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MICROBIOLOGIA DO LEITE PROF. Ma. ALINE OZANA DE SOUZA CONTEÚDO DA AULA COMPOSIÇÃO E IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL TIPOS DE LEITE DE ACORDO COM A CARGA MICROBIANA ARMAZENAMENTO, PROCESSAMENTO, TRANSPORTE E CONSUMO DO LEITE IMPORTÂNCIA DOS MICRORGANISMOS FONTES DE CONTAMINAÇÃO DO LEITE – ANIMAL, HOMEM E MEIO AMBIENTE CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO CUIDADOS NA OBTENÇÃO HIGIÊNICA DO LEITE TRATAMENTO TÉRMICO DO LEITE CONCEITO MAPA: INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51, DE 18 DE SETEMBRO DE 2002. Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha completa e ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas. O leite de outros animais deve denominar-se segundo a espécie de que proceda; IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL O leite é um alimento rico nutricionalmente? O leite é um dos alimentos mais completos da natureza e sua importância é baseada em seu elevado valor nutritivo, como riqueza de proteínas, vitaminas, gordura, sais minerais e a alta digestibilidade. IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL Principal proteína = Caseína: a principal proteína do leite, está dispersa em grande número na forma de partículas sólidas que são tão minúsculas que não conseguem assentar e assim permanecem em suspensão. Essas partículas são chamadas micelas e a dispersão das micelas no leite é conhecida como uma suspensão coloidal; IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL A gordura e as vitaminas lipossolúveis do leite estão na forma de uma emulsão, que é uma suspensão de pequenos glóbulos líquidos que não se misturam com a água presente no leite; IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL Principal carboidrato: Lactose IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL EXISTE DIFERENÇA NUTRICIONAL ENTRE O LEITE SEM LACTOSE E COM LACTOSE? QUAIS SÃO? ISSO PODE INFLUENCIAR NO CRESCIMENTO DE MICRORGANISMOS. Minerais e vitaminas Leite é uma excelente fonte da maioria dos minerais necessários para o crescimento. A digestibilidade do cálcio e do fósforo são altas, em parte porque são encontrados em associação com a caseína do leite. Como resultado, leite é a melhor fonte de cálcio para o crescimento do esqueleto nos indivíduos mais novos e manutenção da integridade do osso nos adultos. IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL Um outro mineral de interesse no leite é o ferro. A baixa concentração de ferro no leite não consegue suprir as necessidades dos indivíduos mais novos, mas esse nível baixo acaba tendo um efeito benéfico porque ele limita o crescimento bacteriano no leite - ferro é essencial para o crescimento de muitas bactérias. IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL Outros componentes com ação de inibição microbiana: ➥Imunoglobulinas ➥Leucócitos ➥Lactoperoxidases: produzem tiocianato que inibe várias bactérias IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL TIPOS DE LEITE DE ACORDO COM A CARGA MICROBIANA A classificação do leite elaborada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - DIPOA (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal), através da Instrução Normativa nº51, de 18 de Setembro de 2002, estabelece: LEITE TIPO A LEITE TIPO B LEITE TIPO C TIPOS DE LEITE DE ACORDO COM A CARGA MICROBIANA Leite Tipo A Produzido em granja leiteira, com rebanho acompanhado por veterinário do Serviço de Inspeção. Deve ser pasteurizado e resfriado imediatamente após a ordenha, que obrigatoriamente é mecânica. Imediatamente após a pasteurização o produto deve passar por dois testes: fosfatase alcalina e teste para peroxidase. O leite deve ser resfriado e transportado à temperatura de 4ºC. - Leite Pasteurizado tipo A Integral; - Leite Pasteurizado tipo A Padronizado; - Leite Pasteurizado tipo A Semidesnatado; - Leite Pasteurizado tipo A Desnatado; TESTE FOSFATASE ALCALINA A fosfatase alcalina é uma enzima encontrada normalmente no leite crú . Com o processo de pasteurização, a enzima é inativada definitivamente. Assim, a detecção da FAL é utilizada na verificação da ocorrência ou não de tratamento térmico do leite. TESTE DE PEROXIDASE A Peroxidase é uma enzima presente no leite, esta enzima é destruída quando se aquece o leite acima de 75°C, por mais de 20 segundos. A Peroxidase é inativada se o leite for aquecido a 80°C por alguns segundos. Este teste avalia a eficiência do processo de pasteurização, que