras-chave: Inclusão. Libras. Escola. Aluno surdo.
1. INTRODUÇÃO
Não dá para pensar a questão da inclusão sem voltar o olhar para o modelo de escola que temos e as práticas de sala de aula, a partir das limitações que envolvem o professor e da não adequação do sujeito ao contexto escolar.
Foi partindo dessas reflexões que surgiu a ideia deste trabalho, para tanto farei uma análise dos desafios da conclusão em um ensino regular, pautado em regras fixas, porém, pensadas para alunos ditos “normais”. Vale ressaltar que este modelo de escola, a escola dos sem problemas, vem se formando ao longo das últimas décadas, daí suas estruturas engessadas e poucos diálogos com o novo, já que o novo interfere a logística existente.
É nesse contexto que a inclusão do aluno surdo vai acontecendo, e paulatinamente a sociedade vem despertando para tais questões e a escola, mesmo que de forma incipiente busca dar respostas a essa necessidade. Há muito o que fazer, porém, a partir das reflexões e dos debates, e daquilo que os autores tem pesquisado e sinalizado, é possível pensar a inclusão do aluno surdo na escola e em qualquer ambiente social.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Pensemos em uma sala de aula composta por 30 alunos, dos quais alguns com dificuldades de aprendizagem, outros déficit de atenção e os outros poucos interessados em participar ativamente da aula. Mesmo que a situação aqui relatada seja hipotética, percebe-se que nossas salas de aula estão repletas das mais diversas situações heterogêneas e sujeitos os quais exigem do professor um desdobramento além de suas atribuições, tendo em vista que ao estar na sala de aula esse assume ao longo de suas práxis outras funções correlacionadas ao ser professor.
É nesse cenário que a inclusão vai acontecer, assim:
Diante das constantes referências às dificuldades de implantação de um projeto inclusivo, é importante considerar não só os entraves político-pedagógicos, mas também as vivências estimulantes e frustrantes surgidas no cotidiano das relações estabelecidas entre os participantes da comunidade escolar. (DÍAZ at.al, 2009, p.71)
Ou seja, é preciso atentar para questões pontuais, as quais estão atreladas à inclusão, dentre as quais as políticas públicas, pois não bastar incluir por incluir, é necessário dar aos sujeitos condições mínimas de permanência e adequações nos espaços ditos inclusivos
Da mesma forma que as discussões sobre a inclusão na sala de aula aumentam nos últimos anos, surgem novas síndromes as quais exigem novas posturas e ações da sociedade. Ou seja, é preciso reaprender a conviver em sociedade, para poder entender os sujeitos em sua singularidade, ser entendido, e fazer o diálogo acontecer. Nesse cenário, como se dá a preparação e formação do professor para trabalhar com esse público no contexto da sala de aula do ensino regular? Como a escola vem se preparando para acolher os alunos a partir do contexto existente e dos novos desafios que passaram a existir? Isso nos faz afirmar que esse é um dos maiores desafios que as escolas regulares enfrentam hoje, pois incluir socialmente é diferente de incluir pedagogicamente.
No que se refere a essa questão, destaca-se como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos, novos posicionamentos da sociedade e dos próprios professores. Essa exige esforços de ambos, para que as necessidades tenham respostas de acordo com suas especificidades e preparação do professor. Pois, a escola que caminha em parceria com a sociedade, tende a dar respostas plausíveis acercar das necessidades dos que a busca. Assim, quando se fala em educação inclusiva devemos refletir sobre como a escola inclui os alunos dentro das suas regras de convivência e normas preestabelecidas.
Neste caso: Tanto a integração como a inclusão propõem a inserção educacional da criança com deficiência, só que a inclusão o faz de forma mais radical, completa e sistemática. Trata-se de uma concepção político-pedagógica que desloca a centralidade do processo para a escolarização de todos os alunos nos mesmos espaços educativos. Para uma efetiva implementação do modelo inclusivo na educação, faz-se necessária uma profunda reorganização escolar, que requer, entre outras medidas, a redução do número de alunos por turma, nova infraestrutura e a construção de novas dinâmicas educativas. (DÍAZ et.al, 2009, p.72)
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência, seja ela qual for, na escola regular decorre, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, pois é preciso ter em mente, que cada aluno, mesmo com deficiência física é singular, tem potencial para aprender e cremos que por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes, isso é necessário, e os resultados serão os mais positivos possíveis. Porém, cabe a escola assumir que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, das condições físicas e estruturais que a escola oferece a esse aluno, daí a importância de ter em mente como a aprendizagem é concebida e avaliada. Isso nos faz perceber que, não é apenas os alunos com deficiências físicas que são excluídas desse processo, mas outros tantos, pobres, sem condições para se manter na sala de aula, os que não vão às aulas porque trabalham, os que pertencem a grupos discriminados e excluídos do processo educacional, e os que de tanto repetir desistiram de estudar.
Vale ressaltar ainda nesse processo inclusivo a formação do professor, pois, até que ponto o professor em sua formação docente foi e vem sendo preparado para as questões vinculadas a inclusão? Essa é uma questão pertinente, tendo em vista que a maioria dos cursos de formação de professores estão pautadas no aluno sem deficiências ou dificuldades, e na maioria das vezes sem problemas. A sala de aula até então apresentada é o ambiente ideal, onde o professor ensina sem problemas e o aluno jamais se torna problemático.
Assim, a formação permanente, pois, é um dos fatores imprescindíveis para que os profissionais de educação possam atuar, efetivamente, frente aos alunos sob sua responsabilidade em classe e no ambiente escolar, de maneira mais ampla, por mais diversificado que esse grupo se apresente, oferecendo-lhes condições de atendimento educacional que sejam adequadas às suas condições e necessidades e, não apenas, realizando a mera inserção física desses educandos no ambiente escolar. Isto, infelizmente, ainda é feito em algumas realidades escolares, em especial no que diz respeito aos alunos com deficiência, sobre os quais deteremos mais o nosso olhar. Nesses casos, quando muito, a inclusão se reduz a um simples espaço de socialização. Necessário se faz que esta seja desenvolvida com mais responsabilidade, observando aspectos relacionados à escola, ao aluno – que é ímpar em suas características e necessidades – e também ao docente. A inclusão é um processo complexo e esta complexidade deve ser respeitada, atendida e não minimizada (MIRANDA E GALVÃO FILHO, 2012,p.33)
Destaca-se dessa forma, que toda formação é permanentemente, nem o professor, nem a sociedade estão totalmente preparados para as situações do cotidiano da sala de aula, uma vez que tanto os problemas quanto os sujeitos se modificam constantemente. Dessa forma, é preciso atentar para as práticas e perceber na complexidade de cada contexto, possíveis saídas que minimizem a exclusão e possam ser sinais de mudança social.
Cremos que é na prática do cotidiano que o professor vai adquirindo experiências e fazendo a diferença quanto lidar com as novas demandas em relação à inclusão. É preciso abrir-se ao novo, buscar nas teorias respostas para as mais diversas situações e tentar mediar na medida do possível os possíveis conflitos que existem ao longo do fazer docente.
Tais discussões que envolvem a formação docente, não podem deixar de abordar o modelo de escola a qual o mesmo estão sendo preparados a atuar e as demandas relacionadas a inclusão, mais especificamente a inclusão do aluno surdo na sala de aula do ensino regular.
O formato de escola que temos, suas estruturas físicas, sua estrutura curricular, seu funcionamento, se perpetua desde o último século, e pelo que observamos, tende a perdurar, tendo em vista suas formas fechadas, as quais não se modificam.
Por mais que a abertura ao acesso as dependências físicas da escola, tenham avançado nas últimas décadas, e isso é inegável, muito tem a avançar. Já que a escola está presente na comunidade, está situada na esquina da rua, mas na maioria das vezes a comunidade não se sente dona ou responsável pela escola. Ou seja, mesmo fazendo parte daquele cotidiano simbólico, é como se não estivesse ali, e fosse parte da comunidade. Sendo pensada para o povo, muitas vezes exerce o papel de ser contra o povo. (SOARES, 1987)
O que nos propomos com tais reflexões é mostrar que por mais que os discursos assinalem a escola como sendo uma conquista do povo, feita e pensada para os mesmos, observa-se a grande dificuldade de sintonia deste mesmo povo em identificar-se com esse espaço. Vale lembrar que os discursos que fomentam a escola, são os discursos da classe dominante, os quais ideologicamente ofertam a população não o que esta necessita enquanto formação, mas o que eles querem que ela reproduza no seu dia a dia. Neste caso, se explica na maioria das vezes o grande fantasma da educação presente em todos os níveis, o fracasso escolar. Este se dá nas mais diversas formas, camuflado pela evasão, abandono, reprovação, indisciplina entre outros.
Essas questões sinalizam para o fato que a escola passou a responder os sinais da sociedade atualmente. Ela assume as funções que são delegadas a família, a sociedade e a cultura. Se distanciando na maioria das vezes de seu papel social que é educar o cidadão, dando-lhe condições mínimas de ser mais e melhor em seu dia a dia.
E quando olhamos para as questões atreladas a inclusão, cremos que alguns passos foram e estão sendo dados, já que muitos professores, até mesmo por conta própria, têm buscado da melhor forma possível, especializar quando o assunto é inclusão. Estes diante de sua realidade, a sala de aula e o aluno com deficiências e limitações, tenta superar as barreiras da própria formação para poder dar uma resposta plausível ao aluno, a sua família e a toda comunidade escolar.
Vemos que além do professor, que trás no bojo de sua formação as lacunas de uma melhor preparação para lhe dar com o aluno com deficiência, é o caso por exemplo do aluno surdo, é preciso a sociedade assumir tal compromisso, de olhar os sujeitos surdos, como alguém com potencial e permitir-lhes acesso aos mais diversos espaços sociais. A escola sozinha não dá conta de todos os problemas que surgem hoje em dia, porém, ajuda a entende-los melhor, e a buscar uma solução em parceria com a comunidade em si.
Assim, a preparação dos professores na maioria das vezes é para os alunos que não tem problemas, ou seja, para a escola ideal, onde tudo é bonito, sem problemas por resolver. Sabe-se que a realidade das escolas é bem diferente da teoria, já que o cotidiano da sala de aula, é tão subjetivo, como subjetivo são os sujeitos que nela se encontram. Neste caso, cremos que cabe a escola tomar novos posicionamentos frente às diversas demandas que adentram a seu espaço, para que todos sintam-se co-participes do processo e possam crescer em conjunto.
O SURDO E A ESCOLA REGULAR
As questões atreladas ao surdo e sua inserção social, desde a escola aos mais diversos meios sociais, tem causado diversos debates sobre o processo de inclusão e como o mesmo se configura socialmente falando. Quando se pensa num ambiente que proporciona socialização, convivências das mais diversas e um público heterogêneo, se volta o olhar para a escola, já que dando continuidade aquilo que se tem na família, o companheirismo, a cumplicidade, o pertencimento e as identidades, essa serve como anexo de tudo o que se vivencia na casa.
Assim, a socialização é fator indispensável ao processo de desenvolvimento do ser humano, pois é através dela que o indivíduo apropria-se dos comportamentos produzidos pela sociedade na qual está inserido e, consequentemente, amplia suas possibilidades de interação. Pressupõe a aquisição de valores, normas, costumes e condutas que a sociedade transmite e exige. A família representa papel principal e decisivo no processo de socialização, entretanto, não tem poder absoluto e indefinido sobre a criança. Muitos outros fatores irão influir neste desenvolvimento. A partir do momento em que a criança passa a frequentar a escola, esta transformasse em um outro importante contexto de socialização que será determinante para o seu desenvolvimento e curso posterior de sua vida, pois vai interagir com pessoas de diferentes meios familiares, concepções de vida, graus de conhecimento, etnias, religiões, etc. (BRASIL, 2006, p.98)
A escola aqui, é tida como a segunda casa, segue como extensão, uma vez que consegue educar os sujeitos dando-lhe condições de agir junto a seus pares confrontando ideias, aprimorando conceitos e ampliando experiências. Mas é preciso ter em mente que a escola é parceira dos pais, e não pode assumir a responsabilidade que compete a família do educando. O que compete a família deve ser resolvido nela, esta tem de assumir suas responsabilidades, e o que compete a escola, este tem de executar da melhor forma possível.
