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Administração de Medicamentos por Sondas

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ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS POR SONDAS 
Profª. Ms. Tainara Sardeiro 
RDC 63/2000 – Defini NE 
É Um alimento para fins especiais, com ingestão de 
nutrientes, que pode ser apresentado de forma isolada 
ou combinada 
Composição definida ou estimada, especialmente 
formulada para uso por sondas ou via oral, 
industrializada ou não 
Utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou 
complementar a alimentação oral em pacientes 
desnutridos ou não 
Finalidade: necessidades nutricionais em regime 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese 
de manutenção de tecidos, órgãos e sistemas (BRASIL, 
2000). 
 
Terapia de Nutrição Enteral 
 TNE: é um conjunto de procedimentos terapêuticos 
para manutenção ou recuperação do estado 
nutricional do paciente por meio de NE 
Apresentações da NE 
 Nutrição enteral em sistema aberto: requer manipulação prévia 
à sua administração, para uso imediato ou atendendo à orientação do 
fabricante; 
 Nutrição enteral em sistema fechado: industrializada, estéril, 
acondicionada em recipiente hermeticamente fechado e apropriado 
para conexão ao equipo de administração (BRASIL, 2000). 
 Em ambas são necessárias a inserção de dispositivos de acesso que são 
tubos e/ou sondas colocados diretamente no trato gastrintestinal para 
administração de nutrientes e/ou medicações, (BEGHETTO; ASSIS; AZAMBUJA, 2014) 
INDICAÇÕES 
 O uso das NEs sempre é indicado a pacientes que 
possuem o TGI com preservação de suas funções 
havendo alguma incapacidade em modalidade total 
ou parcial para a ingestão de alimentos pela 
cavidade oral (BEGHETTO; ASSIS; AZAMBUJA, 2014). 
 
 
Indicações para o uso de dispositivos de 
nutrição enteral 
 Manejo alimentar em determinadas doenças crônicas 
e pós-cirúrgicas (face e pescoço); 
 Descomprimir o estômago e remover gás e liquido; 
 Desnutrição identificada; 
 Lavar o estômago e remover as toxinas ingeridas; 
 Diagnosticar os distúrbios de motilidade 
gastrintestinal entre outros; 
 Administrar medicações e alimentos; 
 Tratar uma obstrução; 
 Comprimir um local hemorrágico (Sonda de 
Sengstaken-Blakemore); 
 Aspirar conteúdo gástrico para análise. 
Contraindicações para o uso de dispositivos 
de nutrição enteral 
 Comprometimento hemodinâmico significativo; 
 Colapso metabólico; 
 Fístulas de elevado débito, dependendo de sua localização 
anatômica; 
 Pancreatite (contraindicação relativa); 
 Falência completa do trato intestinal; 
 Ílio paralítico 
 Diarreia persistente (contraindicação relativa); 
 Vômito incontrolável; 
 Passagem de sondas por via nasal em episódios de traumas 
de face. 
TIPOS DE SONDAS PARA ALIMENTAÇÃO E 
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 
 SONDA NASOGÁSTRICA 
 
 SONDA NASOENTERAL 
 
 GASTROOSTOMIA 
 
 SONDA RETAL 
 
 
SONDA NASOGÁSTRICA 
 Tubo flexível introduzido no 
nariz 
 Percorre o esôfago até o 
estômago 
 Alimenta uma pessoa que 
não pode ou não consegue 
se alimentar pela boca. 
 
Sonda de Levin (nasogástrica) 
 Possui uma luz única em tamanhos de 14 a 18 Fr. 
(fig. 1); 
 Apresenta 125 cm de diâmetro; 
 Possui indicação terapêutica de curto prazo 3-4 
semanas; 
 
Localização 
 
 
 
 Da boca ou nariz até o 
estômago. 
 
