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TOXINA 1: TÉTANO Clostridium tetani (Agente Etiológico) Fonte: (Thwaites 2014) Clostridium tetani Focos infecciosos a partir de feridas cirúrgicas e não cirúrgicas Ex.: Material cirúrgico mal descontaminado; Queimaduras; Feridas acidentais com metais enferrujados contaminados; Mordidas de animais; Contaminação neonatal. Modo de transmissão Efeito principal da tetanospasmina Inibir as secreções de neurotransmissores pelos neurônios. Inibindo a secreção de glicina e GABA, o que acarreta diretamente a contratura muscular sustentada, ou paralisia espástica. Os espasmos tetânicos são desencadeados por estímulos externos, como luz e barulho. OPISTÓTONO FONTE: www.mdsaude.com TRATAMENTO Os antibióticos não agem diretamente na doença, pois eles não têm ação direta sobre os efeitos neurológicos das toxinas. Porém, o seu uso está indicado para eliminar o Clostridium tetani, interrompendo, assim, a produção de toxinas. Os antibióticos mais usados são o Metronidazol ou a Penicilina G. imunoglobulina contra o tétano é uma espécie de antídoto TOXINA 2: BOTULÍNICA As Neurotoxinas Botulínicas (NTB) são produzidas pela bactéria anaeróbia Clostridium botulinum; NTB Armas biológicas/ medicamentos Toxina botulínica tipo A é uma substância de origem biológica obtida a partir da cultura da bactéria Clostridium botulinum É uma substância amplamente utilizada na Medicina desde os anos 80 para indicações terapêuticas e cosméticas. Como atua a toxina botulínica? Uma vez injetado no músculo, atua bloqueando temporariamente a liberação de acetilcolina, uma substância que estimula o músculo a contrair-se, resultando no relaxamento do músculo tratado. Os resultados podem ser bem naturais ou mais artificiais requerendo do médico tratamentos individualizados para cada caso. TOXINA 3: COLÉRICA Enterotoxina do Vibrio cholerae Cólera: doença diarréica aguda infecção começa com a ingestão de água ou alimentos contaminados com o V. cholerae. TOXINA COLÉRICA O V. cholerae atravessa a barreira ácida do estômago e coloniza o epitélio do intestino delgado por meio do Pílus Corregulador de Toxina (TCP) e produz a TOXINA COLÉRICA. Eleva a concentração intracelular de cAMP, o qual aumenta a secreção de Cl- e diminui a absorção de Na+ pelas células das vilosidades. Gradiente osmótico e resulta na diarreia. Referências bibliográficas Toxina tetânica disponível em: <https://www.mdsaude.com/2009/09/tetano.html> Acesso em: 11/06/18 Paula, Rocha Ana. Estudo molecular dos elementos genéticos de Vibrio cholerae O26 , isoladas de processos entéricos humanos no Brasil – Fundação Oswaldo Cruz – Recife, 2009. Miranda, Márcia. Caracterização molecular de Vibrio cholerae O1 Sacarose negativa de isolados clínicos e ambiente na Amazônia Brasileira- Belém, 2011.
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