Vale destacar o que Aranha (1990) afirma sobre a escola:
Várias instâncias da sociedade exercem a função de educar, entre as quais a família, a igreja, o trabalho, o lazer, os meios de comunicação, mesmo que a ação educacional desenvolvida por esses grupos sejam informal, no sentido de não obedecer a regras explícitas nem ser submetida a rígido controle externo. (…) Já na escola a educação é formal porque supõe um grupo de profissionais especialmente instituído para exercer determinadas funções e elaborar um projeto de ação mais efetiva. Mesmo quando a educação na família é intencional, deliberada, não é tão organizada, planejada ou controlada como é (ou deveria ser) na escola. (ARANHA, 1990, p.72)
E ainda conclui o raciocínio afirmando que:
Vivemos o momento o centre desse debate multiforme. E aí reside nossa tarefa: repensar os rumos da escola sem otimismo ingênuo, mas também sem pessimismo derrotista. O que, afinal, é possível fazer dentro dos limites da escola e a partir de suas reais possibilidades? (…) Antes queremos reforçar a importância da dupla função da escola: a de transmissora da herança cultural e de local privilegiado para a crítica do saber apropriado. Tarefa difícil essa, uma vez que já nos referimos à crise (mundial) pela qual passa a escola nos tempos atuais. Se é certo que ela reflete também a crise da cultura, podemos compreender a dimensão do desafio posto aos educadores. Se essa instituição torna-se indispensável como instancia mediadora, estabelecendo o vínculo entre as novas gerações e a cultura acumulada, à medida que a sociedade contemporânea se torna mais complexa a escola adquire,cada vez mais, um papel insubstituível. (ARANHA, 1990, p.75)
A partir dos muros criados, das grades postas em nossas escolas o que proporcionamos de atrativo para que o aluno permaneça e nesta encontre sentido para sua vida? Andamos na contra-mao de um processo, onde competimos diariamente com as mídias e as tecnologias, já não ofertamos mais o conhecimento e nem somos mais os detentores do saber e a escola o único espaço onde se aprende, pois, o aluno conectado tem tido a chance de percorrer mundos e conquistar os diversos espaços. Os muros para o aluno se configuram em redes, redes de contato, de relações sociais.
Em meio a todo esse processo, destacamos a presença do aluno surdo. Que aos poucos vai se adequando os espaços e buscando aceitação em cada situação do cotidiano escolar. Porém, destaca-se sua dificuldade de inclusão na escola regular, já que exige muito mais do mesmo.
Assim, por isso, se a escola optar por uma proposta de educação que valorize a língua de sinais e o contato com os pares surdos, a identidade da criança será mais fortalecida. É através desses modelos que se oportunizarão futuras representações sociais e a interiorizarão de significados da cultura, que serão compartilhados socialmente em todos os momentos de sua vida. Também, em sala de aula, a interação deverá estar estruturada de modo a estimular o intercâmbio e a valorização das idéias, o respeito por pontos de vista contraditórios e a valorização da pluralidade e da diferença. A aprendizagem escolar será muito mais significativa se pautada em ações de conhecer e não na mera transmissão onipotente de conhecimentos. Um ambiente desafiador, que estimule a troca de opiniões e a construção do conhecimento entre os alunos, favorece a função do professor mediador e o desenvolvimento de objetivos de auto-estima positiva, segurança, confiança e bem-estar pessoal. (BRASIL, 2006, p.99)
A opção pela escola inclusiva tende a incluir todos no mesmo espaço dando-lhes as mesmas condições, isso revela por um lado, a intenção de proporcionar aos sujeitos os mesmos direitos, mas por outro, não capacita os professores nem a escola está preparada como um todo para acolher esse público específico. Se a escola é um reflexo social, o seu despreparo, só nos revela que a sociedade não está preparada para empreender as questões da inclusão. Assim, diante das constantes referências às dificuldades de implantação de um projeto inclusivo, cabe ressaltar os entraves político-pedagógicos, as políticas públicas que efetivam tais debates, mas também as vivências estimulantes e frustrantes surgidas no cotidiano das relações estabelecidas entre os participantes da comunidade escolar, quer seja o aluno surdo ou o professor, e estes a seus pares.
Quando pensamos a escola regular e o ensino, nos vem em mente a logística até então empregada, horários determinadas, marcando a entrada e a saída da sala de aula, professor e aluno com seus papeis definidos, a partir dos códigos, até então invisíveis, porém seguidos à risca por todos. Cada sujeito tem funções bem delimitadas e marcam os espaços nesse contexto. A chegada, por exemplo, de um aluno com necessidades especiais, ou um aluno surdo por exemplo, quebra toda essa logística, uma vez que a comunidade escola deve adaptar-se para receber o mesmo. Porém, o que se observa é que pouco ou quase nada vem sendo feito para isso aconteça de fato. As ações desempenhadas e executadas na escola, sempre são direcionadas para os ditos normais. Não se prioriza os sujeitos como um todo, mas sim os resultados destes a partir daquilo que se propõe, quer seja nas avaliações, ou nos resultados destas. O aluno ideal, e excelente do processo, é aquele que não dá e não gera trabalho, é dócil diante das atividades executadas e tem comportamento inerte frente as ações desempenhadas.
Uma outra questão relevante é a formação do professor, pois ao verificarmos nas formações em si, não existe preocupação para com os alunos com deficiência ou alguma necessidade especial, o período de formação sempre voltado para os alunos ditos ou tidos como normais, porém, ao se deparar com uma realidade até então heterogênea, o choque é imediato, isso tem feito com que muitos ao longo desse mesmo percurso desistirem.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	Na construção de um artigo científico, a etapa referente à descrição dos materiais e métodos de pesquisa utilizados assume grande importância, pois quando esta etapa está bem escrita, o restante do trabalho será compreendido com mais facilidade. Esta etapa deve conter o detalhamento do trabalho, de forma que outros pesquisadores possam replicar a mesma pesquisa que fora feita.
Segundo Ferreira (2011), ao elaborar a seção materiais e métodos, faça uma descrição detalhada de cada um deles, explicando as razões que o levaram a concebê-los, modificá-los e empregá-los. O autor destaca ainda que o aspecto mais importante neste item é proporcionar a quantidade adequada de informações sobre como a pesquisa foi conduzida.
Desta forma, ao iniciar esta seção, devem-se primeiro apresentar os procedimentos metodológicos utilizados no decorrer da pesquisa, na sequência, apresente os critérios para a escolha dos participantes e/ou os materiais utilizados, por fim, descreva a sequência de etapas realizadas na condução da pesquisa, mencionando como os dados foram levantados e tabulados para análise.
Em seu estudo, Cervo, Bervian e Silva (2006) expõem que o método científico apresenta a observação, a descrição, a comparação, a análise, a síntese, além dos processos mentais de dedução e da indução, comuns a todo tipo de investigação (qualitativa, quantitativa ou mista).
