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Manejo Reprodutivo em Bovinos de Leite

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UNIVERSIDADE DA REGIÃO DA CAMPANHA – CAMPUS ALEGRETE
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
CLAUDIA PILLAR MAGGIO
MANEJO REPRODUTIVO DE BOVINOS DE LEITE
ALEGRETE
2018/01 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço ao Sr. Borrego e sua esposa por nos receber em sua propriedade, e por sua dedicação na transmissão de seus conhecimentos, colaborando com o desenvolvimento dos acadêmicos de Medicina Veterinária Urcamp – Alegrete. Agradeço ao professor Enrique Dorneles Fernandes que nos proporcionou a visita até a Ouro Branco.
REVISÃO DE LITERATURA
O manejo reprodutivo é muito mais uma ideia do que uma receita, muito mais um conjunto de princípios do que de normas (Veiga, 1974). 
Portanto, destaca-se que o manejo reprodutivo, conceitualmente, busca harmonizar a experiência do produtor com a experiência do técnico, sempre em profunda consonância com a realidade do ambiente, com o tipo do animal e com a disponibilidade de recursos naturais, financeiros e técnicos que possam ser disponibilizados no processo de criação, no sentido de implementar a eficiência reprodutiva. Assim, cada unidade produtiva, seja ela grande ou pequena, de rebanho leiteiro, tem seus desafios particulares nos quais não cabe uma receita milagrosa para solucionar as demandas ou problemas reprodutivos existentes, mas cabe, sim, a aplicação de princípios que contemplem de forma holística a realidade daquela unidade reprodutiva (Drillic, 2006; Vanholder et al,2006).
Eficiência reprodutiva é considerada a habilidade de um produtor, de gado de leite de ter suas novilhas cobertas naturalmente ou inseminadas o mais precocemente possível, sem prejuízo de seu desenvolvimento e maturidade corporal, e suas vacas cobertas naturalmente ou inseminadas logo após o puerpério, com um mínimo de coberturas/inseminações por animal. Portanto, uma reprodução ineficiente diminui o lucro da produção e o número de animais para reposição, impedindo que ocorra seleção no rebanho, além de eventualmente aumentar os custos com serviços e insumos veterinários.
Assim, uma escrita zootécnica simples, mas eficiente, que sumariza de forma objetiva os índices reprodutivos da unidade produtiva, é fundamental para que se possa conhecer onde residem os problemas que afetam a esfera reprodutiva do rebanho e possibilita implementar medidas que possam minorá-los ou eliminá-los. Ainda, uma vantagem inquestionável da escrita zootécnica é que ela facilita, em muitas situações, a identificação e prevenção de eventos relativos ao rebanho que possam comprometer seu rendimento produtivo e reprodutivo.
Observa-se que praticamente todas as unidades produtivas enfrentam problemas para manter o status reprodutivo dos animais e seus índices zootécnicos elevados. Nem sempre os problemas residem no desconhecimento de técnicas disponíveis, mas sim no seu custo de utilização e na carência de mão de obra especializada por um custo acessível para o setor produtivo (Oetzel, 1997; Faria, 2010).
A reprodução é considerada fator determinante na rentabilidade da pecuária bovina, pois afeta o nível de produtividade de um rebanho, sendo dependente de fatores nutricionais, sanitários, genéticos e de um manejo adequado (PFEIFER, 2013).
Nos atuais sistemas de exploração pecuária, a exigência de produção dos rebanhos tem sido cada vez maior, o que tem levado muitos produtores das regiões de clima tropical a optar pela aquisição de animais especializados, geralmente originários de clima temperado, os quais são pouco adaptados às condições dos trópicos, em que os fatores ambientais geralmente não se compatibilizam com a amplitude ideal de conforto térmico para eficiência ótima de desempenho desses animais (ROCHAet al., 2012).
A produção de leite e os aspectos reprodutivos são processos determinantes no sucesso de um sistema de produção de bovinos leiteiros, pelos seus reflexos diretos na produtividade e rentabilidade (FREITAS et al., 1996; MADALENA et al., 1996;FERREIRA e MADALENA, 1997; FREITAS et al., 1997).
No Brasil, algumas das principais razões para o baixo desempenho produtivo e reprodutivo de bovinos leiteiros são as baixas disponibilidades de alimento em determinadas regiões e épocas do ano, e o inadequado manejo nutricional do rebanho. Dietas capazes de suprir as exigências fisiológicas e reprodutivas podem ser uma alternativa para evitar longos períodos de anestro (VILELA et al., 2007).
A reprodução é um dos principais fatores que afeta a produtividade da bovino cultura leiteira. A taxa de prenhes nos ruminantes domésticos depende da entrada da fêmea a faze do ciclo estral chamada de estro, que inclui todo um condicionamento fisiológico prévio de que a fêmea está apta a ovular e manter o desenvolvimento do embrião até o fim da gestação (MORAES et al., 2008).
