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Bruno Barroso Reis Hiromu Bringel Kawamura Netto Lucas Kaique Perreira Barros Kayo Henrique Moreno Vanderlei Jucelia Lacerda de Oliveira Thais Ferreira de Oliveira PAVIMENTAÇÃO VIAS URBANA E RODOVIARIO: QUADRA SÃO JOSÉ Palmas – TO 2018 Bruno Barroso Reis Hiromu Bringel Kawamura Netto Lucas Kaique Perreira Barros Kayo Henrique Moreno Vanderlei Jucelia Lacerda de Oliveira Thais Ferreira de Oliveira PAVIMENTAÇÃO VIAS URBANA E RODOVIARIO: QUADRA SÃO JOSÉ Trabalho elaborado e apresentado como requisito parcial para obtenção da nota de G2 da disciplina de Projeto de Pavimentação Rodoviária do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA). Orientador: Prof. Fernando Moreno Palmas – TO 2018 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ....................................................................... 10 2.1. ESPECIFICAÇÕES GERAIS ...................................................................................... 10 2.2. APRESENTAÇÃO DA OBRA ................................................................................... 12 2.3. ESPECIFICAÇÃO SERRVIÇOS PRELIMINARES ....................................................... 13 2.3.1. PLACA DE OBRA................................................................................................ 13 2.3.2. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ...................................................................... 13 2.3.3 TERRAPLENAGEM .............................................................................................. 13 2.3.4. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO ........................................................................ 14 2.3.4.1 MATERIAIS DE REGULARIZAÇÃO ..................................................................... 15 2.3.5 BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE ............................................... 16 2.3.6 IMPRIMAÇÃO ..................................................................................................... 18 2.3.7 REVESTIMENTO – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE ... 19 2.3.7.1. MATERIAIS DO REVESTIMENTO ................................................................ 20 2.3.7.1.1. AGREGADO ............................................................................................ 20 2.3.7.1.2. LIGANTE BETUMINOSO ......................................................................... 21 2.3.7.2. DOSAGEM DO AGREGADO E DO LIGANTE ASFÁLTICO ............................. 22 2.3.7.3. EQUIPAMENTOS REVESTIMENTO ............................................................. 23 2.3.7.4. EXECUÇÃO TSD ......................................................................................... 23 2.3.8. OBRAS COMPLEMENTARES .......................................................................... 26 2.3.8.1. MEIO-FIO .................................................................................................. 26 2.3.8.2. CALÇADA ................................................................................................... 28 2.3.8.3. PLANTIO DE ÁRVORES .............................................................................. 29 2.3.9. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO.......................................................................... 29 2.3.9.1. SINALIZAÇÃO VERTICAL ............................................................................ 29 2.3.9.1.1. DIMENSÕES E ESPECIFICAÇÕES ............................................................ 30 2.3.9.2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ...................................................................... 33 2.3.9.2.1. CORES .................................................................................................... 33 2.3.9.2.2. DIMENSÕES E ESPECIFICAÇÕES: ........................................................... 35 3. PLANILHA ORÇAMENTARIA ...................................................................... 37 8 3.1. MEMORIAL DE CALCULO ..................................................................................... 40 3.2. COMPOSIÇÃO DO BDI .......................................................................................... 44 3.3 CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO ..................................................................... 45 4. REPRESENTAÇÃO GRAFICA .............................................................................. 47 4.1 PLANTA COM DIMENSÕES .................................................................................... 47 4.2 PERFIL DETALHADO ............................................................................................... 49 4.3 ACESSIBILIDADE .................................................................................................... 51 4.4 DRENAGEM ........................................................................................................... 53 4.5 SINALIZAÇÃO ......................................................................................................... 54 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 56 9 1. INTRODUÇÃO O sistema de pavimentação é formado por quatro camadas principais: revestimento de base asfáltica, base, sub-base e reforço do subleito. Dependendo da intensidade e do tipo de tráfego, do solo existente e da vida útil do projeto, o revestimento pode ser composto por uma camada de rolamento e camadas intermediárias ou de ligação. Mas nos casos mais comuns, utiliza-se uma única camada de mistura asfáltica como revestimento. O asfalto pode ser fabricado em usina específica (misturas usinadas), fixa ou móvel, ou preparado na própria pista (para tratamentos superficiais). Além da forma de produção, os revestimentos também podem ser classificados quanto ao tipo de ligante utilizado: a quente com o uso de concreto asfáltico, o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBQU) ou a frio com o uso de emulsão asfáltica (EAP). As técnicas de pavimentação se alteram e vão se modificando conforme estudos e novas tecnologias, principalmente em questão de segurança e resistência contra as chuvas e outros fenômenos naturais. Sabe-se que é primordial investir em algo de boa qualidade, mas caso não seja feita manutenção constante, ocorre o que se vê muito nas estradas brasileiras: buracos, riscos de deslizamento, rachaduras, falta de pintura e sinalização, entre outros problemas. 