Após a escolha da pesquisa, é necessário determinar alguns itens que oferecem suporte para a conclusão do estudo, assim, descreva o local da pesquisa (cidade, bairro, estado, grupos, região, vegetação etc.). Continuando, descreva como você obterá estas informações, por meio de entrevista, conversas, questionários, estudos de caso, entre outros. Estes são considerados os instrumentos que indicam as técnicas a serem utilizadas no momento da coleta dos dados (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2006). 
De posse da amostra e da obtenção dos dados, é necessário definir o período em que a pesquisa ocorrerá (dia, mês, ano), como ocorrerá (meio eletrônico, meio físico etc.), por fim, quais as ferramentas utilizadas para esta coleta de dados e para a análise das informações obtidas (software).
Para Cervo, Bervian e Silva (2006, p. 67):
Todas as informações reunidas nos passos anteriores devem ser comparadas entre si e analisadas. A análise, a partir da classificação ordenada dos dados, do confronto dos resultados das tabelas e das provas estatísticas, quando empregadas, procura verificar a comprovação ou não das hipóteses de estudo.
Dando continuidade ao estudo, não se esqueça de utilizar, descrever e detalhar os gráficos, tabelas, figuras, registros fotográficos, textos, maquetes, croquis que você tenha feito uso durante a realização desta atividade.
Como forma de facilitar o desenvolvimento de sua atividade, aproveite o momento para realizar esta pesquisa em locais de fácil acesso a você (rua, comunidade, escola, bairro, vila, entre outros). Procure por circunstâncias ou situações reais em que o uso do conhecimento científico possa prover alguma melhoria ou facilidade.
Importante evidenciar sua participação nesta etapa, tanto pela autoria do material, quanto pela evidência por meio de registro fotográfico. 
FIGURA 1: CAPA DO LIVRO DIDÁTICO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
FONTE: Müller (2013)
	A Figura 1 tem a finalidade de ilustrar a forma que o aluno poderá utilizar para apresentar o seu registro fotográfico. Observe que ela está devidamente referenciada e contém o seu título de acordo com o estabelecido pela Norma NBR-6023. Esta norma estabelece os elementos a serem incluídos nas referências, fixa a ordem dos elementos das referências e destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos (ABNT, 2002).
4. RESULTADOSE DISCUSSÃO
Neste campo, faça o relato de suas observações após a análise dos elementos elencados na Fundamentação Teórica descrita anteriormente neste documento. Utilize a teoria abordada na Introdução e Fundamentação Teórica para justificar os seus achados e descreva de que maneira os dados encontrados contribuem para ampliar o conhecimento obtido nos materiais consultados.
Para demonstrar como se pode desenvolver esta etapa, quando as informações forem provenientes de uma pesquisa quantitativa, os dados podem ser apresentados conforme descrito no exemplo a seguir, que analisa a quantidade de trabalhos publicados nas diversas edições da JOIA (Jornada de Integração Acadêmica) da UNIASSELVI.
TABELA 1: NÚMERO DE TRABALHOS APROVADOS POR TEMÁTICA E EDIÇÃO DA JOIA
	Edição da JOIA
	I
	II
	III
	IV
	V
	VI
	VII
	Ciências Agrárias
	0
	0
	0
	0
	2
	0
	8
	Ciências Biológicas
	36
	21
	36
	11
	18
	42
	25
	Ciências da Saúde
	0
	0
	0
	0
	3
	40
	42
	Ciências Exatas e da Terra
	34
	18
	9
	19
	24
	25
	15
	Ciências Humanas
	60
	69
	70
	76
	93
	70
	61
	Ciências Sociais e Aplicadas
	163
	235
	308
	191
	151
	144
	147
	Engenharias
	0
	1
	6
	1
	6
	4
	7
	Linguística, Letras e Artes
	39
	45
	52
	68
	46
	37
	25
	Outra
	195
	322
	298
	143
	209
	188
	203
	Total
	527
	711
	779
	509
	552
	550
	533
FONTE: Dados institucionais
Ao analisar a Tabela 1, é possível verificar que o total de trabalhos submetidos à JOIA atingiu sua maior quantidade de trabalhos em sua terceira edição com 779 trabalhos e a quarta edição da Jornada teve a menor quantidade de trabalhos submetidos totalizando 509 trabalhos. É possível observar também que as áreas de “Ciências Sociais e Aplicadas” e “Outra” foram as que tiveram maiores participações em todas as edições da Jornada de Integração Acadêmica.
Colaborando com o tema, Perovano (2016) descreve que a pesquisa quantitativa é apresentada quando o pesquisador realiza a coleta de dados, no intuito de responder às hipóteses elaboradas, transformando as variáveis encontradas em números para que se possa explicar os eventos encontrados.
Por outro lado, quando as informações forem provenientes de uma pesquisa qualitativa, a apresentação dos resultados e discussão dos dados ocorre de forma teórica. Para exemplificar, utilizou-se o artigo: A importância da gestão de pessoas para a qualidade de vida no trabalho, o qual foi publicado na JOIA – Jornada de Integração Acadêmica, na edição de 2017.
O artigo ficou disponível pelo período de trinta dias, no intuito de que professores, coordenadores, tutores e acadêmicos tivessem tempo hábil para realizar comentários sobre o material apresentado, conforme consta no quadro a seguir:
QUADRO 1: COMENTÁRIOS SOBRE O ARTIGO PUBLICADO NA JOIA / 2017
	Artigo: A importância da gestão de pessoas para a qualidade de vida no trabalho
	Período
	Comentário
	Nov-17
	Sempre levo em considerações para que as pessoas estejam satisfeitas no ambiente de trabalho, devemos observar a pirâmide de Maslow, portanto, quanto mais próximo alcançamos ou as pessoas alcançarem os 5 princípios básicos para a satisfação da vida seja ela profissional ou pessoal, a qualidade de vida no ambiente de trabalho se torna fundamental em continuar a trabalhar naquela empresa. Quando estamos com algum problema seja pessoal ou profissional, o desenvolvimento se torna restrito e a insatisfação pode até outros colegas de trabalho compartilhar desse momento seja de forma continua e eficaz.
	Nov-17
	Parabéns pelo trabalho! Identificar casos práticos de organizações que promovem políticas e programas para a qualidade de vida no trabalho, vem ao encontro das teorias que enfatizam a importância de uma gestão de RH que priorize o desenvolvimento individual e da equipe, promovendo feedbacks constantes para ajustes e manutenção de um clima organizacional que favoreça o alcance de melhores resultados organizacionais.
