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TRANSFERÊNCIA DE CALOR AULA 2 Prof. Marcos Baroncini Proença 2 CONVERSA INICIAL Vimos na aula anterior a importância que o conhecimento sobre a transferência de calor tem para o engenheiro. Além disso, estudamos as formas e as leis que envolvem os processos de transferência de calor, bem como algumas aplicações. Com relação à condução, podemos afirmar que seu conhecimento e suas aplicações são de fundamental importância, tanto na construção de equipamentos e utilitários, quanto na manutenção, geração de energia, eficiência energética e várias outras áreas que fazem parte do universo da engenharia. Figura 1 – Solda de manutenção de navio Fonte: Shutterstock Por exemplo, o controle da transferência de calor por condução em processos de soldagem é fundamental para evitar danos futuros por fragilização em tubulações ou estruturas na chamada zona térmica afetada. O aproveitamento do calor de vapores ou gases de combustão para geração de energia ou para uma pré-secagem de material é cada vez mais importante, sendo que esse calor deve ser transmitido sem que haja contato entre os vapores e o fluido que será aquecido para movimentar turbinas de geradores – ou para ser usado em câmaras de aquecimento, o que é possibilitado por meio da condução. Do ponto de vista do conforto térmico, o controle do calor transmitido por condução, seja para dentro ou para fora de galpões industriais ou mesmo em construções civis, é hoje um forte aliado da produção. 3 Figura 2 – Interior de uma usina de força Fonte: Shutterstock Portanto, nesta Aula 2, realizaremos um aprofundamento na compreensão da Lei de Fourier da Condução, envolvendo sua origem experimental, assim como da dependência da condutividade térmica com a natureza física do meio. Também desenvolveremos a equação geral, chamada equação do calor, cuja solução nos fornecerá as ferramentas para a determinação do fluxo de calor. Trabalharemos então, conceitos da condução unidimensional em regime estacionário para paredes planas e em sistemas radiais. Assim, após esta aula, você terá as ferramentas conceituais necessárias para compreender e aplicar a transferência de calor por condução em situações cotidianas de engenharia. Figura 3 – Funcionários da empresa chinesa de energia Huadian Group Fonte: Shutterstock 4 TEMA 1 – EQUAÇÃO DA TAXA DE CONDUÇÃO A Lei de Fourier é empírica, isto é, ela é desenvolvida a partir de observações experimentais em vez de ser deduzida com base em princípios fundamentais. A correta formulação da lei de propagação do calor proposta por Fourier foi apresentada em 1807 em um trabalho intitulado M´emoire sur la propagation de la chaleur. Figura 4 – Jean-Baptiste Joseph Fourier Fonte: <cambridgeblog.org> Contudo, a publicação definitiva aconteceu em 1822 sob o título Theorie analytique de la chaleur. Nesse trabalho, Fourier deduziu e desenvolveu a solução da equação da condução do calor por meio de equações diferenciais parciais e séries trigonométricas, partindo de observações fenomenológicas. Mesmo ignorando as hipóteses da época a respeito do calor, descreveu um modelo físico que retratava sua propagação. Veja o detalhamento desse tema no Anexo 1. Figura 5 – Condução de calor em uma barra no regime estacionário Fonte: Incropera, F. P. et al., 2008. 