deve ser de 72 a 75°C por 15 a 20 seg. Imediatamente após a pasteurização o produto processado deve apresentar teste positivo para peroxidase. TIPOS DE LEITE DE ACORDO COM A CARGA MICROBIANA Leite Tipo B Produzido em estábulo leiteiro, com rebanho acompanhado por veterinário do Serviço de Inspeção. Após a ordenha pode ser resfriado e transportado para ser pasteurizado em usinas de beneficiamento ou entreposto-usina, num período de 3 horas após a ordenha. Imediatamente após a pasteurização, o produto deve ser testado. O leite B pode ser dividido em: - Leite cru Refrigerado tipo B; - Leite Pasteurizado tipo B Integral; Leite Pasteurizado tipo B Padronizado; - Leite Pasteurizado tipo B Semidesnatado; - Leite Pasteurizado tipo B Desnatado. TIPOS DE LEITE DE ACORDO COM A CARGA MICROBIANA Leite tipo C É transportado em vasilhame adequado e individual de capacidade até 50 litros e entregue em estabelecimento industrial adequado até as 10:00 h do dia de sua obtenção, em temperatura ambiente. Após ser entregue em posto de refrigeração de leite ou estabelecimento industrial adequado, é mantido em temperatura igual ou inferior a 4ºC. Este leite, após sofrer refrigeração em posto de refrigeração, permanece estocado no período máximo de 24 h, sendo remetido em seguida ao estabelecimento beneficiador. Em um período máximo de 12 h, o leite é transportado para outra indústria, visando processamento final, onde deve apresentar, no momento do seu recebimento, temperatura igual ou inferior a 7ºC. Imediatamente após a pasteurização, o produto assim processado deve apresentar teste negativo para fosfatase alcalina e teste positivo para peroxidase. O leite tipo C é dividido em: - Leite cru tipo C; - Leite cru Refrigerado tipo C; - Leite Pasteurizado tipo C Integral; - Leite Pasteurizado tipo C Padronizado; - Leite Pasteurizado tipo C Semidesnatado; - Leite Pasteurizado tipo C Desnatado TIPOS DE LEITE DE ACORDO COM A CARGA MICROBIANA Pasteurização Esterilização Evaporação Condensação Fermentação PROCESSAMENTO TÉRMICO DO LEITE RAZÕES DO TRATAMENTO TÉRMICO DO LEITE Por sua composição físico-químico e microbiológica, o leite é um produto alimentar altamente perecível, portanto deve ser submetido o mais rápido possível a algum tratamento que evite a reprodução microbiológica, pensando nisso cientistas desenvolveram as mais variadas técnicas de controle A escolha do tratamento vai depender - da qualidade da matéria prima, - do grau de destruição bacteriana que se deseja alcançar, - bem como o tipo de alteração que pode ocorrer com os componentes do leite. PROCESSAMENTO TÉRMICO DO LEITE PROCESSAMENTO TÉRMICO DO LEITE O tratamento térmico só será eficaz em condições sanitárias adequadas e com equipamentos próprios para esta finalidade. Dentre os tratamentos térmicos, os mais empregados são a pasteurização e a esterilização, onde a temperatura de cada é estipulada por microrganismos patogênicos mais termoresistentes o Mycobacterium tuberculosis e a Coxiella burnetii PROCESSAMENTO DO LEITE LEITE PASTEURIZADO: sofre um processamento térmico brando, sendo obrigatório para todo leite produzido no país. Existem dois tipos: - Pasteurização rápida: temperatura entre 71ºC e 75ºC durante 15 a 20segundos, - Pasteurização lenta: 65ºC por 30 minutos. Garante a eliminação de microrganismos patogênicos, porém o leite necessita de uma cadeia de refrigeração. Leite UHT: sofre um tratamento mais forte, com temperaturas entre 140 4 150ºC durante 2 a 4 segundos, sendo imediatamente submetido à um resfriamento inferior a 32ºC e embalado assepticamente. Maior prazo de validade e sem necessidade de refrigeração. PROCESSAMENTO DO LEITE O processo de secagem por atomização consiste em pulverizar o produto dentro da câmara submetendo-o a uma corrente controlada de ar quente, gerando a evaporação dos solventes, em geral água, obtendo-se a separação ultra-rápida dos sólidos e solúveis contidos com a mínima degradação do produto em secagem, finalizando o processo com a recuperação do produto já transformado em pó. PROCESSAMENTO DO LEITE Leite em pó x líquido LEITE EM PÓ (RIISPOA—Artigos de 669 a 679; e Portaria N°146 de 07/03/1996) Entende-se por leite em pó o produto obtido por desidratação do leite de vaca integral, desnatado ou parcialmente desnatado e apto para a alimentação humana, mediante processos tecnologicamente adequados. PROCESSAMENTO DO LEITE DESIDRATAÇÃO DO LEITE Entende-se por “Leite desidratado” o produto resultante da desidratação (remoção de água) parcial