	Nov-17
	A falta de comunicação nas empresas pode gerar custos elevados e uma série de problemas, como o retrabalho e a desmotivação do funcionário, o feedback é fundamental para o sucesso da organização. Parabéns pelo trabalho!
FONTE: Dados institucionais.
O quadro apresenta os comentários realizados acerca do material disponibilizado pelo autor. Levaram-se em consideração, no momento da análise, a temática estudada, a escrita e a importância deste trabalho para a sociedade acadêmica que está recebendo esta publicação. 
Os resultados apresentados, por meio da pesquisa qualitativa, comprovam como os dados serão tratados; os esclarecimentos; as observações; as explicações; descrições dos termos, conceitos e variáveis (PEROVANO, 2016). Portanto, após as explicações sobre a apresentação dos resultados na metodologia quantitativa e qualitativa, é possível perceber a diferença de escrita e análise entre ambas, bem como a importância de apresentar os resultados e discussões encontrados no estudo realizado.
5. CONCLUSÃO
Revista Científica
Início Educação
Educação
O ALUNO SURDO E A ESCOLA REGULAR: REFLEXÕES PERTINENTES
Por Joseilma Ramalho Celestino -RC: 6131 -02/01/201706801
DOI: ESTE ARTIGO AINDA NÃO POSSUI DOI SOLICITAR AGORA!
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PDF
CELESTINO, Joseilma Ramalho [1]
CELESTINO, Joseilma Ramalho. O Aluno Surdo e a Escola Regular: Reflexões Pertinentes. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 01, Ed. 01, Vol. 9, pp. 72-84 Outubro / Novembro de 2016. ISSN:2448-0959
Contents [hide]
RESUMO
INTRODUÇÃO
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO EM SALA DE AULA DO ENSINO REGULAR
O MODELO ESCOLAR: A ESCOLA DOS SEM PROBLEMAS
O SURDO E A ESCOLA REGULAR
UM OLHAR MAIS HUMANO PARA OS SUJEITOS HUMANOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RESUMO
O presente artigo, intitulado O aluno surdo e a escola regular: reflexões pertinentes, traz como propósito uma reflexão a partir do modelo de escola a qual temos, ao passo que observarmos como esta vem se adequando ou não para as questões que envolvem a inclusão. Tempos em mente que a inclusão é um processo contínuo, e envolve todas as esferas sociais, não só a escola, já que o sujeito surdo, por exemplo, vive fora da escola e em outros contextos que envolvem comunicação, interação e etc… Pensamos no aluno surdo e na escola, pois esta é uma questão pontual, já que a LIBRAS enquanto língua é direito, e deve ser ofertada ao aluno surdo no contexto escolar. Daí necessidade da escola em adequar-se a tal realidade pensando não apenas a inclusão enquanto ato incluir pelo incluir, mas é preciso ir além, ter a abertura para o sujeito, e percebê-lo como ser em potencial. Cremos que as reflexões aqui sinalizadas, aprontam para uma maior atenção quanto às questões aqui expostas.
Palavras-chave: Inclusão. Libras. Escola. Aluno surdo.
INTRODUÇÃO
Não dá para pensar a questão da inclusão sem voltar o olhar para o modelo de escola que temos e as práticas de sala de aula, a partir das limitações que envolvem o professor e da não adequação do sujeito ao contexto escolar.
Foi partindo dessas reflexões que pensamos este artigo, para tanto faremos uma análise dos desafios da conclusão em um ensino regular, pautado em regras fixas, porém, pensadas para alunos ditos “normais”. Vale ressaltar que este modelo de escola, a escola dos sem problemas, vem se formando ao longo das últimas décadas, daí suas estruturas engessadas e poucos diálogos com o novo, já que o novo interfere a logística existente.
É nesse contexto que a inclusão do aluno surdo vai acontecendo, e paulatinamente a sociedade vem despertando para tais questões e a escola, mesmo que de forma incipiente busca dar respostas a essa necessidade. Há muito o que fazer, porém, a partir das reflexões e dos debates, e daquilo que os autores tem pesquisado e sinalizado, é possível pensar a inclusão do aluno surdo na escola e em qualquer ambiente social.
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO EM SALA DE AULA DO ENSINO REGULAR
Pensemos em uma sala de aula composta por 30 alunos, dos quais alguns com dificuldades de aprendizagem, outros déficit de atenção e os outros poucos interessados em participar ativamente da aula. Mesmo quea situação aqui relatada seja hipotética, percebe-se que nossas salas de aula estão repletas das mais diversas situações heterogêneas e sujeitos os quais exigem do professor um desdobramento além de suas atribuições, tendo em vista que ao estar na sala de aula esse assume ao longo de suas práxis outras funções correlacionadas ao ser professor.
É nesse cenário que a inclusão vai acontecer.
Assim:
Diante das constantes referências às dificuldades de implantação de um projeto inclusivo, é importante considerar não só os entraves político-pedagógicos, mas também as vivências estimulantes e frustrantes surgidas no cotidiano das relações estabelecidas entre os participantes da comunidade escolar. (DÍAZ at.al, 2009, p.71)
Ou seja, é preciso atentar para questões pontuais, as quais estão atreladas à inclusão, dentre as quais as políticas públicas, pois não bastar incluir por incluir, é necessário dar aos sujeitos condições mínimas de permanência e adequações nos espaços ditos inclusivos.
Da mesma forma que as discussões sobre a inclusão na sala de aula aumentam nos últimos anos, surgem novas síndromes as quais exigem novas posturas e ações da sociedade. Ou seja, é preciso reaprender a conviver em sociedade, para poder entender os sujeitos em sua singularidade, ser entendido, e fazer o diálogo acontecer. Nesse cenário, como se dá a preparação e formação do professor para trabalhar com esse público no contexto da sala de aula do ensino regular? Como a escola vem se preparando para acolher os alunos a partir do contexto existente e dos novos desafios que passaram a existir? Isso nos faz afirmar que esse é um dos maiores desafios que as escolas regulares enfrentam hoje, pois incluir socialmente é diferente de incluir pedagogicamente.
No que se refere a essa questão, destaca-se como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos, novos posicionamentos da sociedade e dos próprios professores. Essa exige esforços de ambos, para que as necessidades tenham respostas de acordo com suas especificidades e preparação do professor. Pois, a escola que caminha em parceria com a sociedade, tende a dar respostas plausíveis acercar das necessidades dos que a busca. Assim, quando se fala em educação inclusiva devemos refletir sobre como a escola inclui os alunos dentro das suas regras de convivência e normas preestabelecidas.