INDICAÇÕES 
 
 Administração de dietas e medicamentos 
 
 Lavagem gástrica 
 
 Drenagem de conteúdo gástrico 
 
 Preparação para cirurgia 
 
Administração de dietas 
 
 
 FRASCO DE DIETA 
 
 EQUIPO DE DIETA 
 
Administração de medicamentos 
 Seringa de 20 ml; 
 
 Copo descartável com água 
filtrada; 
 
 Medicações prescritas 
(comprimidos ou medicações 
liquidas por via oral); 
 
 Amassador de medicamentos 
 ( comprimidos); 
 
 
 
 
 
 
Lavagem gástrica 
 Ingestão inadequada de 
fármacos ( toxidade) ou 
produtos químicos não 
corrosivos. 
 
Drenagem de conteúdo gástrico 
 Seringa de 20 ou 60 ml 
 Neutralizante 
 Soro fisiológico 
 
Drenagem espontânea: 
 Coletor aberto ou frasco 
de soro vazio e equipo de 
soro; 
 
Preparação para cirurgias do trato digestivo 
 
 
PROCEDIMENTO 
 - Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a 
cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal 
horizontal com cabeça lateralizada; 
- Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com 
gaze; 
 - Limpar o nariz e a testa com gaze para retirar a oleosidade 
da pele; 
 - Medir a sonda da asa do nariz ao lóbulo da orelha até 
quatro dedos abaixo do apêndice xifóide; 
 
 
Medida da sonda 
 
 
 Da asa do nariz ao lóbulo 
da orelha até quatro 
dedos abaixo do 
apêndice xifóide 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
 - Marcar com adesivo; 
 
 - Calçar luvas; 
 
 - Lubrificar a sonda com xylocaína; 
 
 - Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao 
paciente que degluta, introduzir até a marca do adesivo; 
 
 - Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse; 
 
 · Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com estetoscópio, na 
base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; 
· Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver 
borbulhamento está na traquéia. Deve ser retirada; 
· Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml; 
· Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, 
fecha-la para evitar a entrada de ar; 
- Fixar a sonda não tracionando a narina; 
- Fechá-la ou conectá-la ao coletor; 
Para verificar se a sonda está no local 
MATERIAIS 
 
 sonda gástrica LEVINE 
( mulher 14 a 16, homem 16 a 18) 
p/ adulto; 
 seringa de 20ml; 
 copo com água; 
 Gaze; 
 toalha de rosto; 
 xylocaína gel; 
 Micropore ou esparadrapo; 
 estetoscópio; 
 biombo, 
 luvas de procedimento; 
 sacos para lixo. 
 
SONDA NASOENTERAL 
 
 Tubo de silicone, 
acompanhado de um 
fio guia que é 
introduzido no nariz, e 
vai até a 1ª porção do 
intestino delgado 
(duodeno) 
 Alimentar uma pessoa 
que não pode ou não 
consegue se alimentar 
pela boca. 
 
 
 
 
Sonda DobbHoff (nasoenteral) 
 Possui dois lúmens (fio guia e injetor lateral para 
lavagem); 
 Possui 50 a 150 cm de comprimento; 
 Possui um fio guia; 
 Possui na extremidade um peso metálico para 
facilitar a migração; 
 Possui marcação radiopaca; 
 Possui indicação terapêutica de curto prazo 3-4 
semanas; 
 
Localização 
 
 
 
 (do nariz ao duodeno) 
 
INDICAÇÕES 
 
 
 Administração de dietas e 
medicamentos; 
 
Procedimento 
 
 - Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a 
cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal 
horizontal com cabeça lateralizada; 
 - Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com 
gaze; 
 - Limpar o nariz e a testa com gaze para retirar a oleosidade 
da pele; 
 - Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até a 
região umbilical; 
 -Marcar com micropore; 
- Calçar luvas; 
 
Procedimento 
- Injetar água ou xilocaina dentro da sonda (com mandril); 
- Mergulhar a ponta da sonda em copo com água ou 
lubrificá-la com xilocaina; 
- Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao 
paciente que degluta, introduzir até a marca do 
micropore; 
- Retirar o fio guia após a passagem correta; 
- Aguardar a migração da sonda para duodeno, antes de 
administrar alimentação (até 24hs) confirmada pelo RX; 
Procedimento 
- Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse; 
 
- Para verificar sea sonda está no local: 
 
 · Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na 
base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos; 
 
 · Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver 
borbulhamento está na traquéia. Deve ser retirada. 
 