10 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS As Especificações Técnicas objetivam estabelecer o escopo e as diretrizes para a execução dos serviços. Tais Especificações podem ser Gerais ou Particulares. Para efeito destas são adotadas as seguintes definições: • ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas • NBR: Normas Brasileiras • DNER: Atual DNIT - Departamento de Infraestrutura em Transportes • DNER-ES: Especificações de Serviços • DNER-EM: Especificações de Material • DNER-IS: Instruções de 2.1. ESPECIFICAÇÕES GERAIS As Especificações de Serviços indicadas para o presente Projeto são as relacionadas a seguir, separadas por tipo de serviço. Terraplenagem: • ES 278/97 Terraplenagem – serviços preliminares • ES 279/97 Terraplenagem – caminhos de serviço • ES 280/97 Terraplenagem – cortes • ES 281/97 Terraplenagem – empréstimos • ES 282/97 Terraplenagem – aterros Drenagem:• ES 018/06 Drenagem – sarjetas e valetas de drenagem • ES 020/06 Drenagem – meios-fios e guias • ES 021/04 Drenagem – entradas e descidas d`água • ES 023/06 Drenagem – bueiros tubulares de concreto Pavimentação: • ES 299/97 Pavimentação – Regularização do Subleito • ES 301/97 Pavimentação – Sub-base Estabilizada Granulometricamente • ES 304/97 Pavimentação – Base de Solo Melhorado com Cimento • ES 306/97 Pavimentação – Imprimação • ES 307/97 Pavimentação – Pintura de Ligação • ES 031/06 Pavimentação – Pavimentos Flexíveis – Concreto Asfáltico 11 Sinalização e OC • ES 144/97 Defensas metálicas • ES 339/97 Sinalização Horizontal • ES 340/97 Sinalização Vertical Projeto Ambiental e de Paisagismo • ES 341/97 Proteção do corpo estradal – proteção vegeta 12 2.2. APRESENTAÇÃO DA OBRA A Obra pavimentação asfáltica que será executada na cidade de Guaraí/TO, quadra 37 e 38 mais conhecida como Quadra São José, com 14 (quatorze) ruas e uma rodovia passando ao meio das quadras, totalizando 23.510,16 m², na qual as especificações de serviços indicadas para o presente projeto estão relacionadas de acordo com as atividades de terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização e OC. 13 2.3. ESPECIFICAÇÃO SERRVIÇOS PRELIMINARES 2.3.1. PLACA DE OBRA Será fornecida e instalada placa de obra padrão, de acordo com o Manual Visual de Cores e Proporções e o Manual Visual de Placas de Obras do Governo Federal. A placa será executada em chapa de aço galvanizada nº. 22, com guarnições e engradamento em madeira. As dimensões da placa serão 2,00 m de largura por 1,25 m. de altura, devendo ser afixada com a altura da base acima de 2,00 m. do solo. As informações do contrato de repasse, objeto e custo da obra, bem como padrões alfanuméricos e cores deverão obedecer às especificações dos manuais acima citados. 2.3.2. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO O levantamento topográfico realizado como base para a elaboração do projeto segue a seguinte descrição: • Locação dos trechos de pavimentação por meio de estaqueamento laterais realizados a cada vinte metros e nas intersecções; • Determinação do volume de material a ser escavado e volume de aterro, sendo apresentado no memorial de cálculo; 2.3.3 TERRAPLENAGEM A operação de terraplenagem será precedida da execução dos serviços de desmatamento e limpeza em conformidade com o estabelecido nestas especificações. A terraplenagem consistirá em: • Escavação e carga de material para rebaixamento, utilizando trator de esteiras cat. D-8; • Transporte do material referente à limpeza e rebaixamento DMT=3,0 km; 14 • Regularização de subleito, abrangendo homogeneização, umedecimento e compactação; • Desmatamento, limpeza e expurgo de jazida; • Escavação e carga de material de 1ª categoria para base, proveniente da jazida, utilizando trator de esteiras cat. D-8; • Transporte de material escavado da jazida de 1ª categoria DMT=15,0 km; • Estabilização granulométrica da base para pavimentação, sem mistura. Para concluir a o serviço de Terraplenagem usaremos os seguintes os equipamentos. • Trator de esteiras cat.: D-8; • Pá carregadeira • Caminhão basculante • Rolos compactadores dos tipos: pé de carneiro estático; pé de carneiro vibratório; liso vibratório; pneumático; • Motoniveladora pesada, equipada com escarificador; • Carro tanque distribuidor de água • Trator de pneus • Grade de discos; • Caminhão espargidor Os equipamentos de compactação indicados, poderão ser usados isoladamente ou em combinações adequadas aos tipos de materiais. Para solos muito arenosos e apresentando baixa coesão, o rolo adequado é o de pneus, autopropulsor e compressão variável. Para solos coesivos o equipamento principal mais eficiente é o rolo vibratório pé de carneiro de patas curtas e para o acabamento podem ser utilizados os rolos lisos ou os pneumáticos. 2.3.4. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO A Regularização do Subleito é um conjunto de operações executadas na 15 camada final do terraplenagem, destinada a conformar o leito estradal transversal e longitudinalmente compreendendo cortes ou aterros até 0,20 m de espessura. O que exceder de 0,20 m será considerado como serviço de terraplenagem para fins de especificações. A execução será feita de forma a atender aos perfis transversais e longitudinais indicados no projeto e constitui operação que será executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do pavimento. Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito das ruas, serão removidos. Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide de projeto, preceder- se-á uma escarificação geral na profundidade de 0,20 m, em seguida de homogeneização com uso combinado de grade de disco e patrol, umedecido ou aeração, compactação e acabamento. Os aterros, além dos 0,20 m máximos previstos, serão executados de acordo com as especificações de terraplenagem. No caso de cortes em rocha, deverá ser previsto o rebaixamento em profundidade adequada, com substituição por material granular apropriado. Neste caso, proceder-se-á a regularização pela maneira já descrita. O grau de compactação deverá ser no mínimo, 100% do P.N. e, em relação à massa especifica aparente seca máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64 e o teor de umidade no momento da compactação deverá ser a umidade ótima do ensaio citado + 2%. A conformação geométrica final para fins de acabamento deverá priorizar a utilização de corte, visto que, a execução de camadas de aterro com reduzidas espessuras possibilita a formação de camada instável, denominada meia-sola. 2.3.4.1 MATERIAIS DE REGULARIZAÇÃO A Regularização do Subleito será executada com os materiais do subleito quando apresentarem as características básicas abaixo