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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR SONDAS Profª. Ms. Tainara Sardeiro RDC 63/2000 – Defini NE É Um alimento para fins especiais, com ingestão de nutrientes, que pode ser apresentado de forma isolada ou combinada Composição definida ou estimada, especialmente formulada para uso por sondas ou via oral, industrializada ou não Utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não Finalidade: necessidades nutricionais em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese de manutenção de tecidos, órgãos e sistemas (BRASIL, 2000). Terapia de Nutrição Enteral TNE: é um conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NE Apresentações da NE Nutrição enteral em sistema aberto: requer manipulação prévia à sua administração, para uso imediato ou atendendo à orientação do fabricante; Nutrição enteral em sistema fechado: industrializada, estéril, acondicionada em recipiente hermeticamente fechado e apropriado para conexão ao equipo de administração (BRASIL, 2000). Em ambas são necessárias a inserção de dispositivos de acesso que são tubos e/ou sondas colocados diretamente no trato gastrintestinal para administração de nutrientes e/ou medicações, (BEGHETTO; ASSIS; AZAMBUJA, 2014) INDICAÇÕES O uso das NEs sempre é indicado a pacientes que possuem o TGI com preservação de suas funções havendo alguma incapacidade em modalidade total ou parcial para a ingestão de alimentos pela cavidade oral (BEGHETTO; ASSIS; AZAMBUJA, 2014). Indicações para o uso de dispositivos de nutrição enteral Manejo alimentar em determinadas doenças crônicas e pós-cirúrgicas (face e pescoço); Descomprimir o estômago e remover gás e liquido; Desnutrição identificada; Lavar o estômago e remover as toxinas ingeridas; Diagnosticar os distúrbios de motilidade gastrintestinal entre outros; Administrar medicações e alimentos; Tratar uma obstrução; Comprimir um local hemorrágico (Sonda de Sengstaken-Blakemore); Aspirar conteúdo gástrico para análise. Contraindicações para o uso de dispositivos de nutrição enteral Comprometimento hemodinâmico significativo; Colapso metabólico; Fístulas de elevado débito, dependendo de sua localização anatômica; Pancreatite (contraindicação relativa); Falência completa do trato intestinal; Ílio paralítico Diarreia persistente (contraindicação relativa); Vômito incontrolável; Passagem de sondas por via nasal em episódios de traumas de face. TIPOS DE SONDAS PARA ALIMENTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS SONDA NASOGÁSTRICA SONDA NASOENTERAL GASTROOSTOMIA SONDA RETAL SONDA NASOGÁSTRICA Tubo flexível introduzido no nariz Percorre o esôfago até o estômago Alimenta uma pessoa que não pode ou não consegue se alimentar pela boca. Sonda de Levin (nasogástrica) Possui uma luz única em tamanhos de 14 a 18 Fr. (fig. 1); Apresenta 125 cm de diâmetro; Possui indicação terapêutica de curto prazo 3-4 semanas; Localização Da boca ou nariz até o estômago. INDICAÇÕES Administração de dietas e medicamentos Lavagem gástrica Drenagem de conteúdo gástrico Preparação para cirurgia Administração de dietas FRASCO DE DIETA EQUIPO DE DIETA Administração de medicamentos Seringa de 20 ml; Copo descartável com água filtrada; Medicações prescritas (comprimidos ou medicações liquidas por via oral); Amassador de medicamentos ( comprimidos); Lavagem gástrica Ingestão inadequada de fármacos ( toxidade) ou produtos químicos não corrosivos. Drenagem de conteúdo gástrico Seringa de 20 ou 60 ml Neutralizante Soro fisiológico Drenagem espontânea: Coletor aberto ou frasco de soro vazio e equipo de soro; Preparação para cirurgias do trato digestivo PROCEDIMENTO - Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; - Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; - Limpar o nariz e a testa com gaze para retirar a oleosidade da pele; - Medir a sonda da asa do nariz ao lóbulo da orelha até quatro dedos abaixo do apêndice xifóide; Medida da sonda Da asa do nariz ao lóbulo da orelha até quatro dedos abaixo do apêndice xifóide PROCEDIMENTO - Marcar com adesivo; - Calçar luvas; - Lubrificar a sonda com xylocaína; - Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, introduzir até a marca do adesivo; - Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse; · Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; · Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento está na traquéia. Deve ser retirada; · Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml; · Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, fecha-la para evitar a entrada de ar; - Fixar a sonda não tracionando a narina; - Fechá-la ou conectá-la ao coletor; Para verificar se a sonda está no local MATERIAIS sonda gástrica LEVINE ( mulher 14 a 16, homem 16 a 18) p/ adulto; seringa de 20ml; copo com água; Gaze; toalha de rosto; xylocaína gel; Micropore ou esparadrapo; estetoscópio; biombo, luvas de procedimento; sacos para lixo. SONDA NASOENTERAL Tubo de silicone, acompanhado de um fio guia que é introduzido no nariz, e vai até a 1ª porção do intestino delgado (duodeno) Alimentar uma pessoa que não pode ou não consegue se alimentar pela boca. Sonda DobbHoff (nasoenteral) Possui dois lúmens (fio guia e injetor lateral para lavagem); Possui 50 a 150 cm de comprimento; Possui um fio guia; Possui na extremidade um peso metálico para facilitar a migração; Possui marcação radiopaca; Possui indicação terapêutica de curto prazo 3-4 semanas; Localização (do nariz ao duodeno) INDICAÇÕES Administração de dietas e medicamentos; Procedimento - Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada; - Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze; - Limpar o nariz e a testa com gaze para retirar a oleosidade da pele; - Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até a região umbilical; -Marcar com micropore; - Calçar luvas; Procedimento - Injetar água ou xilocaina dentro da sonda (com mandril); - Mergulhar a ponta da sonda em copo com água ou lubrificá-la com xilocaina; - Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, introduzir até a marca do micropore; - Retirar o fio guia após a passagem correta; - Aguardar a migração da sonda para duodeno, antes de administrar alimentação (até 24hs) confirmada pelo RX; Procedimento - Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse; - Para verificar sea sonda está no local: · Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; · Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento está na traquéia. Deve ser retirada. · Aspirar com a seringa de 20 ml o conteúdo gástrico para confirmação; Procedimento - Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, fecha-la para evitar a entrada de ar; - Fechá-la ou conectá-la ao coletor; - Fixar a sonda não tracionando a narina; - Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a passagem da sonda até o duodeno seja facilitada pelo peristaltismo gástrico. Procedimento RX Material - sonda enteral DOBBHOFF, com fio guia (mandril); - seringa de 20ml; - copo com água; - gaze; - toalha de rosto; - xylocaína gel; - fita adesiva; - estetoscópio; - biombo s/n; - luvas de procedimento; sacos para lixo CUIDADOS DE ENFERMAGEM Instruir o paciente sobre os propósitos da sonda e o procedimento necessário para inseri-la e retira-la; Posicionar o paciente em fowler para a administração da dieta; Avaliar a temperatura da dieta antes de sua administração; Hidratar o paciente administrando água filtrada; Hidratar as narinas do paciente e realizar a higienização do nariz e boca sempre que necessário; Observar as condições da sonda; Orientar o paciente quanto aos cuidados com a mesma; Observar sinais de náuseas, vômitos, diarréia, e constipação no paciente; Lavar a sonda após a administração da dieta ou medicação; CUIDADOS DE ENFERMAGEM REMOÇÃO DA SONDA: Antes de remover lavar com 10 ml de SF Desinflar o balão ( se houver) Retirar 15 a 20 cm da sonda ate que a ponta alcance o esôfago Retirar o restante rapidamente GASTROOSTOMIA É um procedimento cirúrgico para a fixação de uma sonda alimentar.Um orifício artificial é criado na altura do estômago,na qual cria uma ligação direta do meio externo com o meio interno do paciente. INDICAÇÕES Pacientes que perderam, temporária ou definitivamente, a capacidade de deglutir os alimentos, tanto em consequência de lesões cerebrais graves ou transtornos do trato gastrointestinal superior. COMPLICAÇÕES Peritonite (inflamação do peritônio); Hemorragia; Aspiração; Infecção da Ostomia; Fístula Gastrocólica. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Injetar, com uma seringa, 40 ml de água filtrada, fervida e fria na sonda, antes e após a administração da dieta ou de medicamento; Observar os cuidados com a administração de medicamentos: Medicamentos líquidos: aspirar o volume prescrito com a seringa e injetar pela sonda; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Comprimidos e drágeas: amassar e dissolver em água, misturando bem; aspirar com a seringa e injetar pela sonda. Administrar os medicamentos um a um. Injetar água após cada medicação, para evitar que se misturem na sonda, podendo entupir a mesma. - em caso de obstrução, injetar lentamente 20 ml de água filtrada, fervida e morna ou refrigerante tipo cola. Atenção: a sonda pode se romper caso a pressão para injetar a água for muito forte . CUIDADOS DE ENFERMAGEM A sonda é presa à parede do abdômen, mas é útil fixá-la com fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo para evitar trações e deslocamentos acidentais. Em caso de deslocamento, vazamento ao redor da sonda, dor no momento da administração da dieta, interromper a infusão e procurar o seu médico ou equipe que o acompanha. SONDA RETAL É utilizada para a lavagem intestinal. INDICAÇÕES Eliminar ou evitar a distensão abdominal e flatulência; Facilitar a eliminação de fezes; Remover sangue nos casos de melena; Preparar o paciente para cirurgia, exames e tratamento do trato intestinal. Material Impermeável, Vaselina Ou Xylocaína Geléia, Papel Higiênico, Comadre, Biombos, Sonda Retal, Gaze, Equipo De Soro Luvas. TIPOS DE LAVAGENS INTESTINAIS LAVAGEM INTESTINAL ENEMA ENTEROCLISE PROCEDIMENTO Orientar o paciente Preparo do material: forro, vaselina ou xylocaína geléia, papel higiênico, comadre, biombos, sonda retal, gaze, equipo de soro e luvas. Lavar as mãos e utilizar luvas Adaptar a sonda retal à solução prescrita e ao equipo de soro Colocar o paciente na posição de Sims Lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina Afastar os glúteos e introduzir a sonda Abrir o equipo, deixar escoar o líquido, fechar o equipo após e término, retirar a sonda e encaminhar o paciente ao banheiro ou colocá-lo em uma comadre. TRAQUEOSTOMIA Refere-se à operação que realiza uma abertura e exteriorização da luz traqueal. Fonte: Jatin Shah TRAQUEOSTOMIA Técnica A traqueostomia eletiva convencional deve ser realizada em um ambiente cirúrgico, que possui instrumental, iluminação e assistência adequada; O procedimento começa com o posicionamento do paciente, que deve estar em decúbito dorsal com um coxim sob os ombros e o pescoço em extensão. TÉCNICA CIRURGICA TÉCNICA CIRURGICA Uma incisão horizontal é então realizada entre o terceiro e quarto anéis traqueais Técnica Indicações 1. Obstrução das vias aéreas a. Disfunção laríngea b. Trauma c. Queimaduras e corrosivos d. Corpos estranhos e. Anomalias congênitas f. Infecções g. Neoplasias h. Manejo pós-operatório i. Apnéia do sono Traqueostomia Indicações de Traqueostomia Obstrução Aguda das Vias Aéreas Superiores; Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; Kleinsesser’s Indicações de Traqueostomia Doenças Congênitas; Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; Kleinsesser’s Indicações de Traqueostomia Neoplasias malignas; Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; Kleinsesser’s Indicações de Traqueostomia Intubação prolongada, paralisia de cordas vocais; Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; Kleinsesser’s Indicações 2. Limpeza das vias aéreas a. Idade avançada b. Fraqueza c. Doenças neuromusculares 3. Suporte ventilatório Cânulas para Traqueostomia Metálicas: Jackson, Krishaber, Luf; Plásticas: Portex, Shiley, Aaron; Silicone: Rush Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; Tubos e cânulas Cânulas plásticas que possuem um balonete (cuff) com a função de ocluir as vias aéreas, a fim de que permita uma ventilação mecânica com pressão positiva Tubos e cânulas Os tubos possuem uma cânula interna que pode ser removida para limpeza. Tubos e cânulas Tubos e cânulas Introdução da Cânula Traqueal Introdução da Cânula Traqueal Introdução da Cânula Traqueal Complicações 1. Intra-operatórias a. Sangramento b. Posicionamento incorreto do tubo c. Laceração traqueal e fístula traqueoesofágica d. Lesão do nervo laríngeo recorrente e. Pneumotórax f. Parada cardiorrespiratória Complicações 2. Complicações precoces a. Sangramento b. Infecção