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Preparo e administração de medicamentos Preparo e Administração de Medicamentos Disciplina: Semiologia e Semiotécnica II Prof. Ms. Bruno Valois Conceito Ø Medicamento é toda substância que, introduzida no organismo, vai atender a uma finalidade terapêutica. Finalidades Ø PREVENTIVA: quando evita o aparecimento de doenças ou diminui a gravidade das mesmas. Ex.: vacinas; Ø PALIATIVA: quando alivia determinados sintomas de uma doença, destacando-se entre eles a dor. Ex.: analgésico; Ø CURATIVA: quando remove o agente causal das doenças. Ex.: antibiótico; Ø SUBSTITUTIVA: quando repõe outra substância normalmente encontrada no organismo, mas que por um desequilíbrio orgânico, está em quantidade insuficiente ou mesmo ausente. Ex.: insulina. Tipo de Ação Ø LOCAL: agem no local de aplicação; Ø GERAL OU SISTÊMICA: circulam na corrente sanguínea e seu efeito atinge determinados órgãos, tecidos ou todo o organismo; Formas de apresentação Medicamentos sólidos Cuidados importantes Quanto à sala de preparo de medicamentos Ø Deve ser bem iluminada; Ø Deve ter boa ventilação; Ø As janelas devem ter telas de proteção contra insetos; Ø Deve ter bancadas com gavetas, pia, lixo e coletores de materiais perfuro cortantes; Ø As bancadas devem ser limpas com água e sabão ou com álcool 70% a cada turno ou sempre que se fizer necessário; Ø O local deve ser tranquilo. Cuidados importantes Quanto à prescrição médica Toda prescrição de medicamento deve conter: – Data; – Nome do paciente; – Dosagem; – Via de administração; – Frequência; – Assinatura do médico. Cuidados importantes Quanto ao medicamento: (cor, Ø Observar o aspecto da substância turvação, depósitos e outros); Ø Validade; Ø Concentração do medicamento e a prescrição; Ø Materiais e acessórios para seu preparo e administração. Cuidados importantes Quanto ao procedimento: Ø Lavar as mãos; Ø Nunca administrar medicamentos em dúvida, que podem estar relacionadas a: letra ilegível, dosagem, rótulo e nomes diferentes da prescrição; Ø Não retornar o medicamento ao frasco se este não for utilizado; Cuidados importantes Ø Evitar distrações utilizando as “três leituras certas do medicamento”: 1) ao pegar o frasco ou ampola confira o rótulo pela primeira vez; 2) ao aspirar o medicamento confira o rótulo pela segunda vez; 3) ao desprezar o frasco leia o rótulo pela terceira vez. Ø Preparar o medicamento de cada paciente separadamente; Ø Não administrar medicamentos preparados por outras pessoas. Cuidados importantes diversas drogas, para sobre as cuidados específicos e efeitos Ø Inteirar-se conhecer colaterais. - melhor horário; - diluição, formas de apresentação, tempo de validade e estabilidade pós diluição; - incompatibilidade com outras drogas; Cuidados importantes Ø Antes de administrar qualquer medicamento, checar os sete certos: – Paciente certo; – Medicamento certo; – Dose certa; – Diluição certa; – Via certa; – Horário certo; – Registro certo. Cuidados importantes Registro: Ø Cheque o administrou, horário pois ele da medicação será o registro que você legal dos medicamentos que o paciente/cliente recebeu durante a sua internação. Ø Caso não seja possível administrar o medicamento por algum motivo ou por recusa do paciente não se esqueça de também registrar no prontuário. Medicamentos nasais Ø Para alcançar os seios etmoidais e esfenoidal, deite o pac iente em decúb i to dorsa l com a nuca hiperextendida e a cabeça inclinada para trás além do limite da cama. Ø Apóie a cabeça com a sua mão para evitar a distensão da coluna cervical. Medicamentos oftálmicos Medicamentos oftálmicos Medicamentos otológicos Ø Antes de instilar medicamentos otológicos, coloque o cliente deitado de lado. Ø Distenda o meato acústico externo da orelha do paciente para facilitar que o medicamento alcance o tímpano. Ø No adulto, puxe suavemente para cima e para trás. Ø Na criança, puxe para baixo