descritas. Nos demais casos será necessária a substituição ou adição de materiais, estes serão extraídos em ocorrências indicadas no projeto e deverão ter as seguintes características básicas: • Serem constituídos por partículas com diâmetro máximo igual ou 16 inferior a 76 mm; • Apresentar Índice de Suporte Califórnia, determinado com a energia do método DNER- 47-64, igual ou superior ao considerado no dimensionamento do pavimento, como representativo do segmento da rua no qual localiza-se o intervalo a ser objeto da Regularização do Subleito; • Apresentar expansão inferior a 2 %; • Satisfazer as Especificações Complementares e Particulares eventualmente indicadas no projeto; 2.3.5 BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE O pavimento será executado basicamente com uma camada de 18 cm de espessura, composta de material granular devidamente analisado, não se admitindo material com ISC < 40% e expansão < 0,5%. A execução de Bases Estabilizadas Granulometricamente, envolve, basicamente, as seguintes operações descritas a seguir. O espalhamento do material depositado na plataforma se fará com a Motoniveladora de modo que a camada fique com espessura constante. A altura da base do pavimento é de 10 cm. Não poderão ser executadas camadas com espessuras compactadas superiores a 20,0cm nem inferiores a 10,0cm. No caso de mistura de 02 materiais, será feito, primeiramente, o espalhamento do material de maior quantidade e sobre essa camada espalhar- se-á o outro material. O material espalhado será homogeneizado com o uso combinado de grade de disco e Motoniveladora. A homogeneização prosseguirá até que, visualmente, não se distinga um material do outro.Nessa fase serão retirados os materiais estranhos (blocos de pedra, raízes, etc.). Para atingir-se a faixa do teor de umidade na qual o material será compactado, serão utilizados carros tanques (para umedecimento), Motoniveladora grade de discos (para aeração). A faixa de umidade deverá ser fixada através da curva CBR X umidade, entrando-se com o valor do CBR fixado e 17 determinando-se a faixa de “teor de umidade de compactação”; A curva CBR X h deverá ser obtida simultaneamente com a curva de compactação (DNER-ME 48/64) utilizando a energia de compactação fixada no projeto; Se por qualquer motivo não se puder traçar a curva CBR X h, deve-se adotar a faixa: (H ot – 1,5) % a (H ot + 1,5) % e uma perfeita homogeneização de umidade. A compactação deve ser executada, preferencialmente, com rolo vibratório pé- de-carneiro (tipo pata) autopropulsor, podendo-se, entretanto, usar-se apenas um desses rolos isoladamente; Para solos não coesivos o equipamento mais indicado é o rolo de pneus com pressão variável, autopropulsor. Deverá ser elaborada na pista, para um mesmo tipo de material, uma relação entre o número de passadas do rolo utilizado e o grau de compactação para se determinar o número necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto). Cuidados especiais devem ser observados para misturas de solos com material de britagem ou produtos totais de britagem (solo brita, brita graduada) quanto à compactação. Estes materiais tendem a aumentar sua densidade para energias superiores ao Proctor Modificado sem se degradar. A energia de compactação neste caso deve ser determinada pela curva “densidade X energia”, considerando-se a energia que praticamente torna a curva assintótica. Para o caso específico de brita graduada, outro método usado para definir com eficiência, a densidade de referência para o cálculo do grau de compactação, é o descrito a seguir: A densidade de comparação a ser adotada para fins de verificação do grau de compactação deverá ser obtida através de pesquisa a ser realizada no início dos serviços para execução destas camadas. A pesquisa consistirá na verificação da variação da densidade “in situ” com o número de passadas do equipamento indicado para compactação. Com este procedimento será obtida uma curva representada pela densidade “in situ” e o número de passadas. A densidade a ser adotada será a máxima obtida neste processo, a qual é sempre superior àquela obtida em laboratório; - Este procedimento deve ser feito no máximo a cada 5.000m de base ou quando houver alteração do material. A operação de acabamento será executada com os rolos compactadores usados, que darão a conformação geométrica longitudinal e transversal da 18 plataforma, de acordo com o projeto, e com o auxílio da Motoniveladora. O intervalo de tempo que uma base estabilizada granulometricamente pode ficar exposta ao tráfego é função de vários fatores, tais como: Umidade do material, que pode ser mantida através de molhagem com carros tanques, Coesão do material, Condições meteorológicas, onde o excesso de umidade e condições de escoamento pode danificar rapidamente a camada, a intensidade do tráfego. Em princípio, é vantajoso expor a base estabilizada granulometricamente ao tráfego de usuários durante algum tempo quando se têm a oportunidade de se observar eventuais defeitos. Neste caso, a umidade deve ser mantida para evitar desagregação. Eventuais danos deverão ser corrigidos antes da liberação final para pavimentação. 2.3.6 IMPRIMAÇÃO A imprimação é a operação que consiste na impregnação com asfalto da parte superior de uma camada de base de solo granular já compactada, através da penetração de asfalto diluído aplicado em sua superfície, objetivando conferir: • uma certa coesão na parte superior da camada de solo granular, possibilitando sua aderência com o revestimento asfáltico; • um certo grau de impermeabilidade que, aliado com a coesão propiciada, possibilita a circulação dos veículos da obra ou mesmo do tráfego existente, sob às ações de intempéries, sem causar danos à camada imprimada; • garantir a necessária aderência da base granular com o revestimento tipo asfáltico, tratamento ou mistura. O ligante asfáltico indicado, de um modo geral, para a imprimação é o asfalto diluído do tipo CM-30, admitindo-se o tipo CM-70 somente em camadas de alta permeabilidade, com consentimento escrito da fiscalização; A taxa de asfalto diluído a ser utilizada é de 0,8 a 1,3 litros/m², devendo ser determinada experimentalmente no canteiro da obra a taxa ideal, observando 19 durante 24 horas aquela taxa que é absorvida pela camada sem deixar excesso na superfície; Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação são os seguintes: vassoura mecânica rotativa, podendo ser manual esta operação, caminhão espargidor, espargidor manual, para distribuição homogênea do ligante. A execução da imprimação deve atender os seguintes procedimentos: • Após a perfeita conformação geométrica da camada granular, procede-se a varredura da superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente; • Proceder o banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura compatíveis com seu tipo, de maneira mais uniforme possível; • Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada para o trânsito. A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente corrigida. O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base deverá ser verificada a cada “pano” de 100 m de comprimento, correspondente ao eixo longitudinal do caminhão. 