5 Para melhor compreensão da Lei de Fourier, considere que uma barra cilíndrica de material conhecido tem sua superfície lateral isolada termicamente, enquanto as duas faces de suas extremidades são mantidas a diferentes temperaturas, com T1 > T2. A diferença linear de temperaturas leva a transferência de calor por condução no sentido positivo do eixo x. Podemos, pela Figura 5, observar que, mantendo os valores de ΔT e Δx constantes, variando A, qx irá variar de forma diretamente proporcional à A (aumentando A, qx aumentará). De modo análogo, mantendo A e Δx constantes, qx variará de forma diretamente proporcional à ΔT (quanto maior ΔT, maior será qx). Entretanto, mantendo ΔT e A constantes, qx irá variar inversamente com Δx (quanto maior for Δx, menor será qx). Assim, podemos afirmar que: 𝑞𝑥 𝛼 𝐴. ∆𝑇 ∆𝑥 (1) Em que: qx = quantidade de calor transferido por condução (W) 𝛼 = relação de proporcionalidade A = área da seção transversal (m2) ΔT = variação da temperatura entre as faces (K) Δx = variação da distância ao longo do eixo x (m) Essa proporcionalidade está diretamente relacionada com a capacidade que o meio tem de conduzir calor. Por exemplo, metal conduz calor melhor que o cerâmico ou o plástico. Dessa forma, podemos reescrever a equação (1) anterior, estabelecendo uma constante de proporcionalidade entre as variáveis, ficando: 𝑞𝑥 = 𝑘. 𝐴. ∆𝑇 ∆𝑥 (2) Em que k é uma constante que representa a capacidade do meio de conduzir calor, chamada de condutibilidade térmica (W/mK). Sabemos que nenhum meio é totalmente homogêneo. Assim, para se estabelecer a condição de variação linear da temperatura, devemos ter uma distância em x extremamente pequena (Δx 0). Para essa distância, a variação da temperatura, embora seja também extremamente pequena (ΔT 0), será linear. 6 Reescrevendo a equação (2) para esses limites, teremos a Lei de Fourier: 𝑞𝑥 = 𝑘. 𝐴. 𝜕𝑇 𝜕𝑥 (3) No caso de querermos determinar a quantidade de calor conduzida por unidade de área da seção transversal do meio, teremos o fluxo de calor (q”x), cuja expressão será: 𝑞𝑥 𝐴 = 𝑞𝑥 " = 𝑘. 𝜕𝑇 𝜕𝑥 (4) A Lei de Fourier, como escrita na equação (3), implica que o fluxo térmico é uma grandeza direcional. Em particular, a direção é normal à área da seção transversal. Assim, a direção do escoamento de calor será sempre normal a uma superfície de temperatura constante, chamada de superfície isotérmica. Veja o detalhamento da Lei de Fourier para os três vetores espaciais no Anexo 2. Figura 6 – Transferência de calor no espaço Fonte: INCROPERA, F. P. et al., 2008. TEMA 2 – EQUAÇÃO DA DIFUSÃO TÉRMICA Vimos que a transferência de calor por condução é a energia térmica em trânsito, devido à diferença de temperatura entre um sistema e sua vizinhança no espaço, e está diretamente relacionada à transferência de energia em um meio devido ao gradiente térmico. Além disso, estudamos que o mecanismo 7 físico é o movimento atômico e molecular randômico. Agora, vamos trabalhar os fundamentos relacionados a como o calor difunde através do sistema. Primeiro, vamos determinar o perfil de distribuição vetorial da temperatura no meio. Lembre-se de que o gradiente da temperatura em coordenadas cartesianas tem a seguinte expressão: k z T j y T i x T T (1) Assim, pode-se escrever a lei de Fourier como: TkAq (2) O gradiente de temperatura é negativo