e para trás. Ø Instrua o paciente a permanecer nessa posição por 5 a 10 minutos. Ø Se indicado, comprima com um chumaço de algodão. Medicamentos por via oral Ø Via muito utilizada; Ø A absorção ocorre no trato intestinal, atingindo assim a circulação sistêmica; Ø Contraindicada em pacientes com vômito e diarreia; Medicamentos por via oral Ø Para administrar um medicamento por via oral, é necessário: Ø A prescrição médica; Ø Lave sempre as mãos antes de iniciar o procedimento; Ø Em algumas situações será necessário transformar gotas em ml. Medicamentos por via oral Medicamentos por via oral FIQUE DE OLHO NAS REGRAS Ø Não misture medicamentos; Ø Preste atenção as dosagens; Ø Fique atento às reações do medicamento; Ø O paciente tem o direito de recusa; Ø Atenção aos sabores desagradáveis. Medicamentos sublinguais Ø O medicamento que é prescrito por via sublingual não deve ser engolido. Ø Estes medicamentos agem rapidamente devido à abundante vascularização da mucosa oral. Ex.: Isordil. Ø Você deverá posicionar o paciente e colocar o medicamento sob a língua do mesmo e pedir para que ele o mantenha lá até que tenha sido totalmente absorvido. Administração por SNG/SNE Ø A administração de medicamentos por SNG/SNE é muito utilizada em pacientes/clientes que por algum motivo estão impossibilitados de deglutir. Ø Antes de realizar o procedimento é necessário que se teste a sonda, pois a mesma poderá estar em local impróprio, e com isso podemos causar um dano maior sobre a saúde do paciente. Administração por SNG/SNE l Caso seja necessário amassar os comprimidos, utilize o pilão e o cadinho, principalmente se forem administrados à crianças; l Se não tiver esse dispositivo, coloque o medicamento em um copinho com água e aguarde o mesmo dissolver. Administração por SNG/SNE amassar não é OBSERVAÇÃO – para evitar comprimidos, o ideal é verificar se disponível na forma líquida. Ø Fique atento e pergunte antes de fazer o procedimento. Ø Qualquer medicamento de cobertura entérica ou liberação gradual e cápsulas de gelatina não devem ser esmagados. Administração por SNG/SNE PROCEDIMENTO: Ø Ajudar o paciente/cliente a ficar em posição de Fowler; Ø Testar a sonda; Ø Se comprimido , dissolvê-lo antes; Ø O medicamento deverá ser injetado de forma lenta. Após a administração, injetar de 30 a 50 ml de água. Se for criança, somente de 15 a 30 ml; Ø Após a administração fechar a sonda. Via Parenteral Parenteral = Sem utilizar o trato gastrointestinal. Esta via é indicada para: 1. Administração de medicamentos que se tornam ineficientes em contato com o tubo digestivo 2. Pacientes inconscientes 3. Pacientes com distúrbios gastrointestinais 4. Pacientes impossibilitados de deglutir Via parenteral Consiste na administração de drogas ou nutrientes pelas vias intradérmica (ID), subcutânea (SC), intramuscular (IM), intravenosa (IV) ou endovenosa (EV). Embora mais raramente e reservadas aos médicos, utilizam-se também as vias intra-arterial, intra-óssea, intratecal, intraperitoneal, intrapleural e intracardíaca. Via parenteral Vantagens Ø Possibilidade de administrar determinadas drogas que são destruídas pelos sucos Ø Absorção mais rápida e completa. Ø Maior precisão em determinar a dose desejada. Ø Obtenção de resultados mais seguros. digestivos. Via parenteral Desvantagens Ø Dor, geralmente causada pela picada da agulha ou pela irritação da droga. Ø Em casos de engano pode provocar lesãoconsiderável. Ø Devido ao rompimento da pele, pode ocorrer o risco de adquirir infecção. Ø Uma vez administrada a droga, impossível retirá-la. Requisitos Básicos Ø Drogas em forma líquida. Ø Pode estar em veículo aquoso ou oleoso, em estado solúvel ou suspensão e ser cristalina Ø Soluções absolutamente estéreis, isentas de substâncias pirogênicas. Requisitos Básicos Ø O material utilizado na aplicação deve ser estéril e descartável, de preferência. Ø A introdução de líquidos deve ser lenta, a fim