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Trabalho sobre determinação da pena

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FACHI - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS DE ITABIRA
Recredenciada pela Portaria Nº 289, de 23/03/2015 – DOU: 24/03/2015.
	Curso: Direito
	Tipo de atividade: TRABALHO
	Disciplina: DIREITO PENAL II
	Professor: PEDRO PAULO DA CUNHA FERREIRA
	Período/turma: 3º /B
	Data de Entrega: dia da prova II
	Aluno(a): Diego Ramiro Jácome de Menezes
	Valor: 15 pts
	 Nota: 
	
 
1- A legislação penal e a cominação e dosimetria da pena no Antigo Regime, era cruel ligada à castigos corporais seguidos de decisões puramente arbitrarias dos juízes, baseadas em interesses e privilegio quando oportuno e desigualdade e não humanidade na maioria dos casos. 
 Beccaria em relação ao assunto postulou que as penas devem ser proporcionais aos delitos, levando em conta a gravidade e a ameaça que esta causa a sociedade. O dano causado pelo delito, o seu potencial ofensivo à sociedade, será o fator que norteara a rigorosidade da pena. 
 Saleilles defendia a necessidade da individualização da pena no legislativo, judiciário e entidade administrativa penitenciaria, a responsabilidade do sujeito deve ser avaliada individualmente, levando em conta o caso concreto, não o abstrato.
 Enquanto no Antigo Regime não possuía nenhuma preocupação com o sujeito que é imputável de direitos, o Beccaria e Saleilles tentam trazer um aspecto humanitário mesmo que referente a época. Fazendo as inovações com o Princípio da Proporcionalidade e Individualização das Penas, que na ordem vigente são de extrema importância para a aplicação da pena.
2- O sistema da relativa determinação se apresenta é o melhor porque leva em conta o contexto do Estado Democrático de Direito, uma vez que a individualização da pena legislativa é atrelada pela judicial, tendo o Juiz as espécies e quantitativo da pena já determinado cabe a ele somente observar os limites presentes no preceito secundário e fixar. No Legalismo Absoluto a individualização das penas se exauria no legislativo tendo o Juiz total arbitrariedade, já o Livre Arbítrio Judicial não é disposto a conduta típica cabendo ao Juiz escolher a espécie que achar mais conveniente. Se conclui que o sistema da relativa determinação cumpre com o Princípio da Legalidade e Individualização das Penas. 
3- A determinação legal das penas restritivas de direito são aplicáveis a fim da substituição das penas privativas de liberdade por mais que sejam autônomas, tendo que preencher determinados requisitos, entretanto se substitui crimes igual ou inferior a quatro anos dolosos, não podendo haver grave ameaça ou violência, e nos crimes culposos independentemente da quantidade da pena se pode fazer a substituição conforme dispõe art. 44, I, CP. As restritivas de direitos possuíram a mesma duração das privativas de liberdade.
4- Cabe ao Juiz a escolha da espécie de pena aplicável, cominação alternativa, quantitativo da pena, o regime de execução inicial e as possibilidades de substituição e suspensão condicional. A escolha é discricionária, mas se atrela a esta o que foi disposto no Art.59 do CP, os princípios do Direito Penal e os fins da pena, cabendo ao Juiz pautar suas decisões de maneira fundamentada. A teoria da pena exata, possui um caráter meramente retributivo, levando em conta a culpabilidade do agente, em contraposição a esta ideia surgiram outras teorias que trouxesse os fins retributivo e preventivo. A teoria da margem da liberdade, defende a ideia que deve se levar a culpabilidade em sentido amplo, devendo o Juiz estabelecer através da necessidade de prevenção, observando os limites de mínimo e máximo. A teoria do valor posicionado, a culpabilidade deve estabelecer a duração da pena enquanto a prevenção especial deve decidir a espécie, sendo de suspensão ou substituição. A diferença é que a segunda e a terceira foram evoluções da teoria exata, tirando o caráter totalmente arbitraria na determinação judicial, estabelecendo mínimo e máximo a quantidade da pena fazendo com que seja assegurada a finalidade preventiva da pena não tão somente a retributiva.
5- Para a substituição de crimes dolosos possuem uma série de requisitos e condições, diferente para os crimes culposos. O crime doloso para ser passível de substituição deve ser igual ou inferior a quatro anos, não podendo o crime ser de violência ou falta grave, não podendo ainda ser reincidente. Quanto aos crimes culposos, se aplicam em qualquer circunstancias independente do preceito secundário, ou seja, a a quantidade da pena.
6- O Código Penal adotada o sistema trifásico, de Nelson Hungria. O modelo possui três fases: a primeira, é determinação do quantum pena-base através das circunstancias judiciais; a segunda, considerações das agravantes e atenuantes; a terceira, apreciação das causas de aumento e de diminuição gerias e especiais. Após percorrida as três fases a pena poderá ser aplicada ao condenado.
7- Quando a concorrência ocorre de causas de aumento e diminuição, na Parte Geral deve haver a incidência de todas as causas de aumento e diminuição das penas e na Parte Especial, o Juiz pode escolher e limitar-se a um aumento ou diminuição mas deve prevalecer o que mais aumente ou mais diminua, conforme o Art.68, parágrafo único, CP.
8- O Juiz deve, nos casos de concurso de qualificadoras, levar em conta uma qualificadora que irá ter o efeito de qualificar o crime, enquanto a outra ou as outras devem ser estabelecidas como agravantes e quando possível como circunstancias judiciais.
 9- Na primeira etapa se estabelece o número de dias-multa dentro do limite estabelecido de 10 a 360 dias como dispõe o Art. 49 do CP. Devendo levar em conta a gravidade do crime, em respeito ao princípio da proporcionalidade, a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a personalidade, os motivos, as circunstâncias e as consequências do crime, bem como todas as circunstâncias legais, como as majorantes e minorantes.
Na segunda etapa deve se fazer o cálculo da pena de multa e encontrar o valor a ser pago a cada dia-multa. Feito isso o Juiz deve se abster as condições econômicas do sentenciado, é de extrema importância quem em casos da multa não for suficiente para fazer efeito no patrimônio do réu pode triplicar a pena, segundo o Art.60, § 1°.
10- Relacione: 
(a) agravante 
(b) causa de aumento de pena 
(c) causa de diminuição de pena 
(d) qualificadora
(c ) art.16
(c) art.26, parágrafo único
(a ) art.61, II, c
(a ) art.62, II
( c) art.121, §3°
(b ) art.121, §4°
(d) art.127
(b ) art.137, parágrafo único 
( b) art.289, § 3°
( b) art.334, §3°

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