pelo fato de T2 ser menor que T1 (calor é transmitido de T1 para T2). Assim, o sinal na equação também é negativo. Agora, vamos fazer o balanço de energia. A equação geral é a seguinte: energia entra – energia sai + energia “gerada” = energia acumulada Considerando o sistema representado na Figura 6, temos que: Energia que entra no sistema: qx + qy + qz, em que: x T zykqx ; y T zxkq y e z T yxkqz (3) Energia que sai do sistema: qx+x + qy+y + qz+z, em que: x x q qq x xxx ; y y q qq y yyy e z z q qq z zzz (4) Energia “gerada” dentro do volume de controle devido à conversão de outra forma de energia em térmica: zyxqE g .. . (5) Energia acumulada dentro do volume de controle: zyx t T c pEa . . (6) 8 Aplicando na equação de balanço e usando a Lei de Fourier, chega-se à equação da difusão de calor por condução: t T cq z T k zy T k yx T k x p .)()()( (7) A equação anterior pode ser escrita na forma vetorial: t T cqTk p . . (8) Para a resolução da equação da difusão, devem ser aplicadas condições de contorno, que são simplificações referentes à condutibilidade térmica e ao regime de escoamento. Simplificações: a. k é constante: t T k q T 1 . 2 sendo = k/(cp) a difusividade térmica. b. regime estacionário: 0)()()( . q z T k zy T k yx T k x Acompanhe no Anexo 3 a equação da difusão para coordenadas cilíndricas e coordenadas esféricas. TEMA 3 – CONDUTIVIDADE TÉRMICA A partir da Lei de Fourier, a condutividade térmica associada à condução na direção x é definida como: 𝑘𝑥 ≡ − 𝑞𝑥 " (𝜕𝑇 𝜕𝑥⁄ ) (9) Da equação (9), podemos observar que, para um dado gradiente de temperatura, o fluxo de calor por condução varia de forma diretamente proporcional à condutividade térmica. Em geral, a condutividade térmica de um sólido é maior do que a de um líquido, que, por sua vez, é maior do que a de um gás. Isso ocorre em virtude do espaçamento entre as moléculas em função do grau de vibração molecular para cada estado físico. 9 Para os sólidos, a condutividade térmica é maior em metais (20 – 700 W/m K) devido, além da vibração molecular, ao fato de os elétrons poderem se movimentar livremente. Os materiais sólidos não metálicos não permitem o movimento de elétrons, tendo simplesmente a vibração molecular, o que faz com que sua condutividade térmica esteja entre 0,5 e 30 W/m K. Os materiais sólidos isolantes térmicos são compostos de materiais de baixa condutividade térmica (~ 0,04 W/m K), devido não apenas a não permitirem o movimento dos elétrons, mas também à quantidade de ar incorporado na estrutura interna. Condutividade térmica e outras propriedades físicas de sólidos, líquidos e gases são apresentadas no Anexo 4. Figura 7 – Condução de calor em parede plana Fonte: <labvirtual.eq.uc.pt> TEMA 4 – CONDUÇÃO EM PAREDE PLANA Na condução de calor unidimensional em uma parede plana, a temperatura é uma função somente da coordenada x, sendo o calor transferido exclusivamente nessa direção. Começamos analisando as condições no interior da parede. Em primeiro lugar, determinamos a distribuição de temperaturas, a partir da qual podemos, então, obter a taxa de transferência de calor por condução. Aplicando a Lei de Fourier, temos que: 𝑞 = 𝑘. 