ou total, em condições adequadas. LEITE CONCENTRADO X EVAPORADO X CONDENSADO PROCESSAMENTO DO LEITE a) Leite concentrado: é o leite integral, desnatado ou natural, pasteurizado e privado de parte de sua água de constituição. PROCESSAMENTO DO LEITE b) Leite evaporado: é o leite de vaca, esterilizado e privado de parte de sua água de constituição. Para retirar a água do produto sem danificar seu sabor e suas propriedades nutricionais, a evaporação tem que ser feita a vácuo, que diminuirá a pressão e com isso diminuirá a temperatura de ebulição. PROCESSAMENTO DO LEITE c) Leite condensado: é o leite natural, integral, semidesnatado ou desnatado, submetido a tratamento térmico adequado, privado de parte de sua água de constituição e com acréscimo de sacarose (em torno de 41%) ou xarope de sacarose. PROCESSAMENTO DO LEITE Leite fermentado: são aqueles produtos adicionados ou não de outras substâncias alimentares obtidas através da coagulação e aumento da acidez do leite ou do leite reconstituído, acrescentado ou não de outros produtos lácteos, por fermentação láctica mediante ação de microrganismos específicos. Até o vencimento de sua validade, estes microrganismos devem ser viáveis, ativos e abundantes no produto para garantir as características do leite fermentado PROCESSAMENTO DO LEITE FERMENTAÇÃO DO LEITE Nesse processo a lactose (açúcar do leite) é transformada em ácido láctico pela ação de microrganismos (algumas bactérias, fungos e protozoários e por certos animais). É um processo anaeróbico, de baixo rendimento energético e sem liberação de CO2. As bactérias do gênero Lactobacillus são muito empregadas na fabricação de coalhadas, iogurtes e queijos. Elas promovem o desdobramento do açúcar do leite (lactose) em ácido Láctico. PROCESSAMENTO DO LEITE O acúmulo de ácido láctico no leite torna-o “azedo”, indicando uma redução do pH. Esse fato provoca a precipitação das proteínas do leite, formado o coalho. As proteínas do leite assumem consistência gelatinosa em meio ácido e se separam do soro. Por isso, o vinagre, o suco de limão ou qualquer outro ácido fazem o leite talhar (ou coalhar) PROCESSAMENTO DO LEITE O tipo de processamento altera o teor de nutrientes, principalmente o das vitaminas hidrossolúveis e também provoca mudanças nas características sensoriais que variam em ambos os casos em função do tempo e temperatura do tratamento, sendo maiores nos tratamentos mais severos. ALTERAÇÕES NO LEITE FONTES DE CONTAMINAÇÃO A microbiota proveniente do úbere se multiplica a um ótimo de 37 °C, enquanto que os contaminantes ambientais multiplicam-se em temperaturas mais baixas (12°C -24°C), inclusive nas de refrigeração. Vaca: leite sai com bactérias do úbere (100 a 10.00/ml) Ar: esporos de Bacillus cereus e Pseudomonas Esterco: principalmente coliformes fecais, enterococos e salmonela Ração: microrganismos do solo Lactobacillus, Clostridium, Bacillus, Pseudomonas. Ordenhador: portador de diversas bactérias como S. aureus, Salmonella, Equipamento: é colonizado por vários microrganismos. FONTES DE CONTAMINAÇÃO FONTES DE CONTAMINAÇÃO ➥Psicrotróficos:. ação é lenta. Problema surge no uso da refrigeração do leite. Há inibição das bactérias mesófilas, dando oportunidade para seu desenvolvimento. Não são resistentes aos tratamentos térmicos, porém produzem enzimas termoressistentes (proteases e lipases) que agem nos derivados do leite. Fonte de contaminação: equipamentos de ordenha mal higienizados FONTES DE CONTAMINAÇÃO No leite UHT menos de 50% das enzimas proteolíticas são inativadas, e sua atividade prossegue no leite. A produção de proteases por Pseudomonas é alta na faixa de temperatura entre 5ºC e 20ºC. Aos 30ºC a bactéria se prolifera, mas a produção é pequena. A enzima é mais ativa na temperatura entre 37ºC e 45ºC. Já as lipases são bastante ativas em temperaturas de refrigeração. O pH do leite, perto do ótimo das enzimas, favorece a ação das enzimas. FONTES DE CONTAMINAÇÃO Leite Pasteurizado: pela curta vida de prateleira, não são observados os efeitos das enzimas. Leite UHT: contagens elevadas (106 -107 UFC/ml) de Pseudomonas antes do processamento ocasionam surgimento de sabor amargo e podem causar gelificação do produto durante a estocagem. As lipases podem agir durante a estocagem, na temperatura de 20ºC durante um período de 4 meses, ocasionando odores e sabores estranhos. FONTES DE CONTAMINAÇÃO Queijos: as proteases podem ocasionar perdas de nitrogênio em grau variável no soro, prejudicando o desenvolvimento do sabor. - As