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Material Saúde da Mulher 2

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ABORTAMENTO.ppt
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Abortamento
É abortamento a expulsão do ovo antes de sua vitalidade. OMS / FIGO: “abortamento é a expulsão ou a extração de concepto pesando menos de 500g [ +/- 20-22 semanas completas].”
“ Abortamento é a interrupção da gravidez em qualquer estágio, antes da sua idade de viabilidade, ou 20 semanas após o ultimo período menstrual.” (BRANDEN, 2000)
 A maioria dos casos de abortamento é determinada por causas cromossomiais (50 a 60% no 1o trimestre) ou genéticas.
Fatores Ovulares;
 da Progesterona: sensibilidade/contrações;
Infecções; Traumas;
Incompetência cervical;
Anormalidades dos órgãos reprodutores;
Nutricionais e endócrinas;
Defeitos de implantação.
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 Classificação
 
 
 
 
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Classificação
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Complicações do Abortamento
Gds Hemorragias;
Perfurações Uterinas;
Ulcerações: colo e vagina;
Infecções.
Complicações Tardias
Esterilidade;
Salpingite crônica;
Algias pélvicas
Complicações Obstétricas
Inserção anormal da placenta;
Abortamentos habituais;
P.prematuros;
Complicação na dequitação;
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Cuidados de Enfermagem
Hospitalização;
Controle dos SV;
Avaliar sangramento;
Verificar a presença da decídua e partes do embrião no absorvente;
H. Venosa;
Adm. Atibióticoterapia e soro antitetânico (abortamento provocado);
Adm analgésicos;
Controlar diurese; Tipagem sanguínea; fator Rh;
Apoio psicológico;
Preparar para a curetagem;
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Cuidados no Pós Abortamento
Observar se há turgência das mamas;
Providenciar medicação p/ inibir a lactação;
Não realizar ordenha;
Não usar compressas;
Enfaixamento mamário
É a separação deliberada do produto da concepção (feto, placenta e membranas) do útero por razões clínicas (terapêuticas) ou sociais.
Código penal = passiveis de pena.
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As Permissões Legais
 A realização do aborto no Brasil é permitida nos seguintes casos: 
 Situação de risco de vida materna;
 se a gravidez resultar de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz de seu representante legal.
(Código Penal, artigo 128, inciso I e II, do Decreto Lei no 2.848/40) 
 A interrupção da gravidez em caso de estupro é recomendada com idade gestacional máxima de 12 semanas completas, sendo que acima de 12 e até 20 semanas, os casos devem ser analisados individualmente. 
ALTERAÇÕES FISIO GRAVIDEZ.doc
Identificação da gravidez
( Sinais Presuntivos: sinais e sintomas que levam a mulher a supor que está grávida
Amenorréia (ausência das menstruações)
Náuseas e vômitos
Freqüência urinária
Alterações mamárias
Fadiga
Chutes (16ª a 20ª semana)
Alterações cutâneas (cloasma, estrias...)
( Sinais Prováveis: sinais e sintomas muito sugestivos de gravidez.
Sinal de Braun Von Fernwald (amolecimento irregular do fundo do útero)
Sinal de Hegar (amolecimento do istmo uterino)
Sinal de Goodel (amolecimento da cérvice)
Sinal de Chadwick (coloração azulada nas mucosas da cérvice, vagina e vulva)
Crescimento do abdome
Contrações de Braxton Hicks (contrações uterinas)
Rechaço (movimento passivo do feto sentido durante o exame pélvico)
Sopro do cordão umbilical
Contorno fetal
Teste positivo para gravidez
( Sinais Positivos: sinais e sintomas definitivos, causados unicamente pela gravidez
BCF
Movimento Fetal detectado pela palpação
Sistema Reprodutor
(Externo: aumento dos grandes e pequenos
 Lábios, clitóris e intróito vaginal devido ao 
 Aumento da vascularização e depósito de gordura
Secreções vaginais brancas, espessas, inodoras e ácidas aumentam.
(Interno:
Ovário: interrompem o processo de maturação e ovulação. Corpo lúteo produz estrogênio e progesterona até a placenta assumir este papel.
Útero: crescimento (aumenta 20 vezes em comparação ao útero não gravídico), os vasos sanguíneos e linfáticos do útero aumentam em quantidade e calibre; alongamento e amolecimento do istmo e da cérvice; 
Mama:
Aumento dos níveis de estrogênio e progesterona promove o crescimento das mamas, os mamilos crescem e junto com a aréola ficam escuros. Pode aparecer uma aréola secundária. Glandulas sebáceas da aréola ficam hipertróficas, produzindo elevações denominadas Tubérculos de Montgomery. Secreção de colostro (rico em PTN, anticorpos e sais minerais). Rede de Harley (aumento da vascularização)
Sistema Endócrino:
( Glândula Hipófise Anterior: produz hormônios para prosseguir a gestação (tireotropina e hormônio adrenocorticotrópico) e prolactina para preparar a lactação.
( Glândula Hipófise Posterior: Vasoprina (hormônio antidiurético ou ADH) ajuda a controlar o balanço hídrico. Ocitocina (trabalho de parto e lactação e puerpério)
 
( Glândula Tireóide: A taxa metabólica basal aumenta cerca de 15%-25% (vasodilatação, aumenta Fc, Débito cardíaco, diminui a tolerância ao calor). O feto em crescimento impõe demandas adicionais de calorias.
( Glândulas Paratireóides: aumentam a produção de hormônios cerca de duas vezes.
( Pâncreas: níveis de insulina, glicose e glucagon são alterados.
Aparelho respiratório:
(Alterações anatômicas: diafragma elevado cerca de 4 cm, gradil costal alarga-se para compensar (progesterona relaxam os ligamentos)
 ( Alteração funcional: respira 30 a 40% mais ar. Melhora troca gasosa nos alvéolos.
Sistema Cardiovascular 
( Alterações anatômicas: o coração cresce ligeiramente. O útero move o diafragma e desloca o coração para cima.
( Alterações da ausculta: B1 (mitral e tricúspide) tende a apresentar um desdobramento, B2 (aórtico e pulmonar) não tende a sofrer alterações. Em algumas gestantes pode-se ouvir B3 após a 20ª semana. Arritmia (gestantes sem cardiopatias não necessitam de tratamento)
( Alterações Hemodinâmicas: Fc acima 10 a 15 bpm; PA diminui de 5 a 10 mmHg (progesterona dilatam arteríolas e relaxam os músculos lisos); pressão venosa femoral aumenta 3 vezes devido a compressão da veia cava inferior e veias pélvicas (decúbito dorsal – Hipotensão Ortostática). Edema; dilatações varicosas das pernas, reto e vulva.
( Circulação e coagulação: retorno venoso diminui; aumento nos fatores de coagulação VII, IX e X.
( Volume Sangüíneo: aumento de 40% (2/3 de plasma e 1/3 de hemácias)
( Alterações Hematológicas: Anemia fisiológica (inferior 11,5 g/dl); leucócitos aumentam (10.000 a 12.000/ml); aumentam níveis de fibrinogênio (de 250mg/dl para 450 mg/dl) 
Sistema Urinário:
( Alterações anatômicas: dilatação da pelve renal, dos cálices e ureteres (estrogênio e progesterona). Tônus muscular diminui (efeito miorrelaxante da progesterona)
( Alteração funcional: Fluxo plasmático renal (FPR) aumenta de 40 a 50%; taxa de filtração glomerular (TFG) e reabsorção tubular renal aumentam até 50% .
	Excreção dos nutrientes e da glicose: perde mais aminoácidos, vitaminas hidrossolúveis, ácido fólico e iodo.
Sistema Gastrintestinal
( Alterações anatômicas: boca (glândulas salivares mais ativas, gengivas edemaciadas); estômago e intestino (Tônus e motilidade gástrica diminuem causado pela progesterona) – vômitos, azia. Útero empurra estômago para cima e desloca o intestino. Alterações hormonais e mecânicas reduzem a motilidade do intestino (aumenta reabsorção de água – constipação).Pressão nas veias abaixo do útero predispõe as gestantes à hemorróidas; vesícula biliar esvazia-se mais facilmente; fígado tem o fluxo sanguíneo hepático aumentado. Alterações nas funções hepáticas: fosfatase alcalina duplicados, albumina diminuem, globulinas plasmática aumentam (diminuindo a relação albumina-globulina),
colinesterase plasmática diminuem.
( Alteração funcional: apetite e ingestão alimentar (perda do apetite causada pelas náuseas e vômitos, depois aumento do apetite devido as necessidades metabólicas crescentes). Necessidade de carboidrato e glicose aumentam, lipídios plasmáticos, colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas aumentam, PTN séricas diminuem (principalmente albumina). A principal imunoglobulina transferida para o feto (IgG) está reduzida no soro materno). 
Sistema musculoesquelético: curvatura lombossacra acentuada. Relaxina (relaxam as articulações) sacroilíacas, sacrococígeas e pélvicas. Alterações da postura e marcha. No terceiro trimestre os músculos retos abdominais separam-se (protusão do conteúdo abdominal, umbigo achata-se ou protrai).
Sistema Tegumentar: estrias gravídicas 
(ganho ponderal + hormônios = estiramento
do tecido conjuntivo); distúrbios pigmen-
tares (hormônio estimula os melanócitos) 
ex: cloasma, linha negra; Traumas vasculares;
pele oleosa, acne; unhas moles e quebradiças
Sistema Imune: queda pois o sistema imune adulto rejeita em duas semanas os tecidos implantados. Acredita-se que por isso
a gestante está propensa a resfriados e in-
fecções.
Sistema Neurológico: cãimbras musculares causado por hipocalcemia; tonturas, desmaios causado por alterações vasomotoras, hipoglicemia ou hipotensão ortostática.
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aspectos legais s. mulher.ppt
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ASPECTOS E BASES LEGAIS PARA O EXERCÍCIO D0 ENFERMEIRO,
EM PROGRAMAS DE ATENÇÃO A SAÚDE DA MULHER
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Base legal para o atendimento a mulher pelo enfermeira(o)
Lei do Exercício Profissional:
Baseado na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem, do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, o qual regulamenta a Lei nº 7.498, e da resolução COFEN nº 271/2002 que reafirma, diz:
O pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pela enfermeira(o) 
 Ministério da Saúde
 