𝐴. ∫ 𝜕𝑇 𝜕𝑥 𝑥2,𝑇2 𝑥1,𝑇1 (10) Nessa equação, temos que a condução unidimensional em parede plana simples, ou seja, composta apenas de um material é diretamente proporcional à 10 condutividade térmica (k), à área da seção transversal da parede (A) e à variação da temperatura ao longo da espessura x ( 𝜕𝑇 𝜕𝑥 ). Resolvendo a integral definida para os limites x1 com temperatura T1 e x2 com temperatura T2, teremos que: 𝑞 = 𝑘. 𝐴. (𝑇2−𝑇1) (𝑥2−𝑥1) ≡ 𝑘. 𝐴 ∆𝑇 ∆𝑥 (11) Figura 8 – Corte de uma parede composta (isolamento térmico) (3D) Fonte: Shutterstock No entanto, como fica a análise para paredes compostas, ou seja, com mais de um material compondo-as? Para esse caso, o melhor é fazer uma analogia entre a lei de Fourier e a lei de Ohm da eletricidade (U = Ri), substituindo-se o potencial elétrico pela diferença de temperatura, e a intensidade de corrente pelo fluxo de calor. Da mesma maneira que uma resistência elétrica está associada à condução de eletricidade, uma resistência térmica pode ser associada à condução de calor. Definindo resistência como a razão entre um potencial motriz e a correspondente taxa de transferência, vem da equação (10) que a resistência térmica na condução em uma parede plana é: 𝑅 ≡ ∆𝑇 𝑞 = ∆𝑥 𝑘.𝐴 (11) 11 Figura 9 – Condução de calor em parede plana composta Fonte: Incropera, F. P. et al., 2008. Uma vez definida a resistência térmica, podemos analisar a parede plana composta. Tomando como base a lei de Fourier e a definição da resistência térmica, temos que: 𝑞 = ∆𝑇 ∑ 𝑅𝐶𝐴 (12) 𝑞 = (𝑇4−𝑇1) 𝑅𝐴+𝑅𝐵+𝑅𝐶 (13) de onde 𝑞 = (𝑇4−𝑇1) ∆𝑥𝐴 𝑘𝐴.𝐴 + ∆𝑥𝐵 𝑘𝐵.𝐴 + ∆𝑥𝐶 𝑘𝐶.𝐴 (14) TEMA 5 – CONDUÇÃO EM SISTEMA RADIAL Considerando uma parede cilíndrica simples de material homogêneo, a condutividade térmica constante e temperaturas uniformes nas superfícies mostradas, a área da seção transversal é 2rL, sendo L o comprimento do cilindro. Partindo da Lei de Fourier, temos que: dr dT rLk dr dT kAqr 2 (15) Figura 10 – Condução de calor em parede cilíndrica simples Fonte: INCROPERA, F. P. et al., 2008. 12 Integrando a equação 15, temos: r r kLTT q r 1 2 12 ln 2)( (16) É possível fazer uma análise semelhante para paredes cilíndricas compostas àquela feita para paredes planas compostas. Usaremos, para isso, o mesmo conceito de resistência térmica. Figura 11 – Condução de calor em parede cilíndrica composta Fonte: Incropera, F. P. et al., 2008. A equação da condução de calor para paredes cilíndricas compostas será: 𝑞 = (𝑇4−𝑇1) ln ( 𝑟2 𝑟1⁄ ) 2𝜋𝐿𝑘𝐴 + 𝑙𝑛( 𝑟3 𝑟2⁄ ) 2𝜋𝐿𝑘𝐵 + 𝑙𝑛( 𝑟4 𝑟3⁄ ) 2𝜋𝐿𝑘𝐶 (17) NA PRÁTICA Veja a seguir algumas aplicações práticas do que foi visto nesta aula. T1 T2 X1 X2 13 Aplicação 1 Determinar a transferência de calor por unidade de área, ou seja, o fluxo de calor, em regime permanente através de uma placa homogênea de 40 mm de espessura de aço do tipo AISI 1010, cuja face interna está a uma temperatura constante de 40ºC e cuja face externa está a uma temperatura constante de 25ºC. 𝑞 = 𝑘. 𝐴. ∫ 𝜕𝑇 𝜕𝑥 𝑇2,𝑥2 𝑇1,𝑥1 = 𝑘. 𝐴. 𝑇2 − 𝑇1 𝑥2 − 𝑥1 𝑞 𝐴 = 𝑘. 𝑇2 − 𝑇1 𝑥2 − 𝑥1 Para a resolução do problema, é necessário primeiro converter as unidades: 40 mm = 40 x 10-3 m 40°C = 40 + 273 = 313K 25ºC = 25 + 273 = 298K Do Anexo 4: k = 63,9 W/mK 𝑞 𝐴 = 63,9. (313 − 298) 40. 10−3 = − 23962,5 (𝑊 𝑚2)⁄ Aplicação 2 Sabendo de uma parede plana composta de uma camada interna de reboco de gesso branco e areia de 5 mm, seguida de tijolo comum de doze furos de 9 x 9 x 19 cm, e reboco externo de cimento e areia de 20 mm, determinar o fluxo de calor unidirecionalque passa por essa parede, sabendo que a temperatura externa média é de 30ºC e a interna é mantida a 24ºC. 14 Sabendo que: 𝑞 = (𝑇4−𝑇1) ∆𝑥𝐴 𝑘𝐴.