Em síntese, o manejo reprodutivo eficiente considera o equilíbrio econômico entre a nutrição, a sanidade, a ambiência e o potencial genético do animal, possibilitando a reprodução e a produção com índices satisfatórios, como consequência da adoção de medidas inteligentes consonantes com a realidade da unidade produtiva. O manejo reprodutivo é o ponto mais relevante na produção animal, refletindo na produtividade individual dos animais e do rebanho, caracterizando-se como o determinante do sucesso econômico do
empreendimento (Bonsma, 1965; Marques Jr,2010).
A inseminação artificial é um processo de reprodução em que o sêmen é colocado no útero da vaca em cio pelo homem, usando equipamentos especiais, visando a sua fecundação. As vacas para serem inseminadas devem estar bem nutridas, saudáveis e sem problemas de reprodução. O sucesso da inseminação artificial depende também do máximo cuidado de higiene. Quando a vaca aparece em cio pela manhã, deve ser inseminada à tarde, e quando aparece em cio à tarde, deve ser inseminada na manhã do dia seguinte. O melhor momento para se fazer a inseminação é quando a fêmea não monta mais nas companheiras do rebanho, e não se deixa montar nem mesmo pelo rufião. A vaca não deve ser inseminada até uma hora após a ordenha, e a inseminação artificial deve ser feita em brete coberto.( FERREIRA, A. M.; TEIXEIRA 2000) 
São muitas as vantagens da inseminação artificial, das quais cabe ressaltar: melhoramento genético e controle de doenças sexualmente transmitidas, segurança e redução de custos (MARTIN, 1994).
DISCUSSÃO 
 Segundo a Milk Point ineficiência reprodutiva de vacas de leite não é só uma fonte de frustração para proprietários e técnicos, é também responsável pela redução da lucratividade da atividade leiteira. A inseminação artificial é uma das tecnologias mais importantes desenvolvidas na pecuária no último século, no entanto a ineficiência reprodutiva das vacas leiteiras reduz o impacto positivo da IA na atividade leiteira. 
Por isso é importante entender os fatores que afetam a taxa de prenhes e os manejos que podem aumentar essa taxa.
Concordando com Bonsna , Marques e Pfeifer a fórmula de sucesso na pecuária leiteira é a soma de três fatores: alimentação, manejo e genética. Não adianta ter a melhor vaca do mundo se não tiver comida. A genética vai responder na produção através da alimentação.
Na propriedade Ouro Branco eles contam com 23 vacas em ordenha, sendo que secaram duas vacas, a ordenha inicia as 06:30 da manhã . Em uma area de 19.8 hectares, divididas em duas áreas de campo nativo divididas em piquetes, contam com dois trabalhadores, um fixo e um diarista.A meta é produzir 500 lts de leite por dia, mas atualmente estão produzindo 380 lts por dia, dependendo da época é possível alcançar esta meta.
Na propriedade Ouro Brando é realizado a inseminação artificial por um Médico Veterinário que acompanha o rebanho dos animais e dá todo o suporte necessário depois da realização do procedimento IA. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
Bonsma, 1965; Marques Jr,2010. Bonsma, J.C. Wortham lectures in animal Science. Texas A&M University Press. 1965. 70p.
Bonsma,1965;Wathes et al., 2007. Bovine reproductive management
Drillic, 2006; Vanholder et al,2006 . Ciência Animal, 22(1): 248-254, 2012 – Edição Especial
FERREIRA, A. M.; TEIXEIRA, N. M. Estimativas de mudanças na produção de leite pela variação no intervalo de partos de rebanhos leiteiros. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 24, n. 4, p. 177-181, 2000.
Madri, Espanha. 1994. 390p.
MARTÍN, M. E. Reproduccion de los Animales Domésticos. Editorial Aedos, 1 Ed.
MORAES et al., 2008. Boas praticas de manejo de bovinos leiteiros.Unesp,Jaboticabal.
Oetzel, 1997; Faria, 2010. Ciência Animal, 22(1): 248-254, 2012 – Edição Especial
PFEIFER, 2013. Pfeifer, L. Reprodução ainda é gargalo para os sistemas de produção de carne e leite. Disponível em: <http://www.cpafro. embrapa.br/portal/noticia/292/>. Acessado em: 15 de abril de2013.
Rocha, D. R.; Salles, M. G. F.; Moura, A. A. A. N.; Araújo, A. A. Impacto do estresse térmico na reprodução da fêmea bovina.Revista Brasileira de Reprodução Animal. Belo Horizonte, v.36,n.1, p.18-24, Janeiro- Março, 2012.
Vilela, D.; Ferreira, A. M.; Resende, J. A.; Verneque, R. S. Efeito do concentrado no desempenho produtivo, reprodutivo e econômico de vacas da raça Holandesa em pastagem de coastcross. Arquivo Brasileiro Medicina Veterinária e Zootecnia.,v.59,n.2, p.443-450, 2007.

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