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SISTEMATIZACAO DO CUIDAR I Centro Universitario Estacio de Sá Enf. Msc. Samara Eliane Rabelo Suplici Enf. Dra. Maria Ligia dos Reis Bellaguarda Enf. Msc.Maria Terezinha Honorio ADMINISTRACAO DE MEDICAMENTOS MEDICAÇÃO PARENTERAL É a via que administra medicamentos diretamente nos tecidos. Vias mais comuns • Intradérmica ( ID) – apl icação de medicamentos sob a derme. • Subcutânea (SC) – aplicação de drogas no tecido subcutâneo. • Intramuscular (IM) – introdução de medicamentos em um músculo. • Endovenosa ou intravenosa (EV/IV) – aplicação de medicamentos em um acesso venoso periférico ou central. PRADO, 2002 Características da via parenteral • absorção mais rápida da droga do que pelas outras vias; • impossível retirar o medicamento do organismo depois de administrado; • lesões importantes podem ocorrer se a droga for administrada por engano; • há o rompimento da integridade da pele existindo então o risco de infecção, o que exige técnica asséptica no preparo e administração do medicamento; • o material é de uso exclusivo e descartável. PRADO, 2002 Material e caracteristicas • Seringas – normais, de insulina. • Agulhas (para diluir ou aspirar usar uma agulha mais calibrosa). • Scalpe • Cateteres • Equipos • Ampola • Frasco-ampola – com líquido ou pó • Frascos de soro • Garrote • Bandeja • Gaze • Algodão com álcool • luvas PRADO, 2002 Deve ser estéril! - Estar contido em embalagem integra. -Dentro do prazo de validade. -Sem conter sujidades (bolor, mancha) ou resíduos. Stoper Não tocar Não tocar Seringa Seringa Equipo com bureta(Microfix) Torneirinha Dispositivo p/ punção com cânula de metal. (Scalp ou Batterfly) Agulhas Bainha haste bisél Ampola e frasco-ampola CUIDADOS GERAIS NA MEDICAÇÃO PARENTERAL • É importante diluir a droga conforme orientação da bula ou rotina estabelecida pela Instituição (para garantir sua ação e evitar danos locais como: saturação, dolorimento durante a aplicação IM ou flebite...). • A não diluição completa do pó contido no frasco implica em sub- dose além de possível obstrução do cateter. • Medicamentos que precipitam durante o preparo são substituídos para evitar acidentes graves como embolia. • Cartões de medicação devem ser fixados as seringas com fita adesiva para prevenir trocas no caso da bandeja desarrumar no caminho dos quartos (vento, batidas, etc). PRADO, 2002 Para facilitar a aspiração e diluição dos medicamentos usa-se : ü agulha de calibre mais grossa (ex: 40 x 12 ou 30X10) que serão trocadas por agulhas menores (ex: 27 x 8) para introdução do mesmo em dispositivos auto vedante dos equipos e buretas visando preservar a capacidade de vedação do local da injeção. ü O bisél perde sua capacidade de corte (perde o fio ao cortar a tampa de borracha do frasco) e muitas vezes fica com a ponta “rombuda”, prejudicando sua introdução na pele, músculo, veia. .. PRADO, 2002 Todo cuidado é pouco ao se reencapar uma agulha. ü Pode-se fazê-lo durante o preparo do medicamento (no posto) para colocar na bandeja. ü Mas após o uso no paciente é risco potencial de contaminação. ü No caso de acidente perfurante com agulha contaminada, o profissional é encaminhado imediatamente para controle e acompanhamento pela comissão de infecção hospitalar, ou outro órgão afim. ü Todo material pérfuro-cortante deve ser descartado em recipiente de paredes duras para proteção daqueles que fazem a coleta do lixo. PRADO, 2002 CUIDADOS GERAIS NO PREPARO DA MEDICAÇÃO ü Conferir prescrição , faça o cartão de medicação, lave as mãos, prepare o material; ü Utilizar as regras das cinco certezas e TÉCNICA ASSÉPTICA; ü Abrir a seringa pelo lado do embolo, apoiando o polegar na área de apoio; ü Abrir a agulha da mesma forma, pela área bainha, MANTENDO-A NA CAPA PROTETORA; ü Conectar a agulha na seringa SEM TOCAR NO BICO E NA AGULHA. PRADO, 2002 PROCEDIMENTO ASPIRAR de uma ampola: Ø Retirar o líquido da parte superior da ampola(gargalo) com um giro ou umas pancadinhas com o dedo na parte superior da ampola; Ø Fazer assepsia da região da ampola onde será quebrada; Ø Pegar uma gaze estéril e quebrar o gargalo segurando-o entre o polegar e o indicador; Ø Apoiar a ampola entre os dedos médio e indicador, podendo apoiar a seringa no punho para dar mais segurança; Ø Introduzir a agulha dentro da ampola, com o bisel voltado para baixo, evitando a aspiração de ar; Ø Retire o ar inclinando (com bico lateralizado) a seringa para frente e bico para cima, com seringa de bico central deixe a seringa reta para cima empurrando o embolo girando-o (dá mais segurança), proteja a agulha com a capa. PRADO, 2002 ASPIRAR de um frasco ampola: Ø Retire o lacre metálico, limpe a tampa com algodão embebido em álcool 70%; Ø Abra a seringa e agulha de aspiração encaixe uma a outra; Ø Aspire uma quantidade de ar na seringa correspondente a quantidade de medicação que será retirada do frasco; Ø Introduza a agulha no frasco e injete o ar, eleve o frasco ampola e deixe o bisel da agulha sob o liquido; Retire a quantidade de medicação necessária e puxe a agulha p/ fora; Ø Retire o ar da seringa; Ø Confira a quantidade de medicação aspirada; Ø Puxe o embolo para trás para criar uma pequena bolha; Ø Troque a agulha por uma de calibre mais fino conforme sua finalidade; Retire novamente o ar e deixe a agulha com a capa protetora; Ø Acomode a seringa na bandeja e cole o cartão de identificação. PROCEDIMENTO Se o frasco ampola conter medicamento liofilizado: Ø aspire primeiramente o solvente no volume indicado pelo fabricante considerando a característica da via, Ø acrescentar este volume no frasco ampola, diluindo o soluto, agitando com movimentos circulares para não criar espumas até dissolver todo conteúdo. Ø aspirar o conteúdo do frasco ampola em volume correspondente a dose prescrita. Ø Se não for usado a quantidade total do frasco, tendo que fracionar a dose, o calculo da dosagem deve ser feito após a diluição. Ø acondicionar o restante da dose em geladeira conforme orientação do fabricante identificando (dose, volume, dia, hora, cliente, assinatura do profissional). PROCEDIMENTO PRADO, 2002 CUIDADOS GERAIS NO PREPARO DO CLIENTE E ADMINISTRAÇÃO DA DROGA ü Identificar o cliente chamando-o pelo nome, conferindo quarto e leito; ü Explicar o procedimento ao cliente e garantir a privacidade; ü Posicionar o cliente confortavelmente, respeitando a postura ideal para o procedimento; ü Expor o local de aplicação, CALÇAR AS LUVAS; ü Observar reações do cliente; ü Coloque o material em ordem, despreze a agulha e seringa em recipiente para perfuro cortantes, LAVE AS MÃOS, Faça os registros- Checagem. PRADO, 2002
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