Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 2 - Teoria das organizações internacionais ● Cooperação Internacional foi atingido quando três Estados ou mais decidem trabalhar para atingir fins comuns - passando então do bilateralismo para o multilateralismo (traço fundamental) ● Para manter na memória o que foi decidido, surgem os SECRETARIADOS - OI ● 3 principais características ○ multilateralidadede s ■ regionalismo ou universalismo = diferença encontrada nos sócios ● regionalismo - espaço físico delimitado ● universalismo - Tais relações são estabelecidas nos tratados constitutivos e os compromissos assumidos em Âmbito regional não pode ser incompatíveis com os de âmbito internacional ○ permanência ■ com o objetivo de durar permanentemente - ■ Secretariado, sede fixa e funcionário público ○ institucionalização ■ relações de redes bilaterais ■ fornecer aos Estados condições de segurança ● PREVISIBILIDADE: prevê fatos e condutas que virão materializar-se na realidade e atribuir consequeências, como sanções - cria espaço de solução de conflitos e relacionamento interestatal (estabilidade do sistema)- juridicização das ri ● SOBERANIA: Dimensiona coletivamente competências que antes estavam em um domínio nacional ● Mesmo o Estado manifestando interesse em fazer parte da OI, mesmo que decida não fazer parte mais, ainda deverá cumprir o que assinou no tratado ○ Institucionalização consiste em formar um secretariado rotativo, por responsabilidade dos sócios ○ a mais complexa (avançada) - delegação de competência e poderes a um órgão SUPRANACIONAL - UNIÃO EUROPÉIA *Comissão Européia e o Tribunal de Luxemburgo* ● OI’s são associações voluntárias de Estados = DEFINIÇÃO 1: sociedade de Estados, constituida através de um Tratado, com finalidade de buscar interesse comum através de uma permanente cooperação entre seus membros - Art 2 parg. 6 Carta Nações Unidas ressalta o voluntarismo desta participação (ONU não impõe sua autoridade a um Estado) ● Paul Reuter - somente considera a existência de OI, se esta tem uma organização própria e independente, manifestar vontade distinta dos Estados membros ○ DEFINIÇÃO 2: associação voluntária dos Estados, constituída através de um Tratado que prevê um aparelhamento institucional permanente e uma personalidade jurídica distinta dos Estados que a compõe, com o objetivo de buscar interesses comuns, através de cooperação permanente entre os membros. Elementos Constitutivos A. Membros são Estados, portanto, oi são organizações interestatais - Descarta OI de cunho privado, mas podem ter essas como conselheiras ou consultoras B. É feita através de um tratado, com base no Direito dos Tratados. Exceções: União Europeia - direito próprio, Comunitário - e organizações de integração econômica C. Tratado equivale a constituição da OI - tratado constitutivo - Encontra-se objetivos e instrumentos para alcançá-los, aplica-se o princípio da capacidade implícita D. A existência de uma OI, implica o estabelecimento de órgãos permanentes . Há corpus funcional e estrutura permanente a serviço da instituição. Mesmo que a direção dos trabalhos da OI possam ser feitos por meio de rodizio, como MERCOSUL. E. OI são sujeitos mediatos ou secundários, significa que, para uma OI surgir ou desaparecer depende de uma vontade externa a sua. Exceções: UNIÃO EUROPEIA, caráter supranacional permite que ela se constitua em caráter primário ou imediato. F. OI pressupõe a existência de interesse comum entre os Estados portanto exercem cooperação. De duas formas a. organizações de cooperação: deixa intacta a estrutura da soc. inte’nal b. organizações de integração: aproximar os Estados com delegações especifiicas G. Estados criam ou associam-se livremente às OI. Base voluntarista = toda OI repousa sobre um tratado, até mesmo quando vem de uma resolução = OPEP H. Titulares de direitos e deveres diferenciados I. Membro originário: Estado fundador e os demais ordinário ou associado Enfoque dos estudos das OI O ambiente internacional é ao mesmo tempo: ● Jurídico ● Político ● Militar ● Econômico ● Social Cujo a compreensão, mesmo que mínima, é fundamental para entender fenômenos internos do Estado . A manutenção da paz e busca do desenvolvimento econômico fazem OI desempenharem um papel de prestadora de serviço internacionais do Estado Poder em movimento - método histórico - fatores objetivos que diferenciam e hierarquizam as soberanias que constituem as Nações Unidas - representa: entre choque de movimento de interesses e valores, velado ou expressados, entre sócios. Não recorrem a exemplos clássicos e outros afirmam que OI são estaticas, incapazes de evolução ou involução. Origem histórica Há dois pressupostos básicos para que exista uma sociedade internacional organizadas nos moldes atuais ● Presença de múltiplos Estados - sujeitos da sociedade ● Estados considerados iguais em condições jurídicas - respeito mútuo Papado - primeira forma de organização ou governo supranacional, não pode ser considerado nos moldes atuais Surgimento do Estado e as premissas da organização internacional ● Tratados de Vestfália (1648) - estabelecem um “sistema pluralista e secular de uma sociedade de Estados independentes, substituindo a ordem providencial e hierarquizada da Idade Média” Estados afastam as ideias da igreja (poderiam substituir o poder do Papa por uma autoridade criada pelo esforço coletivo e tivesse a seu dispor) e definem claros objetivos igualitários ● Formalização de sua independência ● rechaço de qualquer autoridade que se encontre fora e acima deles ● igualdade soberana entre eles ● admissão da existência de uma relação de poder entre os Estados Balança de poder - força de agressão recíproca, por isso, não criou uma estruturação pacífica das relações internacionais através de uma organização da sociedade entre os Estados que a compõe. - Hobbesiana - guerra dinástica, lutas de hegemonia, guerra repressiva, cláusulas secretas e aliança militar. Início do séc. 19 surge um “embrião” da organização da sociedade internacional - Fim das guerras napoleônicas, 1815, inicia a era de Congressos - diplomacia de alcance multilateral europa, assim, os debates europeus não serão mais em nível bilateral, e sim coletivas. Diretório Europeu: Áustria, França, Prússia, Reino Unido e Rússia - 1818 - reunião das Grandes Potências em tempos de paz para solucionar seus problemas e prevenção de conflitos. Em 1825, apesar da perda de vitalidade, a experiência da Santa Aliança é retomada pelo Concerto Europeu - sentimento de solidariedade dos países vencedores a Napoleão fez surgir um processo de entendimento da Europa, baseado no princípio da monarquia, legitimado no direito divino e equilíbrio depoder. Não eram OI em seu sentindo estrito, mas sim um esforço baseado nas consultas diplomáticas para que litigios e diferenças entre Estados não se transformassem em guerra. Base voluntarista, logo resultados não eram coercitivos - Concerto Europeu não impunham suas decisões ● Interviu de forma coletiva na China ● Coordenação para colocar um termo ao tráfico negreiro e escravidão ● Congresso de Berlim, 1855 - Partilha da África ● CONFERÊNCIA DE HAIA (1899 E 1907) - Encontro multilateral europeu e americano, na tentativa de estabelecer princípios jurídicos comuns para as organizações internacionais A experiência nas Américas Perigo de reconquista espanhola de suas ex-colônias peruanas e ideias integracionistas de Simon Bolívar, a fim de resguardar a independência da América Latina, faz com que vários países se reúnem em 1826. Primeiro Congresso dos Estados Americanos : ● Colômbia (atualmente, Equador, Panamá e Venezuela) ● América Central (Costa Rica, Guatemala, Honduras, Nicarágua e El Salvador) ● Estados Unidos Mexicanos ● Peru Observadores: ● Grã Bretanha ● Holanda Firma-se neste congresso o Tratado do Panamá , prevendo a formação de uma Confederação de Estados - objetivo de manter a paz e buscar soluções negociadas para os conflitos Perfeita igualdade jurídica Mas confronta-se com a realidade política do Novo Mundo, não há ratificações, e os objetivos se diluem. Devido aos próprios latino americanos. Guerra Civil continua e desintegração de vários territórios, como Colombia. Estados latino-americanos ainda se encontram para tratar de assuntos comuns. CONGRESSO DE LIMA (1847-48) decide criar uma Confederação de Estados , definindo regras para o comércio e navegação. Segunda Reunião Congresso de Lima - 1856 no Chile (pouca participação) - Tratado de Aliança Militar e Assistência Recíproca - ausência de ratificação Terceira Reunião do Congresso de Lima - (1864-65) - debate a contínua desintegração continental que ameaça a América Latina ● Fragilidade de concertação ● Dificuldade de Criação de vínculos Fazem Símon convencer-se da inutilidade de seu esforço - “arar no mar” Estados Unidos (1823) - já haviam decidido, de forma unilateral, como as relações latino americanas com o mundo deveriam ser concretizadas - Doutrina Monroe, no qual, pretende afastar antigas metrópoles da América Latina - Primeira Conferência Internacional dos Estados Americanos (1889-1990) em Washigton - ● Pretensão de definir um sistema permanente de arbitragem ● Diminuição e harmonização das tarifas de importação por parte dos países latino-americanos Não deu certo, entretanto, criou-se um escritório de divulgação de oportunidades comerciais para os países-membros e instaurou-se uma regularidade da realização das conferências - a cada 5 anos. Conferência de Buenos Aires (1910) , o Escritório Comercial se transforma na União Panamericana,, mas eclosão da 1GM interrompeu a regularidade das reuniões. Após 1919, Woodrow Wilson propõe pacto nas Américas semelhante ao da criação das Ligas das Nações Proposta: ● Pan Americanização da Doutrina Monroe ● Príncipio da Segurança Coletiva continental Tais príncipios só serão aceitos, após a criação da OEA, através da carta de Bogota 1948. As uniões técnicas e administrativas No ínicio do século 19, alguns Estados são convencidos de que seria mais prático a constituição de órgãos internacionais permanentes ao invés de continuar reunindo conferências diplomáticas de maneira pontual e descontínua. Assim, surgem as primeiras organizações internacionais para tratar de questões técnicas. 