2.3.7 REVESTIMENTO – TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO COM CAPA SELANTE Tratamento Superficial Duplo – (TSD) pode ser visto como um Tratamento Superficial Simples – TSS de agregado D1/d1 coberto com outro Tratamento Superficial Simples – TSS de agregado D2/d2, onde D1 e D2 são os diâmetros máximos e d1 e d2 são os diâmetros mínimos das duas faixas granulométricas de agregados que o compõe. Capa Selante é uma camada de agregado miúdo (areia natural ou areia artificial – pó-de-pedra ou brita 0) uniformemente distribuído sobre um banho de 20 ligante betuminoso diluído, objetivando a selagem da superfície revestida, constituindo-se numa terceira camada do tratamento superficial. Para a execução do Tratamento Superficial, a base deve apresentar a necessária resistência à penetração das partículas de agregado, e uma superfície asfáltica (imprimada ou com pintura de ligação) sem falhas e bem limpa. 2.3.7.1. MATERIAIS DO REVESTIMENTO 2.3.7.1.1. AGREGADO • Será constituído de pedra britada, cascalho ou seixo rolado, britados, ou agregados artificiais indicados no projeto, como escória britada, argila expandida, etc; • O agregado, somente de um tipo, deve possuir partículas limpas, duras, isentas de cobertura e torrões de argila, qualidades essas avaliadas por inspeção visual; • O desgaste por abrasão Los Angeles (determinado pelo Método DNER- ME- 35/64) não deve ser superior a 40%. Quando não houver, na região, materiais com esta qualidade, admite-se o emprego de agregados com até 50% de desgaste; • A forma deve ser tal que o índice de forma (DNER-ME-86/64) não deve ser inferior a 0,5; • A granulometria do agregado deve obedecer a inequação d ≥ é a malha da peneira que passa100% do material e d é a da peneira que passa 0%, ou seja, retém todo material; • Para o estabelecimento da classe granulométrica do agregado das camadas de tratamento superficial, além da inequação acima, deve-se ter: D ≤ (31,8 mm) e d. Para a relação entre diâmetros de agregado das duas camadas tem-se usualmente a regra d1 = D2, conhecida às vezes como composição de classes granulométricas contínuas, por exemplo: Uma pequena porosidade é benéfica, pois favorece a adesividade passiva. 21 Entretanto, caso se desconfie de uma alta porosidade (maior que 1,0% de absorção, calculada com os dados do DNER-ME-81/64: a = 100(Ph – Ps)/Ps e se essa for confirmada, deve-se impedir o uso do agregado. A adesividade é uma propriedade do par agregado/ligante e deve ser determinada com o ligante que se vai realmente usar. Deve-se determinar a adesividade com o CAP-7 (DNER-ME-79/63; se ela for insatisfatória deve-se usar um “dope”, na proporção mínima de 0,5% e máxima de 1,0%, em relação ao peso do CAP, repetindo-se o ensaio até se encontrar um “dope” que no intervalo de % acima apresente satisfatório. 2.3.7.1.2. LIGANTE BETUMINOSO A emulsão asfáltica catiônica RR – 2C, a base de CAP – 50/60, é o ligante ideal para os tratamentos superficiais, apresentando ótima adesividade ativa e passiva com qualquer tipo de agregado, enquanto o CAP-7 (CAP-150/200) deve ser necessariamente “dopado”, com pelo menos 0,5% (mínimo para uma boa homogeneização) de um melhorador de adesividade (“dope”) eficaz, para uso com agregados eletronegativos (granito, diorito, gnaisse, arenito, quartzito, etc.). A RR-2C para se situar na faixa de 20 – 60 Saybolt-Furol (viscosidade) necessita apenas de um ligeiro aquecimento, da ordem de 60°C, sendo que o CAP- 50/60 emulsificado em temperaturas bem acima de 177°C, podendo após o espargimento esperar muito mais tempo pelo espalhamento do agregado (a ruptura da emulsão – separação da água do asfalto, se dá devida à reação com o agregado). Após a ruptura rápida no contato com o agregado, a água remanescente garante uma ótima trabalhabilidade na fase da compressão do agregado (“rolagem”). Só é conveniente à abertura ao tráfego após cerca de 48 horas, quando toda a água evaporou e o CAP-50/60 atinge sua consistência definitiva. Com o CAP- 7 (CAP-150/200) basta esperar que o mesmo volte a temperatura ambiente, exigindo-se o controle de velocidade do tráfego usuário – Vmáx = 40 Km/h, é essa a única vantagem, aliás, diminuta, que o CAP-7 apresenta 22 sobre a RR- 2C. Portanto, os ligantes asfálticos indicados para Tratamentos Superficiais passam a ser, pois apenas: CAP-7 ou CAP-150/200 e a RR-2C (emulsificada com o CAP- 50/60. Nesta obra será adotado o RR-2C tanto para o TSD como para a Capa Selante. Foi adotada para o TSD a taxa de 2,3 kg/m2 e para a Capa Selante de 1,2 kg/m2. Sendo assim o consumo total de RR-2C será de 3,5 kg/m2 para a execução de TSD com Capa Selante. Durante a execução da obra está aplicação deve ser acompanhada de ensaios de controle tecnológico, observando as recomendações constantes nas especificações de serviço e normas do DNIT. Os ligantes betuminosos devem atender às especificações do Instituto Brasileiro do Petróleo – IBP, quanto à viscosidade, peneiramento, teor de resíduo, ponto de fulgor, etc. 2.3.7.2. DOSAGEM DO AGREGADO E DO LIGANTE ASFÁLTICO A dosagem foi definida originalmente em 1934 pelo Engenheiro neozelandês HANSON, que estabeleceu os seguintes princípios: • O agregado a ser usado em cada camada deve ser do tipo “uma só dimensão”; • Após seu espalhamento na pista o agregado possui uma porcentagem de vazios de 50%; Na compressão, os agregados orientam-se se apoiando em sua “maior dimensão” ficando com a “menor dimensão” na posição vertical, reduzindo-se a porcentagem de vazios para 20% (a espessura da camada após a compressão é igual à média das “menores dimensões” das partículas do agregado). Para fixar o agregado, os vazios finais (20%) devem ser preenchidos, de 50 a 70% com o ligante asfáltico, devendo o agregado ficar acima do ligante de 2,8 a 4,8 mm (3,8 mm em média) para se garantir uma superfície rugosa. Com base na teoria de Hanson pode-se estabelecer fórmulas que, com pequenos ajustamentos práticos, dão valores bem aproximados para as taxas de 23 agregado e de ligante betuminoso, para as condições médias usuais. Essas taxas devem ser sempre testadas com experiências em verdadeira grandeza. Neste projeto adotamos 25% de empolamento. Sendo assim para alcançar uma espessura final compactada de 16 cm na camada de cascalho, a espessura considerada no cálculo da escavação do material de jazida será de 20 cm (16 x 1,25 = 20cm). 