Lipases podem causar odores estranhos. A lipólise excessiva aumenta os ácidos graxos livres, causando sabores estranhos e rancidez em vários tipos de queijos. Os ácidos graxos livres podem inibir a ação de fermentos lácticos e a acidificação, prejudicando a coagulação. FONTES DE CONTAMINAÇÃO Manteiga e Creme: as proteases não são importantes devido à pequena concentração. - As lipases afetam negativamente ambos, fazendo com que o creme forme muita espuma, dificultando o desnate. Na manteiga há o surgimento de sabores estranhos. Iogurte: é bastante afetado pela presença de proteases, prejudicando o desenvolvimento do sabor, ainda pode ser formado um coágulo muito firme ou fracassar a fermentação FONTES DE CONTAMINAÇÃO ➥Termodúricos: ➥Clostridium geralmente provêm da silagem. ➥C. tyrobutiricum é grave na produção do queijo Emmental FONTES DE CONTAMINAÇÃO Bactérias patogênicas: 1. Sensíveis à pasteurização ➥Mycobacterium tuberculosis e M. bovis: tuberculose. Secretado por animais infectados ➥Brucella abortus, B. melitensis ou B. suis: brucelose secretado por animais infectados ➥S. aureus: em vacas mastíticas. Pode se reproduzir e produzir toxinas durante a estocagem ou nos derivados. Toxina não é inativada pela pasteurização. FONTES DE CONTAMINAÇÃO ➥L. monocytogenes: provém da vaca (mastite) ou do ambiente, problemática especialmente em queijos frescos. ➥Salmonella: fontes externas do úbere, contamina o leite. ➥Campylobacter e outras FONTES DE CONTAMINAÇÃO 2. Resistentes à pasteurização: ➥C. perfringens: esporos, mas não cresce nas condições normais de estocagem ➥B. cereus: pode crescer na estocagem do leite FONTES DE CONTAMINAÇÃOCOMPONENTES INDESEJÁVEIS NO LEITE O leite que sai da fazenda tem que ser de mais alto valor nutricional: sem alteração e contaminação. Segue uma lista parcial das substâncias indesejáveis mais comuns encontradas no leite: • Adição de água; • Detergentes e desinfetantes; • Antibióticos; • Pesticidas ou inseticidas; • Bactérias. “A ureia está presente em no leite em teores normais de 10 até 16 miligramas por decilitro. E quando há teores muito acima isso é caraterístico de fraude. Nos ensaios identificou-se a presença de altos níveis de ureia e formol”, A vigilância de produtores quanto ao cumprimento das instruções no uso de químicos, assim como boa ordenha, procedimentos de limpeza e armazenamento é essencial, não somente para o sucesso deles, mas também para o sucesso da indústria leiteira como um todo. CONTROLE CONTROLE ORDENHA HIGIÊNICA O objetivo da ordenha higiênica é obter um leite são, com a menor carga bacteriana possível o que garantirá um produto de boa qualidade ao consumidor e uma matéria-prima de qualidade para a indústria láctea. Vacas: o rebanho deve ser saudável, isento de brucelose, tuberculose e verminoses. Os animais não devem esperar a ordenha em ambiente sujo. - Vacas doentes ou em tratamento devem ser afastadas da produção. CONTROLE • Mastite: A mastite é uma doença contagiosa e de fácil transmissão entre as vacas. Ocorre em uma ou mais tetas e pode aparecer quando a vaca está em lactação ou durante o período seco. - Esta doença pode se apresentar de forma clínica, onde vários sintomas estão presentes como: secreção de leite com grumos, pus ou de aspecto aquoso, tetas e úbere com vermelhidão, duros, inchados, doloridos e quente. - S. aureus , S. agalactiae. CONTROLE - A mastite subclínica é bastante importante. O teste da caneca (fundo preto) ou CMT (detecta leucócitos) deve ser empregado na rotina. CONTROLE Lavagem do úbere: devem ser limpos com água limpa e morna, secados e desinfetados com iodo Sala de Ordenha: deve ser limpa, sem acúmulo de esterco e livre de moscas Ordenha: manual ou mecânica. O ordenhador deve ser saudável, sem lesões nas mãos e estas devem estar limpas, lavadas e desinfetadas. No caso de mecanizada, o equipamento deve estar higienizado antes e ser depois. CONTROLE Equipamentos de ordenha: não conter rachaduras nas peças de borracha, evitar a formação de depósitos de leite. Limpar sempre Refrigeração: deve ser imediata, o leite sai a 37 °C da vaca, temperatura ideal para a proliferação bacteriana. O resfriamento retarda o tempo de geração das bactérias. Ex. uma bactéria que aos 32°C se multiplica a cada 30 min., aos 12 °C demorará 12 horas. Ideal é refrigerar imediatamente a 4 °C Odor e sabor: o leite absorve odores: forragem, silagem, etc. Evitar presença destes materiais junto ao leite CONTROLE
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