 · Aspirar com a seringa de 20 ml o conteúdo gástrico para 
confirmação; 
 
 
Procedimento 
- Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, 
fecha-la para evitar a entrada de ar; 
- Fechá-la ou conectá-la ao coletor; 
- Fixar a sonda não tracionando a narina; 
- Colocar o paciente em decúbito lateral direito para que a 
passagem da sonda até o duodeno seja facilitada pelo 
peristaltismo gástrico. 
Procedimento 
 
 
 
RX 
Material 
- sonda enteral 
DOBBHOFF, com fio guia 
(mandril); 
- seringa de 20ml; 
- copo com água; 
- gaze; 
- toalha de rosto; 
- xylocaína gel; 
- fita adesiva; 
- estetoscópio; 
- biombo s/n; 
- luvas de procedimento; 
sacos para lixo 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Instruir o paciente sobre os propósitos da sonda e o 
procedimento necessário para inseri-la e retira-la; 
 Posicionar o paciente em fowler para a administração da dieta; 
 Avaliar a temperatura da dieta antes de sua administração; 
 Hidratar o paciente administrando água filtrada; 
 Hidratar as narinas do paciente e realizar a higienização do 
nariz e boca sempre que necessário; 
 Observar as condições da sonda; 
 Orientar o paciente quanto aos cuidados com a mesma; 
 Observar sinais de náuseas, vômitos, diarréia, e constipação no 
paciente; 
 Lavar a sonda após a administração da dieta ou medicação; 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
REMOÇÃO DA SONDA: 
 
 Antes de remover lavar com 10 ml de SF 
 Desinflar o balão ( se houver) 
 Retirar 15 a 20 cm da sonda ate que a ponta alcance 
o esôfago 
 Retirar o restante rapidamente 
 
GASTROOSTOMIA 
 É um procedimento 
cirúrgico para a fixação 
de uma sonda 
alimentar.Um orifício 
artificial é criado na 
altura do estômago,na 
qual cria uma ligação 
direta do meio externo 
com o meio interno do 
paciente. 
 
INDICAÇÕES 
 
 Pacientes que perderam, temporária ou 
definitivamente, a capacidade de deglutir os 
alimentos, tanto em consequência de lesões 
cerebrais graves ou transtornos do trato 
gastrointestinal superior. 
COMPLICAÇÕES 
 Peritonite (inflamação 
do peritônio); 
 Hemorragia; 
 Aspiração; 
 Infecção da Ostomia; 
 Fístula Gastrocólica. 
 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Injetar, com uma seringa, 40 
ml de água filtrada, fervida e 
fria na sonda, antes e após a 
administração da dieta ou de 
medicamento; 
 Observar os cuidados com a 
administração de 
medicamentos: 
 Medicamentos líquidos: 
aspirar o volume prescrito com 
a seringa e injetar pela sonda; 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 Comprimidos e drágeas: amassar 
e dissolver em água, misturando 
bem; aspirar com a seringa e 
injetar pela sonda. 
 
 Administrar os medicamentos um 
a um. Injetar água após cada 
medicação, para evitar que se 
misturem na sonda, podendo 
entupir a mesma. 
 
 - em caso de obstrução, injetar 
lentamente 20 ml de 
água filtrada, fervida e morna ou 
refrigerante tipo cola. Atenção: a 
sonda pode se romper caso a 
pressão para injetar a água for 
muito forte . 
 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 A sonda é presa à parede do abdômen, mas é útil 
fixá-la com fita adesiva hipoalergênica ou 
esparadrapo para evitar trações e deslocamentos 
acidentais. 
 
