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Relatório de Visita técnica ao Instituto Federal Farroupilha

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Relatório de Visita técnica ao Instituto Federal Farroupilha-Campus Alegrete.
Academico: Kelwis D. Limberger
Controle de endoparasitas em ovinos
REFERENCIAL TEÓRICO
A infecção por parasitas gastrintestinais representa a mais importante fonte de prejuízos para criadores de ovinos em várias regiões do mundo (Oliveira 2007). O uso indiscriminado de anti-helmínticos para o controle dos vermes (nematoides gastrintestinais) acelera o aparecimento da resistência parasitária. (Chagas; Domingues e Gaínza 2013).
 Por meio do monitoramento da carga parasitária dos animais, do grau de resistência dos vermes e do conhecimento das características do rebanho (raça, alimentação, condições fisiológicas) acredita-se ser possível a vermifugação racional do rebanho (Chagas; Domingues e Gaínza 2013).
A realização de um jejum de cerca de 12 horas antes do tratamento e a utilização de doses corretas ajudam a melhorar a eficácia da medicação. (Oliveira 2007).
Adotar o Método Famacha para tratamento seletivo dos animais ou monitorar por exame de fezes (OPG) o nível de infecção dos animais, é um manejo a ser adotado para diminuir o uso indiscriminado de anti-helmínticos. O tratamento de 100% dos animais do rebanho só é recomendado em situações muito graves(Chagas; Domingues e Gaínza 2013).
O tipo e o manejo de pastagem são aspectos importantes a serem observados, deve-se utilizar forrageiras com bom valor nutritivo, e que não favoreçam o desenvolvimento de larvas. Os pastos não devem ter cobertura vegetal muito alta nem muito baixa e devem ter um bom sistema de drenagem. (Oliveira 2007).
Discussão e Descrição
O método Famacha consiste no tratamento seletivo dos animais, ou seja, somente aqueles que apresentam a conjuntiva ocular com determinado grau de anemia são vermifugados. Isso permite economia nos gastos com vermífugos e detecção dos animais mais sensíveis. (Chagas, 2005). O Institudo Federal Faroupilha (IFF) concorda parcialmente com os princípios da utilização deste método, e utiliza este manejo. Porém acredita que este método deve ser associado a outros para aumentar e garantir sua eficácia.
 Chagas (2005) recomenda monitorar mensalmente o rebanho com amostra de 10%, para a realização de exame de fezes (OPG). Dessa forma, a troca do grupo químico do vermífugo em uso dever ocorrer somente quando a redução de sua eficácia for constatada. No IFF é realizado o exame de OPG periodicamente, sendo uma ferramenta de auxilio ao método Famacha.
Além disto os animais são liberados ao pastejo a partir das 9 horas da manhã, tendo em vista que com a presença da luz solar faz com que as larvas dos helmintos se encontram na área mais basal das plantas, diminuindo assim a reinfecção. Para isso é importante que a pastagem se encontre em um porte médio concordando com Oliveira (2007).
Referências
CHAGAS, Ana Carolina de Souza. Praticas de Controle da Verminose em Ovinos e Caprinos. Disponível em: ainfo.cnptia.embrapa.br. Acesso em: 10 de abril de 2018.
CHAGAS, Ana Carolina de Souza; DOMINGUES, Luciana Ferreira; GAÍNZA, Yousmel Alemán. Cartilha de vermifugação de ovinos e caprinos. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/95587/1/CartilhaVermifugacao.pdf. Acesso em: 10 de abril de 2018.
OLIVEIRA, Márcia Cristina de Sena. Controle Dos Parasitas Gastrintestinais De Ovinos. Disponível em: www.agencia.cnptia.embrapa.br. Acesso em: 10 de abril de 2018.

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