de evitar ruptura de capilares, dando origem a microembolias locais ou generalizadas. Seringas Descartáveis 20 ml 10 ml 3 ml 5 ml 1 ml Graduação das Seringas Seringas de 20 ml: escala de 1 ml Seringas de 10 ml: escalas de 0,2 ml Seringas de 5 ml: escalas de 0,2 ml Seringas de 3 ml: escalas de 0,1 ml Seringas de 1 ml: escalas de 0,1 ml, 2 U, 1 U. Vias de utilização das seringas ID: seringas de 1 e 3 ml SC: seringas de 1 e 3 ml IM: seringas de 3 e 5 ml EV: seringas de 10 ou 20 ml l Atenção 1 ml = 1 cm³ = 1 CC 1 U = 0,01 ml Agulhas 40 x 12 – aspiração e preparo de medicamentos 30 x 7 – aplicação EV paciente adulto 25 x 7 – aplicação EV paciente adulto 30 x 8 – aplicação IM paciente adulto 25 x 8 – aplicação IM paciente adulto 20 x 5,5 - aplicação IM crianças 13 x 4,5 – aplicação ID e SC 13 x 4,0 – aplicação ID e SC Agulhas l Padronização de cor do canhão das agulhas mais utilizadas VIA INTRAMUSCULAR IM Injeção intramuscular (IM) Ø É a deposição de medicamento dentro do tecido muscular. Ø Depois da via endovenosa é a de mais rápida absorção; por isso o seu largo emprego. Injeção intramuscular (IM) Na escolha do local para aplicação, é muito importante levar em consideração: a) a distância em relação a vasos e nervos importantes; b) musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; Injeção intramuscular (IM) c) espessura do tecido adiposo; d) idade do paciente; e) irritabilidade da droga; f) atividade do cliente; Músculo Deltóide Músculo da face ântero-lateral da coxa Músculo Ventro-glútea Músculo Dorso-glútea Regiões indicadas, para aplicação de injeção intramuscular Injeção Intramuscular (IM) Escolha do local 1º Região ventro-glútea: indicada em qualquer idade 2º Região da face ântero-lateral da coxa: indicada especialmente para lactentes e crianças até 10 anos. 3º Região dorso-glútea: contra-indicada para menores de 2 anos, maiores de 60 anos e pessoas excessivamente magras. 4º Região deltoidiana: contra-indicada para menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular. Ângulo da agulha O ângulo de inserção da agulha deve ser sempre perpendicular à pela, a 90º independente da região. Quando a aplicação é feita na região ventro- glútea, recomenda-se que a agulha seja ligeiramente dirigida para a crista ilíaca. Tamanho da agulha Na seleção da agulha é preciso levar em consideração: Ø idade do cliente, Ø espessura do tecido subcutâneo Ø solubilidade da droga a ser injetada. Ex: 25 x 8 e 30 x 7. Observações Ø Caso ocorra retorno de sangue na seringa, retirar imediatamente e aplicar em outro local. Ø Injeções de mais de 3 ml não devem ser aplicadas no deltóide. Ø O volume máximo para injeção IM é de 5 ml. Volume acima de 5 ml, fracionar e aplicar em locais diferentes. Observações Ø Estabelecer rodízio nos locais de aplicação de injeções. Ø O uso do músculo deltóide é contra- indicado em pacientes com complicações vasculares dos membros superiores, pacientes com parestesia ou paralisia dos b r a ç o s , e aque las q u e s o f r e r a m mastectomia. Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente Deltóide aproximadamente 4 Ø Face lateral do braço, dedos abaixo do ombro, no centro do músculo deltóide. Ø Preferencialmente sentado, com o antebraço flexionado, expondo completamente o braço e o ombro. Ø Volume Máximo: 3 ml Complicações após aplicações por via intramuscular Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente Dorso-glútea (DG) Ø Dividir o glúteo em 4 partes e aplicar no quadrante superior externo. Ø Os braços devem ficar ao longo do corpo e os pés virados para dentro. Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente Dorso-glútea (DG) Ø Deitado, em decúbito ventral, com a cabeça de preferência voltada para o aplicador - a fim de facilitar a observação de qualquer manifestação facial de desconforto ou dor durante a aplicação. Ø Deve-se evitar aplicações na região DG com o cliente em decúbito lateral, pois nessa posição há distorção dos limites anatômicos, aumentando a possibilidade de punções mal localizadas. Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente Ventro-glútea Ø Colocar a mão não dominante no quadril do paciente, espalmando a mão sobre a base do grande trocanter do fêmur, localizando a espinha ilíaca ântero-superior. Ø Fazer a injeção no centro da área limitada pelos dois dedos abertos em V. Locais de Aplicação, Delimitação da área e Posição do Cliente Músculo vasto lateral da coxa Ø Dividir a coxa em 3 partes e fazer a aplicação na região ântero-lateral do terço médio. Ø De preferência, o paciente deve ficar sentado, com a perna fletida, ou deitado em decúbito d o r s a l , c o m a s p e r n a s distendidas. Técnica de aplicação - IM perguntando-lhe o Ø Lavar as mãos; Ø Identificar o cliente, nome; Ø Colocar a bandeja, contendo a medicação, próxima ao cliente; Ø Explicar o procedimento e a finalidade ao cliente; Ø Escolher a região apropriada; Técnica de aplicação - IM Ø Com a mão não dominante pegar o algodão embebido em álcool a 70%, e proceder a antissepsia do local, Ø Colocar o cliente em posição adequada e expor somente a região escolhida; Ø Com a mão dominante pegar a seringa, segurando o corpo da mesma com os dedos polegar e indicador; Técnica de Aplicação - IM Ø Manter o algodão entre os dedos mínimo e anular da mesma mão; Ø Com a mão não dominante, esticar a pele segurando firmemente o músculo; Ø Introduzir, rapidamente a agulha com o bizel voltado para o lado, no sentido das fibras musculares Técnica de aplicação - IM Ø Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando algum para verificar se não vaso; empurrar o lesionou êmbolo, introduzindo a solução lentamente; Ø Terminada a aplicação, retirar a agulha com movimento rápido; Técnica de aplicação - IM Ø Fazer pressão no local com algodão, movimentos massageando levemente com circulares; Ø Observar as reações do cliente; material, não recapando a Ø Desprezar o agulha; Ø Lavar as mãos; Técnica IM Técnica em Z De acordo com PRADO (2002) esta técnica de aplicação para injeção IM é indicada quando medicações irritantes, como o ferro, podem infiltrar-se para tecidos subcutâneos e pele, inclusive manchando os mesmos. Técnica em Z 1. Locais corretos para a injeção: quadrantes superior externos da região glútea, em direção perpendicular à asa ilíaca, evitando o trajeto do nervo. 2. Com os dedos da mão espalmada, repuxar firmemente a pele, mantendo- se assim durante todo o tempo de administração. O estiramento da pele somente cessará após retirada da agulha. Técnica em Z 3. Após antissepsia, profundamente e introduzir injetar a agulha lentamente, verificando, antes, se a ponta da agulha não atingiu algum vaso sanguíneo. 4. Injetado todo o líquido, esperar 10 segundos e retirar rapidamente a agulha. Somente entãosoltar a pele, que estava sendo repuxada pelos dedos da outra mão do aplicador. Técnica em Z 5. Com estas manobras, os planos superficiais (pele e tecido subcutâneo) voltam à posição original e o canal formado pela agulha assume um trajeto irregular (em Z), que impede o refluxo do produto. VIA INTRADÉRMICA ID Via Intradérmica - ID Ø Usadas em reações de hipersensibilidade Ø Provas de PPD Ø Provas alérgicas Ø Aplicação de vacinas: BCG Ø Pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros Ø Ângulo da agulha é de 10º a 15º. Via Intradérmica Local mais apropriado: face anterior do antebraço – Pobre em pelos – Possui pouca pigmentação – Possui pouca vascularização – Ter fácil acesso a leitura VIA INTRADÉRMICA Observações Ø A injeção ID geralmente é feita sem antissepsia para não interferir na reação da droga. Ø A substância injetada deve formar uma pequena pápula na pele. Ø A penetração da agulha não deve passar de 2 mm (somente o bizel). Técnica de Aplicação - ID Ø Lavar as mãos; Ø Colocar a bandeja, contendo a medicação, próximo ao cliente; Ø Explicar o procedimento; Ø Expor