 Em caso de deslocamento, vazamento ao redor da 
sonda, dor no momento da administração da dieta, 
interromper a infusão e procurar o seu médico ou 
equipe que o acompanha. 
 
SONDA RETAL 
 
 
 
 É utilizada para a lavagem 
intestinal. 
 
INDICAÇÕES 
 
 Eliminar ou evitar a 
distensão abdominal e 
flatulência; 
 
 Facilitar a eliminação de 
fezes; 
 
 Remover sangue nos casos 
de melena; 
 
 Preparar o paciente para 
cirurgia, exames e 
tratamento do trato 
intestinal. 
 
Material 
 Impermeável, 
 Vaselina Ou Xylocaína Geléia, 
 Papel Higiênico, 
 Comadre, Biombos, 
 Sonda Retal, 
 Gaze, 
 Equipo De Soro 
 Luvas. 
 
TIPOS DE LAVAGENS INTESTINAIS 
 
LAVAGEM INTESTINAL 
 ENEMA 
 
 ENTEROCLISE 
PROCEDIMENTO 
 Orientar o paciente 
 Preparo do material: forro, vaselina ou xylocaína geléia, 
papel higiênico, comadre, biombos, sonda retal, gaze, 
equipo de soro e luvas. 
 Lavar as mãos e utilizar luvas 
 Adaptar a sonda retal à solução prescrita e ao equipo de 
soro 
 Colocar o paciente na posição de Sims 
 Lubrificar cerca de 10 cm da sonda com vaselina 
 Afastar os glúteos e introduzir a sonda 
 Abrir o equipo, deixar escoar o líquido, fechar o equipo 
após e término, retirar a sonda e encaminhar o paciente 
ao banheiro ou colocá-lo em uma comadre. 
TRAQUEOSTOMIA 
 Refere-se à operação que 
realiza uma abertura e 
exteriorização da luz 
traqueal. 
 
Fonte: Jatin Shah 
TRAQUEOSTOMIA 
Técnica 
 A traqueostomia eletiva convencional deve ser 
realizada em um ambiente cirúrgico, que possui 
instrumental, iluminação e assistência adequada; 
 O procedimento começa com o posicionamento do 
paciente, que deve estar em decúbito dorsal com um 
coxim sob os ombros e o pescoço em extensão. 
TÉCNICA CIRURGICA 
TÉCNICA CIRURGICA 
 Uma incisão horizontal é 
então realizada entre o 
terceiro e quarto anéis 
traqueais 
 
Técnica 
 
Indicações 
 1. Obstrução das vias aéreas 
 
 a. Disfunção laríngea 
b. Trauma 
c. Queimaduras e corrosivos 
d. Corpos estranhos 
e. Anomalias congênitas 
f. Infecções 
g. Neoplasias 
h. Manejo pós-operatório 
i. Apnéia do sono 
Traqueostomia 
Indicações de Traqueostomia 
 Obstrução Aguda das Vias Aéreas Superiores; 
Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço 
USP; Kleinsesser’s 
Indicações de Traqueostomia 
 Doenças Congênitas; 
Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço 
USP; Kleinsesser’s 
Indicações de Traqueostomia 
 Neoplasias malignas; 
 
Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço 
USP; Kleinsesser’s 
Indicações de Traqueostomia 
 Intubação prolongada, 
paralisia de cordas 
vocais; 
 
Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço 
USP; Kleinsesser’s 
Indicações 
 
2. Limpeza das vias aéreas 
 a. Idade avançada 
b. Fraqueza 
c. Doenças neuromusculares 
 
3. Suporte ventilatório 
 
Cânulas para Traqueostomia 
 Metálicas: Jackson, 
Krishaber, Luf; 
 Plásticas: Portex, 
Shiley, Aaron; 
 Silicone: Rush 
Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; 
Tubos e cânulas 
 
 Cânulas plásticas que 
possuem um balonete 
(cuff) com a função de 
ocluir as vias aéreas, a fim 
de que permita uma 
ventilação mecânica com 
pressão positiva 
Tubos e cânulas 
 
 Os tubos possuem uma 
cânula interna que pode 
ser removida para 
limpeza. 
 
