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Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
1 
 
 
 
Controladoria e Auditoria 
 
 
 
 
Aula 01 
 
 
 
 
 
 
Prof. Luiz Eduardo Lanzini 
 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
2 
Conversa inicial 
 
Este tema procura demonstrar a relação existente entre sistemas de 
informações financeiras e gerenciais com o processo de gestão estruturada de 
uma organização. Dada a variedade e quantidade de interações possíveis entre 
os sistemas, é preciso identificar as fronteiras que os separam. Também é 
importante compreender as funções dos elementos que as compõem e as 
interfaces entre múltiplos usuários. Neste sentido, surge na estrutura 
organizacional uma nova função. Os temas que veremos a seguir procuram 
entender o que é controladoria, quais as suas funções e qual o papel do 
“Controller” nas organizações. A expansão dos negócios de muitas organizações 
e consequente aumento da complexidade trazem a necessidade da criação da 
Controladoria. Assim, os gestores das empresas delegam autoridade e 
responsabilidade ao executivo financeiro ligado a esta função, ampliando as 
suas atribuições. 
Contextualizando 
 
 O conceito de controladoria passa pela área administrativa responsável 
pelo planejamento controle econômico e financeiro de uma organização, com 
suporte necessário de um sistema de informação, cuja implementação e 
avaliação e manutenção é uma de suas atribuições. Neste contexto também 
surge a figura do controller, ou seja, o profissional responsável pelas ações da 
controladoria. 
A administração financeira é responsável por obter e utilizar 
eficientemente os recursos necessários para o bom funcionamento da empresa. 
Esta dupla responsabilidade demonstra a importância da área dentro da 
organização, bem como direciona seus estudos para uma série de complexas 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
3 
funções que visam maximizar o retorno sobre os investimentos realizados, 
atendendo os objetivos dos acionistas ou proprietários. 
De maneira clássica, a administração financeira é subdividida em duas 
importantes áreas ou funções de grande importância: a tesouraria e a 
controladoria. O gerenciamento competente e harmonioso destas duas áreas se 
apresenta como o desafio principal do administrador financeiro. O Tesoureiro 
responde geralmente pela obtenção de recursos financeiros externos e pela 
administração dos valores e propriedades da empresa. Ao “Controller” cabe 
manter saudável a situação financeira da empresa, por meio de atividades de 
contínua inspeção - Contabilidade e Auditoria. 
É válido lembrar que a gestão eficiente dos recursos financeiros nas 
empresas viabiliza o processo produtivo, promovendo a aquisição de matérias-
primas, máquinas, equipamentos, contratação de mão de obra etc. Já sob o 
aspecto comercial, os investimentos em pesquisas e desenvolvimento de novos 
produtos, gerenciamento de canais de distribuição, publicidade e propaganda, 
dentro outros importantes fatores, de igual maneira dependem de uma alocação 
planejada de recursos para sua execução. 
 Em síntese, o estudo da Controladoria permite o entendimento de sua 
complexa estrutura, seus processos específicos e corporativos, suas técnicas 
administrativas, suas ferramentas de gestão, dentre outros importantes fatores, 
cujo principal objetivo é a viabilização dos empreendimentos empresariais sob 
todos os aspectos. Dessa maneira, como identificar problemas atuais e futuros 
que venham afetar o desempenho da empresa e como apresentar alternativas 
de solução para as empresas? 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
4 
Tema 01: Controladoria - Conceitos e objetivos 
 