Neste caso:
Tanto a integração como a inclusão propõem a inserção educacional da criança com deficiência, só que a inclusão o faz de forma mais radical, completa e sistemática. Trata-se de uma concepção político-pedagógica que desloca a centralidade do processo para a escolarização de todos os alunos nos mesmos espaços educativos. Para uma efetiva implementação do modelo inclusivo na educação, faz-se necessária uma profunda reorganização escolar, que requer, entre outras medidas, a redução do número de alunos por turma, nova infraestrutura e a construção de novas dinâmicas educativas. (DÍAZ e
t.al, 2009, p.72)
O sucesso da inclusão de alunos com deficiência, seja ela qual for, na escola regular decorre, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, pois é preciso ter em mente, que cada aluno, mesmo com deficiência física é singular, tem potencial para aprender e cremos que por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes, isso é necessário, e os resultados serão os mais positivos possíveis. Porém, cabe a escola assumir que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, das condições físicas e estruturais que a escola oferece a esse aluno, daí a importância de ter em mente como a aprendizagem é concebida e avaliada. Isso nos faz perceber que, não é apenas os alunos com deficiências físicas que são excluídas desse processo, mas outros tantos, pobres, sem condições para se manter na sala de aula, os que não vão às aulas porque trabalham, os que pertencem a grupos discriminados e excluídos do processo educacional, e os que de tanto repetir desistiram de estudar.
Vale ressaltar ainda nesse processo inclusivo a formação do professor, pois, até que ponto o professor em sua formação docente foi e vem sendo preparado para as questões vinculadas a inclusão? Essa é uma questão pertinente, tendo em vista que a maioria dos cursos de formação de professores estão pautadas no aluno sem deficiências ou dificuldades, e na maioria das vezes sem problemas. A sala de aula até então apresentada é o ambiente ideal, onde o professor ensina sem problemas e o aluno jamais se torna problemático.
Assim:
A formação permanente, pois, é um dos fatores imprescindíveis para que os profissionais de educação possam atuar, efetivamente, frente aos alunos sob sua responsabilidade em classe e no ambiente escolar, de maneira mais ampla, por mais diversificado que esse grupo se apresente, oferecendo-lhes condições de atendimento educacional que sejam adequadas às suas condições e necessidades e, não apenas, realizando a mera inserção física desses educandos no ambiente escolar. Isto, infelizmente, ainda é feito em algumas realidades escolares, em especial no que diz respeito aos alunos com deficiência, sobre os quais deteremos mais o nosso olhar. Nesses casos, quando muito, a inclusão se reduz a um simples espaço de socialização. Necessário se faz que esta seja desenvolvida com mais responsabilidade, observando aspectos relacionados à escola, ao aluno – que é ímpar em suas características e necessidades – e também ao docente. A inclusão é um processo complexo e esta complexidade deve ser respeitada, atendida e não minimizada (MIRANDA E GALVÃO FILHO, 2012, p.33)
Destaca-se dessa forma, que toda formação é permanentemente, nem o professor, nem a sociedade estão totalmente preparados para as situações do cotidiano da sala de aula, uma vez que tanto os problemas quanto os sujeitos se modificam constantemente. Dessa forma, é preciso atentar para as práticas e perceber na complexidade de cada contexto, possíveis saídas que minimizem a exclusão e possam ser sinais de mudança social.
Cremos que é na prática do cotidiano que o professor vai adquirindo experiências e fazendo a diferença quanto lidar com as novas demandas em relação à inclusão. É preciso abrir-se ao novo, buscar nas teorias respostas para as mais diversas situações e tentar mediar na medida do possível os possíveis conflitos que existem ao longo do fazer docente.
Tais discussões que envolvem a formação docente, não podem deixar de abordar o modelo de escola a qual o mesmo estão sendo preparados a atuar e as demandas relacionadas a inclusão, mais especificamente a inclusão do aluno surdo na sala de aula do ensino regular.
O MODELO ESCOLAR: A ESCOLA DOS SEM PROBLEMAS
O formato de escola que temos, suas estruturas físicas, sua estrutura curricular, seu funcionamento, se perpetua desde o último século, e pelo que observamos, tende a perdurar, tendo em vista suas formas fechadas, as quais não se modificam.
Por mais que a abertura ao acesso as dependências físicas da escola, tenham avançado nas últimas décadas, e isso é inegável, muito tem a avançar. Já que a escola está presente na comunidade, está situada na esquina da rua, mas na maioria das vezes a comunidade não se sente dona ou responsável pela escola. Ou seja, mesmo fazendo parte daquele cotidiano simbólico, é como se não estivesse ali, e fosse parte da comunidade. Sendo pensada para o povo, muitas vezes exerce o papel de ser contra o povo. (SOARES, 1987)
O que nos propomos com tais reflexões é mostrar que por mais que os discursos assinalem a escola como sendo uma conquista do povo, feita e pensada para os mesmos, observa-se a grande dificuldade de sintonia deste mesmo povo em identificar-se com esse espaço. Vale lembrar que os discursos que fomentam a escola, são os discursos da classe dominante, os quais ideologicamente ofertam a população não o que esta necessita enquanto formação, mas o que eles querem que ela reproduza no seu dia a dia. Neste caso, seexplica na maioria das vezes o grande fantasma da educação presente em todos os níveis, o fracasso escolar. Este se dá nas mais diversas formas, camuflado pela evasão, abandono, reprovação, indisciplina entre outros.
Essas questões sinalizam para o fato que a escola passou a responder os sinais da sociedade atualmente. Ela assume as funções que são delegadas a família, a sociedade e a cultura. Se distanciando na maioria das vezes de seu papel social que é educar o cidadão, dando-lhe condições mínimas de ser mais e melhor em seu dia a dia.
E quando olhamos para as questões atreladas a inclusão, cremos que alguns passos foram e estão sendo dados, já que muitos professores, até mesmo por conta própria, têm buscado da melhor forma possível, especializar quando o assunto é inclusão. Estes diante de sua realidade, a sala de aula e o aluno com deficiências e limitações, tenta superar as barreiras da própria formação para poder dar uma resposta plausível ao aluno, a sua família e a toda comunidade escolar.
Vemos que além do professor, que trás no bojo de sua formação as lacunas de uma melhor preparação para lhe dar com o aluno com deficiência, é o caso por exemplo do aluno surdo, é preciso a sociedade assumir tal compromisso, de olhar os sujeitos surdos, como alguém com potencial e permitir-lhes acesso aos mais diversos espaços sociais. A escola sozinha não dá conta de todos os problemas que surgem hoje em dia, porém, ajuda a entende-los melhor, e a buscar uma solução em parceria com a comunidade em si.