Tubos e cânulas 
Tubos e cânulas 
 
Introdução da Cânula Traqueal 
Introdução da Cânula Traqueal 
Introdução da Cânula Traqueal 
 
Complicações 
 1. Intra-operatórias 
 
 a. Sangramento 
b. Posicionamento incorreto do tubo 
c. Laceração traqueal e fístula traqueoesofágica 
d. Lesão do nervo laríngeo recorrente 
e. Pneumotórax 
f. Parada cardiorrespiratória 
 
Complicações 
 2. Complicações precoces 
 
 a. Sangramento 
b. Infecção da ferida 
c. Enfisema subcutâneod. Obstrução da cânula 
e. Desposicionamento 
 f. Disfagia 
Complicações 
 
 3. Complicações tardias 
 
 a. Estenose traqueal e subglótica 
b. Fístula traqueoinominada 
c. Fístula traqueoesofágica 
d. Fístula traqueocutânea 
e. Dificuldade de extubação 
Cuidados Pós-operatórios 
 Fixação; 
 Anti-sepsia; 
 Limpeza de cânula; 
 Troca da cânula; 
 Umidificação; 
 Monitorização e cuidados da enfermagem; 
 
 
Fonte: Manual do Residente de Cirurgia Cabeça e Pescoço USP; 
Manobras de higiene brônquica 
 Manobras Que Favoreçam A Fluidificação Do Muco 
(Como A Inalação); 
 
 Promover A Tosse (Tapotagem); 
 
 Aspiração Das Vias Respiratórias Quando A Tosse 
Não For Suficiente Ou Não Ocorrer; 
Aspiração da cânula 
Aspiração da cânula 
 Durante a aspiração, 
entre com o vácuo 
desligado, até 0,5 cm 
abaixo da cânula (A) e 
retorne aspirando e 
girando suavemente a 
sonda. 
Aspiração da cânula 
 Para a aspiração serão necessários: 
 
 - um aspirador portátil com frasco para recolher a secreção; 
 - sondas de aspiração estéreis do diâmetro adequado; 
 - fonte de oxigênio e bolsa de ressuscitação (Ambu); 
 - soro fisiológico e água destilada; gaze; 
 - luvas estéreis e de procedimento; 
 - óculos protetores para os olhos e máscara para proteção 
da pessoa que realizará o procedimento; 
 - látex 
Fixação 
 
 Troque sempre o local do laço para que não cause 
irritações na pele. 
 
 A fixação foi bem colocada se couber exatamente o 
seu dedo indicador entre a fixação e o pescoço. 
 
 Nunca amarre com nó, mas sim com um laço. 
 
Sondagem Vesical De Alívio 
 Consiste na introdução 
de um cateter da uretra 
até á bexiga,para 
drenagem instantânea 
de diurese. 
 
 Técnica asséptica e 
invasiva. 
 
 Pode ser prescrito pelo 
enfermeiro 
 
INDICAÇÕES 
 
 
 Esvaziamento vesical 
diante à situações agudas 
de retenção urinária 
(pós-operatório) ou 
coleta de exames em 
casos distintos. 
 
 
materiais necessários 
 
 1. Luvas estéreis 
2. Sonda uretral estéril descartável 
3. PVPI tópico 
4. Compressas de gaze estéril 
5. Bandeja de materiais estéreis 
para cateterismo (cuba redonda, 
pinça cheron) 
6. Campo fenestrado 
7. Lençol 
8. Frasco para coleta de urina ou 
coletor aberto. 
 9. Lidocaína gel 
 
Paciente do Sexo Feminino 
1. Posicionar a paciente confortavelmente. 
2. Lavar as mãos. 
3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica 
asséptica. Colocar o recipiente para os resíduos em local 
acessível. 
4. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com 
os joelhos flexionados, os pés sobre o leito mantendo os 
joelhos afastados. 
5. Calçar as luvas estéreis. 
 