2.3.7.3. EQUIPAMENTOS REVESTIMENTO Para a execução do TSD com capa selante são necessários os seguintes equipamentos: trator de pneus, vassouras mecânicas e manuais, caminhões espargidores e espargidor de operação manual, distribuidores de agregados, rolos compactadores lisos e de pneus. Todo equipamento deverá estar em perfeitas condições de uso, sendo a quantidade condicionada ao tamanho da obra. 2.3.7.4. EXECUÇÃO TSD A execução do Tratamento Superficial Duplo – TSD com capa selante envolve as seguintes operações: • Limpeza da superfície adjacente (imprimada ou com pintura de ligação); • 1º espargimento do ligante asfáltico (1º banho); • 1ª distribuição dos agregados (1ª camada); • Compressão da 1ª camada; • 2º espargimento do ligante asfáltico (2º banho); • Compressão da 2ª camada; • 3º espargimento do ligante asfáltico (da capa selante); • 3ª distribuição dos agregados (da capa selante); • Compressão da capa selante; • Eliminação dos rejeitos, • Liberação ao tráfego. 24 A superfície da camada subjacente deve se apresentar completamente limpa isenta de pó, poeira ou outros elementos. A operação de limpeza pode-se processar por equipamentos mecânicos (vassouras rotativas ou jatos de ar comprimido) ou, em circunstâncias especiais, mesmo por varredura manual. Procedida à limpeza, o espargimento do ligante asfáltico só deverá ser processado se as condições atmosféricas forem propícias. Recomenda-se, pois, não iniciar os trabalhos antes do nascer do sol, sendo proibido a operação quando: • A temperatura ambiente for inferior a 12°C para os CAPs e a 9°C para as EA; • Em dias de chuva ou sob superfícies molhadas; • Se o ligante for emulsão, admite-se a execução desde que a camada subjacente não apresente encharcada. A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve estar compreendida entre 177°C 3 135°C para o CAP-7 (CAP-150/200) e no caso da RR-2C (emulsão) entre 80°C e 50°C. Os materiais asfálticos deverão ser aplicados de uma só vez em toda a largura a ser trabalhada e o espargidor, ajustado e operado de modo a distribuir o material uniformemente, pois depósitos excessivos de material asfáltico devem ser prontamente eliminados. A distribuição de agregados deve seguir de perto a operação de espargimento do ligante betuminoso. Um espaçamento da ordem de 50m é razoável, devendo-se ter em conta as seguintes regras práticas: • a uma mesma temperatura, quanto maior a viscosidade do ligante a empregar, tanto menor deverá ser o espargimento; • a uma mesma viscosidade do ligante a empregar, quanto menor a temperatura ambiente, tanto menor deverá ser o espaçamento. A operação de espalhamento deverá ser realizada pelo equipamento especificado e, quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme, 25 complementada com processo manual adequado. Excessos de agregado devemser removidos antes da compressão. Os agregados, após espalhamento, deverão ser comprimidos o mais rápido possível. Nos trechos em tangente, a compressão deve-se iniciar pelos bordos e progredir para o eixo e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto. O número de passadas do rolo compressor deve ser no mínimo 3, sendo que cada passagem deverá ser recoberta, na vez subsequente, em pelo menos a metade da largura do rolo; acredita-se que a compressão total se processa ao cabo de um número máximo de 5 coberturas (número de passadas no mesmo ponto). A primeira camada deverá receber individualmente apenas uma fraca compressão, procedimento este que faculta corrigir eventuais faltas e/ou excessos. A seguir, executa-se a camada subsequente, analogamente à primeira, procedendo-se, contudo, a compressão nos moldes exigidos. É fundamental que a primeira rolagem se processe imediatamente após a distribuição dos agregados, compondo a integração do comboio de execução (espargidor de ligante – distribuidor de agregados – rolos de compressão) a ser disposto sequencialmente e de forma igualmente espaçada. As passadas subsequentes poderão ser efetuadas com maior intervalo de tempo. A liberação pode-se proceder após o resfriamento total do ligante, exigindo- se o controle de velocidade do tráfego usuário – velocidade máxima de 40 km/h. O tráfego só deverá ser liberado após se assegurar o desenvolvimento completo da adesividade passiva (resistência ao arrancamento), propriedade que nesta alternativa requer tempos maiores, esta avaliação deve ser feita no começo da obra, estabelecendo-se, para orientação inicial, um repouso da ordem de 48 horas, o qual poderá ser alargado ou reduzido conforme as constatações. A capa selante será executada conforme procedimentos das camadas do tratamento superficial. 26 É obrigatório o Controle Tecnológico das obras de pavimentação asfáltica. Será exigido a apresentação de Laudo Técnico de Controle Tecnológico e os resultados dos ensaios realizados em cada etapa dos serviços, conforme as recomendações constantes nas especificações de serviço e normas do DNIT disponíveis no sitio WWW.dnit.gov.br. Os custos dos ensaios tecnológicos devem estar embutidos nos preços dos serviços de pavimentação constantes na planilha de custos da obra. Antes do início da britagem dos agregados, caso de ocorrência de material pétreo não explorada, deverão ser confirmados os valores de absorção, de abrasão Los Angeles e, se for o caso, de durabilidade, através de ensaios de 3 amostras estrategicamente coletadas, para posterior utilização da brita. Os agregados deverão enquadrar-se nas classes granulométricas especificadas anteriormente, apresentando boa adesividade ao ligante betuminoso e desgaste abrasão até 50%. Deverão também estar desprovidos de pó, senão deverão ser obrigatoriamente lavados quando da utilização. Atendidas as condições anteriores, para cada 30 m³ de agregado estocado será retirada aleatoriamente uma amostra para o ensaio de Granulometria, para verificação da classe granulométrica. Quando houver mudança de fonte de agregado, todas as características citadas anteriormente deverão ser checadas. O par agregado/ligante deverá atender à viscosidade satisfatória para a execução do TSD. 2.3.8. OBRAS COMPLEMENTARES 2.3.8.1. MEIO-FIO Esta