 A Controladoria surgiu no início do século XX em grandes corporações 
americanas, com o propósito de realizar um rígido controle de todos os negócios 
da empresa. Ela não pode ser vista como um método direcionado ao processo 
de como fazer. Para uma correta compreensão do todo, deve-se estudar dois 
importantes aspectos: o primeiro como ramo de conhecimento e o segundo como 
órgão administrativo. 
 Ramo de conhecimento: a Controladoria está baseada na teoria da 
Contabilidade e em uma visão multidisciplinar, ela é responsável pelo 
estabelecimento das bases conceituais para a construção de um Sistema 
de Informações. 
 Unidade administrativa: a Controladoria é responsável pela 
coordenação e disseminação da tecnologia de gestão, que deve fornecer 
informações de qualidade que conduzam à otimização do resultado global 
da organização. Luz (2014) ressalta que a Controladoria não se limita a 
administrar o sistema contábil da empresa, pois os conhecimentos da 
Contabilidade ou Finanças não são mais suficientes para o seu 
desempenho. 
 Há grande diversidade na estruturação da Controladoria nas empresas, 
não havendo um padrão único para suas funções. Em todo caso, o Controller é 
o executivo que mantém relação direta de subordinação com o Diretor de 
Finanças ou mesmo o Presidente da empresa. 
 Já em relação a organização da Controladoria, não há maiores problemas 
nas indústrias de um só produto ou uma só fábrica. No caso de empresas com 
muitas fábricas ou unidades, pode-se optar pela centralização ou 
descentralização do processamento e consolidação final dos registros contábeis. 
Deve-se, entretanto, considerar alguns aspectos como a autonomia dada a cada 
gerente nas unidades e a existência de pessoal habilitado para controle eficiente. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
5 
A distância entre a unidade Matriz e suas unidades e a utilização adequada dos 
recursos computacionais fornecem uma maior rapidez nas informações. 
 Rosset et al (2008) definem como missão da Controladoria, assegurar a 
otimização do resultado econômico da organização. Existem quatro atividades 
principais a serem desenvolvidas pela área: 
 Desenvolvimento de condições para a realização da gestão financeira; 
 Subsídio ao processo de gestão com informações em todas as suas 
fases; 
 Gestão dos sistemas de informações econômicas de apoio às decisões; 
 Apoio à consolidação, avaliação e harmonização dos planos das áreas 
operacionais. 
 Em decorrência de sua missão e atividades, a Controladoria deve possuir 
responsabilidade e autoridade bem definidas para toda a empresa. Em adição, 
as principais funções da Controladoria podem ser definidas como: 
Subsidiar o processo de gestão – ajudar à adequação do processo de gestão 
a realidade da empresa. 
Apoiar a avaliação de desempenho – elaborar a análise de desempenho 
econômico das áreas e da empresa como um todo, bem como dos seus 
gestores. 
Apoiar a avaliação de resultados – elaborar a análise de resultado econômico 
dos produtos e serviços, e coordenar o processo de estabelecimento de padrões. 
Gerir os sistemas de informações – definir a base de dados que permita à 
organização da informação necessária a gestão, elaborar modelos de decisão 
para os diversos eventos econômicos, considerando as características 
estruturais de cada área, para os administradores e harmonizar o conjunto de 
informações econômicas. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
6 
Atender aos agentes de mercado – analisar e mensurar o impacto das 
legislações no resultado econômico da empresa e atender aos diversos agentes 
do mercado, seja como representante legal, seja como apoio ao executivo 
responsável. 
 É importante salientar que a Controladoria depende fundamentalmente da 
cultura organizacional vigente para que ela possa cumprir sua missão. 
Dependendo do grau de autonomia delegado aos administradores, o seu 
processo de gestão e a sua avaliação de desempenho, a Controladoria pode ser 
considerado um agente demudanças organizacionais. 
 Como ressalta Luz (2014), é essencial que as funções da Controladoria 
tenham por objetivo o planejamento e controle de um sistema de informações 
que possibilite a mensuração adequada e a produção e a distribuição de 
informações que sirvam de subsidio para o processo decisório. 
 Para o planejamento, cabe à controladoria o cumprimento da missão ou 
propósito de formação de cada empresa especificamente, esta missão está 
relacionada com variáveis ambientais e atrelada a sua atividade empresarial. 
Comunicar claramente o posicionamento da empresa frente a estas variáveis é 
fundamental e esta sob a responsabilidade da função descrita neste tema. 
 Assim, a Controladoria tem por finalidade garantir as informações 
adequadas ao processo decisório e assegurar a eficácia de suas áreas de 
atuações e assegurar a coordenação dos esforços dos gestores específicos de 
cada área da organização. Em relação aos instrumentos de controle, cada vez 
mais as empresas se utilizam de informações gerenciais e dados estatísticos 
que precisam de profissionais com habilidade para contribuir para o 
planejamento e controle das operações. O papel do controller vai além da 
simples observação e supervisão das pessoas envolvidas. A premissa é de que 
o profissional desempenhando as funções de controladoria pode assegurar um 
enfoque analítico para estas situações. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
7 
Tema 02: Controladoria e a Estrutura Organizacional 
 
 As áreas abrangidas pela Controladoria podem variar entre empresas e 
delimitam o seu escopo na configuração da estrutura organizacional de cada 
empresa. Normalmente é um papel de staff e relaciona-se diretamente com a 
cúpula estratégica da empresa. Além disso, é fundamental no entendimento dos 
orçamentos operacionais, a relação com um nível hierárquico intermediário. 
 