 
 Paciente do Sexo Feminino 
 6. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que O meato 
uretral seja visualizado; mantendo-os afastados até que O cateterismo 
termine. 
 
 7. Realizar antissepsia da região perineal com PVPI tópico E gaze estéril 
com movimentos únicos. 
 
 8. Evitar contaminar A superfície da sonda. 
 
 9. Realizar O esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar A urina caso 
seja para exame laboratorial. 
 
 10. Remover A sonda suavemente, quando A urina parar de fluir. 
 
 11. Secar A área, tornar O paciente confortável. 
 
 12. Relatório de enfermagem 
 
 
Paciente do sexo masculino 
1.Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico 
prescrito; 
2.Realizar a assepsia com PVPI tópico e gaze estéril em movimentos 
únicos da base do pênis até o púbis, e após da base do pênis até raiz da 
coxa, bilateralmente. Após, da glande até a base, e por último em 
movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora; 
3.Usar as luvas estéreis, introduzir a sonda dentro da uretra até que a 
urina flua; 
4.Realizar o esvaziamento da bexiga totalmente ou coletar a urina 
caso seja para exame laboratorial 
 
 
Paciente do sexo masculino 
5. Remover a sonda suavemente, quando a urina parar de 
fluir; 
 
6. Secar a área, tornar o paciente confortável; 
 
7. Lavar as mãos; 
 
8. Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar 
(conforme decisão do COREN-SP-DIR/001/2000); 
 
9. Registrar procedimento em planilha de produção; 
 
10. Manter ambiente de trabalho em ordem. 
 
SONDAGEM VESICAL DE DEMORA 
 É uma sonda introduzida 
na uretra que vai até a 
bexiga na qual permanece 
por algum período no 
paciente. 
 
Numeração da sonda 
 Mulher: 14 a 16 
 
 
 Homem: 16 a 18 
 
 
Indicações 
 Terapêutica : estabelecer um débito urinário em 
pacientes graves; diante da retenção urinária (bexiga 
neurogênica em neuropatas), nos casos de 
insuficiência renal, cetoacidose diabética, entre 
outras. 
 
 Diagnóstica : caracterizar com precisão a existência 
de infecção urinária. 
material 
1. 01 par de luvas estéreis. 
 
2. 01 Sonda folley estéril descartável 
(nr 16). 
 
3. PVPI tópico. 
 
4. compressas de gaze estéril. 
 
5. lidocaína gel. 
 
6. coletor de urina de sistema 
fechado. 
 
7. bandeja de materiais estéreis para 
cateterismo (cuba rim, cúpula, 
pinça cheron). 
 
8. seringa de 20 ml. 
 
9. agua destilada – ampola. 
 
10. campo fenestrado. 
 
 
SONDA VESICAL DE DEMORA: 
 
 
 - FOLEY de duas vias (01 para insulflar e outra 
para drenar); 
 
 - FOLEY de três vias (igual a anterior + 01 para 
infundir solução: Fazer o controle da irrigação. 
 
 
 
 
 
 
 
Paciente do Sexo Feminino 
 1. Posicionar a paciente confortavelmente. 
 
 2. Lavar as mãos. 
 
 3. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica 
asséptica. Colocar o recipiente para os resíduos em local 
acessível. 
 
 4. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os 
joelhos flexionados, os pés sobre o leito mantendo os 
joelhos afastados. 
 
 5. Calçar as luvas estéreis. 
 
 6. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo 
que o meato uretral 
 
 seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o 
cateterismo termine. 
 