Assim, a preparação dos professores na maioria das vezes é para os alunos que não tem problemas, ou seja, para a escola ideal, onde tudo é bonito, sem problemas por resolver. Sabe-se que a realidade das escolas é bem diferente da teoria, já que o cotidiano da sala de aula, é tão subjetivo, como subjetivo são os sujeitos que nela se encontram. Neste caso, cremos que cabe a escola tomar novos posicionamentos frente às diversas demandas que adentram a seu espaço, para que todos sintam-se co-participes do processo e possam crescer em conjunto.
O SURDO E A ESCOLA REGULAR
As questões atreladas ao surdo e sua inserção social, desde a escola aos mais diversos meios sociais, tem causado diversos debates sobre o processo de inclusão e como o mesmo se configura socialmente falando. Quando se pensa num ambiente que proporciona socialização, convivências das mais diversas e um público heterogêneo, se volta o olhar para a escola, já que dando continuidade aquilo que se tem na família, o companheirismo, a cumplicidade, o pertencimento e as identidades, essa serve como anexo de tudo o que se vivencia na casa.
Assim:
A socialização é fator indispensável ao processo de desenvolvimento do ser humano, pois é através dela que o indivíduo apropria-se dos comportamentos produzidos pela sociedade na qual está inserido e, consequentemente, amplia suas possibilidades de interação. Pressupõe a aquisição de valores, normas, costumes e condutas que a sociedade transmite e exige. A família representa papel principal e decisivo no processo de socialização, entretanto, não tem poder absoluto e indefinido sobre a criança. Muitos outros fatores irão influir neste desenvolvimento. A partir do momento em que a criança passa a frequentar a escola, esta transformasse em um outro importante contexto de socialização que será determinante para o seu desenvolvimento e curso posterior de sua vida, pois vai interagir com pessoas de diferentes meios familiares, concepções de vida, graus de conhecimento, etnias, religiões, etc. (BRASIL, 2006, p.98)
A escola aqui, é tida como a segunda casa, segue como extensão, uma vez que consegue educar os sujeitos dando-lhe condições de agir junto a seus pares confrontando ideias, aprimorando conceitos e ampliando experiências. Mas é preciso ter em mente que a escola é parceira dos pais, e não pode assumir a responsabilidade que compete a família do educando. O que compete a família deve ser resolvido nela, esta tem de assumir suas responsabilidades, e o que compete a escola, este tem de executar da melhor forma possível.
Vale destacar o que Aranha (1990) afirma sobre a escola:
Várias instâncias da sociedade exercem a função de educar, entre as quais a família, a igreja, o trabalho, o lazer, os meios de comunicação, mesmo que a ação educacional desenvolvida por esses grupos sejam informal, no sentido de não obedecer a regras explícitas nem ser submetida a rígido controle externo. (…) Já na escola a educação é formal porque supõe um grupo de profissionais especialmente instituído para exercer determinadas funções e elaborar um projeto de ação mais efetiva. Mesmo quando a educação na família é intencional, deliberada, não é tão organizada, planejada ou controlada como é (ou deveria ser) na escola. (ARANHA, 1990, p.72)
E ainda conclui o raciocínio afirmando que:
Vivemos o momento o centre desse debate multiforme. E aí reside nossa tarefa: repensar os rumos da escola sem otimismo ingênuo, mas também sem pessimismo derrotista. O que, afinal, é possível fazer dentro dos limites da escola e a partir de suas reais possibilidades? (…) Antes queremos reforçar a importância da dupla função da escola: a de transmissora da herança cultural e de local privilegiado para a crítica do saber apropriado. Tarefa difícil essa, uma vez que já nos referimos à crise (mundial) pela qual passa a escola nos tempos atuais. Se é certo que ela reflete também a crise da cultura, podemos compreender a dimensão do desafio posto aos educadores. Se essa instituição torna-se indispensável como instancia mediadora, estabelecendo o vínculo entre as novas gerações e a cultura acumulada, à medida que a sociedade contemporânea se torna mais complexa a escola adquire, cada vez mais, um papel insubstituível. (ARANHA, 1990, p.75)
A partir dos muros criados, das grades postas em nossas escolas o que proporcionamos de atrativo para que o aluno permaneça e nesta encontre sentido para sua vida? Andamos na contra-mao de um processo, onde competimos diariamente com as mídias e as tecnologias, já não ofertamos mais o conhecimento e nem somos mais os detentores do saber e a escola o único espaço onde se aprende, pois, o aluno conectado tem tido a chance de percorrer mundos e conquistar os diversos espaços. Os muros para o aluno se configuram em redes, redes de contato, de relações sociais.
Em meio a todo esse processo, destacamos a presença do aluno surdo. Que aos poucos vai se adequando os espaços e buscando aceitação em cada situação do cotidiano escolar. Porém, destaca-se sua dificuldade de inclusão na escola regular, já que exige muito mais do mesmo.
Assim:
Por isso, se a escola optar por uma proposta de educação que valorize a língua de sinais e o contato com os pares surdos, a identidade da criança será mais fortalecida. É através desses modelos que se oportunizarão futuras representações sociais e a interiorizarão de significados da cultura, que serão compartilhados socialmente em todos os momentos de sua vida. Também, em sala de aula, a interação deverá estar estruturada de modo a estimular o intercâmbio e a valorização das idéias, o respeito por pontos de vista contraditórios e a valorização da pluralidade e da diferença. A aprendizagem escolar será muito mais significativa se pautada em ações de conhecer e não na mera transmissão onipotente de conhecimentos. Um ambiente desafiador, que estimule a troca de opiniões e a construção do conhecimento entre os alunos, favorece a função do professor mediador e o desenvolvimento de objetivos de auto-estima positiva, segurança, confiança e bem-estar pessoal. (BRASIL, 2006, p.99)
A opção pela escola inclusiva tende a incluir todos no mesmo espaço dando-lhes as mesmas condições, isso revela por um lado, a intenção de proporcionar aos sujeitos os mesmos direitos, mas por outro, não capacita os professores nem a escola está preparada como um todo para acolher esse público específico. Se a escola é um reflexo social, o seu despreparo, só nos revela que a sociedade não está preparada para empreenderas questões da inclusão. Assim, diante das constantes referências às dificuldades de implantação de um projeto inclusivo, cabe ressaltar os entraves político-pedagógicos, as políticas públicas que efetivam tais debates, mas também as vivências estimulantes e frustrantes surgidas no cotidiano das relações estabelecidas entre os participantes da comunidade escolar, quer seja o aluno surdo ou o professor, e estes a seus pares.