a região; Ø Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não dominante; Técnica de Aplicação - ID Ø Introduzir, na pele, apenas o bizel da agulha voltada para cima, o mais superficial possível, ficando a seringa paralela ao antebraço; Ø Com a mão dominante, segurar a seringa quase paralela à superfície da pele (15º); Ø Injetar levemente a solução; Técnica de aplicação - ID Ø Retirar a agulha com movimento rápido e único; pápula Ø Observar a presença de característica da injeção intradérmica; Ø Observar reações; Ø Lavar as mãos. Técnica de aplicação - ID VIA SUBCUTÂNEA SC INJEÇÃO SUBCUTÂNEA (SC) Ø A via subcutânea, também chamada hipodérmica, é indicada principalmente para drogas que não necessitam ser tão rapidamente absorvidas, quando se deseja eficiência da dosagem absorção contínua e também uma e segura do medicamento. Ø Absorção lenta e gradual. Via Subcutânea Ø Absorção lenta, através de capilares, ocorre de forma contínua e segura Ø O volume não deve ultrapassar 0,3 mililitros Ø Usada para administração Ø Vacinas (rábica e sarampo) Ø Anticoagulante (heparina) Ø Hipoglicemiantes (insulina) Via Subcutânea Ø O local de aplicação deve ser revezado, quando utilizado por período indeterminado Ø Ângulo da agulha 90 °C – agulhas hipodérmicas e pacientes obesos 45°C – Agulhas normais e pacientes magros Via Subcutânea Complicações Ø Infecções inespecíficas ou abscessos Ø Formação de tecido fibrótico Ø Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensões Ø Lesão de nervos Ø Úlceras ou necrose de tecidos Técnica de aplicação - SC Ø Lavar as mãos; Ø Colocar a bandeja, contendo a medicação, próximo ao cliente; Ø Explicar o procedimento; Ø Segurar a seringa com a mão dominante, e segurar o algodão entre os dedos mínimo e anular; Ø Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a antissepsia; Técnica de aplicação - SC Ø Lavar as mãos; Ø Colocar a bandeja, contendo a medicação, próximo ao cliente; Ø Explicar o procedimento; Ø Segurar a seringa com a mão dominante, e segurar o algodão entre os dedos mínimo e anular; Técnica de aplicação - SC Ø Com a mão não dominante, fazer uma prega na pele, na região onde foi feita a antissepsia; nesta prega cutânea, Ø Introduzir a agulha com rapidez e firmeza Ø Aspirar para ver se não atingiu nenhum vaso sanguíneo; TÉCNICA DE APLICAÇÃO - SC Ø Injetar o líquido, vagarosamente, e retirar rapidamente a agulha; Ø Fazer ligeira pressão no local, com o algodão; Ø Observar o cliente por alguns minutos para ver se apresenta alterações; Ø Lavar as mãos; VIA ENDOVENOSA EV INJEÇÃO ENDOVENOSA (EV) FINALIDADES l Obter efeito imediato do medicamento. l Administração de drogas, contra-indicadas pela via oral, SC, IM, por sofrerem a ação dos sucos digestivos ou por serem irritantes para os tecidos. l Administração de grandes volumes de soluções em casos de desidratação, choque, hemorragia, cirurgias. l Efetuar nutrição parenteral. l Instalar terapêutica com sangue e hemoderivados. LOCAIS DE APLICAÇÃO Dorso da mão Braço e Antebraço Dorso do pé Endovenosa l Ângulo da agulha: geralmente a agulha penetra na pele numa angulação de 45º. l Volume: esta via tolera grandes quantidades de líquidos e medicamentos. medicamentos Tamanho da agulha A aplicação de pode ser feita com seringa e agulha ou com dispositivos intravenosos acordo condições de com as físicas e idade do cliente. Jelco Scalp COMPLICAÇÕES l Acidentes no local da punção: Inflamação local: flebites, abscesso, hematomas e esclerose da veia por repetidas punções no mesmo local. l Embolia por: injeção de ar, óleo ou coágulo sanguíneo. l Choque: apresenta congestionamento da sintomas face, como vertigem, sudorese, palidez, agitação, ansiedade, tremores, cianose e hipertermia, podendo levar a morte. Cuidado Ø A presença de hematoma ou dor indica que a agulha está fora da veia, retire-a e puncione em outro local, acima do local anteriormente puncionado. Ø Fazer rodízio de