 7. Realizar antissepsia da região perineal com PVPI tópico e 
gaze estéril com movimentos únicos: 
 
- Horizontalmente, do meato para pequenos lábios, em 
seguida grandes e o restante da genitália. 
Sondagem Vesical 
Uretra Feminina 
Sondagem Vesical 
 
 
 
 
 Uretra 
 Vagina 
 
 Anus 
 
 Direção correta da limpeza 
 
 8. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico 
tópico prescrito. 
 
 9. Introduzir a sonda pré-conectada a um coletor de 
drenagem de sistema fechado, bem lubrificada por 5 a 7 cm 
no meato uretral, utilizando técnica asséptica estrita. 
 
 10. Tracionar suavemente a sonda até sentir até sentir 
resistência. 
 
 11.Insuflar o balonete com água destilada 
(aproximadamente 10 ml), certificando-se de que a sonda 
está drenando adequadamente. 
 
 
 12. Fixar a sonda de demora, prendendo-a 
juntamente com o equipo de drenagem na 
coxa. 
 
 13. Secar a área e manter paciente confortável. 
 
 14. Lavar as mãos. 
 
 15. Realizar anotação de enfermagem, assinar e 
carimbar. . 
 
 16. Manter ambiente de trabalho em ordem. 
 
Paciente do Sexo Masculino 
 1. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico 
tópico prescrito; 
 
 2. Realizar a antissepsia com PVPI tópico e gaze estéril em 
movimentos únicos da base do pênis até o púbis, e após da 
base do pênis até raiz da coxa, bilateralmente. Após, da 
glande até a base, e por último emmovimentos circulares 
sobre o meato, de dentro para fora; 
 
 3. Introduzir a sonda dentro da uretra quase até sua 
bifurcação, até que a urina flua. 
 
4. Quando a resistência é sentida no esfíncter externo, 
aumentar discretamente a tração do pênis e aplicar pressão 
suave e contínua sobre a sonda. 
Pedir para que o paciente faça força (como se estivesse 
urinando), para ajudar a relaxar o esfíncter; 
5. Insuflar balonete com água destilada (+ou- 10 ml); 
6. Fixar a sonda de demora, prendendo-a abaixo do umbigo 
na vertical; 
7. Secar a área e manter paciente confortável; 
8. Lavar as mãos. 
 
 9. Realizar anotação de enfermagem, assinar e 
carimbar. 
 
 10. Registrar procedimento em planilha de 
produção. 
 
 11. Manter ambiente de trabalho em ordem. 
 
 
  Observar aspecto da 
diurese 
 
Sondagem Vesical 
Fixação Cateter Vesical 
Troca da Sonda 
 Trocar a sonda de demora e a bolsa coletora a cada 
7 dias ou quando necessário após avaliação médica 
ou do enfermeiro. 
Cuidados de Enfermagem 
1- Realizar a passagem da sonda obedecendo a técnica 
correta; 
2- Ao transferir o paciente do leito, lembrar sempre de pinçar o 
tubo do saco coletor para que não haja refluxo da urina da 
bolsa coletora para dentro da bexiga (apenas para sistemas 
sem válvula anti-refluxo); 
3- Manter sempre o saco coletor abaixo da cama do paciente; 
4- Nunca desconectar o sistema na junção entre a sonda e o 
conector da bolsa coletora; 
Caso isso ocorra, deve-se retirar a sonda e realizar nova SVD; 
 
Cuidados de Enfermagem 
5- Se houver necessidade de trocar a bolsa coletora (quebra da pinça, 
inutilidade do dispositivo) deve-se realizar nova sondagem vesical, 
6- Ao desprezar a quantidade de urina da bolsa coletora, deve-se 
utilizar um recepiente único para cada paciente, limitando essa 
prática a no máximo três vezes por plantão, 
7- Deve-se fixar a sonda corretamente 
8- Evitar o uso do exercício vesical para a retirada da sonda pois 
propicia o surgimento de infecção urinária, 
9- Nunca deve-se desconectar o tubo da bolsa coletora da sua 
inserção na sonda vesical. 
 
MUITO OBRIGADO!

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