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biofísica da Circulação Sanguínea

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Profª Eliangela Saraiva Oliveira Pinto 
e-mail: eliangela@univicosa.com.br 
UNI 103 BIOFÍSICA 
BIOFÍSICA DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA 
 
 
Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde 
FACISA/UNIVIÇOSA 
União de Ensino Superior de Viçosa 
 
A – INTRODUÇÃO - Biofísica da Circulação Sanguínea 
 
As células do corpo agem como máquinas individuais. 
Para que elas funcionem, têm que ter: 
 
 
 
 
 
 
 
 
(1) Combustível de nossa “comida” para prover energia 
 
 
(2) O2 do ar que nós respiramos para combinar com a “comida” e liberar 
energia, e 
 
 
(3) Um modo para dispor dos subprodutos (principalmente CO2, H2O e calor) 
A – INTRODUÇÃO - Biofísica da Circulação Sanguínea 
 
 Função 
Composição 
 Coração: uma bomba pouco aspirante e muito premente 
 Os vasos sanguíneos: que formam uma rede contínua, unida 
pelo coração 
 O sangue: um fluído parte células, parte líquido 
 Um sistema de controle: SNC 
 
 
 
A – INTRODUÇÃO - Biofísica da Circulação Sanguínea 
Campo eletromagnético: 
(1) Metabolismo molecular – em células auto-excitáveis 
começa a despolarização. 
(2) Eventos elétricos – PA que se propaga ao coração. 
 
Campo gravitacional: 
(3) Eventos musculares – contração das fibras musculares do 
coração 
(4) Eventos hidrodinâmicos – a massa sanguínea circula nos 
vasos 
 
B – O CAMPO ELÉTRICO MAGNÉTICO E A CIRCULAÇÃO 
 Potencial de ação 
Registro da atividade cardíaca - Eletrocardiograma (ECG) 
A despolarização propaga-se na região septal interventricular (d), passando para as 
duas paredes endocárdicas dos dois ventrículos (e), e alcançando a região basal dos 
ventrículos (f). Quando os dois ventrículos estiverem totalmente despolarizados, ocorre 
a contração ventricular. O relaxamento ventricular ocorre durante a repolarização da 
células miocárdicas ventriculares. 
B – O CAMPO ELÉTRICO MAGNÉTICO E A CIRCULAÇÃO 
B – O CAMPO ELÉTRICO MAGNÉTICO E A CIRCULAÇÃO 
 Potencial de ação 
Registro da atividade cardíaca - Eletrocardiograma (ECG) 
 
Existem três modos principais de registro: 
A) Método Clássico de Einthoven 
B) Método Unipolar de Wilson 
C) Registro Unipolar Aumentado 
 
MÉTODO CLÁSSICO DE EINTHOVEN 
 
Convenção internacional: 
 
R (right) - é o braço direito; 
L (left) - é o braço esquerdo; 
F (foot) - é o pé esquerdo; 
 
Cada modo de ligar recebe o nome de derivação: DI, DII e DIII. 
 
 O eixo elétrico que une os eletrodos usados para captar os potenciais 
gerados pelo coração é chamado de derivação eletrocardiográfica; 
 Einthoven definiu três derivações, conhecidas como derivações 
bipolares dos membros. 
 
 
DERIVAÇÕES BIPOLARES 
São Três as derivações bipolares dos membros: 
 
 
DI = VL-VR (braço esquerdo - braço direito); 
DII =VF-VR (pé esquerdo - braço direito); 
DIII =VF-VL (pé esquerdo - braço esquerdo); 
 
 Através de uma chave de múltiplos canais, o aparelho é 
ligado e cada derivação é registrada separadamente 
 Registro bipolar - cada eletrodo registra separadamente os 
potenciais locais, que são somados. 
MÉTODO CLÁSSICO DE EINTHOVEN 
EA ER 
MÉTODO UNIPOLAR DE WILSON 
 O eletrodo de referência é ligado no ponto zero 
 
 Três pontos do corpo são ligados entre si a um ponto central 
 
A voltagem captada pelo eletrodo é simplesmente a que existe no local 
 
No método de Wilson, as derivações VR, VL e VF fornecem ondas de 
baixa amplitude 
VR = (VR – VT) = VR – 0 = VR (braço direito) 
VL = (VL – VT) = VL – 0 = VL (braço esquerdo) 
VF = (VF - VT) = VF – 0 = VF (pé esquerdo) 
EA ER 
DERIVAÇÕES UNIPOLAR 
REGISTRO UNIPOLAR AUMENTADO 
Goldberger sugeriu que a central terminal T fosse obtida com 
apenas duas resistências, cancelando a resistência do membro 
a ser medido. 
 
aVR = aumentada VR 
aVL = aumentada VL 
aVF = aumentada VF 
 
Como fica o registro habitual do ECG? É rotina tomar as seguintes 
derivações: 
DI DII DIII aVR aVL aVF 
V1 V2 V3 V4 V5 V6 
 
 
DERIVAÇÕES UNIPOLAR AUMENTADO 
 
Derivações precordiais V1 e V6 são obtidos na superfície do tórax 
Traçado: diferença de potencial 
(mV) em função do tempo (s); 
 
Cada quadrado representa: 
Horizontal (tempo em segundos) 40 
ms X Vertical 0,1 mV 
 A onda P corresponde à despolarização atrial 
 O complexo QRS à despolarização ventricular 
 Segmento ST e onda T à repolarização ventricular 
 A onda U a repolarização lenta dos músculos papilares 
O ECG consiste de ondas características (P, Q, R, S, T e U) as quais 
correspondem a eventos elétricos da ativação do miocárdio, onde: 
O TRAÇADO ELETROCARDIOGRÁFICO 
 
Sequência normal de ativação do coração apresenta no eletrocardiograma: 
- Uma onda P; 
- Um complexo QRS; 
- Um segmento ST, da onda T; 
- E eventualmente de uma onda U; 
C – O CAMPO GRAVITACIONAL 
DESCRIÇÃO DO SISTEMA CIRCULATÓRIO 
 
 
“A circulação sanguínea é um sistema fechado, com o volume 
circulatório em regime estacionário”. 
 
 
 
 
 
ANATOMICAMENTE E FUNCIONALMENTE 
Grande circulação ou circulação sistêmica 
Pequena circulação ou circulação pulmonar 
 
 
 
 
PROPRIEDADES DE UM FLUXO EM REGIME ESTACIONÁRIO 
Estado ou regime estacionário 
 
Entra = Sai 
 
Fluxo 
 F = f1 = f2 = f3 
Energética 
 
V1 > V2 > V3 Ep1 < Ep2< Ep3 f = V x A 
 
 Quebra do RE 
• Edema pulmonar: a quantidade de sangue que entra na pequena 
circulação é maior que a que sai. 
• Hemorragias 
 
 
 
FLUXO ESTACIONÁRIO 
80 % 
20 % 
CONSTÂNCIA DO FLUXO 
A constância do fluxo sanguíneo: 85 a 90 ml.s-1 
 ET = Ep + EC + ED + EG (Equação de Bernouilli) 
ENERGÉTICA DE FLUXO EM RE 
ENERGÉTICA DA SÍSTOLE E DIÁSTOLE 
Ec acelera o sangue e dilata a artéria 
Ep se armazena na artéria 
O ciclo cardíaco passa por 2 fases características: 
 
Sístole: contração com esvaziamento do coração 
Diástole: relaxamento com entrada de sangue nas cavidades cardíacas

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