1815 - Comissão Fluvial internacional - adm. conjunta navegação do Reno 1856 - Comissão do Danúbio E na segunda métade do séc. 19, foram criadas instrumentos de cooperação, em torno das questões administrativas - 1865 - União Telegráfica 1874 - União Postal Universal 1883 - União de Proteção e Propriedade intelectual 1890 - União das Ferrovias 1900 - Associação Internacional para a Proteção Legal dos Trabalhadores - devido as condições de trabalho dos operarios das manufaturas 1919 - OIT Classificação das Organizações Internacionais Após 1945, rápido crescimento de OI’s - obdecem a certos príncipios básicos: a) pela natureza de seus propósitos, atividades e resultados b) pelo tipo de funções que atribuem c) pelos poderes e estrutura decisória d) composição - trata-se de organismos compostos de forma universal e não discriminatória, ou ao contrário, existem principios que colocam limites a participação dos Estados. Classificação segundo a natureza A forma mais simples de identificar as organizações internacionais implica o delineamento de dois propósitos distintos OI’s que perseguem por objetivos: ● Políticos ○ enfrentam questões conflitivas ■ Pretendem reunir a totalidade do mundo. Ex ONU e Liga ou parte dela OEA e União Africana (UA) ● Traço fundamental: Caráter político-diplómatico ● Objetivo: Manutenção da Paz e da segurança internacional de alcance universal ou regional ● Função: Exercem influência sobre questões vitais dos Estados-membros. Ex: Soberania e independência nacional ● Forma de ação é preventiva, isto é, o Estado deve observar certas normas de convívio social, que tendem a impedir tomada de deciões militares externas ou deciões internas . EX: DH que vernham a ferir compromissos assumidos, sem consentimento prévio da OI ● Reparar atos praticados pelos Estados-membros que ferem a carta constitutiva - contrpor-se as agressões de um estado membro ● Incluem as OI de caráter militar ● Cooperação técnica ou organizações especializadas ○ Cooperação funcional ○ Descartam, primeiramente, interferência em assuntos políticos - e restringem-se - ■ aproximar posições e tomar iniciativas conjuntas em áreas específicas, problemas que só podem ser enfrentados pela ação coletiva internacional. EX Combate as epidemias (OMS), melhoria de produtividade agrícola (FAO), divulgação do conhecimento científico, educacional e cultural -UNESCO A classificação segundo as suas funções Decorrem dos seus objetivos, inclusive implícitos, do seus atos constitutivos e dos instrumentos utilizados para alcançá-los - organizações que não recebem competência de seus Estados Membros - Organizações Internacionais de Concertação e tentam regular a sociedade através de 4 formas a) Aproximar posições dos países membros. EX Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e Conselho da Europa i) diplomacia parlamentar ii) negociações abertas iii) muitas vezes com a participação da opinião pública iv) tomar decisões compatíveis com o interesse de todos EX. OMC ( b) Congregar normas comuns de comportamento . EX: DH, questões trabalhistas e saúde pública internacional c) podem ser vinculadas a uma ação operacional - quando há urgência em solucionar crises nacionais ou internacionais, advindo de catástrofes naturais,conflitos internacionais, guerras civis e pesquisa conjunta em áreas interesses do países membros, como na área nuclear. d) Gestão - que prestam serviço aos Estados-membros, particulamente, no campo de gestão financeira e desenvolvimento. EX: BID, BIRD, FMI. Classificação segundo a estrutura de poder Segundo a estrutura, as OI’s devem ser classificadas com base na forma de tomada de decisão. Distinguir como o poder deciosional é repartido entre os membros. Regras do processo de tomada de decisão Sistema de tomada de decisão: As regras dividem-se em duas ● aqueles que impõe unanimidade para que um organismo tome a decisão ● aqueles que estabelecem diferentes tipos de maioria, quorum a) Unanimidade e consenso Apresenta grande vantagem = legitimidade da decisão, eficácia. Em países soberanos, não há, centralismo democrático, o qual garantiria a participação de todos os Estados, inclusive pelos derrotados. Inconveniente = dificuldade em alcançar a unanimidade, consequentemente, paralisia