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Profª Laura de Sousa Gomes Veloso laurasgveloso@hotmail.com Distúrbio osteometabólico caracterizado por diminuição da densidade mineral óssea com deterioração da microarquitetura óssea e aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas. Dores ósseas torácicas e lombares Assintomática até perda óssea de 30- 40% Sinais e sintomas Alterações posturais importantes, como a hipercifose e a retificação lombar Microfraturas vertebrais Consenso Brasileiro de Osteoporose. Rev Bras Reumatol Vol 42, 6. 2002; 343-54. CLASSIFICAÇÃO Idiopática juvenil ou adulto Involucional: -Tipo I ou Pós-menopausa - Tipo II ou Senil OSTEOPOROSE PRIMÁRIA Doenças endócrinas (hipogonodismo, hipotireoidismo, uso prolongado de corticóide, diabetes mellitus) OSTEOPOROSE SECUNDÁRIA Consenso Brasileiro de Osteoporose. Rev Bras Reumatol Vol 42, 6. 2002; 343-54. Imobilização prolongada, uso de drogas e álcool, osteogênese imperfeita, doença hepática crônica, neoplasias. Fatores maiores Sexo feminino Baixa massa óssea Fratura prévia Raça asiática/ caucásica Idade avançada História materna fratura Menopausa precoce Tratamento com corticóide Fatores menores Amenorréia Hipogonadismo Perda de peso ou baixo IMC Tabagismo Alcoolismo Sedentarismo Drogas que induzem perda óssea Imobilização prolongada Dieta pobre em cálcio Doenças que induzem perda óssea Consenso Brasileiro de Osteoporose. Rev Bras Reumatol Vol 42, 6. 2002; 343-54. Pinheiro et al. FRAX: construindo uma idéia para o Brasil. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009; 53-6. Endocrinopatias: - Hipogonadismo, - Síndrome de Cushing - Acromegalia - Hipertireoidismo - Hiperparatireoidismo - Puberdade atrasada - Deficiência de GH - DM tipo I Doenças do colágeno: - Osteogênese Imperfeita - Homocisteinúria - Síndrome de Ehlers-Danlos - Síndrome de Marfan - Síndrome de Menkes - Intolerância protéica lisinúrica Induzida por drogas: - Corticóide - Hormônios tireoideanos - Uso crônico de heparina - Anticonvulsivantes - Análogos do GnRH - Quimioterápicos - Hidróxido de alumínio - Lítio Hematológicos: - Mastocitose Sistêmica - Mieloma Múltiplo Gastrointestinais: - Gastrectomias - Síndrome de má-absorção - Icterícia obstrutiva - Cirrose biliar - Imobilização prolongada Estatura Peso corporal Hipercifose dorsal Abdome protruso Deformidades esqueléticas Incapacidade de encostar cabeça na parede Dirigido à exclusão de causas secundárias Avaliação laboratorial mínima: Hemograma completo VHS Cálcio e Fósforo Fosfatase alcalina Creatinina Calciúria de 24h Sugere o diagnóstico na perda de 30-50% • Aumento da porosidade • Reabsorção intracortical • Desaparecimento das trabéculas • Erosões do periósteo Método padrão, mais sensível e preciso 1. Valores absolutos: monitora mudanças da DMO 2. T-Score: Calcula em desvios-padrão (DP), com referência a DMO média do pico da massa óssea – até -1,0 DP -> normal – de -1,1 a -2,5 DP -> osteopenia – abaixo de -2,5 DP -> osteoporose – abaixo de -2,5 DP na presença de fratura -> osteoporose estabelecida 3. Z-Score: Calculado em DP, com referencia a DMO média esperada para idade, etnia e sexo. - Abaixo de -2,0 DP pode sugerir causas secundárias de osteoporose Dieta balanceada com calorias adequadas e suplementação de cálcio e vitamina D Adequada exposição solar para produção de vitamina D na pele Atividade física para minimizar perdas Abstinência de álcool e fumo Quedas: principal causa de morte acidental 90% das fraturas de quadril ocorrem por queda Fatores ambientais Medicamentos Drogas anti-reabsortivas (anticatabólicas): • Cálcio/vitamina D • Calcitriol • Bisfosfonatos • Estrogênios Moduladores seletivos dos receptores de estrogênio (SERM). • Tibolona • Calcitonina • Denosumabe – AMG162 • Inibidor da catepsina K (odanacatib) Drogas estimuladoras da formação óssea (anabólicos): • PTH • Ranelato de estrôncio • Hormônio do crescimento • Futuros anabólicos Bandeira, F. Falha no tratamento da osteoporose: visão do endocrinologista. ABE&M 52, 5, 2008. Distúrbio osteometabólico de origem desconhecida que afeta o remodelamento ósseo. Microarquitetura desorganizada. Superfícies ósseas irregulares e empobrecidas Remodelamento ósseo exagerado Osteoclastos anormais + Osteoblastos exagerados Comum em pessoas com 55 anos ou mais Rara em pessoas negras e asiáticas SKARE, 2007. Causa desconhecida QUADRO CLÍNICO Comum envolvimento de tíbia e crânio. Preferencial em pelve, coluna e fêmur Dor óssea, deformidades, fraturas e alterações neurológicas Lesão neurológica: surdez somatossensorial por lesão no VIII Par Craniano Dor tóraco-lombar e compressões radiculares com alteração da marcha SKARE, 2007. TRATAMENTO Aumento da fosfatase alcalina Esclerose óssea + áreas líticas + fraturas EXAME RADIOLÓGICO Reabilitação + acompanhamento nutricional + atividades físicas de baixo impacto Calcitonina + Bisfosfonados = alendronato ALMEIDA, 2009. DIAGNÓSTICO ALMEIDA, 2009. ALMEIDA, 2009. Forma de Osteopenia caracterizada pela falta de mineralização da matriz osteóide, por redução da níveis sanguineos de Cálcio e Fósforo. Termo usado para esqueleto já formado; em crianças, chama-se Raquitismo. Baixos níveis de fosfato Desnutrição e déficit de absorção; consumo excessivo; defeito nos receptores Desordens nos tubulos renais; tumores; hipofosfatasia Falta de Vitamina D SKARE, 2007. Causas QUADRO CLÍNICO No adulto: -dor e fraqueza muscular; - Perda da mobilidade funcional por astenia; - dependência. Na criança: -Disturbios do crescimento; - achatamento dos ossos parietais; - rosário raquitico; -Arqueamento de ossos longos; - fraturas frequentes e erupções dentárias tardias Dor óssea e musculares, deformidades, aumento de risco de fraturas e disturbios de crescimento SKARE, 2007. TRATAMENTO EXAMES LABORATORIAIS EXAME RADIOLÓGICO Atividades aquáticas e de reprogramação musculoesquelética Reposição diária em altas doses de Vitamina D COUBORN et al., 2006. DIAGNÓSTICO Aumento da espessura da placa epifisária + osso trabecular borrado + Zonas de Loosers Deficiência de Vit. D + deficiência de Ca2++ fraturas COUBORN et al., 2006.
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