da ferida c. Enfisema subcutâneod. Obstrução da cânula e. Desposicionamento f. Disfagia Complicações 3. Complicações tardias a. Estenose traqueal e subglótica b. Fístula traqueoinominada c. Fístula traqueoesofágica d. Fístula traqueocutânea e. Dificuldade de extubação Cuidados Pós-operatórios Fixação; Anti-sepsia; Limpeza de cânula; Troca da cânula; Umidificação; Monitorização e cuidados da enfermagem; Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; Manobras de higiene brônquica Manobras Que Favoreçam A Fluidificação Do Muco (Como A Inalação); Promover A Tosse (Tapotagem); Aspiração Das Vias Respiratórias Quando A Tosse Não For Suficiente Ou Não Ocorrer; Aspiração da cânula Aspiração da cânula Durante a aspiração, entre com o vácuo desligado, até 0,5 cm abaixo da cânula (A) e retorne aspirando e girando suavemente a sonda. Aspiração da cânula Para a aspiração serão necessários: - um aspirador portátil com frasco para recolher a secreção; - sondas de aspiração estéreis do diâmetro adequado; - fonte de oxigênio e bolsa de ressuscitação (Ambu); - soro fisiológico e água destilada; gaze; - luvas estéreis e de procedimento; - óculos protetores para os olhos e máscara para proteção da pessoa que realizará o procedimento; - látex Fixação Troque sempre o local do laço para que não cause irritações na pele. A fixação foi bem colocada se couber exatamente o seu dedo indicador entre a fixação e o pescoço. Nunca amarre com nó, mas sim com um laço. Sondagem Vesical De Alívio Consiste na introdução de um cateter da uretra até á bexiga,para drenagem instantânea de diurese. Técnica asséptica e invasiva. Pode ser prescrito pelo enfermeiro INDICAÇÕES Esvaziamento vesical diante à situações agudas de retenção urinária (pós-operatório) ou coleta de exames em casos distintos. materiais necessários 1. Luvas estéreis 2. Sonda uretral estéril descartável 3. PVPI tópico 4. Compressas de gaze estéril 5. Bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba redonda, pinça cheron) 6. Campo fenestrado 7. Lençol 8. Frasco para coleta de urina ou coletor aberto. 9. Lidocaína gel Paciente do Sexo Feminino 1. Posicionar a paciente confortavelmente. 2. Lavar as mãos. 3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível. 4. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados, os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados. 5. Calçar as luvas estéreis. Paciente do Sexo Feminino 6. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que O meato uretral seja visualizado; mantendo-os afastados até que O cateterismo termine. 7. Realizar antissepsia da região perineal com PVPI tópico E gaze estéril com movimentos únicos. 8. Evitar contaminar A superfície da sonda. 9. Realizar O esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar A urina caso seja para exame laboratorial. 10. Remover A sonda suavemente, quando A urina parar de fluir. 11. Secar A área, tornar O paciente confortável. 12. Relatório de enfermagem Paciente do sexo masculino 1.Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico prescrito; 2.Realizar a assepsia com PVPI tópico e gaze estéril em movimentos únicos da base do pênis até o púbis, e após da base do pênis até raiz da coxa, bilateralmente. Após, da glande até a base, e por último em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora; 3.Usar as luvas estéreis, introduzir a sonda dentro da uretra até que a urina flua; 4.Realizar o esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar a urina caso seja para exame laboratorial Paciente do sexo masculino 5. Remover a sonda suavemente, quando a urina parar de fluir; 6. Secar a área, tornar o paciente confortável; 7. Lavar as mãos; 8. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar (conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000); 9. Registrar procedimento em planilha de produção; 10. Manter ambiente de trabalho em ordem. SONDAGEM VESICAL DE DEMORA É uma sonda introduzida na uretra que vai até a bexiga na qual permanece por algum período no paciente. Numeração da sonda Mulher: 14 a 16 Homem: 16 a 18 Indicações Terapêutica : estabelecer um débito urinário em pacientes graves; diante da retenção urinária (bexiga neurogênica em neuropatas), nos casos de insuficiência renal, cetoacidose diabética, entre outras. Diagnóstica : caracterizar com precisão a existência de infecção urinária. material 1. 