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Lei 7.498/86 – Aspectos da Obstetrícia
Regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências:
Art. 11º - parágrafo II 
 alínea h – acompanhamento da evolução e trabalho de parto;
 alínea i – acompanhamento do parto sem distórcia;
 alínea g – assistência de enfermagem à gestante, à parturiente e a Puérpera. 
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Lei 7.498/86
Art. 6º - parágrafo II - ao titular do diploma ou certificado de enfermeira(o) e ao titular do diploma ou certificado de enfermeira(o) obstétrica(o), compete:
 a) Assistência à parturiente e ao parto normal;
 b) Identificação das distórcias obstétricas e providências cabíveis até a chegada do médico;
 c) Realização de episiotomia e episiorrafia e aplicação de anestésico local, quando necessário;
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 Decreto nº 94.406/87 
Art. 8º - parágrafo II - Ao enfermeiro compete: 
 alínea h - prestar assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera e RN;
 alínea j – acompanhar a evolução do trabalho de parto;
alínea l – a execução e assistência obstétrica em situação de emergência e execução do parto sem distórcia.
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Decreto nº 94.406/87
Art. 9º - aos profissionais titulares de diploma ou certificado de obstetrícia, ou de enfermeira obstétrica, além das atividades de que trata o presente artigo, compete:
Prestar assistência à parturiente e ao parto;
Identificar as distórcias obstétricas e tomar providências até a chegada do médico;
Realização de episiotomia, episiorrafia, com aplicação de anestesia local, quando necessário
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Portaria 2815 de 29/05/98
Considerando o disposto na lei do exercício profissional enfermagem(7498/86) e no decreto (94406/87), que define as atribuições do enfermeiro obstetra, resolve:
Incluir na tabela do Sistema de Informações Hospitalares – Parto Normal sem distórcia realizado por enfermeiro obstetra ( código do procedimento realizado (35.150.01 -7 e 35.080.0l-9) 
Por considerar a importância do trabalho de parto, visando a redução do índice de morbi-mortalidade materno e peri-natal.
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DECISÃO COREN-RJ 1.159/1998
Dispõem sobre o projeto de implantação do programa de saúde da mulher em ginecologia preventiva, com a decisão os enfermeiros com habilitação em saúde publica e/ou obstetrícia e especialistas em ginecologia, obstetrícia e saúde pública, encontram-se aptos ao atendimento integral á saúde da mulher em ginecologia preventiva. 
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DECISÃO COREN-RJ 1.161/1998
Dispõem sobre a atuação do enfermeiro em cardiotocografia (CTG ). direcionado para os enfermeiros capacitados por curso de especialização em saúde da mulher , enfermagem obstétrica e habilitação em enfermagem obstétrica ou em cursos específicos de CTG, oferecidos por entidades científicas da área de saúde, ou ainda por programas de treinamento em serviços.
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PARECER 50/1996
REFERE-SE A INSERÇÃO DO DISPOSITIVO INTRA-UTERINO(DIU) POR ENFERMEIRO,PARECER FAVORAVEL, CONSIDERANDO O ENFERMEIRO SEJA CAPACITADO.
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Portaria nº 569, de 01/06/2000
Inclui o enfermeiro como parte dos recursos humanos para a consulta de pré-natal com os seus respectivos desdobramentos.
Define o papel do enfermeiro no Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento .
 