especificação de serviço tem por objetivo definir e orientar a execução dos meios-fios de concreto na obra. Meio-fio é um dispositivo que se aplica lateralmente ao pavimento em aterros, canteiros centrais e elementos de interseções, com o duplo objetivo de direcionar fisicamente o tráfego atuante e conduzir as águas precipitadas sobre a pista e passeios para as bocas de lobo, 27 caixas coletoras ou descidas d’água em aterros. Todos os materiais utilizados devem atender integralmente às especificações correspondentes adotadas na obra. O concreto utilizado deve ser dosado experimentalmente para uma resistência à compressão, aos 28 dias, de 15 MPa. O concreto utilizado deve ser preparado de acordo com o prescrito nas normas NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT. O equipamento deve ser do tipo, tamanho e quantidade que venha a ser necessário para a execução do meio-fio de concreto, compreendendo basicamente: betoneira e ferramentas manuais próprias dos serviços de carpintaria e acabamento. A relação do equipamento a ser alocado deve ser ajustada às condições particulares vigentes, e submetida previamente à apreciação da Fiscalização, que julgará a sua suficiência. Os meios-fios deverão ser moldados "in loco" com máquina (extrusora), executados antes de decorrida uma hora do lançamento do concreto da base. Dimensões 0,10 x 015 x 0,23m quando conjugado com sarjeta de L x 0,30 x 0,08m (vide detalhe em projeto). Os processos executivo compreendem as seguintes etapas: • Limpeza da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos e dimensões do projeto, necessários ao assentamento da máquina extrusora; • Escavação da porção necessária ao assentamento do meio fio e sarjeta (meio fio com sarjeta (, conforme especificado no projeto; • Marcação da guia de máquina extrusora para a definição do alinhamento e nivelamento do meio fio; • Instalação da máquina na posição correta de funcionamento, com nivelamento de mesma e alinhamento; • Lançamento e vibração do concreto com a máquina extrusora fazendo juntas de dilatação a intervalos de 12m, preenchidas com argamassa de cimento e areia traço 1:3. • Acabamento e desempeno da sarjeta (meio fio com sarjeta). 28 O controle tecnológico do concreto utilizado na moldagem em meio-fio com sarjetas executados com extrusora deve ser realizado pelo rompimento de corpos de prova á compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na NBR 6118 para controle assistemático. Para tal deve ser estabelecida previamente, a relação experimental entre as resistências à compressão simples aos 28 e aos 7 dias. O controle das condições de acabamento do meio-fio de concreto deve ser feito, pela Fiscalização, em bases visuais. O controle geométrico consiste em medidas a trena das dimensões externas do meio-fio aplicado, definidas aleatoriamente ao longo do trecho. 2.3.8.2. CALÇADA O projeto prevê a implantação de calçada em ambos os lados da via. Foram posicionadas a 0,50 m do meio-fio, com largura de 1,20 m, conforme indicações na seção-tipo de pavimentação. Com revestimento em lajotas de concreto com dimensões de 0,45mx0,45mx0,05m, com fck mínimo aos 28 dias de 15 MPa, sob base de areia com 0,05 m de areia. Nos acessos e entradas de veículos a lajotas deverão ser assentadas sobre base de brita graduada com espessura de 0,10m e sub-base de saibro com espessura de 0,10 m. O terreno deverá estar perfeitamente regularizado e compactado de modo a apresentar em todos os pontos uma profundidade igual em relação à superfície acabada das placas. Os serviços de terraplenagem necessários à implantação das calçadas compreendem os cortes de 0,10m (acesso de pedestres) / 0,30 m (acesso de veículos) de espessura para poder encaixar o pavimento das mesmas. Os cortes e aterros até o nível do meio-fio foram computados no projeto de terraplenagem. Deverá ser rebaixado o meio fio quando houver garagem ou travessia de pedestres; as calçadas deverão ser rebaixadas junto às travessias de pedestres sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, e sempre que houver foco de pedestres. Não deverá haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada 29 e o leito carroçável. Os rebaixamentos de calçadasdevem ser construídos na direção do fluxo de pedestres. A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33% (1:12), onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o rebaixamento e a faixa livre deve ser feita o rebaixamento total da largura da calçada, com largura mínima de 1,20m e com rampas laterais com inclinação máxima de 8,33%. Os rebaixamentos das calçadas localizados em lados opostos da via devem estar alinhados no mínimo 0,80 m, sendo recomendáveis 1,20 m a 1,50m com inclinação de 10%. Piso Tátil de alerta, dimensões variando entre 20x20 e 25x25cm, padrão NBR 9050, tipo ladrilho hidráulico, no início e finalização de rampas e escadas, conforme projeto. Baia de Estacionamento foram projetadas nos canteiros centrais próximos aos estabelecimentos comerciais. Indicou-se também a implantação de guias rebaixadas nos acessos às garagens e a implantação de rampas de acesso às pessoas com dificuldade de locomoção nas proximidades das esquinas de acordo com a NBR-9050 de 31/05/2004 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos). 2.3.8.3. PLANTIO DE ÁRVORES Em toda a extensão da via, nos espaços superiores a 1,00 m do passeio, deverão ser plantadas árvores da espécie a ser definida pela Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São José dos Pinhais. A primeira árvore deverá distar 10,00 m da esquina e as demais distarem em 7,00m entre si. As mudas a serem utilizadas deverão apresentar as seguintes características: • a altura mínima do início da copa = 2,00m; • diâmetro mínimo do colo = 2,50 cm; • mudas desenvolvidas em pacotes grandes de 50x50cm. 2.3.9. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 2.3.9.1. SINALIZAÇÃO VERTICAL 30 Todos os materiais utilizados devem atender integralmente às especificações mínimas expressas nos Manuais Brasileiros de Sinalização de Trânsito – Volumes I e II (Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN). Segue abaixo as principais especificações para o material de confecção das placas, suporte das placas e sinais: • Placas: o material a ser utilizado como substrato para a confecção das placas de sinalização será a chapa de aço n. 16 tratada, de acordo com o projeto. • Sinais: os materiais à serem utilizados para confecção dos sinais são as tinta e película. A tinta utilizada será esmalte sintético semifosco. A película utilizada será plástica retrorrefletiva do tipo de esferas inclusas, o verso da placa deverá ser na cor preta, fosco ou semifosco. • Suporte das Placas: o material que deverá ser utilizado para confecção dos suportes é o tubo de aço galvanizado, sem ø50mm (2"). Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venha a ser necessário para a execução da escavação e posterior concretagem para fixação dos postes de sinalização, compreendendo basicamente: • Pá (material para escavação das valas); • Betoneira; • Ferramentas manuais próprias dos serviços de carpintaria e acabamento. 2.3.9.1.1. DIMENSÕES E ESPECIFICAÇÕES Deverão obedecer às recomendações do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Vol.I do CONTRAN, de acordo com as dimensões das Placas Circulares (Vias Urbanas): • Diâmetro: 0,50 m. • Tarja: 0,050 m. • Orla: 0,050 m. • Altura da base da placa, em relação a calçada: deverá ficar situada 31 entre 2,00 e 2,50 m, inclusive para a mensagem complementar, se esta existir. O posicionamento da placa deverá ser regulado nessa faixa de altura para que não interfira no tráfego de pedestres e/ou utilização de outras placas de sinalização no mesmo suporte. • Afastamento lateral da via deverá ser de 0,30m em tangente (para trechos retos) à 0,40 m em curva, com relação a lateral da placa mais próxima da via. Todas as placas serão confeccionadas com película refletivas Para as placas de Parada Obrigatória (octogonal) deverão obedecer às dimensões mínimas do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Vol.I do CONTRAN, de acordo com as especificações: • Lado: 0,25 m. • Orla Interna Branca: 0,020 m. • Orla Externa Vermelha: 0,010 m. • Altura da base da placa, em relação a calçada: deverá ficar situada entre 2,00 e 2,50 m, inclusive para a mensagem complementar, se esta existir. O posicionamento da placa deverá ser regulado nessa faixa de altura para que não interfira no tráfego de pedestres e/ou utilização de outras placas de sinalização no mesmo suporte. • Afastamento lateral da via deverá ser de 0,30m em tangente à 0,40 m em curva, com relação a lateral da placa mais próxima da via. Paras as placas de Passagem sinalizada de pedestres (quadrada) deverão obedecer às dimensões mínimas do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Vol.II do CONTRAN, de acordo com as especificações: • Lado: 0,45 m. • Orla Interna Preta: 0,018 m. • Orla Externa Amarela: 0,009 m. • Altura da base da placa, em relação a calçada: deverá ficar situada entre 2,00 e 2,50 m, inclusive para a mensagem complementar, se esta 32 existir. O posicionamento da placa deverá ser regulado nessa faixa de altura para que não interfira no tráfego de pedestres e/ou utilização de outras placas de sinalização no mesmo suporte; • Afastamento lateral da via deverá ser de 0,30m em tangente à 0,40 m em curva, com relação a lateral da placa mais próxima da via. Para a as placas de identificação de logradouros, seguiremos as seguintes especificações: • Comprimento: 45 cm. • Altura: 25 cm. • Altura mínima da base da placa, em relação a calçada: deverá ficar situada entre 2,00 e 2,50 m. O posicionamento da placa deverá ser regulado nessa faixa de altura para que não interfira no tráfego de pedestres e/ou utilização de outras placas de sinalização no mesmo suporte; • Afastamento lateral da via deverá ser de 0,30m em tangente à 0,40 m em curva, com relação a lateral da placa mais próxima da via. • Cores: Fundo em Azul e Letras em Branco. Todas as placas de identificação de logradouros serão instaladas em pares, localizados nas esquinas, indicando as duas ruas do cruzamento (intersecção), com ângulo interno de 90º virado para quadra, faceando as ruas, pintadas nas duas laterais (interna e externa) com a identificação da via, conforme modelo constante no desenho do projeto. Para melhor visualização, as placas deverão ser o mais próximo da intersecção possível, evitando quaisquer obstáculos que impeçam a sua visibilidade. Os suportes devem ser fixados de modo a suportar as cargas próprias das placas e os esforços sob a ação do vento, garantindo a correta posição do sinal. Os suportes devem ser fixados de modo a manter rigidamente as placas em sua posição permanente e apropriada, evitando que sejam giradas ou deslocadas. 33 Para fixação da placa ao suporte devem ser usados elementos fixadores adequados de forma a impedir a soltura ou deslocamento da mesma. Os Suportes de tubo de aço galvanizado de 2” deverão ser fixados em base de concreto, conforme projeto, com o mínimo de 75cm de poste fixado na base de concreto. A escavação da vala deverá ser executada de forma que o eixo de posicionamento do poste de suporte fique alinhado ao bordo do pavimento, obedecendo as cotas, dimensões e posicionamento final das placas, conforme indicado no projeto. Será utilizado concreto moldado in-loco, com o traço 1:3:5. O lançamento do concreto na vala deverá ocorrer de forma a não proporcionar vazios mal adensados, sendo recomendada a vibração do concreto se necessário. 2.3.9.2. SINALIZAÇÃO HORIZONTAL A sinalização horizontal e um subsistema da sinalização viária composta de marcas, símbolos e legendas, apostossobre o pavimento da pista de rolamento. A sinalização horizontal tem a finalidade de fornecer informações que permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar a segurança e fluidez do transito, ordenar o fluxo de trafego, canalizar e orientar os usuários da via. A sinalização horizontal tem a propriedade de transmitir mensagens aos condutores e pedestres, possibilitando sua percepção e entendimento, sem desviar a atenção do leito da via. Em face do seu forte poder de comunicação, a sinalização deve ser reconhecida e compreendida por todo usuário, independentemente de sua origem ou da frequência com que utiliza a via. 2.3.9.2.1. CORES A cor amarela será utilizada para: • Separar movimentos veiculares de fluxos opostos; 34 • Regulamentar ultrapassagem e deslocamento lateral; • Delimitar espaços proibidos para estacionamento e/ou parada; • Demarcar obstáculos transversais a pista (lombada). A Branca será utilizada para: • Separar movimentos veiculares de mesmo sentido; • Delimitar áreas de circulação; • Delimitar trechos de pistas, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; • Regulamentar faixas de travessias de pedestres; • Regulamentar linha de transposição e ultrapassagem; • Inscrever setas, símbolos e legendas. A utilização das cores deve ser feita obedecendo-se aos critérios abaixo e ao padrão Munsell indicado ou outro que venha a substituir, de acordo com as normas da ABNT. Cor Tonalidade, Amarela 