veias. Ø Observar a medicação a ser introduzida, que não poderá conter flóculos ou precipitados. Técnica de aplicação - EV Ø Lavar as mãos; Ø Acrescentar, ao material, um garrote; Ø Levar a bandeja, contendo a medicação, próxima ao cliente; Ø Colocar o cliente deitado, em decúbito dorsal, ou sentado, escolher a veia a ser puncionada, apoiando o local; Ø Calçar as luvas; Técnica de aplicação - EV Ø Garrotear mais ou menos 4cm acima do local a ser puncionado; Ø Palpar, com o dedo indicador e o médio, a veia onde será administrada a solução; Técnica de aplicação - EV Ø Fazer a antissepsia ampla com movimentos de baixo para cima; Ø Fixar a veia com o polegar da mão não dominante; Ø Segurar a seringa, horizontalmente, com a mão dominante, com o dedo indicador sobre o canhão da agulha, mantendo o bizel e a graduação da seringa voltada para cima; TÉCNICA DE APLICAÇÃO - EV Ø Introduzir a agulha na veia num ângulo de 15º, diminuindo este ângulo até que a seringa fique paralela à região puncionada; TÉCNICA DE APLICAÇÃO - EV Ø Observar o refluxo de sangue na seringa e soltar o garrote; Técnica de aplicação - EV Ø Injetar, lentamente, a medicação, mantendo a agulha na posição adequada até terminar a administração; Ø Observar frequentemente o refluxo de sangue; e as reações do cliente; Técnica de aplicação - EV Ø Colocar o algodão (que deverá estar na mão não dominante) , sobre a agulha e ret i rá- la , pressionando levemente o local; Ø Solicitar ao cliente para elevar o membro e não flexioná-lo quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo, pois este procedimento poderá causar lesão no tecido; cessou, e então Ø Observar se o sangramento desprezar o algodão na cuba; Ø Retirar as luvas; Técnica de Preparo e Aplicação de Injeções Técnica de preparo de medicamentos parenterais - material Ø Seringa estéril; Ø Agulhas estéreis; Ø Medicamento prescrito; Ø Recipiente com algodão embebido em álcool a 70%; Ø Garrote. Técnica de preparo de medicamento parenteral Ø Lavar as mãos Conferir o medicamento Ø Data certa Ø Hora certa Ø Dose certa Ø Via certa Ø Paciente certo Ø Medicação certa Técnica em caso de ampola l Certificar-se que todo o medicamento esteja no corpoda ampola e não no gargalo; l Fazer a desinfecção do gargalo, com algodão embebido em álcool a 70%; l Quebrar a ampola, protegendo-a com algodão; Técnica em caso de ampola l Abrir a embalagem da seringa e agulha com os devidos cuidados; l Conectar a agulha e verificar a sua adaptação e o funcionamento da seringa; Técnica em caso de ampola Colocar a ampola entre os dedos indicador e médio com uma das mãos e pegar a seringa com os dedos indicador e médio da outra mão; Técnica em caso de ampola Ø Adaptar a agulha na ampola cuidando para não tocar na borda da mesma; Técnica em caso de ampola Ø Retirar a medicação da seringa, mantendo-a para cima, verticalmente com a agulha girando o êmbolo lentamente; Ø Retirar a agulha da ampola; Ø Retirar o ar da seringa; Ø Identificar a seringa; Ø Coloca-la na bandeja. Em caso de frasco- ampola Ø Retirar a tampa metálica do frasco; Ø Fazer a desinfecção da tampa de borracha com algodão embebido em álcool a 70%; Ø Abrir a ampola de diluente; Ø Preparar a seringa e agulha; Ø Aspirar o diluente seguindo as orientações da técnica de ampolas (sem tocar a agulha); Ø Segurar o frasco com os dedos indicador e médio; Ø Introduzir a ponta da agulha no frasco e injetar o diluente contido na seringa; Ø Retirar a agulha e a seringa do frasco; Ø Agitar o frasco, com movimentos circulares, até a diluição do medicamento, evitando a formação de espuma; Ø Aspirar uma quantidade de ar na seringa igual à do líquido a ser aspirado; Ø Introduzir a ponta da agulha e injetar o ar contido na seringa; Ø Colocar o frasco e a seringa em posição vertical, com o êmbolo da seringa voltado para baixo e aspirar a dose prescrita; Ø Identificar a seringa.
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