 
 O trânsito entre os níveis hierárquicos tradicionais das organizações é 
recorrente ao controller. Dentre as principais áreas destacam-se: 
a) Contabilidade: 
 Contabilidade societária e fiscal; 
 Contabilidade de custos; 
 Contabilidade gerencial. 
 
b) Orçamento: 
Nível estratégico
Nível Tático 
Nível Operacional
C
o
n
tro
lad
o
ria 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
8 
 Comercial; 
 Produção e Logística; 
 Recursos Humanos; 
 Financeiro. 
 
c) TI; 
 Estrutura de rede e fluxo de informações; 
 Softwares e soluções na área de informações gerenciais. 
 Conforme destaca Rosseti et al (2008), dentro de uma dimensão 
qualitativa e quantitativa, a controladoria consolida uma visão múltipla de 
medidas de resultado, eficácia e como conceito, pode remeter à reflexão da meta 
da organização, satisfazendo com este planejamento a vários stakeholders de 
uma empresa. 
O Controller é o executivo financeiro responsável pelas funções de 
planejamento e controle das contas e resultados globais da empresa, a partir da 
criação e da manutenção de estruturas de informações e gerenciamento de 
normas contábeis e procedimentos administrativos eficientes. 
As ferramentas básicas para a execução das tarefas do Controller são o 
sistema contábil e o sistema de informações da empresa. Caso a empresa 
possua deficiências ou falhas nestes dois sistemas, cabe ao Controller liderar 
projetos de desenvolvimento e automação para obtenção de informações que 
visem otimizar a função de controle na organização. 
A função do Controller vem de encontro com a necessidade da empresa 
de acompanhar as concorrentes. Daí o aparecimento de uma nova classe de 
executivos financeiros. Suas principais atribuições são: 
 Implantação e supervisão do plano contábil da empresa; 
 Auditoria contínua dos registros nas contas da companhia; 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
9 
 Preparação, verificação e interpretação dos relatórios financeiros e 
das estatísticas da empresa para decisões; 
 Verificação contínua das contas e registros em todos os setores da 
empresa; 
 Compilação dos custos de produção e de distribuição; 
 Realização e custeio das contagens físicas dos estoques; 
 Preparação e supervisão dos assuntos referentes aos impostos; 
 Preparação do orçamento global da empresa; 
 Supervisão do seguro dos bens da empresa, contratos com 
terceiros, inclusive os de arrendamento mercantil; 
 Fiscalização de normas relativas a contabilidade e rotinas de 
trabalho; 
 Supervisão da aquisição de ativo fixo; 
 Aplicação das decisões financeiras tomadas pela direção; 
 Aprovação de pagamentos junto ao tesoureiro; 
 Preparação e aprovação das normas internas que viram o 
cumprimento da legislação; 
 Revisão dos aspectos financeiros relacionados a compras, 
disponibilizar recursos aos proprietários ou a investimentos; 
 Relacionamento com os auditores independentes da empresa. 
Para desempenhar bem suas funções, o Controller deve ter suas tarefas 
perfeitamente fixadas. Estudos apresentam as seguintes características para a 
função: 
 Ser capaz de prever problemas e coletar informações necessárias 
para tomar decisões; 
 Capacidade de manter os olhos voltados para o futuro; 
 Traduzir e fornecer informações através de relatórios e gráficos 
para a tomada de decisões, prosseguindo continuamente em seus 
estudos e interpretações; 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
10 
 Entender os problemas relacionados às operações da empresa e 
auxiliar na sua resolução; 
 Assumir a posição de conselheiro, não de crítico; 
 Vender suas ideias aos demais colegas e compreender as 
limitações da Controladoria; 
 Conhecer os fatores macroeconômicos, da empresa, suas 
responsabilidades e autoridade; 
 Imparcialidade, criatividade, iniciativa e sinceridade. 
Em relação ao posicionamento hierárquico do Controller, pode estar em 
posição de staff ou de linha, dependendo da organização. Contudo, a sua 
subordinação geralmente se dá diretamente a Diretoria de Finanças ou mesmo 
a Presidência da empresa. Estando subordinado a Diretoria de Finanças, esta 
se subdivide de forma clássica em duas grandes áreas: a tesouraria e a 
controladoria. 
É válido lembrar que as funções básicas do Tesoureiro são o 
gerenciamento diário do caixa, os serviços de crédito e cobrança e a manutenção 
das relações bancárias da empresa, dentro outras importantes atividades. Já o 
Controller é responsável pela contabilidade (geral, fiscal e tributária), auditoria 
interna, SIG, planejamento e controle financeiros. 
Devido a responsabilidade pela Contabilidade, muitas empresas têm 
requerido do Controller a formação em Ciências Contábeis e o registro no 
Conselho Federal ou Regional de Contabilidade para assinatura das 
Demonstrações Financeiras (Balanço Patrimonial - BP, Demonstração de 
Resultados - DRE, Demonstração do Fluxo de Caixa – DFC, entre outras). Desta 
maneira, fica evidente que as funções do Controller e do Tesoureiro, devem ser 
mutuamente complementares, harmonizando e dividindo as responsabilidades 
da função financeira da empresa. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
11 
Em relação a Auditoria Interna, algumas vezes a mesma se constitui órgão 
independente da Controladoria, se subordinando diretamente a Presidência em 
função de staff, a fim de garantir total autonomia na condução do processo de 
análise e averiguação dos procedimentos e sistemas administrativos. No caso 
do planejamento e controle financeiro, deve-se evidenciar que se trata de uma 
função compartilhada com todos os executivos das diversas áreas da 
organização, cabendo ao Controller o papel da coordenação do processo. 
Tema 03: Sistema de informações Gerenciais 
 
 Um sistema é um conjuntode elementos, dinamicamente inter-
relacionados, formando uma rede de comunicações e relações entre eles, 
desenvolvendo uma atividade ou função (a operação ou o processo), para atingir 
um ou mais objetivos ou propósitos. 
 As organizações podem ser estudadas como um sistema aberto. O 
conceito surgiu na Biologia a partir do estudo dos seres vivos e de sua 
dependência e adaptabilidade ao meio ambiente, estendendo-se a Psicologia e 
a Sociologia, chegando a Administração. (CHIAVENATO, 2014). 
 Os componentes fundamentais dos sistemas são: 
Entradas ou insumos (inputs) - todo sistema recebe ou importa do ambiente 
externo insumos de que necessita para poder operar. Esses insumos podem 
entrar na forma de recursos, energia ou informação. 
Operação ou processamento - todo sistema processa ou converte suas 
entradas através dos seus subsistemas específicos, ou seja, especializados. 
Saídas ou resultados (outputs) - todo sistema coloca no ambiente externo as 
saídas ou resultados de suas operações ou processamento, na forma de 
produtos, serviços prestados ou mesmo na forma de energia ou informação. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
12 
Retroação ou retroalimentação - é a reentrada no sistema de parte de suas 
saídas. Geralmente, é uma informação ou energia que retorna ao sistema para 
retroalimentar o seu funcionamento, permitindo ao sistema orientar-se em 
relação ao ambiente externo e verificar os desvios que devem ser corrigidos para 
alcançar seus objetivos. 
Fonte: Adaptado de Chiavenato (2014) 
 As empresas possuem inputs, processos internos, outputs e feedback 
como qualquer outro tipo de sistema em uma interação dinâmica e permanente 
com o meio externo. Desse modo, as empresas sofrem impacto do ambiente, 
diretamente relacionados com a intensidade do poder de barganha de 
fornecedores e clientes e da ameaça representada pelos concorrentes. 
 Além disso, as condições relacionadas ao macro ambiente influenciam a 
empresa em aspectos políticos, tributários, sociais, econômicos, etc. e pode 
determinar até mesmo a inviabilidade de muitos negócios. 
A função básica de um Sistema de Informações é transformar um dado 
(elemento em sua forma bruta) em informação (dado trabalhado que permite 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
13 
interpretação lógica) que viabilize um processo decisório de qualidade para 
atingir os resultados gerenciais esperados. 
A empresa desempenha importante papel econômico e social no mundo 
moderno, tendo a função de coordenar fatores de produção para a obtenção de 
bens e serviços destinados a satisfação das necessidades humanas. 
Entendemos como fatores de produção o trabalho, a poupança, os investimentos 
e a oportunidade de ganho. A satisfação das pessoas (ou clientes) passa por 
necessidades essenciais como as necessidades fisiológicas e de segurança e 
também necessidades sociais e de autoestima. 
 Para a área financeira, é importante entender os produtos que a empresa 
produz e a importância desses produtos para a satisfação de seus clientes. Tal 
condição deve ser complementada por uma visão multidisciplinar da análise 
financeira (SILVA, 2013). 
 O sistema de informações é um conjunto de procedimentos estruturados, 
planejados e organizados que, uma vez executados, produzem informações 
para suporte ao processo de tomada de decisão. A função básica de um sistema 
de informações é transformar um dado (elemento em sua forma bruta) em 
informação (dado trabalhado que permite interpretação lógica) que viabilize um 
processo decisório de qualidade para atingir os resultados gerenciais esperados 
(BRAGA, 1995). 
 Existem diversos tipos de sistemas de informações que podem ser 
classificados de acordo com o nível hierárquico das informações propostas. 
Desse modo, as informações podem ser agrupadas segundo a sua origem ou 
característica. Uma informação de origem interna decorre dos registros 
contábeis e suas normas, embora cada empresa possa desenvolver seus 
controles específicos adequados á sua atividade. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
14 
 
Figura 1. Elaboração do próprio autor adaptado de Silva (2013) 
 Ao constituírem uma empresa, os sócios definem o tipo de sociedade, o 
volume de capital a ser investido e os objetivos sociais a serem perseguidos. A 
medida que a empresa desenvolve suas atividades, ela adquire matéria-prima, 
estoca produtos, agrega mão de obra e gera recursos através de suas vendas. 
A transformação dos investimentos é registrada em procedimentos contábeis 
que geram informações para as autoridades competentes, e também geram 
dados e informações para os gestores. Assim, a contabilidade da empresa é 
caracterizada como um sistema de informação interno. 
 Embora os registros contábeis se referem a períodos passados, as 
projeções das informações contábeis fornecem informações para a formação do 
orçamento empresarial e seus planos operacionais. Também podem contribuir 
para a formação dos planos de investimentos da empresa. Ambos relacionados 
às atividades estratégicas da empresa. Existem diversos tipos de sistema de 
informações que podem ser classificados de acordo com o nível hierárquico das 
informações propostas. 
 
 
Informações
Interna
Contábeis
Não Contábeis
Externa
Divulgações 
setoriais e outras 
fontes
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
15 
 
Figura 2. Elaboração próprio autor adaptado de Silva (2013) 
É importante destacar que as informações contábeis extraídas dos 
demonstrativos padrões remetem à conduta da empresa em seguir os critérios 
adequados das normas e procedimentos contábeis. Para a análise financeira, a 
correta apuração dos registros, a padronização dos demonstrativos de acordo 
com os aspectos legais, entre outros procedimentos contábeis são plenamente 
válidos, portanto validando a própria condição de análise. 
Tema 04: Planejamento Empresarial 
 
O planejamento é a essência da gestão empresarial para as pequenas 
empresas, grandes corporações, órgãos governamentais, organizações sem fins 
lucrativos ou simplesmente para a vida pessoal das pessoas. De alguma forma, 
os gestores realizam algum planejamento em determinados momentos. 
Atividades e 
Operações da 
Empresa
Integralização de Capital
Compra de MP
Produção de Bens
Pagamentos Fornecedores
Venda e Recebimentos
Sistema de 
Informações 
Contábeis
Interpreta
Calcula
Classifica
Registra
Processa
Relatórios e 
Informações 
Gerenciais
Demonstrações Contábeis e 
Financeiras
Informações para 
autoridades
Relatórios de custos
Orçamento Empresarial
Projeção de investimentos 
e fluxo de caixa
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
16 
Pode-se perceber também que esses planos nem sempre são 
formalizados ou que às vezes cumprem somente um procedimento burocrático 
de determinada instituição 
Com o crescimento das atividades empresariais e a necessidade de se 
otimizar os recursos disponíveis, os planejamentos informais deixam de ser 
suficientes, tornando-se necessário um planejamento formal. Também é preciso 
planejar as diretrizes, as estratégias, as metas, os objetivos e as ações que 
garantam a continuidade e o aumento da riqueza das organizações. 
 Por esse entendimento é que são considerados os benefícios que o 
planejamento representa para a gestão empresarial. Esta função esta presente 
no chamado ciclo administrativo ou funções administrativas, a saber: 
Planejar: definir metas/objetivos (estratégicos, táticos e operacionais) e o meio 
mais adequado para alcançá-los, como planos de ação, procedimentos, 
orçamentos, programas, normas e regulamentos; 
Organizar: organizar, estruturar e integrar os recursos e osdiversos setores 
envolvidos, incluindo objetivos, estrutura, departamentos, cargos e tarefas 
especializadas; 
Dirigir: dar instruções sobre como devem ser executadas as atividades previstas 
para a obtenção dos objetivos/metas estabelecidos, considerando a estrutura e 
a hierarquia da organização; 
Controlar: avaliar os resultados obtidos na busca pela máxima aproximação ao 
que foi planejado, exigindo critérios de avaliação, medidas corretivas, de 
manutenção, coercitivas ou de regulação. 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
17 
 
Fonte: http://www.shutterstock.com/ 
 A função planejamento deve sempre visar atingir os objetivos máximos da 
empresa, tais como aumento da riqueza e geração de valor. É o primeiro passo 
do processo de administração. Provoca uma série de modificações nas 
características e nas atividades da empresa de modo a garantir a sobrevivência 
e retorno adequado sobre o capital investido aos acionistas. O planejamento 
procura maximizar os resultados financeiros e econômicos e também minimizar 
as deficiências. 
 O planejamento pode ser participativo, onde toda a organização deve 
estar envolvida e também deve ser coordenado. Todos os aspectos envolvidos 
devem ser projetados de forma que atuem de maneira interdependente. 
 Devido a própria turbulência do ambiente, o planejamento deve ser 
permanente e integrado com vários escalões da empresa. 
 O planejamento pode ser divido em partes: 
 Planejamento de fins - especificação do estado futuro desejado (objetivos, 
missão, desafios); 
Planejamento de meios - proposição de caminhos para a empresa chegar ao 
estado futuro desejado; 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
18 
Planejamento organizacional - esquematização dos requisitos organizacionais 
para poder realizar os meios propostos; 
Planejamento de recursos - dimensionamento de recursos humanos, materiais 
e financeiros; 
Planejamento de implantação e controle - atividade de planejar e implantar o 
empreendimento. 
 A estrutura do planejamento empresarial toma por base três níveis, com 
processos e hierarquia distintos. São eles: 
 Planejamento estratégico; 
 Planejamento tático; 
 Planejamento operacional 
O planejamento estratégico envolve a alta administração e se refere a 
políticas de longo prazo da organização. Objetivos corporativos e estatutários 
além de resultados globais são vislumbrados entre dois e dez anos conforme 
sugere Rosseti et al (2010). 
O planejamento tático visa otimizar o desempenho e os resultados de 
áreas específicas de uma empresa (Braga, 1988). As decisões táticas são 
tomadas em um nível hierárquico intermediário. Planos para as áreas de 
marketing, recursos humanos, produção e financeira são desenvolvidos no plano 
tático da empresa. Este plano procura traduzir e quantificar os planos 
estratégicos em um plano orçamentário de cada área, ou simplesmente 
orçamento. 
Finalmente o plano operacional é o detalhamento das atividades 
operacionais de curto prazo. Habitualmente são elaborados com prazo inferior a 
doze meses e são definidas conforme desejo de se cumprir as metas e objetivos 
estabelecidos nos planos anteriores. 
O contexto do planejamento estratégico é projetar cenários sobre 
tendências futuras. Percebe-se que há diferentes níveis hierárquicos envolvidos 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
19 
no estabelecimento e execução de tais planos. Independente do nível de 
planejamento, o orçamento empresarial permite sintetizar e comunicar a 
estratégia estabelecida na orientação estratégica e o seu nível operacional. 
 
Fonte: http://www.portal-administracao.com/ 
Em outras palavras, o planejamento estratégico permite que todos os 
envolvidos de alguma forma com a organização consigam perceber e atuar para 
o alcance do objetivo global da empresa. 
 A função controle envolve um processo básico de etapas fundamentais 
dentro de uma empresa. A primeira etapa consiste em estabelecer ou fixar 
padrões em metas a serem atingidas por determinada atividade em certo período 
de tempo. Também é importante estabelecer um plano de execução para 
alcançar os objetivos. Após a execução das atividades, é necessário utilizar 
ferramentas eficientes de avaliação de desempenho, tais como o Balanced 
Scorecard para verificar a performance de determinada área ou departamento. 
 
 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
20 
Tema 05: Balanced Scorecard - a integração do planejamento 
estratégico 
 
O Balanced Scorecard (BSC) é um sistema de avaliação de desempenho 
empresarial, e seu principal diferencial é reconhecer que os indicadores 
financeiros, por si mesmos, não são suficientes para isso, uma vez que só 
mostram os resultados dos investimentos e das atividades, não contemplando 
os impulsionadores de rentabilidade a longo prazo. 
Esta ferramenta começou a ser desenvolvida em 1983, quando David 
Norton e Robert Kaplan, acreditavam que as medidas tradicionais de 
desempenho não avaliavam efetivamente a gestão de valor de longo prazo. 
O nome BSC objetivou indicar a característica de balanceamento 
(equilíbrio) entre as medidas de curto e longo prazo, entre as medidas financeiras 
e não financeiras e entre as perspectivas interna e externa de desempenho. 
O BSC complementa as medições financeiras com avaliações sobre o 
cliente, identifica os processos internos que devem ser aprimorados e analisa as 
possibilidades de aprendizado e o crescimento, assim como os investimentos 
em recursos humanos, sistemas e capacitação que poderão mudar 
substancialmente todas as atividades. 
Uma empresa que implementa o BSC sabe que é necessário ter bom 
desempenho em várias dimensões, e não só no aspecto financeiro, para 
conseguir êxito de longo prazo. Em termos de benefícios adicionais, eu diria que 
ele oferece uma visão sobre o futuro e um caminho para chegar até ele, o que o 
transforma em sistema de gestão. 
As quatro perspectivas do BSC apresentam uma poderosa ferramenta de 
gestão, que permite traduzir a todos os níveis da empresa a sua estratégia, para 
alinhamento das atividades operacionais e as suas medidas de desempenho 
podem ser classificadas em: 
 
Pró-reitoria de EaD e CCDD 
 
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Perspectiva financeira: avalia a capacidade da empresa de gerar valor para os 
seus acionistas; 
Perspectiva do cliente: avalia a posição da empresa perante o mercado e seus 
consumidores; 
Perspectivas dos processos internos: avalia as tarefas executadas na 
empresa em termos de tempo, custo e movimento; 
Perspectivas da aprendizagem e crescimento: avalia o capital intelectual da 
empresa e sua capacidade de aprendizagem. 
 Sendo que a avaliação de desempenho e a aprendizagem são 
características das empresas competitivas. 
 
Fonte: http://tendenciasemrh.blogspot.com.br/ 
As perspectivas podem gerar mapas onde são identificados os alvos a 
serem perseguidos, como ilustrado no quadro abaixo: 
 
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Fonte: Elaboração próprio autor 
A utilização do BSC é uma visão alternativa à utilização e amplitude dos 
objetivos dentro do processo de planejamento como um todo. A sua utilidade 
surge em decorrência da dificuldade de alinhar de forma consistente o 
planejamento de longo prazo (plano estratégico) com o plano operacional e tático 
da empresa. Quanto mais complexas forem as operações, maior a dificuldade. 
As tentativas para minimizar esse impacto podem seguir diferentes direções, 
tanto no que se refere à forma, como a maneira. Dentre essas formas, o 
Balanced Scorecard se oferece como uma possibilidade. 
Trocando Ideias 
 Já pensou em fazer uma análise a respeito da atividade ou negócio quevocê está envolvido neste momento? Ou imagine que você está trabalhando em 
uma empresa que você goste e se identifique. Algumas informações são 
 
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importantes para o planejamento da empresa. Estas informações podem estar 
nos níveis estratégicos, táticos e operacionais. 
Identifique em qual planejamento estariam as respostas para os 
questionamentos abaixo: 
a) Quais são seus objetivos de curto e longo prazo? 
b) Será possível obter lucro com esse produto/serviço/ideia? 
c) Qual o valor necessário para colocá-lo no mercado? 
d) O que acontecerá se o mercado mudar? 
e) Quais são os piores cenários e como lidar com eles? 
Na Prática 
 
Os Sistemas de Informação Gerencial (SIG) fornecem as informações 
necessárias para gerenciar com eficácia as organizações. Nesse sentido, 
gerenciar o volume de informações produzidas pelas organizações é um dos 
assuntos mais importantes nas operações de planejamento e controle. Portanto, 
é importante que todas as informações relevantes que estão dispersas nas 
organizações sejam reunidas. 
Considerando as ideias do texto, analise a seguinte situação hipotética: 
uma empresa familiar que produz equipamentos agrícolas está planejando 
ampliar sua linha de produtos. Hoje, os controles operacionais da empresa são 
manuais e não há integração entre os departamentos. O proprietário da empresa 
acredita que a implantação de recursos tecnológicos poderá propiciar sucesso 
na expansão pretendida. 
 
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A implantação de um Enterprise Resource Planning (ERP) tornará as 
operações mais eficientes e rápidas, facilitando o planejamento e controle e a 
tomada de decisão. Como as boas práticas da controladoria podem contribuir 
para a integração das atividades operacionais desejada pela empresa? 
Estudo de Caso: Integração das operações através do ERP. (Adaptado ENADE – 2015 – Prova 
de Administração) – Parte 1 
Protocolo de Resolução da situação proposta 
 
A sugestão para a solução deste caso é a construção de um Balanced 
ScoreCard (BSC). Esta ferramenta permite a integração das orientações 
estratégicas com as atividades operacionais bem como mensurar os 
desempenhos da empresa de acordo com as premissas de cada área com o 
apoio do sistema ERP sugerido. O objetivo é construir o BSC a partir desta rota 
que será incrementado com os conteúdos das demais rotas da disciplina. 
1ª Fase – Formulação do Plano Estratégico 
 
O primeiro procedimento necessário dos novos administradores é a 
formulação do Plano Estratégico da Empresa. Deseja-se utilizar um estudo 
denominado “Implantação de ERP” para orientar o processo. A empresa 
trabalhava com poucos indicadores de desempenho diretoria está com 
dificuldades em entender as relações de causa-efeito dos resultados atuais. Os 
administradores entendem que para uma correta avaliação dos resultados 
atuais, é necessário definir uma ferramenta que consolide tais informações. O 
Balanced Scorecard é o sistema de avaliação de desempenho empresarial, cujo 
diferencial é reconhecer que os indicadores financeiros, por si mesmos, não são 
suficientes para isso, uma vez que só mostram os resultados dos investimentos 
e das atividades, não contemplando os impulsionadores de rentabilidade a longo 
 
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prazo. Desse modo, a formulação dos planos estratégicos da empresa é o 
primeiro passo para a elaboração do BSC. 
Síntese 
 
Estudamos nesta aula a função Controladoria sob o ponto de vista dos 
negócios e suas demandas atualmente. A Controladoria nos ajuda a planejar e 
controlar as atividades das empresas bem como entender as variações do 
ambiente para a definição das premissas de missão e consequentemente o 
posicionamento da empresa. Alguns pontos importantes são relacionados a esta 
função, entre eles: 
a) o posicionamento hierárquico e as principais atribuições da controladoria na 
estrutura organizacional da empresa; 
b) O entendimento dos sistemas de informação que envolvem os dados da 
empresa; 
c) a condição de supervisão e interpretação analítica da informação e a forma de 
comunicação e condução das ações sugeridas pela função. 
d) O planejamento empresarial a partir dos conceitos e objetivos da controladoria 
e o apoio em ferramentas como o Balanced Score Card. 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e Análise de Balanços: Um enfoque 
econômico-financeiro. São Paulo: Atlas, 2012. 
BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração Financeira. 
São Paulo: Atlas, 1995. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São 
Paulo: Manole, 2014. 
FREZATTI, Fábio. Orçamento Empresarial: Planejamento e controle 
gerencial. 5° ed. São Paulo: Atlas, 2009 
ROSSETTI, Jose Paschoal; et al. Finanças Corporativas: Teoria e Prática 
empresarial do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
SILVA, Jose Pereira da. Análise Financeira das Empresas. São Paulo: Atlas, 
2013.

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