10 YR 7,5/14, Branca N 9,5. Todos os materiais utilizados devem atender integralmente às especificações mínimas expressas no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito – Volume IV (Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN). Será utilizada tinta retrorrefletiva a base de resina acrílica, com microesferas de vidro em todas as pinturas horizontais de sinalização sobre o pavimento. As tintas a serem utilizadas devem ser bem misturadas, de forma a permitir a sua perfeita homogeneização. Quando da incorporação de microesferas à tinta, é permitida a adição de 5% em volume de solvente apropriado para a correção da viscosidade. As máquinas necessárias para aplicação das tintas devem conter, para o Processo de aplicação mecânico: • Motor para propulsão • Compressor de ar, com tanque e pulmão; • Tanques pressurizados para a tinta; • Mexedores manuais, mecânicos e hidráulicos; 35 • Tanque pressurizado para solvente, contendo conjunto de mangueiras e torneiras para limpeza automática das pistolas de pintura; • Conjunto para microesferas de vidro, contendo reservatório e semeados, sendo este atomizado ou por gravidade; • Quadro de instrumentos operacionais contendo: Válvula reguladora do ar do comando, uma por pistola; Válvula reguladora do ar do atomizado, uma por pistola; Válvula reguladora do ar para pressurização dos tanques de tinta; Dispositivo para acionamento das pistolas. • Sequenciador automático para espaçamento previamente ajustados; • Conjunto de pintura contendo uma ou mais pistolas devendo ser oscilante para manter constante a distância da pistola do pavimento; • Pistolas com atuação pneumática que permita a regulagem de largura de faixas; • Discos limitadores de faixas para o perfeito delineamento das bordas; • Dispositivos balizadores e miras óticas para direcionamento da unidade aplicadora durante a execução da demarcação. E para o Processo de aplicação manual. • motor para autopropulsão • compressor de ar com tanque de pulmão • tanques pressurizados para tintas • mexedores manuais, mecânicos e hidráulicos; • tanques para solventes para limpeza de mangueiras e pistolas; • pistolas manuais atuadas pneumaticamente com as respectivas mangueiras. 2.3.9.2.2. DIMENSÕES E ESPECIFICAÇÕES: A espessura de aplicação deve ser medida em amostra coletada em folha- de-flandres durante a aplicação da sinalização, após sua secagem, com relógio comparador ou outro equipamento adequado. A espessura pode ser obtida durante a execução da sinalização com um medidor de espessura. Deve- se adotar 36 as espessuras 0,4 a 0,5mm secas para a sinalização horizontal. As faixas devem ser executadas conforme o Código de Trânsito Brasileiro – Lei n.º 9.503, de 23 de setembro de 1977, anexo II item 2.2.2 – Marcas transversais, alínea c. As faixas devem ser aplicadas nas seções de via onde houver demanda de travessia, junto a semáforos, focos de pedestres, no prolongamento das calçadas e passeios. As dimensões e especificações de pintura devem ser executadas conforme especificado no desenho do projeto. Marcas Longitudinais (LFO-01; LFO-02; LPP) deverão ser executadas conforme dimensões e especificações indicados no projeto de engenharia. O pavimento a ser sinalizado deve estar perfeitamente limpo e seco. A limpeza pode ser executada com escovas, vassouras ou compressores e ventiladores, de modo a garantir a perfeita remoção de poeira e outros detritos. 37 3. PLANILHA ORÇAMENTARIA 38 39 40 3.1. MEMORIAL DE CALCULO 41 42 43 44 3.2. COMPOSIÇÃO DO BDI Cálculo do BDI - Com desoneração sobre a folha de pagamento Fórmula e parâmetros estabelecidos pelo Acórdão 2622/2013-TCU-Plenário TIPOS DE OBRAS CONTEMPLADOS "Construção de Rodovias e Ferrovias" enquadram-se: a construção e recuperação de: auto-estradas, rodovias e outras vias não- urbanas para passagem de veículos, vias férreas de superfície ou subterrâneas (inclusive para metropolitanos), pistas de aeroportos. Esta classe compreende também: a pavimentação de auto-estradas, rodovias e outras vias não- urbanas; construção de pontes, viadutos e túneis; a instalação de barreiras acústicas; a construção de praças de pedágio; a sinalização com pintura em rodovias e aeroportos; a instalação de placas de sinalização de tráfego e semelhantes, conforme classificação 4211-1 do CNAE 2.0. Também enquadram-se a construção, pavimentação e sinalização de vias urbanas, ruas e locais para estacionamento de veículos; a construção de praças e calçadas para pedestres; elevados, passarelas e ciclovias; metrô e VLT. DEMONSTRATIVO BDI Item Mínimo Máximo BDI Identificação AC 3,80 4,67 3,90 Administração Central S e G 0,32 0,74 0,35 Seguro e Garantia R 0,50 0,97 0,65 Risco DF 1,02 1,21 1,10 Despesas Financeiras L 6,64 8,69 7,00 Lucro I * 5,65 10,65 10,65 Tributos * TOTAL 25,00 ← BDI A SER ADOTADO (com desoneração) Verificação: 24,22 ← limite 19,60% a 24,23% (sem desoneração) * Em geral, os tributos ( I ) aplicáveis são PIS (0,65%), COFINS (3%) e ISS (variável, conforme Município, de 2 a 5% e, em alguns casos, isento). TRIBUTOS % PIS 0,65 COFINS 3,00 Cont. Previd. 2,00 (Contribuição Previdenciária sobre a receita bruta, no caso de desoneração na folha) ISS 5,00 Total 10,65 Declaramos que, conforme legislação tributária municipal, a base de cálculo estimada do ISS é de 100,00%, sobre o valor da obra e a aliquota do ISS aplicável no Município é de 5%. FÓRMULA BDI calculado pela expressão: BDI = { [ (1+AC/100+S/100+R/100+G/100)x (1+DF/100) x (1+L/100) / (1-I/100)] -1} x 100 Local/Data Eng./Arq. Responsável Representante Tomador Nome: Nome: CREA/CAU: ART/RRT nº: 45 3.3 CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO 46 47 4. REPRESENTAÇÃO GRAFICA 4.1 PLANTA COM DIMENSÕES 48 49 4.2 PERFIL DETALHADO 50 51 4.3 ACESSIBILIDADE 52 53 4.4 DRENAGEM 54 4.5 SINALIZAÇÃO 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CTB - Código de Trânsito Brasileiro – Lei n° 9.503 de 23 de setembro de 1997 Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito Volumes I, II, III, IV e V – CONTRAN – Ministério das Cidades, 2007. http://www.portaldelicitacao.com.br/site/artigos/a-elaboracao-do-orcamento-previo-estimativo-por- parte-da-administracao/, acessado em 01.03.2018. http://www.transitoideal.com/pt/artigo/1/condutor/49/sinalizacao-de-transito , acessado em 12.03.2018. Pavimentação Asfáltica - http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes- tecnicas/16/pavimentacao-asfaltica-os-tipos-de-revestimentos-o-maquinario-necessario- 260588-1.aspx, acessado dia 28.05.2018
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