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EXERCICIO DE FIXAÇÃO 06

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1.
		Sonja, experiente parteira no interior do Maranhão, recebeu um chamado para auxiliar no nascimento do filho de Tibúrcia e seu marido Tício, num lugarejo muito distante da cidade cujo acesso dá-se exclusivamente por barco. Acrescente-se que Sonja é a única parteira da região, que não conta com postos de saúde, energia elétrica e serviço de telefonia. Ao chegar ao local, Sonja descobriu que Tício, marido de Tibúrcia, é o seu próprio marido que havia viajado em busca de trabalho e não mais retornara à casa.  Desejando vingar-se do Tício, Sonja não praticou os atos necessários à realização do parto, limitando-se a assistir ao sofrimento de Tibúrcia, bem como a morte desta e do seu filho, este ainda no ventre da mãe. Sonja confessou que, nas condições em que encontrou Tibúrcia, poderia tranquilamente tê-la ajudado a ter seu bebê e que, provavelmente, ambos sobreviveriam, mas preferiu vê-la morta a ter que encarar a felicidade do Tício. Ante o exposto é correto afirmar que Sonja responderá por:
	
	
	
	
	 
	homicídio doloso e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crime de omissão imprópria.
	
	
	crime de homicídio culposo e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crimes comissivos.
	
	 
	homicídio doloso e aborto sem o consentimento da gestante com base no art. 13, par. 2º, do CP, crime de omissão própria.
	
	
	crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP porque deixou de prestar assistência à mulher e ao seu filho, ambos em grave e iminente perigo - crime de omissão própria, comum quanto ao sujeito ativo.
	
	
	crime de omissão de socorro previsto no art. 135 do CP porque deixou de prestar assistência à mulher e ao seu filho, ambos em grave e iminente perigo - crime de omissão imprópria.
	
	
	
		2.
		Os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de: (Exame OAB/MG. 1 Fase. Março 2002)
	
	
	
	
	 
	crimes comissivos por omissão
	
	 
	crimes omissivos próprios;
	
	
	crimes comissivos;
	
	
	crimes de mera conduta.
	
	
	
		3.
		É elemento do crime culposo: (34º Exame OAB/CESPE-UnB).
	
	
	
	
	
	a conduta humana voluntária, sempre comissiva.
	
	 
	o resultado lesivo não querido, mas assumido, pelo agente.
	
	
	a observância de um dever objetivo de cuidado.
	
	 
	a previsibilidade.
	
	
	
		4.
		Um salva-vidas vê uma pessoa se afogando e, podendo fazê-lo, nada faz, vindo a vítima a morrer. Nesta hipótese, com base nos estudos realizados sobre as teorias da conduta, é correto afirmar acerca da modalidade de sua conduta e respectiva responsabilização penal:
	
	
	
	
	
	omissiva imprópria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de lesão corporal seguida de morte.
	
	 
	omissiva própria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de omissão de socorro.
	
	
	omissiva imprópria, sendo sua conduta incursa no tipo penal de omissão de socorro.
	
	
	omissiva própria, haja vista tratar-se de agente garantidor,sendo sua conduta incursa no tipo penal de homicídio.
	
	 
	omissiva imprópria, haja vista tratar-se de agente garantidor,sendo sua conduta incursa no tipo penal de homicídio.
	
	
	
		5.
		A respeito do crime de omissão de socorro, assinale a opção CORRETA:(EXAME DE ORDEM CESPE/UNB 2009.2)
	
	
	
	
	
	A criança abandonada pelos pais não pode ser sujeito passivo de ato de omissão de socorro praticado por terceiros.
	
	 
	A omissão de socorro classifica-se como crime omissivo próprio e instantâneo.
	
	 
	É impossível ocorrer participação, em sentido estrito, em crime de omissão de socorro.
	
	
	O crime de omissão de socorro é admitido na forma tentada.
	
	
	
		6.
		ENADE 2009.
 Relativamente ao direito penal, analise as afirmativas a seguir:
 I. Os crimes omissivos são aqueles em que o agente viola o dever jurídico de agir, imposto pela norma, e basta a desobediência ao comando da norma para caracterizar o delito. São condições para a ocorrência dos crimes omissivos o conhecimento da situação típica da qual surge o dever e a possibilidade física real de realizar a ação ordenada.
II. Os crimes omissivos são aqueles em que o agente viola um dever de conduta, imposto pela norma, devendo iniciar a prática de um ato concreto para que ele se materialize. São condições para a ocorrência dos crimes omissivos o conhecimento da situação típica, da qual surge o dever e a possibilidade psíquica real de realizar a ação ordenada.
III. A diferença entre os crimes omissivos próprio e impróprio é que, no primeiro, a obrigação de agir decorre da norma; ao passo que, no segundo a obrigação é resultado de um especial dever jurídico de agir. Se a mãe deixa de alimentar o filho, que morre em decorrência dessa omissão, pratica o crime de homicídio. Se um terceiro pratica a mesma conduta, pratica o crime de omissão de socorro qualificada.
IV. Em regra, todos os crimes comissivos podem ser praticados por omissão, salvo aqueles em que é necessária uma atividade do agente. São elementos do crime comissivo por omissão a abstenção da atividade que a norma impõe, a superveniência do resultado típico em virtude da omissão, a ocorrência da situação de fato da qual deflui o dever de agir.
Estão CORRETAS somente as afirmativas
	
	
	
	
	
	I e II
	
	
	II e III
	
	 
	I e III
	
	
	II e IV
	
	 
	I, III e IV.
	
	
	
		7.
		 
 (OAB-SP 130°)O art. 244 do Código Penal, com redação determinada pela Lei n.o 10.741/03, descreve a seguinte conduta criminosa: "Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo". No caso, a expressão "sem justa causa" constitui:
	
	
	
	
	
	 
circunstância de adequação típica de subordinação imediata.
	
	
	 
elemento subjetivo do tipo.
	
	
	 
circunstância de adequação típica de subordinação mediata.
	
	 
	 
elemento normativo do tipo.
	
	
	
		8.
		Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione,a opção correta.
	
	
	
	
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	 
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso..
	
	 
	Quando o agente pratica uma conduta, da qual advém um resultado mais gravoso que o pretendido, sendo este previsível, será responsabilizado penalmente por ambos os resultados, ainda que não tenha assumido o risco de sua produção.

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