𝐴 + ∆𝑥𝐵 𝑘𝐵.𝐴 + ∆𝑥𝐶 𝑘𝐶.𝐴 , temos que o fluxo de calor será: 𝑞 𝐴 = (𝑇4 − 𝑇1) ∆𝑥𝐴 𝑘𝐴 + ∆𝑥𝐵 𝑘𝐵 + ∆𝑥𝐶 𝑘𝐶 Sabendo também que o fluxo de calor tem unidade de medida W/m2, e que a temperatura tem unidade de medida K, há a necessidade de fazer primeiro a conversão de unidades, para, depois, aplicar os valores na equação. Observe que os dados da condutividade térmica são obtidos do apêndice 4. k gesso branco e areia = 0,22 W/mK k tijolo comum = 0,72 W/mK k cimento e areia = 0,72 W/mK T1 = 30 + 273 = 303K T4 = 24 + 273 = 297K ΔxA = 20 x 10-3m ΔxB = 9 x 10-2m ΔxC = 5 x 10-3m Assim, aplicando na equação, teremos: 𝑞 𝐴 = (297 − 303) 20. 10−3 0,72 + 9. 10−2 0,72 + 5. 10−3 0,22 𝑞 𝐴 = −6 0,175 = −34,28 𝑊 𝑚2 Observe que o sinal negativo infere o sentido de fluxo de calor do lado externo da parede para o lado interno dela. Aplicação 3 Uma tubulação de aço inoxidável do tipo AISI 304, de meia polegada de diâmetro interno e com 1 mm de espessura de parede, é isolado externamente com manta de fibra de vidro para isolamento de dutos, com espessura de 40 mm. Sabendo que dentro desse duto circula ar aquecido a 120°C e que a temperatura ambiente externa à tubulação é de 25ºC, determinar a quantidade de calor perdida para o meio externo, por metro de tubulação. 15 Como se trata de parede composta de dois componentes, a tubulação e o revestimento externo, usaremos para resolver a equação: 𝑞 = (𝑇3 − 𝑇1) 𝑙𝑛( 𝑟2 𝑟1⁄ ) 2𝜋𝐿𝑘𝐴 + 𝑙𝑛( 𝑟3 𝑟2⁄ ) 2𝜋𝐿𝑘𝐵 Para usarmos a equação, teremos novamente de fazer as conversões das unidades. Primeiro, temos que a tubulação é de ½” de diâmetro interno. Como raio é a metade do diâmetro, r1 será metade de ½”, ou seja, ¼”. Como 1” = 2,54 x 10-2 m: 𝑟1 = 1 4 . 2,54. 10−2 = 0,635 . 10−2𝑚 Como a espessura da tubulação de aço AISI 304 é de 1 mm, r2 = r1 + 1.10-3 = 0,635.10-2 + 1.10-3 = 0,735.10-2 m Como a espessura da manta é de 40 mm, r3 = r2 + 40.10-3 = 0,735.10-2 + 40.10-3 = 4,735.10-2 m Como pede a quantidade de calor perdida por metro de tubulação, temos que L = 1 m T1 = 120 + 273 = 393K e T3 = 25 + 273 = 298K Do Apêndice 4: k aço AISI 304 teremos valor para 200K e para 400K. Podemos adotar o valor de 400K. Assim: k aço AISI 304 = 16,6 W/mK k fibra de vidro = 0,038 W/mK 𝑞 = (298 − 393) 𝑙𝑛 (0,735. 10 −2 0,635. 10−2⁄ ) 2. 𝜋. 1. 16,6 + 𝑙𝑛 (4,735. 10 −2 0,735. 10−2⁄ ) 2. 𝜋. 1. 0,038 = −95 0,146 104,3 + 1,86 0,238 = −12,15 𝑊 16 SÍNTESE Após esta aula, você adquiriu conhecimentos gerais sobre a transferência de calor por condução. Expanda seus conhecimentos lendo os anexos das rotas de aprendizagem, assim como pesquisando sobre o assunto em outras literaturas. REFERÊNCIAS BIRD, R. B.; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de transporte. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. INCROPERA, F. P. et al. Fundamentos da transferência de calor e massa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. MORAN, M. J.; SHAPIRO, H. N. Princípios da termodinâmica para engenharia. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. SISSON, L. E.; PITTS, D. R. Fenômenos de transporte. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1996.
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