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Portaria nº 569, de 01/06/2000
Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento
 Busca:
 Concentrar esforços para redução das altas taxas de morbi-mortalidade materna e perinatal;
Adotar medidas que assegure a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal;
Ampliar as ações já adotadas pelo MS na área de atenção à gestante;
 Investimentos nas redes estaduais de assistência à gestante de alto risco;
 Capacitação de parteiras Tradicionais;
 Financiamentos de Cursos de Especialização em Enfermagem e Obstétrica;
Investimentos nas Unidades hospitalares da rede
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Aspectos fundamentais da Humanização
A convicção de que é dever das unidades de saúde receber com dignidade a mulher, seus familiares e o RN. Isto requer atitude ética e solidária por parte dos profissionais de saúde e organização da instituição de modo a criar um ambiente acolhedor.
Adoção de procedimentos sabiamente benéficos para o acompanhamento do parto e do nascimento, evitando práticas intervencionistas desnecessárias, que , embora realizadas tradicionalmente, não beneficiam a mulher nem o recém-nascido e que, acarretam com freqüência , riscos para mãe e filho. 
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Princípios Fundamentais da Humanização no Pré-natal e Nascimento
Toda gestante tem direito:
 Ao acesso, atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, parto e puerpério;
De conhecer e ter direito de conhecer e ter acesso à maternidade em que será atendida no momento do parto;
 Assistência ao parto e puerpério de forma humanizada e segura, de acordo com os princípios gerais e condições estabelecidas pelo conhecimento médico;
Todo recém-nascido tem à assistência neonatal de forma humanizada e segura.
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Recomendações do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento
Realizar a lª consulta de Pré-natal até o 4º mês de gestação;
Garantir a realização dos seguintes procedimentos:
 Mínimo de seis(6) consultas;
Uma consulta no puerpério, até 42 dias após o nascimento;
Exames laboratoriais: ABO-Rh, VDRL , EAS e glicemia em jejum
(lª consulta e 30ª sem.) e hg/ht;
Oferta de teste anti-HIV;
Aplicação da VAT;
Atividade educativas
Classificação de risco gestacional ( lª cons. e subseqüente)
Atendimento às gestantes classificadas como
risco
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Resolução COFEN Nº 271/2002
Art.1º - É ação da Enfermagem, quando praticada pelo Enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, a prescrição de medicamentos
Art.2º - Os limites legais, são os Programas de Saúde Pública e rotinas que tenham sido aprovadas em Instituições de Saúde, pública ou privada.
Art. 3º - O Enfermeiro tem autonomia na escolha dos medicamentos e respectiva posologia, respondendo integralmente pelos atos praticados
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Resolução COFEN Nº 271/2002
Art 4º - O Enfermeiro pode solicitar exames de rotina e complementares Resolução COFEN nº 195/1997
Art. 5º - O Enfermeiro pode receber o cliente para efetuar a consulta de Enfermagem. Com o objetivo de conhecer / intervir, sobre os problemas / situações / doença.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO.ppt
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DURANTE O TRABALHO DE PARTO E PARTO
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LEI Nº 11.108, DE 7 DE ABRIL DE 2005.
Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
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PARTO
O parto pode ocorrer com a
expulsão do feto, da placenta e
das membranas por via vaginal
(parto normal) ou por extração
cirúrgica (parto cesárea). 
O parto normal é mais seguro
para a mãe e para o bebê, mas
mesmo assim a quantidade
relativa de cesáreas ainda é alta
no país. 
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PARTO
A alta prevalência das cesáreas leva a uma série de prejuízos: para o bebê, para a mãe e para o SUS. Estudos demonstram que fetos nascidos entre 36 e 38 semanas, antes do período normal de gestação (40 semanas) têm 120 vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios agudos e, em consequência acabam precisando de internação em UTI Neonatal. Além disso, no parto cesárea há uma separação abrupta e precoce entre mãe e filho, num momento primordial para o estabelecimento de vínculo.
Para as mães, as cesáreas significam mais chances de sofrer hemorragia ou infecção no pós-parto e uma recuperação mais difícil. Por essas razões, o ministério incentiva às mulheres a reivindicar o direito de dar à luz por meio do parto normal, com autonomia e segurança. Por meio de suas ações e publicações, baseadas em evidências científicas, o ministério também incentiva os profissionais de saúde a oferecerem suporte às escolhas das mulheres.
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De acordo com a idade gestacional o parto se classifica em:
A TERMO: entre 37ª e 42ª semana de gestação.
PARTO PREMATURO: antes de completar a 37ª semana.
ABORTAMENTO: expulsão do feto em data anterior à 22ª semana de gestação E < 500grs
PARTO PÓS-TERMO: quando ultrapassa as 42 semanas, representa riscos pois o líquido amniniótico está diminuído e o feto pode entrar em sofrimento.
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HUMANIZAÇÃO DO PARTO
É fundamental para a humanização do parto o adequado preparo da gestante para o momento do nascimento durante todo o pré-natal;
O preparo da gestante para o parto abrange a incorporação de um conjunto de cuidados, medidas e atividades que têm como objetivo oferecer à mulher a possibilidade de vivenciar a experiência do trabalho de parto e parto como processos fisiológicos, sentindo-se protagonista do e processo.
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A atenção adequada à mulher no momento do parto representa um passo indispensável para garantir que ela possa exercer a maternidade com segurança e bem-estar. Este é um direito fundamental de toda mulher. 
A equipe de saúde deve estar preparada para acolher a grávida, seu companheiro e família, respeitando todos os significados desse momento. Isso deve facilitar a criação de um vínculo mais profundo com a gestante, transmitindo-lhe confiança e tranquilidade.
HUMANIZAÇÃO DO PARTO
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DIAGNÓSTICO DO TRABALHO DE PARTO
Presença de contrações uterinas a intervalos regulares, que vão progressivamente aumentando com o passar do tempo, em termos de frequência e intensidade e que não diminuem com o repouso. 
Uma contração a cada 3-5 minutos e dura em média 20 a 60 segundos. 
Apagamento (esvaecimento) e dilatação progressivos do colo uterino.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DA PARTURIENTE
Quando a parturiente dá entrada no hospital, é examinada pelo enfermeiro obstétrico ou pelo médico, para confirmar o trabalho de parto. Uma vez confirmado, ela será internada. Não há regras para o atendimento, porém alguns pontos são comuns:
Lavar as mãos antes e após cada procedimento.
Utilizar EPI.
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Realizar tricotomia, de acordo com a prescrição e a necessidade.
Punção venosa, com administração de soro e ocitócito (se prescrito).
Quando em repouso a parturiente deve ser orientada a permanecer em decúbito lateral esquerdo ( para não haver compressão da veia cava e da aorta abdominal).
Manter jejum oral (de acordo com cada instituição).
Orientar a parturiente para esvaziar a bexiga sempre que senti-la cheia, para evitar sua distensão.
Monitorar sinais vitais na admissão e a cada 60 minutos.
Valorizar as queixas da parturiente.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ADMISSÃO DA PARTURIENTE
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PUNÇÃO VENOSA
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POSIÇÃO DE PARTURIENTE
A parturiente não deve ser obrigada a permanecer no leito, salvo raras exceções. 
Deambular, sentar e deitar são condições que a gestante pode adotar no trabalho de parto de acordo com a sua preferência, existe uma tendência à alternância de posições. As mulheres devem ser apoiadas na sua escolha.
A posição vertical (parada ou deambulando) parece favorecer o trabalho de parto. Exceções a essa regra são as gestantes que apresentam rotura de bolsa com cabeça não encaixada (para evitar o prolapso do cordão) e aquelas que apresentem sangramento genital moderado ou severo.
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PARTOGRAMA
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PARTO NORMAL (PN)
Parto que ocorre pelas vias normais (pela vagina), sem 
necessidade de meios artificiais. Porto: Porto Editora, 2003. 
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PERÍODOS CLÍNICOS DO PARTO (PN) 
1º PERÍODO  DILATAÇÃO
2º PERÍOIDO  EXPULSÃO
3º PERÍODO  DEQUITAÇÃO
4º PERÍODO  PERÍODO DE GREENBERG
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1º PERÍODO – DILATAÇÃO (PN) 
A dilatação inicia-se com as primeiras contrações dolorosas e vai até a dilatação total do colo. 
Ocorre o apagamento do colo, formando o canal do parto.
É o período mais demorado. Duração:
Primíparas: 8 a 12 horas.
Multíparas: 6 a 8 horas.
O parto se desenvolve mais rapidamente após 4 cm de dilatação.
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Orientar a paciente a deambular, para auxiliar a descida do feto.
Oferecer apoio emocional.
Permitir presença de um acompanhante.
Controlar sinais vitais e estar atentos para as queixas: cefaleia, sangramento vaginal intenso, vômitos frequentes, coloração do líquido amniótico, queixa de dor. Sempre comunicar a equipe qualquer alteração observada.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM - DILATAÇÃO 
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Encaminha a parturiente para o banho terapêutico.
Controlar rigorosamente o gotejamento do soro com ocitócito, de preferência em bomba de infusão.
Administrar medicação analgésica conforme prescrição.
Valorizar as queixas.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – DILATAÇÃO (PN) 
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2º PERÍODO – EXPULSÃO (PN) 
Inicia-se com a dilatação total e termina com a expulsão do feto.
A parturiente tem seu humor alterado, não consegue relaxar, fica agitada e as contrações são mais intensas. Ocorrem de 2 a 3 minutos e duram cerca de 70 segundos. 
Observa-se: náuseas, vômitos, aumento do fluxo sanguíneo com muco, tenesmo,
vontade de evacuar devido a pressão sobre o reto, empurrões involuntários do feto no momento das contrações, coroamento (aparecimento da cabeça do feto no introito vaginal. 
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Amniorrexe: rotura espontânea das membranas.
Amniotomia: rotura artificial das membranas.
2º PERÍODO – EXPULSÃO (PN) 
 Anestesia: Nervo pudendo interno e ramos. Injetar 10mI de lidocaína a 1% com adrenalina 1:200.000.
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Duração: em média 30 minutos.
Segundo Friedman (1978), período pélvico, que corresponde ao período expulsivo clássico, inicia-se com a descida da apresentação e, a partir dai, complementam-se os fenômenos mecânicos do parto: rotação interna, desprendimento cefálico, rotação externa e desprendimento do ovóide córmico.
2º PERÍODO – EXPULSÃO (PN) 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – EXPULSÃO (PN) 
No momento da expulsão: auxiliar e orientar a parturiente a fazer força durante a contração (essa prática vem sendo discutida).
Preparar a unidade de assistência ao RN logo que se entra na sala de parto (berço aquecido, com lençol esterilizado, deve-se deixar a identificação do RN pronta para colocar no braço e na perna do RN.
Auxiliar na preparação do Enfermeiro obstetra ou médico para a expulsão do feto: calçar as luvas, após higienização das mãos e vestir o avental esterelizado, colocar os campos estéreis sobre a paciente, a mesa deve estar pronta para o parto normal e o material de urgência e cirúrgico devem estar à mão. O material de antissepsia deve estar em local de fácil acesso.
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Auxiliar durante a anestesia local.
Auxiliar durante a episiotomia (corte médio-lateral no períneo para facilitar a saída do RN).
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – EXPULSÃO (PN) 
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Auxiliar na saída do feto: O RN deve ser aparado para a realização do corte e clampeamento do cordão umbilical, deve ser seco e coberto.
Caso esteja bem, o RN deve ser mostrado por inteiro à mãe, colocá-lo para mamar se for rotina da unidade.
A seguir deve ser encaminhado ao médico neonatologista ou para unidade de reanimação de acordo com as condições de saúde. 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM – EXPULSÃO (PN) 
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3º PERÍODO - DEQUITAÇÃO
Inicia-se após a expulsão do feto e termina com a expulsão da placenta (tempo máximo 30 min).
Duração de 5 a 15 minutos.
Requer cuidados, devido hemorragias.
Deve observar a totalidade do produto, ou seja, se nada ficou na cavidade uterina.
Deve-se colher sangue do cordão umbilical.
Após a expulsão da placenta, aplica-se ocitócito para maior contração uterina, evitando hemorragias.
Caso tenha sido feito episiotomia, faz-se a sutura (episiorrafia).
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PLACENTA
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4º PERÍODO – PERÍODO DE GREENBERG (PN) 
Compreende a primeira hora após a expulsão da placenta.
Ocorre a formação do globo de segurança de Pinard: coagulação dos vasos (miotamponagem e trombotamponagem) e retração do útero, cerca de 2 cm abaixo da cicatriz umbilical.
A parturiente recebe soro com ocitócito para contração uterina. 
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PARTO COM FÓRCEPS
O fórceps obstétrico é um instrumento cirúrgico composto de duas pás que se articulam, auxiliando na retirada do feto do canal de parto diante a ocorrência de algum problema.
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PARTO CESÁREA (PC) 
Consiste no parto operatório através de uma incisão trans-abdominal de acesso ao útero para extração do concepto. 
Está indicada quando o parto vaginal é inseguro ao bebê ou a mãe, tornando-se impraticável devido a condições clínicas tais como: má apresentação fetal, sofrimento fetal crônico com concepto viável, intercorrências obstétricas de emergência (doenças hipertensivas específicas da gravidez, descolamento prematuro de placenta, placenta prévia, prolapso do cordão umbilical) e algumas doenças infecto-contagiosas que coloquem em risco a segurança do feto, como em gestantes HIV positivas com cargas virais elevadas ou desconhecidas. (BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2003).
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ASSISTÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA (PC)
Acompanhar a evolução do parto.
Acompanhar os BCF’s.
Observar sinais de complicação.
Estabelecer venóclise em veia de grosso calibre.
Administrar os medicamentos prescritos.
Fazer tricotomia, quando solicitado.
Estabelecer cateterismo vesical.
Manter a parturiente informada do que está se passando.
Encaminhar a parturiente para a sala de cirurgia.
 Ajudar a colocá-la na mesa de cirurgia.
Ajudar a posicioná-la durante o ato anestésico.
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ANESTESIA (PC)
Analgesia Peridural ou Raquianestesia: A punção pode ser realizada com a mulher sentada ou em decúbito lateral, na linha mediana, através dos interespaços L3-L4 ou L4-L5.
*
*
*
*
PC
Posição da mulher: decúbito dorsal horizontal.
Antissepsia: A degermação da pele do abdomen materno com soluções de sabão neutro previamente á antissepsia é fundamental. Os antissépticos atualmente empregados são soluções de iodo, não mais se justificando o uso de outras soluções. A ciclohexidina pode ser também utilizada em associação com as soluções iodadas
Escolha da incisão.
*
*
PC
Laparotomia: abertura da cavidade abdominal.
Histerotomia: abertura da cavidade uterina.
Escoamento do líquido amniótico: Deve-se proceder à aspiração cuidadosa do Iíquido amniótico presente, ou permitir o seu escoamento protegido por compressas cirúrgicas.
Retirada do feto.
Clampeamento do cordão e cuidados imediatos com o RN.
*
*
PC
Dequitação: dequitação, na maioria das vezes, ocorre de forma espontânea. Este tempo pode ser diminuído, utilizando-se ocitócicos.
Revisão da placenta e da cavidade uterina.
Histerorrafia: sutura do útero.
Peritonização: fechamento do peritônio visceral e parietal.
Fechamento do plano muscular.
Fechamento da pele.
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Curativo: Atualmente tem-se demonstrado que curativo simples nas primeiras horas e manter a incisão descoberta, são procedimentos adequados. É suficiente lavar a incisão com água e sabão, mantendo-a seca.
PC
*
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ASSISTÊNCIA NO PÓS-OPERATÓRIO
Manter venóclise;
Administrar medicamentos prescritos;
Manter cateterismo vesical com controle de diurese;
Inspecionar a incisão frequentemente, verificando seu aspecto;
Observar sangramento vaginal, coloração e quantidade.
*
*
Vantagens da cirúrgia cesárea
O nascimento é menos demorado;
Mãe pode decidir quando será o nascimento;(vantagem relativa, já que o médico é quem deve tomar essa decisão.
É realizada no mesmo dia da internação;
A mulher não sente dores durante o processo devido à anestesia;
Ter a disponibilidade do médico que a acompanhou durante o pré-natal.
*
*
Desvantagens da cirurgia cesárea
Recuperação mais lenta do que no parto normal;
Os pontos internos são absorvidos, entretanto os externos precisam ser retirados;
Na recuperação a mulher sente dores, ao rir, chorar, ficar de pé, espirrar, tossindo, amamentar, ao se movimentar, receio de evacuar e os pontos se abrirem;
A mãe não participa ativamente do nascimento;
Atraso na lactação;
Risco de morte da mãe é 16 vezes maior do que no parto normal;
Dobro na permanência hospitalar;
As dores após a cirurgia são do corte na barriga e da manipulação da cavidade abdominal pelo médico;
Risco de infecção, inflamação, hemorragias;
Aumenta as chances de sofrer novas cesáreas nos nascimentos seguintes;
O útero fica com uma cicatriz em seu músculo que é sempre um ponto mais frágil; na região pode haver perda da sensibilidade, dor, quelóides e aderências;
O pulmão do bebê não é comprimido durante a cesárea e ele têm maior risco de ter desconforto para respirar após ser extraído. Pode acontecer uma síndrome que leva a criança à UTI neo natal (pulmões
úmidos) e pneumonia especialmente nas cesarianas marcadas antes do sinal de maturidade pulmonar - trabalho de parto;
A criança que nasce de cesárea passa por mais intervenções como aspiração nasogástrica, reanimação, entubação e respiração artificial;
A mulher deve ficar sem pegar peso e fazer esforço físico nem ginástica por pelo menos 2 meses após a cirurgia;
Cirurgias pélvicas como de miomas se complicam devido às aderências e às cirurgias anteriores;
Qualquer operação cirúrgica pode trazer complicações à saúde, o que pode prejudicar a disposição sexual;
Interfere com o estabelecimento do vínculo com a criança e atrasa a primeira amamentação.
*
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MATERIAIS DA SALA DE PARTO
MESA DE PARTO:
*
*
MATERIAIS DA SALA DE PARTO
*
*
MATERIAIS DA SALA DE PARTO
Também devem estar na sala: Solução de nitrato de Prata com conta-gotas, medicação de urgência, equipamentos para aspiração, para administração de oxigênio e intubação, instrumentos e material para aplicação de medicamentos devem estar preparados, além de material para emergência.
*
*
OUTROS TIPOS DE PARTO
*
*
PARTO NA ÁGUA
Neste tipo de parto normal ou
natural, a mãe dá à luz em uma
banheira com água morna, que
pode proporcionar conforto e
ajudar a aliviar as dores das
contrações. O processo deve ser
sempre acompanhado por um
enfermeiro-obstetra ou médico e
não é indicado em casos
de parto prematuro, gestantes
com diabetes, hipertensão, HIV
positivo, hepatite B ou herpes
genital ativo e bebês acima de
quatro quilos.
*
*
PARTO DE CÓCORAS
Outro tipo de parto normal ou
natural, neste procedimento
a mãe fica de cócoras em uma
cadeira ou em um banco
especial. Nessa postura, a força
da gravidade facilita a saída do
bebê e alivia a dor das
contrações. A posição de
cócoras é considerada mais
fisiológica e pode ser adotada
por qualquer gestante no
momento do parto.
*
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O Amor é a base de tudo que é bom...
BOM DIA!
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CARTÃO DA GESTANTE.pdf
Coleta de Papanicolau alunos.pptx
Principais alterações patológicas detectáveis
PAPANICOLAU
Equipe:
ESTÁCIO
 LEMBRE-SE QUE:
 O EXAME GINECOLÓGICO ABRANGE BEM MAIS QUE A COLETA DE PAPANICOLAU, como, por exemplo, exame físico utilizando as semiotécnicas de inspeção e palpação, assim como o olfato, não abrangendo só a parte ginecológica como também as mamas, de acordo com a avaliação do profissional que estará prestando atendimento.
 Este exame é apenas uma das condutas para a detecção de alterações ginecológicas, dentre elas, o câncer do cólo do útero.
PAPANICOLAU
Também conhecido como PREVENTIVO;
Foi criado pelo médico grego Georgios Papanicolau, na década de 40;
Consiste em uma técnica de coleta de material citológico do colo do útero para a detecção de doenças que provocam algum tipo de alteração nas células desta região.
REALIZAÇÃO DA COLETA 
PRECONIZAÇÃO DO SUS
5
INDICAÇÃO
Quem tem indicação pelo SUS?
QUEM PODE ATUAR NA COLETA
Profissional capacitado e respaldado legalmente.
PREPARAÇÃO DA CLIENTE PARA A COLETA ORIENTAÇÕES
 Não usar duchas e medicamentos vaginais durante 48 h antes da coleta;
 Não realizar exames vaginais 48 h antes da coleta;
 Evitar relações sexuais 48 h antes da coleta;
 Não usar anticoncepcionais locais ou espermicidas 48 h antes da coleta;
 Aguardar o 5º dia após o fim da menstruação.
Estas orientações visam...
 Garantir a qualidade da amostra para não dificultar a análise ou prejudicar o diagnóstico! O material deve ser coletado em quantidade suficiente para garantir uma amostra satisfatória.
 Obs: Em casos particulares, como sangramento anormal, a coleta pode ser realizada.
MATERIAL NECESSÁRIO, ORGANIZAÇÃO E ACOLHIMENTO
CONSULTÓRIO
Mesa ginecológica;
Escada de dois degraus;
Mesa auxiliar;
Foco de luz branca com cabo flexível;
Biombo ou local para troca de roupa;
Cesto de lixo com pedal;
Espaço físico adequado;
MATERIAL NECESSÁRIO, ORGANIZAÇÃO E ACOLHIMENTO
 COLETA
 Espéculos de vários tamanhos (de preferência descartáveis, instrumental metálico deve ser esterelizado de acordo com a norma vigente);
 Balde com solução desincrostante em caso de instrumental não descartável;
 Lâminas de vidro com extremidade fosca;
 Espátula de Ayre;
 Escova endocervical;
 Par de luvas de procedimento;
 Pinça de Cherron;
MATERIAL NECESSÁRIO, ORGANIZAÇÃO E ACOLHIMENTO
COLETA (CONTINUAÇÃO)
 Solução fixadora, álcool a 96% ou polietilenoglicol líquido ou spray;
 Gaze;
 Recipiente adequado para acondicionamento das lâminas;
 Formulário de requisição para o exame citopatológico;
 Fita adesiva para identificação dos frascos;
 Lápis grafite ou preto;
MATERIAL NECESSÁRIO, ORGANIZAÇÃO E ACOLHIMENTO
COLETA (CONTINUAÇÃO)
 Avental/camisola (preferencialmente descartáveis);
 Lençóis (preferencialmente descartáveis).
INICIANDO O PROCEDIMENTO...
 Preencha CORRETAMENTE o formulário de requisição do exame citopatológico;
 Preparo da lâmina, que deverá:
 
 Estar limpa (pode limpar com gaze, caso necessário);
 Ter bordas lapidadas e extremidade fosca, obrigatoriamente; 
 Conter escrita na extremidade fosca as iniciais da mulher e seu número de registro na Unidade;
 Ter identificado os frascos porta lâminas.
 
RECEBENDO A CLIENTE ANAMNESE
 Demonstre educação e segurança;
 Deixe a cliente à vontade e relaxada;
Pergunte especificamente:
 Se já teve a 1ª relação sexual;
 Gravidez em caso afirmativo ou de suspeita, não colher material endocervical;
 Filhos normal ou cesariana;
 Se faz uso de contraceptivo oral ou algum medicamento qual;
 Uso de hormônio ou radioterapia pélvica;
RECEBENDO A CLIENTE ANAMNESE
 Pergunte especificamente (continuação):
 Menarca;
 DUM;
 Sangramento durante o ato sexual;
 Submissão a exames intravaginais 48 h antes da coleta;
 Uso de med. vaginais ou espermicidas 48 h antes da coleta;
 Relação sexual 48 h antes da coleta;
 Queixas ginecológicas em geral (prurido, mau cheiro, secreção, dor...) 
IMPORTANTE
 Registrar as informações na requisição de exame citopatológico e no prontuário da Unidade de Saúde;
 O atendimento deve ser individual, garantindo presença de acompanhante quando a cliente desejar.
 Respeite a cliente e estabeleça uma relação de confiança!
PROCEDIMENTO DE COLETA
 Lave e seque as mãos na técnica antes e após o procedimento;
 Solicitar a mulher que esvazie a bexiga e troque sua roupa pelo avental;
 Colocar a mulher na maca confortavelmente, em posição ginecológica (peça para que a mulher chegue o mais para baixo possível na maca);
 Cubra a mulher com lençol;
 Posicione o foco de luz;
 Calce as luvas de procedimento;
PROCEDIMENTO DE COLETA
 Exponha somente a região a ser examinada;
 Observar atentamente os órgãos genitais externos;
Avalie
 Distribuição de pêlos;
 Integridade do clitóris, meato uretral, grandes e pequenos lábios e ânus;
 Secreções vaginais;
 Sinais de inflamação;
 Veias varicosas e outras lesões (úlceras, fissuras,
verrugas, tumorações);
 Características do odor;
ANATOMIA PARTE EXTERNA
COLOCAÇÃO DO ESPÉCULO
 Escolha o espéculo do tamanho adequado;
 Não é recomendado o uso de lubrificantes, exceto em casos especiais (mulheres idosas e com vagina extremamente ressecada). Recomenda-se molhar o espéculo com SF;
 Introduza o espéculo suavemente, em posição vertical, ligeiramente inclinado;
 Exponha completamente o colo do útero;
 Rotacione o espéculo deixando-o em posição transversa, de modo que a fenda da abertura fique na posição horizontal;
COLOCAÇÃO DO ESPÉCULO
 Introduza o espéculo totalmente na vagina;
 Abra-o lentamente e com delicadeza.
VIZUALIZAÇÃO:
REGISTRE TUDO, SEMPRE!
 Inspecione e registre na requisição do exame citopatológico e no prontuário as características (cor, integridade...) das paredes vaginais e do colo do útero;
 Registro da inspeção do colo do útero:
 Normal, ausente/colo não vizualizado/ alterado – ectopia/ presença de secreção normal (esbranquiçada ou transparente, uniforme e inodora).
 Obs: Dificuldade de vizualizar o colo pedir que tussa, não tendo efeito chame profissional mais experiente.
COLETA DO MATERIAL
 Realizada ectocérvice e endocérvice;
 Coleta dupla em lâmina única;
 O SUS não preconiza a coleta de fundo de saco vaginal, pois considera o material coletado de baixa qualidade para diagnóstico oncótico. Porém, alguns profissionais realizam coleta tríplice, por causa da grande incidência do câncer de vagina.
COLETA DO MATERIAL
ECTOCÉRVICE:
 Usa-se a espátula de Ayre, do lado que possui reentrância;
 Encaixe a ponta mais longa da espátula no orifício externo do colo, fazendo uma raspagem na mucosa ectocervical em movimento rotativo de 360º, em torno de todo o orifício cervical;
 Exerça pressão firme, mas tenha delicadeza para não agredir o colo e nem prejudicar a qualidade da amostra.
COLETA DO MATERIAL
 ECTOCÉRVICE (CONTINUAÇÃO):
 Estenda o material de maneira uniforme, dispondo-o no sentido transversal, na metade superior da lâmina, perto da região fosca, devidamente identificada. Faça o esfregaço no lado da lâmina onde está a região fosca.
COLETA DO MATERIAL
ENDOCÉRVICE:
 Usa-se a escova endocervical;
 Introduza a escova e faça um movimento giratório de 360º percorrendo todo o contorno do orifício cervical;
 Colocar o material na metade inferior da lâmina no sentido longitudinal, de maneira uniforme e bem distribuída, fino e sem destruição celular;
 Fixar imediatamente por imersão em álcool ou spray.
 
COLETAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
 Mulher grávida:
 Pode ser feito em qualquer período da gestação, de preferência até o 7º mês;
 A coleta deve ser feita com espátula de Ayre e não utilizar escova de coleta endocervical.
 Mulher virgem:
 Não deve ser realizada na rotina;
 Condilomatose genitália externa, é indicativo da necessidade do exame do colo;
 Deve-se ter o devido cuidado e respeitar a vontade da mulher. 
COLETAS EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
 Mulher submetida a histerectomia:
 Histerectomia total coleta de esfregaço de fundo de saco vaginal;
 Histerectomia subtotal rotina normal.
Mulher com DST:
 Consultar rotina do SUS.
FIXAÇÃO DO ESFREGAÇO
 O esfregaço deve ser fixado imediatamente;
 Observar a validade do fixador;
 Pode ser:
 Álcool 96% (RECOMENDADO);
 Spray de Polietilenoglicol;
 Polietilenoglicol líquido.
 Observar recomendações do SUS para utilizar o esfregaço da rotina da Unidade de Saúde.
CONCLUSÃO DO PROCEDIMENTO
 Não fechar o espéculo totalmente, para não beliscar a mulher;
 Retirar delicadamente, levemente inclinado para cima, observando as paredes vaginais;
 Retirar as luvas;
 Auxiliar a mulher a descer da mesa;
 Solicitar que ela troque de roupa;
 Orientar sobre possível sangramento após a coleta, que cessará sozinho;
 Enfatizar a importância do retorno para o resultado e agendar de acordo com agenda da unidade.
 Obs: Consultar rotina de envio da amostra para o laboratório.
EXAME GINECOLÓGICO
Nunca é demais lembrar...
 
 É mais que a coleta de Papanicolau
 
 Consiste em:
 Exame físico (mamas e parte ginecológica), podendo evoluir, além do Papanicolau, de acordo com avaliação profissinal, para;
 Teste de pH vaginal;
 Teste de Whiff – KOH 10%+gota de conteúdo vaginal (teste das aminas ou do cheiro) – bacterioscopia.
 Teste do cotonete;
 Coleta de material para cultura de gonococos e pesquisa de clamídia;
 Exames de imagem (mamas e parte ginecológica);
 Colposcopia.
PRINCIPAIS DOENÇAS DETECTÁVEIS
 O exame preventivo não tem o objetivo de identificar DST, embora muitas vezes seja possível a identificação do agente ou de efeitos citopáticos sugestivos da presença dos mesmos.
 Seu objetivo detectar alterações nas células do colo do útero e da vagina, sugestivas de lesões para câncer.
VEJA:
PRINCIPAIS SÍNDROMES CLÍNICAS
Elencaremos as principais...
 Úlceras genitais:
 Sífilis Treponema pallidum;
 Cancro mole Haemophilus ducreyi;
 Herpes Herpes simplex;
 Donovanose Klebsiella granulomatis;
 Linfogranuloma venéreo Chlamydia trachomatis.
PRINCIPAIS SÍNDROMES CLÍNICAS
Elencaremos as principais...
Corrimentovaginal/Vulvovaginite/Endocervite:
Vaginose bacteriana Múltiplos;
Candidíase Candida albicans;
Gonorréia Neisseria gonorrhoeae ; 
Clamídia Chlamydiatrachomatis; 
Tricomoníase Trichomonas vaginalis;
Outros:
Verrugas genitais Papilomavírus humano (HPV);
Dor pélvica Microbiota mista;
PREVENÇÃO
 Faça higiene íntima adequada;
 Use preservativo;
 Reduza o número de parceiros;
 Vacine-se;
 Visite os serviços de saúde e faça exames regularmtente.
 Cuide-se!
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
 Realizar atenção integral às mulheres;
 Realizar consulta de enfermagem, coleta de exame preventivo e exame clínico das mamas, solicitar exames complementares e prescrever, conforme protocolos ou outras normas técnicas estabelecidas pelo município, observadas as disposições legais da profissão;
 Realizar atenção domiciliar, quando necessário;
 Supervisionar e coordenar o trabalho da equipe de enfermagem;
 Manter materiais e insumos necessários para a realização dos procedimentos;
 Realizar atividades de educação permanente junto aos profissionais da equipe.
REFERÊNCIAS
 Caderno de Atenção Básica nº 13, Brasília – DF/2006;
 Ministério da Saúde, Controle de cânceres do colo do útero.
Condutas no Pré-natal 5.ppt
*
Condutas de Enfermagem no 
Pré-Natal
*
Assistência pré-natal
O controle pré-natal visa:
A detecção de doenças maternas subclínicas;
A prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das complicações da gravidez;
A vigilância do crescimento e da vitalidade fetal;
A preparação psico-física para o nascimento.
SCHWARCZ,R et al, 2006
*
 História clínica;
 Dados sócio-econômicos e culturais;
Antecedentes familiares;
 Antecedentes pessoais,
 Sexualidade;
Anamnese Geral
 Antecedentes ginecológicos;
 Antecedentes obstétricos:
 Número de gestações;
 Número de partos;
 Número de abortamentos;
 Número de filhos vivos;
 Número de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37ª semana de gestação);
 Número de recém-nascidos de baixo peso (menos de 2500g) e com mais de 4000g;
 Mortes neonatais precoces;
 Intercorrências ou complicações em gestações anteriores);
*
Cálculo da DPP
Regra de Näegele
 
A partir da DUM
Somar 7 dias ao 1º dia da última menstruação e diminuir 3 meses ao mês da última menstruação 
(ou somar 9 meses se janeiro, fevereiro ou março)
EXEMPLO:
DUM: 12/11/07 DPP: 12+7/11-3 = 19/8/2008 
*
Cálculo da Idade Gestacional
IG: Setembro: 10 DUM:20/09/2010
 Outubro: 31
 Novembro: 30
 Dezembro: 31
 Janeiro: 31
 Fevereiro: 28
 Março: 31
 Abril: 15 CONSULTA: 15/04/2011
 207 7 
 67 29 
 4
 IG  29 semanas e 4 dias
Gestograma (Disco Gestacional) - DUM conhecida
US precoce (Abaixo de 20 semanas).
*
Exame Físico
 Exame clínico geral;
 Exame mamas;
 Medida da altura uterina;
 Ausculta dos batimentos cardiofetais;
 Identificação da situação e apresentação fetal;
 Cálculo do IMC;
 Avaliação dos níveis pressóricos;
 Inspeção dos genitais externos;
 Exame especular;
a) Inspeção das paredes vaginais;
b) Inspeção do conteúdo vaginal e do colo uterino;
c) Coleta de material para exame colpocitológico.
*
Ganho Ponderal
*
Níveis de PA conhecidos ou desconhecidos, 
antes da gestação:
 Valores da pressão sistólica inferiores a 140 mmHg e da pressão diastólica inferiores a 90mmHg – Risco Habitual
 Cuidados com a alimentação;
 Redução da ingesta de sal;
 Realização de atividade física;
 Pré-natal de risco habitual.
 Valores da pressão sistólica iguais ou superiores a 140mmHg e da pressão diastólica iguais ou superiores a 90mmHg, sem sintomas:
 Repetir a medida após 4 horas de repouso;
Pressão Arterial
*
 Valores da pressão sistólica iguais ou superiores a 140mmHg e da pressão diastólica iguais ou superiores a 90mmHg, sintomática (cefaléia, dor epigástrica, escotomas) e proteinúria positiva - Pré-eclâmpsia, encaminhar ao PNAR e/ou a unidade hospitalar de referência. 
Pressão Arterial
 Orientar para sinais como: cefaléia, epigastralgia, escotomas visuais, edema, movimentação fetal;
 Agendar consulta com médico para acompanhamento do quadro;
 Realizar exame de proteinúria de fita ou 24hs;
 Utilizar mobilograma para avaliação do bem estar fetal.
*
Verificação da Presença de Edemas
Objetivo: Detectar precocemente a ocorrência de edema patológico.
Achados: 
 Edema ausente( – ) 
 Apenas edema de tornozelo, sem hipertensão ou aumento súbito de peso ( + ): Observar se o edema aparece ao final do dia.
 Edema limitado membros inferiores, com hipertensão ou aumento de peso, proteinúria (++): atentar para pré-eclâmpsia e vitalidade fetal, encaminhar para o PNAR ou acompanhamento com o médico da unidade.
 Edema generalizado (face, tronco e membros), ou que já se manifesta ao acordar, acompanhado ou não de hipertensão ou aumento súbito de peso (+++): atentar para pré-eclâmpsia e vitalidade fetal, encaminhar para o PNAR ou acompanhamento com o médico da unidade.
*
Objetivos: Identificar situação, posição e apresentação fetais
Manobra de Leopold
*
Altura Uterina
Medição: Borda superior da sínfise púbica até o fundo do útero.
*
Medida da Altura Uterina
PONTO ACIMA CURVA SUPERIOR
Conduta: Erro cálculo IG?
Avaliar possibilidade de:
Polihidrâmnio
Macrossomia
Gemelar
Mola hidatiforme
Miomatose
Obesidade
PONTO ABAIXO CURVA INFERIOR
Conduta: Erro cálculo IG?
Avaliar possibilidade de:
Feto morto;
Oligohidrâmnio; 
Restrição do crescimento fetal.
*
Ausculta Fetal
Ausculta dos BCFs: entre 10ª e 12ª semana (c/ Sonar Doppler) e entre 17ª e 20ª semana (estetoscópio de Pinard). Variam de 120 a 160 bpm e devem ser diferentes do pulso materno.
*
Ausculta Fetal
Objetivo: Constatar ritmo, freqüência e normalidade dos BCF (Normal: 120 a 160bpm)
Taquicardia
Afastar: 
 Febre
 Taquicardia materna
 Medicações
 Suspeita sofrimento fetal
 Avaliação médica
 Persistência  Encaminhar
Bradicardia
Afastar: 
Bradicardia materna 
Medicações 
Suspeita sofrimento fetal
Avaliação médica
Persistência  Encaminhar 
*
Avaliação Vitalidade Fetal
Teste estímulo fetal simplificado: 
Técnica: Palpar pólo cefálico
		Realizar estímulo acústico sobre o pólo cefálico por 5 segundos
		Observar movimentos fetais
		Auscultar e contar novamente BCF por 4 períodos de 15 segundos
		Normal: Movimentos fetais bruscos,  BCF em 15 bpm
Registro movimentação fetal- Mobilograma: Simples, baixo custo, sem contra-indicação, não requer instrumentos, raro falso-negativo.
Técnica: Contar movimentos fetais num período máximo 1 hora
		 Normal: 6 movimentos até 1 hora 
		 Anormal Inatividade fetal, < 6 movimentos/hora 		por 2 horas
*
Esquema escalonado de decisões para vacinação anti-tetânica
VAT prévia
VAT 
(dupla-adulto)
Esquema completo
Completar esquema
Menos de 5 anos
Não vacinar
Reforço
não
sim
não
sim
não
sim
OBS: Segunda dose deve ser aplicada até 20 dias, no máximo, antes da data provável do parto.
*
Exames Laboratoriais de Rotina 
 Hemograma;
 Grupo sanguíneo e fator Rh;
 Glicemia de jejum;
 VDRL;
Sorologia IgG e IgM para toxoplasmose;
 Urina Rotina e urocultura;
 HbsAg;
 Teste para HIV (Autorizado);
*
Outros Exames:
Sorologia IgG e IgM para rubéola;
 EPF;
 Bacterioscopia da secreção vaginal;
 Colpocitologia oncótica;
 Ultra-som Obstétrico. 
Exames Laboratoriais de Rotina 
*
Náuseas, vômitos e tonturas;
Pirose;
Sialorréia;
Fraquezas e desmaios;
Dor abdominal, cólicas, flatulência e obstipação intestinal;
Hemorróidas;
Corrimento vaginal;
Queixas urinárias;
Falta de ar e dificuldade para respirar;
Condutas nas queixas mais
 freqüentes na gestação
*
 Dor nas mamas;
 Dor lombar;
 Cefaléia;
 Sangramento nas gengivas;
 Varizes;
 Câimbras;
 Cloasma gravídico;
 Estrias;
 Aumento da secreção vaginal.
Condutas nas queixas mais
 freqüentes na gestação
*
Consultas Subseqüentes
 Revisão do cartão de pré-natal e anamnese atual;
 Cálculo e anotação da idade gestacional;
 Controle do calendário de vacinação;
 Exame físico geral e gineco-obstétrico:
 Determinação do peso e IMC;
 Medida da pressão arterial;
 Palpação obstétrica e medida da altura uterina – anotar no gráfico;
 Ausculta dos batimentos cardiofetais;
 Pesquisa de edema;
 Toque vaginal, exame especular e outros, se necessários.
*
Consultas Subseqüentes
 Interpretação de exames laboratoriais e solicitação de outros, se necessários;
 Acompanhamento das condutas adotadas em serviços clínicos especializados;
 Realização de ações e práticas educativas (individuais e em grupos);
 Encaminhar gestantes identificadas com risco para o médico;
 Agendamento de consultas subsequentes, busca ativa das gestantes faltosas.
“O intervalo entre as consultas deve ser de 4 semanas. Após a 36 semana, a
gestante deverá ser acompanhada semanalmente, visando à avaliação da pressão
arterial, da presença de edemas, da altura uterina, dos movimentos do feto e dos
batimentos cárdio-fetais.”
(MS, 2006)
*
Consultas Subseqüentes
Gestação de risco habitual exames a serem repetidos entre 30 semanas
 VDRL, HIV,
HbsAg;
 Hemograma; 
 Urina Rotina e Urocultura;
 Toxoplasmose (Susceptível).
Após 36 semanas
 Cultura para Streptococcus do grupo B.
*
Referências Bibliográfica
CORREA, Mário D. Noções Práticas de Obstetrícia. 123 ed. Belo Horizonte: COOPMED EDITORA, 1999.
CUNNINGHAM, et all. Williams Obstetrícia. 203 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.
Manual de atendimento pré-natal da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
Hospital Sofia Feldman. Guia de Práticas Clínicas (2004).
Brasil, Assistência pré-natal : normas e manuais técnicos,3º ed. - Brasília: Secretaria de Políticas de Saúde - SPS/Ministério da Saúde, 2006. 
CÁLCULO DA IG.doc
CÁLCULO DA IG- (IDADE GESTACIONAL)
-DEVE-SE CONHECER A DUM
-A PARTIR DA DUM,CONTAR QUANTOS DIAS SE PASSARAM ATÉ A DATA ATUAL.
-SOMAR TODOS OS DIAS,E O RESULTADO DESTA SOMA DIVIDIR POR SETE.
-O RESULTADO DA DIVISÃO SERÁ INTERPRETADO COMO SEMANAS EO RESTO,COMO DIAS DA IG.
EX: DUM- 03/04/2005,HOJE É 30/06/2005
 ABRIL- 27(DIAS CONTADOS A PARTIR DO DIA 03)
 MAIO- 31
 JUNHO- 30 DIAS DE HOJE
 27+31+30= 88 88/7= 12(RESTA 4)
OBS:IG DE UMA MULHER CUJA DUM FOI EM 30/04/2005= 12 SEMANAS E 4 DIAS
GRAVIDEZ DE ALTO RISCO.ppt
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*
*
*
GRAVIDEZ DE ALTO RISCO
 
Conceito : É toda gravidez capaz de gerar complicações maternas e/ou fetais ou até mesmo a morte de alguma das partes.
*
*
*
Polidramnia
Conceito: Significa excesso de líquido amniótico ( acima de 2000 ml na gravidez de 30 ou mais semanas). Valor máximo em torno de 1000ml com 38semanas.
Etiopatogenia: aumento na formação e/ou diminuição na reabsorção.
Complicações Fetais:
	- Anencefalias 
	- Meningocele
	- Hidrocefalaias
	- Displasias esqueléticas
Fatores Associados:
	- Toxemia
	- Diabetes (distúrbios na circulação fetoplacentária)
	- Gemelaridade
Sinais e Sintomas :
	 - Aumento do volume uterino desproporcional a IG
	 - Dispnéia acentuada
	 - Edema
	 - Varizes
	 - Hemorróidas
	 - Dores abdominais e lombares
*
*
*
Polidramnia
Complicações :
	- Parto pré-termo
 - Amniorrexe prematura
	- Insuficiência cardíaca e renal
	- DPP
	- Hemorragias
 - Parto Prolongado 
	- Prolapso de Cordão
	- Malformações
Tratamento :
- Repouso
-Dieta hipossódica,restrição de líquidos, ingestão protéica adequada
- Investigação e tratamento do diabetes
- Identificação de malformações através da USG
 - Feto mal formado (incompatível com a vida)- Interrupção
- Avaliação da maturidade e vitalidade fetal (dopller, cardiotocografia)
- Amniocentese com inibidores da contração uterina e controle ultra-sonográfico
- Medicação: Indometacina (objetivo: normalizar o volume de líquido amniótico); Corticóide (objetivo: amadurecimento pulmonar fetal)
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Oligodramnia
Conceito: Significa diminuição do volume de líquido amniótico. Entre (300 e 400 ml).
 Sinais e Sintomas:
 - Fundo de útero menor que o esperado
 - Partes fetais facilmente palpáveis
 - USG: volume de líquido
 
	
Origem do Líquido Amniótico
1º Trimestre - transudato e secreção do trofoblasto ou embrião em desenvolvimento
2º e 3º Trimestre - rins do feto e líquido pulmonar
Reabsorção do líquido Amniótico
Deglutição
Via transmembranosa (entra na circulação materna)
Via intramembranosa (superfície fetal da placenta)
Funções do líquido amniótico:
- Indispensável para o desenvolvimento fetal
- Permite o livre movimento do concepto
- Barreira contra infecção (potencial bactericida)
- Proteção mecânica
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Oligodramnia
Principais Causas:
	- Rotura prematura de membranas 
	- CIUR
 	- Insuficiência placentária
 - Anomalias fetais (ligados ao sistema renal)
 - Hipovolemia
Complicações :
	- Morte fetal
	- Problemas pulmonares
	- Anormalidades esqueléticas e faciais
Tratamento:
	- Amnioinfusão e Hiperidratação da gestante ( 4 litros de Ringer lactato ou Sf 0,9% a cada 24 horas e acompanhamento utra-sonográfico diário)
 - Repouso
 -Ingestão protéica adequada
 - Pesquisa de malformação
 - Controle rigoroso de vitalidade fetal
 - Medicação: corticóide
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Ameaça de Parto Prematuro
Parto Prematuro :
 É a interrupção da gravidez antes da trigésima sétima semana de gestação. ( 259 dias )
Recém-nascido de baixo peso :
 É aquele com peso inferior a 2500 g até o momento do parto.
Causas da Prematuridade:
Amniorrexe prematura
Gemelaridade
Malformações uterinas
Incompetência ístimo-cervical
Cesárea eletiva com erro de cálculo da idade gestacional
Polidramnia
Gestação de alto risco (DHEG, diabetes...)
Hemorragias da segunda metade da gestação
Infecções
Principal Complicação :
Imaturidade Pulmonar Fetal
Teste de Clements – Avalia maturidade fetal através do líquido amniótico ( Surfactante )
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Ameaça de Parto Prematuro
GRUPO DE ALTO RISCO
Componentes históricos
Anomalia uterina
Pelo menos 01 aborto terapêutico no segundo trimestre
Parto prematuro
Violência doméstica
Uso e abuso de drogas
01 ou mais abortamentos espontâneos no segundo trimestre
Incompetência cervical
Fatores da gravidez atual:
Placenta prévia/ DPP
Polidramnio/Oligodramnia
Cirurgia ou traumatismo abdominal
Gestação múltipla
ITU
Ruptura prematura de membranas
Dilatação cervical
Irritabilidade uterina
GRUPO DE BAIXO RISCO
 Fatores sócio econômicos:
 - Baixo nível sócio-econômico
 - Idade inferior a 19 anos e maior que 34.
 -Mãe solteira
 -Trabalho fora de casa; desnutrição
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Ameaça de Parto Prematuro
Sinais e sintomas do trabalho de parto prematuro :
Cólicas
Dor lombar
Sangramento vaginal
Alterações na movimentação fetal
Alterações na secreção vaginal
Dor intermitente nas costas
Pressão pélvica
Contrações uterinas regulares (1/10 com duração maior que 15 segundos) que podem ser indolores
Colo uterino dilatado
Perda do tampão mucoso
Ruptura das membranas
Tratamento :
Repouso
Abstinência sexual
Confirmação da IG (USG)
Pesquisar ITU e amniorrexe prematura
-	Uterolíticos : Fármacos que retardam o trabalho de parto 
Corticóides
Teste de Clements
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Ameaça de Parto Prematuro
Contra-Indicações do uso de uterolíticos :
DHEG 
Sangramento maciço
Corioamnionite
Morte fetal
Anomalia fetal incompatível com a vida extra uterina
CIUR grave
Diabetes descontrolado
Sofrimento fetal
Dilatação acima de 5 cm.
Orientações e cuidados de enfermagem :
Estimular e orientar quanto ao repouso absoluto
Explicar sobre a função dos uterolíticos
Orientar quanto a abstinência sexual
Orientar sobre a possibilidade de um parto pré-termo e a função da UTI neonatal
Observar e registrar sangramentos e perdas vaginais
Observar e registrar dores, a sua localização, intensidade e durabilidade.
 
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Hiperemese
Conceito:
Também chamada de vômitos perniciosos, é uma sindrome definida como vômitos suficientemente grave para causar emagrecimento, desidratação, acidose, alcalose e hipocalemia.
 Principais Complicações:
Desidratação e desnutrição;
Insuficiência hepática e renal;
 Causas:
Reações alérgicas da mãe à substâncias produzidas pelo ovo.
Reflexos originados do útero expandindo nos órgãos digestivos;
Alteração hormonal;
Distúrbios psicossomáticos;
Primiparidade;
Quadro Clínico:
FORMAS MÉDIAS 
Apresenta depleção de água e eletrólitos, sem atingir importante alteração nutricional. Ocorre perda ponderal discreta (4%), mantém pulso menor que 100 bpm.
 
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Hiperemese
 
FORMAS GRAVES
Vômitos persistentes, que obriga ao jejum forçado levando a alterações hidroeletrolíticas, que se acentuam podendo levar ao choque. Além desses sintomas, é possível observar: 
Face e olhos encovados;
Língua saburrosa;
Mucosas secas e pegajosas;
Pele seca e inelástica;
Oligúria;
Perda ponderal de 6% a 8%;
Fraqueza muscular acentuado;
Psicose com alucinações;
Icterícia devido a necrose hepática;
Tratamento:
Peso diário;
Balanço hídrico;
Admininstração parenteral de fluidos (2.500 SG 5% + 500 SF 0,9%);
Reposição de perdas fisiológicas diárias;
Administração de anti-eméticos (metoclopramida EV);
Alimentação oral suspensa por 24 horas.
Exames laboratoriais
 Diagnóstico de Enfermagem:
Déficit de volume de líquido relacionado a vômitos persistentes e 
 pela diminuição da ingesta hídrica;
 Dor relacionada a vômitos persistente;
 
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DHEG
Conceito:
É a sigla utilizada para determinar Doença Hipertensiva Específica da Gravidez, 
Terminologias Básicas:
DHEG: doença que ocorre exclusivamente durante o período gestacional (hipertensão, edema e proteinúria).Pré-eclampsia (DHEG na forma hipertensiva), Eclampsia (DHEG que evolui para convulsão e coma)
TOXEMIA: doença hipertensiva associada ao edema e a proteinúria
 HIPERTENSÃO ARTERIAL: PA maior ou igual a 140 x 90 mmhg.
 Fisiopatologia: origem hormonal ainda não esclarecida 
- Espasmo arteriolar ( PA)- hipóxia - lesão endotelial - necrose hemorrágica nos órgãos atingidos (fígado, supra-renais, hipófise..)
- Permeabilidade Capilar
 
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DHEG
Fatores pré disponentes:
Primiparidade; -Hipertensão anterior;
História familiar; - Obesidade -Toxemia prévia;
Gemelaridade; -Diabetes; -Idade materna;
Pré-eclampsia leve e moderada:
Aumento de peso maior ou igual a 500g; -Hipertensão;
Edema generalizado; -Proteinúria 
Pré-eclampsia Grave:
Manifestações cerebrais;
Manifestações visuais;
PA acima de 160X110mmHg;
Proteinúria;
Oligúria;
Aumento de creatinina;
Dor epigástrica;
Edema Agudo de pulmão;
Sindrome HELLP (H- hemólise, EL- elevação de enzimas hepáticas, LP- contagem baixa de plaquetas);
Eclampsia: Condição clínica que acontece no momento do parto caracterizada por convulsões e coma.
 
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DHEG
Tratamento:
- Metildopa, hidralazina, sulfato de magnésio (no caso de eclampsia) Antídoto: Gluconato de Cálcio;
- Estimular a manutenção do repouso em DLE;
Realizar controle de PA e proteinúria;
Orientar quanto a ingestão hídrica;
Evitar situações de estresse;
Dieta hipossódica; 
Cuidados ao aferir PA da gestante :
- Antes de aferir PA da gestante, certificar-se de que a mesma não realizou esforço.
- Aferir em duas posições DLE e sentada.
- Repetir aferição em caso de alteração após cinco minutos;
Diagnóstico de Enfermagem:
Déficit de conhecimento relativo ao distúrbio hipertensivo;
Imagem corporal alterada;
Mobilidade física prejudicada pela necessidade de repouso;
Eliminações alteradas; 
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Anemia
Conceito : É a diminuição dos níveis séricos de hemoglobina. Hg menor que 11 g/dl = ANEMIA
Htc menor que 32 g/dl = ANEMIA
Anemia Ferropriva : As reservas insuficientes de ferro resultam na diminuição da concentração de hemoglobina que comumente transporta oxigênio.
Sinais e Sintomas : fadiga; Infecções; Fraqueza;Cefaléia; Falta de ar; Anorexia; Irritabilidade; Palidez
Efeitos Maternos :
Redução da integridade tecidual com probabilidade de lesões durante o parto;
Infecções pré e pós – natais com retardo da cicatrização;
Sangramento excessivo após o parto;
Tonteira, falta de ar, palidez e taquicardia
Efeitos fetais :
Abortamento espontâneo, natimorto ou PIG;
Sofrimento fetal devido à hipóxia
Tratamento :
 - Gestantes não anêmicas:
 Suplementação de ferro apartir da 20 semana
 - Gestantes anêmicas:
	 Sulfato ferroso 3 x ao dia
	 Ácido fólico 1 mg 3x ao dia
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Diabetes Gestacional
Conceito : É a alteração na tolerância à glicose diagnosticada primariamente na gestação.
Principais Complicações:
-Macrossomia
-Alteração do volume de líquido amniótico
- Risco de infecção urinária
- Cetoacidose
Conduta:
-Dieta rígida
-Controle do ganho ponderal
- Insulina
- Acompanhar vitalidade Fetal
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Doença Hemolítica Perinatal
Conceito: É uma doença decorrente da incompatibilidade 
 sangüínea materno-fetal, caracterizada pela síntese de 
 anticorpos (IgG) por parte da gestante contra antígeno 
 específico da hemácia do feto.
Fatores de risco:
Transfusão de sangue incompatível e gestação e parto 
quando existe incompatibilidade sangüínea entre mãe e o 
concepto 
Diagnóstico: 
anamnese; Exames laboratoriais (coombs indireto, fator Rh); USG (placentomegalia, polidramnia, ascite, derrame pleural ou pericárdico, anasarca)
Principais Complicações para o feto:
Hemólise; Anemia; Hipertensão portal; Ascite; Falência 
hepática; Hipoproteinemia; Anasarca (hidropisia fetal)
Conduta:
 Não sensibilizadas: coombs indireto (28,32 e 36 
 semanas); profilaxia com isoimunização com 
 imunoglobina anti-Rh (até 72 horas após parto, 
 abortamento, síndromes hemorrágicas...)
 Sensibilizada: coombs indireto mensalmente, 
 vitalidade fetal semanalmente, cordocentese, 
 transfusão intravascular intra-uterina, corticóides 
 com 26, interromper gestação com 34 semanas.
LAUDO CITOPATOLÓGICO CERVICAL.ppt
*
*
 
*
*
O exame citopatológico cervical é considerado a melhor estratégia em saúde pública para detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas, tendo contribuído para a redução da morbidade e mortalidade do câncer cervical.
*
*
Em 1988, o Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer, realizou uma reunião de consenso e definiu que, no Brasil, o exame colpocitopatológico deveria ser realizado em mulheres de 25 a 60 anos de idade, ou que já tivessem tido atividade sexual mesmo antes desta faixa de idade, uma vez por ano e, após 2 exames anuais consecutivos negativos, a cada 3 anos. 
*
*
Tabela 1: Efeito protetor do rastreamento para câncer do colo do útero após um exame negativo, em mulheres de 35 a 64 anos 
(Fonte: van Oortmarssen et al., 1992). 
*
*
1943- George Papanicolaou 
1953- James Reagan
1967- Ralph Richart 
1988-Tratado Sistema Bethesda
1991-BETHESDA
2001-BETHESDA
*
*
“O momento mais eletrizante
 de minha carreira 
 foi quando
 descobri que era capaz de
 observar células cancerosas
 num colo do útero através do
 esfregaço”
George Nicholas Papanicolaou
 1883-1962
*
*
 
 Dr Papanicolaou criou uma nomenclatura que procurava expressar se as células
 observadas eram normais ou não, atribuindo-lhes uma classificação. 
*
*
Classe I :Ausência de células atípicas ou anormais
Classe II :Citologia atípica sem evidência de malignidade
Classe III :Citologia sugestiva de malignidade
Classe IV :Citologia muito suspeita de malignidade
Classe V :Citologia conclusiva de malignidade
*
*
 Desde que o Dr. George Papanicolaou tentou classificar as células que observava,
 acreditando serem a representação de lesões neoplásicas, ocorreram diversas modificações que incorporaram progressivamente o conhecimento adquirido sobre a história natural dessas lesões, sempre na tentativa de melhorar a correlação cito-histológica.
*
*
 
 Deve-se notar que o objetivo do teste continua o mesmo, ou seja,a intenção é identificar alterações sugestivas de uma doença e, como consequência, indicar também ações que permitam o diagnóstico de certeza.
*
*
Classificação de Reagan (1953):
displasia leve 
displasia moderada 
displasia severa 
carcinoma in situ
Apresenta correlação com as alterações histológicas.
*
*
Richart e Barron: Neoplasia Intraepitelial Cervical 
Grau I- Displasia leve
Grau II- Displasia moderada
Grau III- Displasia Acentuada
Grau IV- Carcinoma “in situ”
Richart: Neoplasia Intraepitelial Cervical
Grau I- Displasia leve
Grau II -Displasia moderada
Grau III- Displasia Acentuada e Carcinoma “in situ”
*
*
Revista em 1991 e 2001
 Classificação citológica mais atual do esfregaço cervical .
Propôs uniformizar as terminologias, unificar a linguagem mundial assim como as condutas clínicas para cada classificação citológica e correlacionar o diagnóstico citologia/histopatologia.
*
*
Baseia- se em uma classificação bimodal que divide as lesões intraepiteliais escamosas em BAIXO e ALTO GRAU. 
*
*
 
Adequabilidade da amostra em três categorias: 
Satisfatória para avaliação, 
Satisfatória mas limitada 
 Insatisfatória para avaliação 
 (KURMAN e SOLOMON, 1997).
*
*
Adequabilidade da amostra em duas categorias: 
Satisfatória para avaliação 
Insatisfatória para avaliação
*
*
 Implantada nacionalmente em laboratórios credenciados pelo (SUS) com a implantação do VIVA MULHER.
 Baseia-se no Sistema Bethesda 2001, porém com a introdução de novos conceitos estruturais e morfológicos na busca de um melhor desempenho laboratorial.
*
*
Citologia
Convencional.
Em meio líquido.
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*
Ausência ou erro na identificação da lâmina, frasco ou formulário
Lâmina danificada ou ausente
Causas alheias ao laboratório...
Outras causas...
*
*
Insatisfatória para avaliação oncótica
 Amostras cuja leitura esteja prejudicada por razões ora de natureza técnica ora de amostragem celular.
Material acelular ou hipocelular (menos de 10% do esfregaço).
 Leitura prejudicada (mais de 75% do esfregaço) por presença de:
a) Sangue.
b) Piócitos.
c) Artefatos de dessecamento.
d) Contaminantes externos.
e) Intensa superposição celular.
f) Outros (especificar).
Satisfatória
 
 Designa amostra que apresente células em quantidade suficiente (8.000 a 12.000), bem distribuídas, fixadas e coradas, de tal modo que sua visualização permita uma conclusão diagnóstica.
*
*
 
Escamoso.
Glandular 
Metaplásico.
 Informação obrigatória nos laudos citopatológicos!!!!!!
*
*
O esfregaço é representativo da “JEC” quando estão presentes no mínimo dois grupamentos de pelo menos cinco células endocervicais bem preservadas e/ou células escamosas metaplásicas ao lado de células escamosas. 
É muito oportuno que os profissionais de saúde atentem para a representatividade da JEC nos esfregaços cervicovaginais, sob pena de não propiciar à mulher todos os benefícios da prevenção do câncer do colo do útero.
 
*
*
 
Dentro dos limites da normalidade, no material examinado.
Alterações celulares benignas.
Atipias celulares.
*
*
*
*
 
Inflamação
Metaplasia escamosa imatura
Reparação
Atrofia com inflamação
Radiação
controle de possível neoplasia residual ou de recidiva da neoplasia após
tratamento radioterápico.
 
*
*
a) Lactobacillus sp.
b) Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella /Mobiluncus).
c) Outros bacilos.
d) Cocos.
e) Candida sp.
f) Trichomonas vaginalis.
g) Sugestivo de Chlamydia sp.
h) Actinomyces sp.
i) Efeito citopático compatível com vírus do grupo herpes.
j) Outros (especificar).
*
*
Células atípicas de significado indeterminado- ESCAMOSAS( ASC)
ASC_US: possivelmente não neoplásicas
ASC_H: não se podendo excluir lesão intra-epitelial de alto grau
*
*
Células atípicas de significado indeterminado- GLANDULARES( AGC)
-Possivelmente não neoplásicas
-Não se pode afastar lesão intra-epitelial de alto grau
*
*
Células atípicas de significado indeterminado- DE ORIGEM INDEFINIDA
-Possivelmente não neoplásicas
-Não se pode afastar lesão intra-epitelial de alto grau
*
*
 Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL)- 
 Compreendendo: Efeito citopático pelo (HPV); displasia leve;NIC I.
*
*
 Lesão intraepitelial escamosa de alto grau(HSIL) – que corresponde a NIC II/ NIC III (Richart) e displasia moderada , displasia severa, carcinoma in situ (Reagan)
 Lesão intraepitelial escamosa de alto grau(HSIL) não podendo se excluir micro-invasão
*
*
Carcinoma epidermóide invasor
*
*
a) Adenocarcinoma in situ (AIS).
 
b) Adenocarcinoma invasor:
- cervical;
- endometrial;
- sem outras especificações (de origem uterina).
*
*
Outras neoplasias malignas (neoplasia de origem glandular extrauterina -especificando o tipo, em nota).
*
*
Presença de células endometriais (na pós-menopausa ou acima de 40 anos, fora do período menstrual).
*
*
Barron BA; Richart RM. A statistical model of the natural history of cervical carcinoma based on a prospective study of 557 cases.J Natl Cancer Inst 1968; 41(6):1343-53.
Linos A, Riza E. Comparisons of cervical cancer screening programmes in European Union. European Journal of Cancer 2000; 2260-2265.
van Oortmarssen GJ , Habbema JD , van Ballegooijen M. Predicting mortality from cervical cancer after negative smear test results. BMJ 1992; 305(6851): 449-51.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/controle_cancer
 
 
*
*
Barron & Richart (1968) mostraram que, na ausência de tratamento, o tempo mediano entre a detecção de uma displasia leve (HPV, NIC I) e o desenvolvimento de carcinoma in situ é de 58 meses , enquanto para as displasias moderadas (NIC II) este tempo é de 38 meses e, nas displasias graves (NIC III), de 12 meses.
A periodicidade trienal de realização do exame citopatológico do colo do útero, estabelecida pelo Ministério da Saúde do Brasil, em 1988, e recomendada pelo Viva Mulher – Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e Mama, permanece atual e está em acordo com as recomendações dos principais programas internacionais.
*
introduced the term dysplasia to refer to preneoplastic abnormalities of squamous cells. como lesões precursoras do carcinoma invasor, tanto em exames citológicos e histológicos, baseando-se na espessura do epitélio que apresentava células anormais. 
*
Em 1967, Ralph Richart11 propôs a terminologia Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) dividida, histologicamente, em graus I, II e III, considerando um fenômeno único, contínuo e progressivo, caracterizadas por diversos graus de atipias celulares que compreende parte ou toda a espessura do epitélio cervical. NIC I, NIC II e NIC III correspondem, respectivamente, a displasia leve, moderada e displasia severa/carcinoma in situ11. Richart, após considerar o papilomavírus humano (HPV) como agente causal do câncer

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