ou lentidão da instituição Maior característica: diversidade entre os parceiros, ocasionando diferença em suas expectativas e atuações. Gera longa rodada de negociações, muitaas vezes sem êxito, signicativo esforço de conhecimento mútuo e habilidade para compor interesses stricto sensu - sentido especifico - unanimidade, atualmente é escassa, mas há votação - OTAN Criou-se então mecanismos : ● Unanimidade fracionada: acordos parciais que vincula somente ao Estados que votaram favoravelmente em determinada decisão, excluindo os demais membros. ● Unanimidade limitada: especialmente no âmbito da ONU, membros permanentes dispõem de um veto a qualquer decisão. Ausência ou abstenção não impede ● Unanimidade formal: busca de consenso, isto é, ausência de objeção. É como se fosse um não-voto, que assegura a busca de um texto ou outra espécie de manifestação de vontande que contemple a ausência de uma contrariedade expressa por um dos firmitários. Ao contrário, pois pela inação das partes, que ela se estabelece. ○ A Conferência sobre Segurança e Cooperação na Europa (CSCE), introduz duas modalidades de consenso: ■ CONSENSO MENOS UM: garante a um dos Estados partes a possibilidade de não executar uma decisão de princípio, não aceita por ele, em seu território. Execeção ■ CONSENSO MENOS DOIS: No caso de um litígio entre dois Estados, se ambos estiverem insatisfeitos com a decisão tomada, ainda sim essa alcance sua eficácia. ■ MERCOSUL, não pode haver discussão ou tomada de decisão sem algum Estado membro, e todos países, tem direito de veto. b) MAIORIA ● Maioria quantitativa: classica, cada Estado é um voto. Diversos quóruns: ○ maioria simples: 50% + 1 ○ maioria qualificada: ⅔ ou ¾ ● Maioria qualitativa: diferencia os membros segundo critério de cada oi. Voto ponderado - atribui critérios como, população, PIB, forças armadas. Ex: BID, BIRD, FMI. cotas que possui cada membro ○ Queria atribuir à ONU, para aumentar a influência dos poucos fortes. ● Sistema misto: dupla maioria, quantitativo e qualitativo. EX. CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU - para tomar uma decisão precisa de ⅔ dos votos e destes, tem que ter os 5 permanentes, (abstenção) , caso contrário, mesmo com os ⅔ e um permanente contra. não é válido ● EXCEÇÃO: sistema tripartite OIT = cada país tem direito a 4 votos ○ 2 do governo ○ 1 patronal ○ 1 trabalhadores Procedimentos Séc 20, introdução da diplomacia parlamentar - afastou a possibilidade de voto, cláusula secreta - Cada Estado manifestou abertamente sua posição - Como se forma a posição dos Estados no decorrer de uma negociação? A publicização dos debates, além de conceder transparência e respeito a posições diferenciadas, permite que o processo sofra influência da opinião pública, até opinião publica internacional - mídia internacional. O problema pode ser ads decisões e discussões tomadas fora do recinto de negociação. Órgãos permanentes Secretariado - direcionar tomada de decisões e controlar sua aplicação - fala em noma da entidade, esboça seu poder Classificação segundo sua composição ● Proximidade geográfica - organizações regionais. EX: OEA, OUA, ASEAN ● Interesses objetivos comuns - preocupação material específica - CARTEL OPEP ● OI’s de caráter universal - não há qualquer discriminação na entrada dos Estados ○ objetivos amplos. EX: Manutenção da paz e segurança, SDN ONU, ○ fins específicos: OMC, OIT, UNESCO Organizações Internacionais em movimento: considerações sobre o processo tomada decisões Ideologia das OI’s Tanto o processo institucional, quanto o processo efetivo de tomada de decisão, tem como pano de fundo o movimento do poder hegemônico dos Estados. Hegemonia não deve ser exercida só no meio material, financeiro, tecnológico, mas também de valores, ideologia. OI’s desfrutam de escassa ou limitada autonomia. Para os países fracos, as OI’s são uma forma de buscar independência política e garantir desenvolvimento para os países fortes, significa terreno suplementar - diplomacia parlamentar - atuará seu poder nacional. Primeira fase ideologica: funcionalismo ● OI devem servir os interesses da sociedade e descartar prepoderancia da influência dos Estados. Relação direta, OI e sociedade Segunda fase: desenvolvimentismo 1960 ● leste/oeste - paz e desenvolvimento ● Estados que recém tiveram acesso a independência politica ● expansão economica moldes liberais e criar condições para investimento de capital publico e privado, nacional ou estrangeiro Terceira fase: transnacionalismo ● Investimentos das empresas transnacionais - países pobres sedem território para empresas estrangeiras, afim de ter um bom resultado na aceleração do desenvolvimento Quarta fase: globalismo - negativa do desenvolimento ● identifica recursos limitados na terra e os efeitos, do ponto de vista ecológico, da busca
Compartilhar