01 par de luvas estéreis. 2. 01 Sonda folley estéril descartável (nr 16). 3. PVPI tópico. 4. compressas de gaze estéril. 5. lidocaína gel. 6. coletor de urina de sistema fechado. 7. bandeja de materiais estéreis para cateterismo (cuba rim, cúpula, pinça cheron). 8. seringa de 20 ml. 9. agua destilada – ampola. 10. campo fenestrado. SONDA VESICAL DE DEMORA: - FOLEY de duas vias (01 para insulflar e outra para drenar); - FOLEY de três vias (igual a anterior + 01 para infundir solução: Fazer o controle da irrigação. Paciente do Sexo Feminino 1. Posicionar a paciente confortavelmente. 2. Lavar as mãos. 3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível. 4. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados, os pés sobre o leito mantendo os joelhos afastados. 5. Calçar as luvas estéreis. 6. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o cateterismo termine. 7. Realizar antissepsia da região perineal com PVPI tópico e gaze estéril com movimentos únicos: - Horizontalmente, do meato para pequenos lábios, em seguida grandes e o restante da genitália. Sondagem Vesical Uretra Feminina Sondagem Vesical Uretra Vagina Anus Direção correta da limpeza 8. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico prescrito. 9. Introduzir a sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado, bem lubrificada por 5 a 7 cm no meato uretral, utilizando técnica asséptica estrita. 10. Tracionar suavemente a sonda até sentir até sentir resistência. 11.Insuflar o balonete com água destilada (aproximadamente 10 ml), certificando-se de que a sonda está drenando adequadamente. 12. Fixar a sonda de demora, prendendo-a juntamente com o equipo de drenagem na coxa. 13. Secar a área e manter paciente confortável. 14. Lavar as mãos. 15. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar. . 16. Manter ambiente de trabalho em ordem. Paciente do Sexo Masculino 1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico prescrito; 2. Realizar a antissepsia com PVPI tópico e gaze estéril em movimentos únicos da base do pênis até o púbis, e após da base do pênis até raiz da coxa, bilateralmente. Após, da glande até a base, e por último emmovimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora; 3. Introduzir a sonda dentro da uretra quase até sua bifurcação, até que a urina flua. 4. Quando a resistência é sentida no esfíncter externo, aumentar discretamente a tração do pênis e aplicar pressão suave e contínua sobre a sonda. Pedir para que o paciente faça força (como se estivesse urinando), para ajudar a relaxar o esfíncter; 5. Insuflar balonete com água destilada (+ou- 10 ml); 6. Fixar a sonda de demora, prendendo-a abaixo do umbigo na vertical; 7. Secar a área e manter paciente confortável; 8. Lavar as mãos. 9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar. 10. Registrar procedimento em planilha de produção. 11. Manter ambiente de trabalho em ordem. Observar aspecto da diurese Sondagem Vesical Fixação Cateter Vesical Troca da Sonda Trocar a sonda de demora e a bolsa coletora a cada 7 dias ou quando necessário após avaliação médica ou do enfermeiro. Cuidados de Enfermagem 1- Realizar a passagem da sonda obedecendo a técnica correta; 2- Ao transferir o paciente do leito, lembrar sempre de pinçar o tubo do saco coletor para que não haja refluxo da urina da bolsa coletora para dentro da bexiga (apenas para sistemas sem válvula anti-refluxo); 3- Manter sempre o saco coletor abaixo da cama do paciente; 4- Nunca desconectar o sistema na junção entre a sonda e o conector da bolsa coletora; Caso isso ocorra, deve-se retirar a sonda e realizar nova SVD; Cuidados de Enfermagem 5- Se houver necessidade de trocar a bolsa coletora (quebra da pinça, inutilidade do dispositivo) deve-se realizar nova sondagem vesical, 6- Ao desprezar a quantidade de urina da bolsa coletora, deve-se utilizar um recepiente único para cada paciente, limitando essa prática a no máximo três vezes por plantão, 7- Deve-se fixar a sonda corretamente 8- Evitar o uso do exercício vesical para a retirada da sonda pois propicia o surgimento de infecção urinária, 9- Nunca deve-se desconectar o tubo da bolsa coletora da sua inserção na sonda vesical. MUITO OBRIGADO!
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