Quando pensamos a escola regular e o ensino, nos vem em mente a logística até então empregada, horários determinadas, marcando a entrada e a saída da sala de aula, professor e aluno com seus papeis definidos, a partir dos códigos, até então invisíveis, porém seguidos à risca por todos. Cada sujeito tem funções bem delimitadas e marcam os espaços nesse contexto. A chegada, por exemplo, de um aluno com necessidades especiais, ou um aluno surdo por exemplo, quebra toda essa logística, uma vez que a comunidade escola deve adaptar-se para receber o mesmo. Porém, o que se observa é que pouco ou quase nada vem sendo feito para isso aconteça de fato. As ações desempenhadas e executadas na escola, sempre são direcionadas para os ditos normais. Não se prioriza os sujeitos como um todo, mas sim os resultados destes a partir daquilo que se propõe, quer seja nas avaliações, ou nos resultados destas. O aluno ideal, e excelente do processo, é aquele que não dá e não gera trabalho, é dócil diante das atividades executadas e tem comportamento inerte frente as ações desempenhadas.
Uma outra questão relevante é a formação do professor, pois ao verificarmos nas formações em si, não existe preocupação para com os alunos com deficiência ou alguma necessidade especial, o período de formação sempre voltado para os alunos ditos ou tidos como normais, porém, ao se deparar com uma realidade até então heterogênea, o choque é imediato, isso tem feito com que muitos ao longo desse mesmo percurso desistirem.
UM OLHAR MAIS HUMANO PARA OS SUJEITOS HUMANOS
Necessitamos parar para pensar nossa prática em relação a sala de aula. Sabemos de sua singularidade, de seus desafios e particularidades. Mas não podemos permitir que nossa ação seja conduzida pelo mercado, pela ideologia do estado, ou pela lógica do liberalismo, enquanto professores, não somos máquinas, somos seres pensantes, os quais imbuídos de sentimentos, nos tornamos iguais aos demais. (Ferraço, 2008; Bauman, 2007)
Qual identidade assumo frente a meu aluno? Será que cobro do mesmo, aquilo que verdadeiramente dou a eles? Observa-se que na maioria das vezes desempenhamos na sala de aula apenas o trivial, damos a nossa juventude o osso, e afirmamos que a mesma está acostumada com o pouco. Necessitamos despertar de nossa condição de meros reprodutores do sistema, e começar a substituir o osso pelo filé. Creio que quando isso acontecer estaremos de fato pensando não mais no sistema, e sim nos sujeitos e em nós.
Achamos que incluímos, fazemos a “oba, oba” de um processo significativo, para responder positivamente ao questionário preestabelecidos por órgãos internacionais. Achamos que uma simples rampa de acesso minimiza as questões de acessibilidade, cremos que colocar o aluno com deficiência auditiva na sala de aula de uma turma regular, vai resolver o problema da inclusão. É preciso ir além. Entender a singularidade do processo, e enquanto sociedade buscar soluções conjuntas e não isoladas. Assim entenderemos a inclusão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das reflexões feitas, observamos que quando o assunto é inclusão, seja no contexto escolar ou fora deste, muito ainda se tem por fazer. Por mais que tenhas nos últimos anos avançado, necessitamos de um maior empenho e envolvimento da sociedade. Pois, mesmo apresentando certa limitação, é o caso do aluno surdo, este é capaz de aprender e desenvolver seu potencial cognitivo, desde que seja estimulado para tal.
Paralelo a essas questões está a formação do professor e o modelo de e Scola a qual temos, ambos não estão preparados para situações concretas, as quais envolvem a inclusão do aluno surdo no contexto da escola regular. É preciso ir além das questões de acessibilidade, já que incluir é fazer o outro sentir-se bem e igual aos demais.
Para produzir a conclusão, deve-se retomar os objetivos elencados no início do trabalho, pois é importante que cada objetivo traçado tenha sido atendido, assim como pode ser apresentada uma síntese dos resultados. Veja aqui duas formas para compor a conclusão de seu trabalho:
 1. Apresentar a conclusão em frases curtas e focadas.
- Foi apresentada a estrutura básica, de um artigo científico, cobrada pela UNIASSELVI, assim como abordados os passos básicos da pesquisa, a estrutura e o conteúdo de um artigo científico.
- Foi apresentada a NBR-6023/2002 da ABNT como norteadora para a construção dos artigos científicos construídos pelos acadêmicos da UNIASSELVI. 
2. Apresentar a conclusão em frases alongadas que contemplam as observações do pesquisador:
Este trabalho fez uma incursão na trajetória da construção de um trabalho científico, a fim de mostrar ao acadêmico da UNIASSELVI o caminho a ser percorrido, desde a escolha do assunto até a elaboração do artigo finalizado. Nessa perspectiva, apresentaram-se os principais passos da pesquisa, a composição do trabalho de acordo com as normas da ABNT, além da estrutura e conteúdo de um artigo científico.
A composição dos elementos do trabalho científico solicitados pela UNIASSELVI é definida na NBR-6023/2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Com base na apresentação da estrutura definida neste texto normativo, foi dada ênfase especial aos elementos textuais, os quais se constituem basicamente em introdução, desenvolvimento e conclusão do trabalho científico. 
Na parte final das conclusões, é interessante apontar possíveis aprofundamentos sobre o tema estudado, bem como possíveis interações com outros temas, abordagens metodológicas, materiais, aplicações e sugerir ao leitor do seu trabalho possíveis encaminhamentos para pesquisas futuras. Exemplifica-se a sugestão de realização de pesquisas futuras com a indicação de realização de estudo bibliométrico sobre os trabalhos publicados na JOIA e na Revista Maiêutica.
A partir da estrutura básica deste trabalho, permite-se aos acadêmicos da UNIASSELVI desenvolver seus artigos científicos com mais discernimento sobre estrutura básica cobrada na Instituição. Ao submeter o seu artigo para revistas ou eventos externos, é importante verificar e adequar o trabalho às regras e às formatações solicitadas.
REFERÊNCIAS
Insira e complemente neste campo as referências abaixo com as referências utilizadas em seu trabalho. Lembre-se de utilizar a Norma NBR 6023 para a inserção e complementação.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
1 Acadêmico do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática Introdução a Pesquisa - dd/mm/aa
2 Tutor do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma)