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r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 w ww.reumato logia .com.br REVISTA BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA Artigo o Recom de Re da feb Claudia Aline Ra Rafaela Lilian D Eutilia A Marta M Regina A Geraldo José Fern Izaias P Max Igo Tiago Fe José Tup a Universida b Universida c Universida d Instituto d e Hospital G f Universida g Universida Brasil h Universida i Universida j Universida k Universida l Universida m Universid n Universida o Fundac¸ão p Universida q Hospital d r Hospital E ∗ Autor par E-mail: c http://dx.do 0482-5004/© creativecom riginal endac¸ões da Sociedade Brasileira umatologia para diagnóstico e tratamento re chikungunya. Parte 2 – Tratamento Diniz Lopes Marquesa,b,∗, Angela Luzia Branco Pinto Duartea,c, nzolinb,d, Andrea Tavares Dantasa, Nara Gualberto Cavalcantib, Silva Guimarães Gonc¸alvesb, Laurindo Ferreira da Rocha Juniorb,d, avid de Azevedo Valadarese, Ana Karla Guedes de Melo f, ndrade Medeiros Freireg, Roberto Teixeirah, Francisco Alves Bezerra Neto i, aria das Chagas Medeiros j, Jozélio Freire de Carvalhok, Mario Sergio F. Santos l, dalva de L. Couto Océam, Roger A. Levyn, Carlos Augusto Ferreira de Andradeo, da Rocha Castelar Pinheiron, Mirhelen Mendes Abreup, ando Verztmanq, Selma Merenlenderr, Sandra Lucia Euzebio Ribeiros, ereira da Costat,u, Gecilmara Pileggiv, Virginia Fernandes Moc¸a Trevisaniw,x, r Banks Lopesy, Carlos Britoa, Eduardo Figueiredob, Fabio Queirogaz, itosaaa, Angélica da Silva Tenórioa, Gisela Rocha de Siqueiraa, Renata Paivaab, inambá Sousa Vasconcelosac,ad e Georges Christopoulosad,ae de Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil de Federal de Pernambuco (UFPE), Hospital das Clínicas, Recife, PE, Brasil de Federal de Pernambuco (UFPE), Hospital das Clínicas, Servic¸o de Reumatologia, Recife, PE, Brasil e Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Recife, PE, Brasil etúlio Vargas, Ambulatório de chikungunya, Recife, PE, Brasil de Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, PB, Brasil de Federal da Paraíba (UFPB), Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Servic¸o de Reumatologia, João Pessoa, PB, de Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Maceió, AL, Brasil de Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil de Federal do Ceará (UFC), Faculdade de Medicina, Departamento de Medicina Clínica, Fortaleza, CE, Brasil de Federal da Bahia (UFBA), Instituto de Ciências da Saúde, Salvador, BA, Brasil de Estadual do Piauí (Uespi), Faculdade de Medicina, Teresina, PI, Brasil ade Federal de Sergipe (UFS), Aracaju, SE, Brasil de do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Disciplina de Reumatologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil Oswaldo Cruz (Fiocruz), Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), Rio de Janeiro, RJ, Brasil de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Rio de Janeiro, RJ, Brasil os Servidores do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil stadual Eduardo Rabello, Servic¸o de Reumatologia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil a correspondência. laudia.reumatologia@gmail.com (C.D. Marques). i.org/10.1016/j.rbr.2017.05.005 2017 Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este e´ um artigo Open Access sob uma licenc¸a CC BY-NC-ND (http:// mons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 S439 s Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Faculdade de Medicina, Manaus, AM, Brasil t Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campo Grande, MS, Brasil u Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), Servic¸o de Reumatologia, Campo Grande, MS, Brasil v Universida Ribeirão Pre w Universida x Universida y Universida Brasil z Instituto d aa Universid ab CRP Fisio ac Universid ad Sociedade ae Santa Cas informaç Histórico do a Recebido em 2016 Aceito em 2 On-line em 2 Palavras cha Febre chiku Tratamento Consenso Brasil Keywords: Chikunguny Treatment Consensus Brazil de de São Paulo (USP), Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (HCRP), to, SP, Brasil de Federal de São Paulo (Unifesp), São Paulo, SP, Brasil de de Santo Amaro (Unisa), São Paulo, SP, Brasil de de São Paulo (USP), Hospital das Clínicas, Ambulatório da Divisão de Moléstias Infecciosas de Parasitárias, São Paulo, SP, e Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), Hospital Miguel Arraes, Paulista, PE, Brasil ade Federal de Pernambuco (UFPE), Hospital das Clínicas, Divisão de Gestão do Cuidado, Recife, PE, Brasil terapia, Rio de Janeiro, RJ, Brasil ade Estadual do Piauí (Uespi), Teresina, PI, Brasil Brasileira de Reumatologia, São Paulo, SP, Brasil a de Misericórdia de Maceió, Maceió, AL, Brasil ões sobre o artigo rtigo: 20 de dezembro de 4 de maio de 2017 7 de junho de 2017 ve: ngunya r e s u m o A febre chikungunya tem se tornado um importante problema de saúde pública nos países onde ocorrem as epidemias, visto que metade dos casos evolui com artrite crônica, per- sistente e incapacitante. Os dados na literatura sobre terapêuticas específicas nas diversas fases da artropatia ocasionada pela infecc¸ão pelo vírus chikungunya (CHIKV) são limita- dos, não existem estudos randomizados de qualidade que avaliem a eficácia das diferentes terapias. Há algumas poucas publicac¸ões sobre o tratamento das manifestac¸ões musculo- esqueléticas da febre chikungunya, porém com importantes limitac¸ões metodológicas. Os dados atualmente disponíveis não permitem conclusões favoráveis ou contrárias a tera- pêuticas específicas, bem como uma adequada avaliac¸ão quanto à superioridade entre as diferentes medicac¸ões empregadas. O objetivo deste trabalho foi elaborar recomendac¸ões para o tratamento da febre chikun- gunya no Brasil. Foi feita uma revisão da literatura com selec¸ão de artigos baseados em evidência, nas bases de dados Medline, SciELO, PubMed e Embase e de resumos de anais de congressos, além da opinião dos especialistas para dar apoio às decisões tomadas para defi- nir as recomendac¸ões. Para a definic¸ão do grau de concordância foi feita uma metodologia Delphi, em duas reuniões presenciais e várias rodadas de votac¸ão on line. Este artigo refere- -se à parte 2 das Recomendac¸ões da Sociedade Brasileira de Reumatologia para Diagnóstico e Tratamento da Febre Chikungunya, que trata especificamente do tratamento. © 2017 Publicado por Elsevier Editora Ltda. Este e´ um artigo Open Access sob uma licenc¸a CC BY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). Recommendations of the Brazilian Society of Rheumatology for the diagnosis and treatment of chikungunya fever. Part 2 – Treatment a fever a b s t r a c t Chikungunya fever has become an important public health problem in countries where epidemics occur because half of the cases progress to chronic, persistent and debilitating arthritis. Literature data on specific therapies at the various phases of arthropathy cau- sed by chikungunya virus (CHIKV) infection are limited, lacking quality randomized trials assessing the efficacies of different therapies. There are a few studies on the treatment of musculoskeletal manifestations of chikungunya fever, but these studies have important methodological limitations. The data currently available preclude conclusions favorable or contrary to specific therapies, or an adequate comparison between the different drugs used. The objective of this study was to develop recommendations for the treatment of chi- kungunya fever in Brazil. A literature review was performed via evidence-based selection of articles in the databases Medline, SciELO, PubMedand Embase and conference proceedings abstracts, in addition to expert opinions to support decision-making in defining recommen- dations. The Delphi method was used to define the degrees of agreement in 2 face-to-face S440 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 meetings and several online voting rounds. This study is part 2 of the Recommendations of the Brazilian Society of Rheumatology (Sociedade Brasileira de Reumatologia–SBR) for the Diagnosis and Treatment of chikungunya fever and specifically addresses treatment. er Ed cense Introduc¸ã Os dados febre chiku dos aprese heterogêne seguimento randomiza tanciais a apenas estu no manejo Em abri Chikbrasil, da febre ch e obter dad país. Até o (três), Paraí de 431 paci Método Para elabor pos de trab literatura e composto definic¸ão e de base pa supervisão dos painéis fez a revisã três fisioter de dados M onados art febre chiku congressos nhola, até revisar as teórico par A avalia encontrado cos de inte estudos ob tica dos es ausência d observacio metodológ sidade met feita pelo n a classifica em conside ment , é fe s, con ac¸ão e ev ido esmo m us da C para enda a com pon rais, a em otac¸ã enc¸a da vo onam ão d ac¸ão cord ia e o am g cos: ac¸õe estã rtigo ento en men fase com ria), CE) n oesqu de ev fase loes citan anal eram out © 2017 Published by Elsevi BY-NC-ND li o sobre terapêuticas específicas na artropatia por ngunya são limitados, pois os estudos publica- ntam amostras pequenas, grupos de comparac¸ão os, variabilidade de posologia, tempo curto de e diferenc¸as na metodologia. Não há ensaios dos de qualidade que permitam conclusões subs- respeito das diferentes medicac¸ões empregadas, dos abertos, série de casos e relatos de experiência da dor e da artrite durante as epidemias. l de 2016 foi iniciado o estudo multicêntrico Coorte que tem por objetivo conhecer o comportamento ikungunya com manifestac¸ões articulares crônicas os para embasar futuras decisões terapêuticas no momento, seis centros dos estados de Pernambuco ba (um), Ceará (um) e Sergipe (um) coletaram dados entes cujas análises ainda não foram publicadas. ac¸ão das recomendac¸ões foram criados três gru- alho: um grupo central, um grupo de revisão da um para o painel de votac¸ão. O grupo central foi por cinco reumatologistas e teve como func¸ões a o envio das perguntas condutoras que serviram ra a criac¸ão das recomendac¸ões, a coordenac¸ão e dos membros dos outros dois grupos, a conduc¸ão de votac¸ão e a redac¸ão do manuscrito. O grupo que o da literatura foi composto de 20 reumatologistas e apeutas. A busca por evidências foi feita nas bases edline, SciELO, PubMed e Embase e foram seleci- igos relacionados ao diagnóstico e tratamento da ngunya, além de resumos publicados em anais de , em língua portuguesa, inglesa, francesa e espa- outubro de 2016. Esse grupo foi responsável por evidências encontradas e fornecer embasamento a as recomendac¸ões finais. c¸ão crítica da qualidade metodológica dos estudos s foi feita com o risco de viés para ensaios clíni- rvenc¸ão, usamos o Strobe (diretrizes para relatar servacionais em epidemiologia) para análise crí- tudos observacionais com relac¸ão à presenc¸a ou os itens necessários na elaborac¸ão de um estudo nal1 e Newcastle-Ottawa Scale (NOS) para qualidade Assess dência de vié public dade d Dev até m també dados grupo recom Par os com cos ge públic para v a pres Além questi definic¸ de vot 10 (con a méd For temáti B. Situ temas sente a tratam Recom C.Trata C.1. Na gésicos refratá roides ( muscul lidade Na muscu incapa visual consid Em ica.2 Como a metanálise não foi possível, pela diver- odológica dos estudos encontrados, a avaliac¸ão foi ível de evidência e grau de recomendac¸ão segundo c¸ão de Oxford, 2011 (Levels of Evidence),3 levaram-se rac¸ão aspectos do Grade (Grading of Recomendations chikungun A dipirona Brasil a pr podem ser doses habi itora Ltda. This is an open access article under the CC (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/). , Developing and Evaluation),4 no qual, para cada evi- ita uma avaliac¸ão através de cinco domínios: risco sistência, precisão, resultados indiretos e viés de . Essa avaliac¸ão resulta em quatro graus de quali- idência (alta, moderada, baixa e muita baixa). à baixa qualidade das evidências encontradas, e pela falta de evidências em algumas situac¸ões, amos os resultados das análises preliminares dos oorte Chikbrasil e a opinião dos especialistas do dar apoio às decisões tomadas para definir as c¸ões. por o painel de votac¸ão, foram incluídos todos entes dos outros dois grupos, além de três clíni- um infectologista e um representante da gestão saúde. Foram feitas duas reuniões presenciais o das recomendac¸ões (outubro e novembro), com de mais de 90% dos componentes, em Recife-PE. tac¸ão presencial, foram feitas várias rodadas de entos, votac¸ões e correc¸ões via internet. Para a o grau de concordância, os participantes do painel atribuíram uma nota de 0 (discordo totalmente) a o totalmente). A partir dessas notas foi calculada desvio padrão para cada recomendac¸ão. eradas 25 recomendac¸ões, divididas em três grupos A. Diagnóstico clínico, laboratorial e por imagem; s especiais e C. Tratamento. Os dois primeiros o publicados na Parte 1 das recomendac¸ões. No pre- estão incluídas as recomendac¸ões relacionadas ao , resumidas na tabela 1. dac¸ões to aguda da febre chikungunya devem ser usados anal- uns e/ou opioides fracos (em casos de dor intensa ou devem ser evitados AINEs e salicilatos. Os corticoste- ão são recomendados nessa fase para as manifestac¸ões eléticas. Concordância: 9,31 (DP ± 0,8906). Grade: qua- idência muito baixa. aguda o objetivo principal é o alívio da dor quelética, que na maioria dos casos é intensa e te. Pode-se usar uma escala numérica verbal ou ógica (EVA) de dor de 0 a 10. Nestas recomendac¸ões os dor intensa quando EVA ≥ 7. ros países onde ocorreram epidemias de febre ya, o paracetamol foi o analgésico de escolha.5 também pode ser usada nessa fase, não há no eferência de um analgésico sobre o outro. Esses usados isoladamente ou intercalados, em suas tuais (tabela 2), de acordo com a intensidade dos r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 S441 Tabela 1 – Resumo das recomendac¸ões para tratamento da febre chikungunya C. Tratame C.1. Na fase /ou o devem se ndad musculo dênci C.2. Na fase ac¸ões (anticonv oides moderad es, é na dose d cord (DP ± 1,05 C.3. Na fase ara a tramado ≥ 7). evidência C.4. Na fase obse resposta ncia C.5. Na fase usad neuropát predn semanas toma qualidad C.6. Na fase ialm articular Concordân C.7. Em p resen retirada d ana. evidência C.8. Na fase se de em pacie ,794) C.9. Terapia iente pós-infec come Concordâ C.10. Duran entanto, Concordâ C.11. São re complem devem se subaguda e aeróbic Concordâ sintomas e refratária a os opioides Devido à chikunguny evitados na de sangram quadros vir também de Nos caso ticas (dor e de choque, uso de anti ou anticonv pina) nas d Lembram é, em gran caso a caso fase aguda hemorrágic o sétimo di É importan de comorb nto aguda da febre chikungunya devem ser usados analgésicos comuns e r evitados AINEs e salicilatos. Os corticosteroides (CE) não são recome esqueléticas. Concordância: 9,31 (DP ± 0,8906). Grade: qualidade de evi subaguda da febre chikungunya podem ser usados AINEs e/ou medic ulsivantes ou antidepressivos) nos casos refratários a analgésicos/opi a a intensa ou naqueles com contraindicac¸ões ao uso dessas medicac¸õe até 20 mg/dia, deve a reduc¸ão ser feita de modo lento e gradual, de a 7). Grade: qualidade de evidência baixa a muito baixa. crônica da febre chikungunya, é recomendado o uso de analgésicos p l) podem ser usados nos sintomas álgicos refratários ou intensos (EVA baixa a muito baixa. crônica da febre chikungunya são recomendados os AINEs, devem-se terapêutica. Concordância: 8,97 (DP ± 1,679). Grade: qualidade de evidê crônica da febre chikungunya, o corticosteroide por via oral pode ser icas, são recomendadas doses baixas (5 a 20 mg/dia de prednisona ou , deve a retirada ser lenta e gradual, devido ao risco de recidiva dos sin e de evidência baixa a muito baixa. crônica da febre chikungunya pode ser usado antimalárico, preferenc es, de forma isolada ou em associac¸ão com MTX ou SSZ. cia: 9,21 (DP ± 1,166). Grade: qualidade de evidência baixa. acientes com febre chikungunya que evoluem para a fase crônica e ap o CE, sugerimos preferencialmente MTX, nas doses de 10 a 25 mg/sem baixa a muito baixa. crônica da febre chikungunya pode ser usada a sulfassalazina, na do ntes com contraindicac¸ão ou falha ao MTX. Concordância: 8,77 (DP ± 1 biológica pode ser prescrita após avaliac¸ão do reumatologista em pac c¸ão pelo CHIKV, refratário ao uso de CE e DMCDs, de acordo com as re ncia: 8,97 (DP ± 1,267). Grade: qualidade de evidência baixa a muito baixa. te a fase aguda, nos pacientes em terapia biológica para sua doenc¸a de bas nas fases subaguda e crônica o tratamento pode ser mantido. ncia: 8,97 (DP ± 1,884). Grade: qualidade de evidência baixa a muito baixa. comendadas intervenc¸ões de reabilitac¸ão em todas as fases da febre chiku entar. Na fase aguda são indicadas condutas analgésicas e anti-inflamatóri r recomendadas educac¸ão do paciente, orientac¸ões posturais e terapia man e crônica, manter recomendac¸ões anteriores, pode ser incluído calor, além os, alongamento, terapia manual e fisioterapia aquática. ncia: 9,43 (DP ± 0,935). Grade: qualidade da evidência muito baixa. a resposta clínica.6,7 Nos casos de dor intensa ou o uso de analgésicos comuns, podem ser usados fracos, como tramadol e codeína6,7 (tabela 2). dificuldade de diagnóstico diferencial entre febre a e dengue na fase aguda, os AINEs devem ser s duas primeiras semanas da doenc¸a, pelo risco ento. Ainda, uma vez que o uso de salicilatos em ais agudos pode levar à síndrome de Reye, esses vem ser evitados nessa fase.6,7 s em que a dor apresente características neuropá- m queimac¸ão e/ou latejante, fisgada ou sensac¸ão agulhadas, frio ou formigamento), pode-se fazer depressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptilina) ulsivantes (gabapentina, pregabalina, carbamaze- oses recomendadas (tabela 2).8,9 os que essa estratificac¸ão em fases de doenc¸a de parte, didática. A tomada de decisão deve ser . Apesar de os AINEs não serem recomendados na da febre chikungunya pelo risco de complicac¸ões as, em caso de necessidade podem ser usados após a, desde que o diagnóstico de dengue seja excluído. te, nesses casos, levar em considerac¸ão a presenc¸a idades e dos possíveis eventos adversos pelo uso dos AINEs, (opinião do Apesar celular do C antimaláric ou reduzir nessa fase. Uma ve longo praz vite após r (CE) nessa f Não exi seguranc¸a ves da febr ou vasculit beneficiar c sob avaliac¸ Paciente aguda, sem ambulatori ses casos n pacientes d no caso de pioides fracos (em casos de dor intensa ou refratária), os nessa fase para as manifestac¸ões a muito baixa. adjuvantes para tratamento da dor . Nos pacientes com dor musculoesquelética recomendado o uso de prednisona ou prednisolona, o com a resposta do paciente. Concordância: 9,24 lívio sintomático. Os opioides fracos (codeína e Concordância: 9,57 (DP ± 0,741). Grade: qualidade de rvar o contexto clínico, as contraindicac¸ões e a baixa a muito baixa. o para as queixas musculoesqueléticas e isolona). O tempo de uso pode variar de seis a oito s articulares. Concordância: 9,24 (DP ± 1,154). Grade: ente hidroxicloroquina, no tratamento dos sintomas tam quadro articular inflamatório na dificuldade da Concordância: 9,43 (DP ± 0,858). Grade: qualidade de 2 a 3 g/dia, isolada ou em associac¸ão, especialmente . Grade: qualidade de evidência baixa a muito baixa. s com quadro articular inflamatório crônico ndac¸ões usadas para o tratamento da AR ou EpA. e, recomenda-se a suspensão da medicac¸ão. No ngunya como medida não farmacológica as, deve ser evitado o uso de calor; adicionalmente ual, além de exercícios de leve intensidade. Nas fases de exercícios ativos livres, resistidos, proprioceptivos principalmente na populac¸ão acima de 60 anos especialista). de ter sido demonstrada a inibic¸ão da infecc¸ão HIKV in vitro pela cloroquina,10 na fase aguda os os não foram capazes de produzir melhoria da dor a carga viral,11 não são, portanto, recomendados z que não existem evidências de benefícios em o, além do risco de rebote da artrite e tenossino- etirada,5 não se recomenda o uso dos corticoides ase. stem evidências suficientes disponíveis sobre a ou eficácia do tratamento das manifestac¸ões gra- e chikungunya (neurológicas, cardíacas, oculares e cutânea) na fase aguda. Esses casos podem se om o uso de CE em doses mais elevadas, porém ão criteriosa do especialista. s que apresentam formas típicas durante a fase sinais de gravidade, podem ser acompanhados almente em unidades básicas de saúde (UBS). Nes- ão há necessidade de acompanhamento diário e os evem ser orientados a retornar à unidade de saúde persistência da febre por mais de cinco dias ou S442 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 Tabela 2 – Medicamentos usados para tratamento da febre chikungunya: doses, monitorac¸ão e cuidados Medicamen Paracetam enc¸ã socia morb ses e Dipirona aliar Tramadol pac ima d spira Paracetam aliar AINEs ar a m Amitriptili Gabapentin Pregabalin Prednisona Predniso Antimalári Metotrexat Sulfassalaz Anti-TNFs AINE, anti- subcutâneo a Dose > 5 m de apare aparecimen do tratame orientada h para reduz pacientes d bidades, id também po aguda, mas de desenvo acompanh de sinais d to Dose ol 60 mg/kg/dia, não ultrapassar 4 g/dia, VO, quatro vezes ao dia At as co do 1 g, VO, quatro vezes ao dia. Av 50 mg a 100 mg, VO, duas a quatro vezes ao dia Em ac re ol + Codeína 500 mg + 30 mg, VO, duas a quatro vezes ao dia Av A depender do composto escolhido Us Nunca Avaliar úlcera, tabagis Monito na 25 a 50 mg/dia, VO Usar co diabetes disfunc¸ gradual a 300 mg, 2 a 3 vezes ao dia, VO Em cria adverso hostilid ser reti a 50 a 150 mg, 2 a 4 vezes ao dia, VO Usar co renal. M Deve se / lona 5 a 20 mg/dia, preferencialmente dose única pela manhã. Doses mais elevadas podem ser usadas em casos graves Avaliar glaucom Monito cos 5,0 mg/kg de HCQ e 3 mg/kg de cloroquina, VO, uma vez ao dia Com fa oftalmo Sem fat reavalia e 10 a 25 mg/semana, VO ou SC Hemog tratame O uso d seguint toxicida ina 1 a 2 g/dia, VO Hemog tratame alaranj Infliximabe, etanercepte, adalimumabe, golimumabe, certolizumabe Triagem para AR reativac inflamatório não esteroide; AR, artrite reumatoide; EpA, espondiloartrites; ; VO, via oral. g/kg/dia; durac¸ão do tratamento; doenc¸a ocular prévia; doenc¸a renal; doe cimento de outras doenc¸as oculares ligadas à idade e que podem dificultar to de sinais de gravidade ou complicac¸ões.6 Além nto medicamentoso para alívio da dor deve ser idratac¸ão adequada, uso de compressas geladas ir a dor articular (evitar compressas quentes). Os e grupo de risco (gestantes, pacientes com comor- osos e menores de dois anos, exceto neonatos) dem ser acompanhados na UBS durante a fase necessitam de observac¸ão diferenciada pelo riscolvimento das formas graves da doenc¸a; devem ser ados diariamente até a queda da febre e ausência e gravidade. Os caso rológico, in cica, vômi descompen térios de in unidades c Importa de protec¸ã roupa de m transmissã residência Monitorac¸ão e cuidados o deve ser dada ao risco aumentado de hepatite pela c¸ão de viremia, interac¸ões medicamentosas e idades (doenc¸a hepática, renal ou alcoolismo) com levadas de paracetamol. func¸ão renal e hepática, principalmente em idosos. ientes acima de 65 anos iniciar com a menor dose; e 75 anos não exceder 300 mg/dia. Risco de depressão tória em idosos. hepatotoxicidade. enor dose pelo menor tempo possível usar dois AINEs combinados fatores de risco: Idade > 65 anos, história prévia de HAS, doenc¸a renal, uso de CE, anticoagulantes, asma e mo rar pressão arterial, edema periférico e func¸ão renal m cautela em pacientes com doenc¸a cardiovascular, mellitus, mania, insuficiência renal ou hepática, ão tireoideana ou epilepsia. Deve ser retirada mente. nc¸as abaixo de 3 a 12 anos existe o risco de eventos s neuropsiquiátricos (labilidade emocional, ade, desordens do pensamento e hipercinesia). Deve rada gradualmente. m cautela em pacientes com insuficiência cardíaca e onitorar plaquetopenia e sintomas de dependência. r retirada gradualmente. presenc¸a de fatores de risco para osteoporose, a (história familiar), diabetes mellitus rar pressão arterial, glicemia de jejum tores de risco para toxicidade retinianaa: avaliac¸ão lógica prévia; reavaliac¸ão anual ores de risco: não há necessidade de avaliac¸ão prévia; c¸ão anual após 5 anos de tratamento rama, transaminases e func¸ão renal antes do início do nto e a cada três meses. Potencialmente teratogênico. e ácido fólico (5 mg, VO, uma vez por semana, no dia e do MTX), reduz o risco de eventos adversos. Risco de de pulmonar. rama, transaminases e func¸ão renal antes do início do nto e a cada três meses. Pode causar colorac¸ão ada da urina ou da pele – as mesmas recomendac¸ões dos protocolos vigentes e EpA. Atenc¸ão a sintomas respiratórios – risco de ¸ão de tuberculose latente. HAS, hipertensão arterial sistêmica; IV, intravenoso; SC, nc¸a hepática; uso de tamoxifeno; idade avanc¸ada (risco a avaliac¸ão de toxicidade) s com sinais de gravidade (acometimento neu- stabilidade hemodinâmica, dispneia, dor torá- tos persistentes, sangramento de mucosas e sac¸ão de doenc¸a de base) ou que apresentem cri- ternac¸ão (neonatos) devem ser acompanhados em om leitos de internac¸ão. nte orientar os casos suspeitos a adotar medidas o antivetorial individual (mosquiteiro, repelente, anga comprida e calc¸a) para quebrar a cadeia de o, além das ac¸ões que devem ser implantadas na para impedir a proliferac¸ão do mosquito.5 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 S443 Os casos nos quais a febre persiste por mais de cinco dias, nos quais existe dúvida diagnóstica ou quando ocorre evoluc¸ão p nhados par C.2. Na dos AINEs (anticonvuls analgésicos/ moderada a medicac¸ões, na dose de e gradual, d 9,24 (DP ± 1 baixa. Na fase tamento d superiorida deve a esco nas condic¸ 514 pacient maioria (89 (naproxeno tamento co de uso. No uso, sugere efetivo, o A reduc¸ão ser Apesar d sobre a efe kungunya a um consen A diretriz fr por cinco di dos; para ca da dose em menda 0,5 m dos sintom semanas d Resultad que o uso d ria clínica de 10 mg/d o uso de m mendamos prednisona de acordo não publica tar os pacie por tempo p tam doenc¸a (opinião do Infiltrac¸ dromes com As evidê fase subag escassas e ficativa. Um com tempo nove sema com meloxicam (7,5 mg/dia) durante 24 semanas. Embora a resposta te a, nã lhori ac¸õe ro e tra sub 00 m /dia o D os gr , por e usa ress io do iclor ois g dos Chi ao atisf blica sar ntes da, bras larm reco clín idep par átic eces er a ra o e po s co amen Na f lgésic dol) s. Co ia ba Na f se fo posta de de pac ada de d oides as do dos sicos 5 m % d bord ara forma subaguda/crônica devem ser encami- a o nível secundário. fase subaguda da febre chikungunya podem ser usa- e/ou medicac¸ões adjuvantes para tratamento da dor ivantes ou antidepressivos) nos casos refratários a opioides. Nos pacientes com dor musculoesquelética intensa ou naqueles com contraindicac¸ões ao uso dessas é recomendado o uso de prednisona ou prednisolona, até 20 mg/dia, deve a reduc¸ão ser feita de modo lento e acordo com a resposta do paciente. Concordância: ,057). Grade: qualidade de evidência baixa a muito subaguda, os AINEs podem ser usados no tra- os sintomas refratários a analgésicos, não há de de efetividade de uma classe em relac¸ão à outra, lha ser feita baseada na experiência do médico e ões clínicas do paciente. Rosario et al.12 avaliaram es com tempo médio de doenc¸a de 2,5 meses e a %) apresentou uma boa resposta ao uso de AINEs , celecoxibe ou etoricoxibe). A efetividade do tra- m AINE deve ser reavaliada após sete a dez dias caso de resposta inadequada após o décimo dia de -se a troca de classe do AINE. Se bem tolerado e INE pode ser mantido por várias semanas, deve a lenta e gradual a depender a resposta clínica.5 e haver uma concordância entre os vários estudos tividade do CE no tratamento da dor na febre chi- pós a falha a analgésicos e AINE, ainda não existe so sobre qual seria a dose e o tempo ideais de uso. ancesa recomenda o uso de prednisona 10 mg/dia as e retirada ao longo de 10 dias para casos modera- sos graves, 0,5 mg/kg/dia por cinco dias e reduc¸ão 10 dias.5 No Brasil, o Ministério da Saúde reco- g/kg/dia (dose máxima 40 mg/dia), até a resoluc¸ão as, com retirada gradual, mas sem ultrapassar três e tratamento.6,7 os preliminares da Coorte Chikbrasil demonstram o corticoide na fase subaguda levou a uma melho- considerável, mais significativa com doses acima ia; no entanto, não houve benefício adicional com ais de 20 mg/d de prednisona. Desse modo, reco- o uso de doses mais baixas (5 a 20 mg/dia) de ou prednisolona, com reduc¸ão lenta e progressiva, com a resoluc¸ão dos sintomas articulares (dados dos). Importante salientar a necessidade de orien- ntes sobre os riscos do uso indiscriminado de CE rolongado, principalmente nos casos que apresen- s crônicas como HAS, DM, glaucoma e obesidade especialista). ões de quadros articulares, periarticulares e de sín- pressivas podem ser feitas nessa fase.5 ncias existentes sobre o uso de antimaláricos na uda dos sintomas refratários a analgésicos são apontam para uma resposta clínica pouco signi- estudo indiano comparou um grupo de pacientes de doenc¸a mínimo de 30 dias (tempo médio de nas) com cloroquina (250 mg/dia) com outro grupo roquin na me articul Out pos de a fase naco, 2 400 mg e Grup Todos de dor pos qu Inte primár hidrox e os d resulta Coorte relac¸ão mais s não pu Ape suficie subagu grupo particu modo, critério Ant opc¸ões neurop se for n deve s vel, pa risco d estudo medic C.3. de ana e trama intenso evidênc C.4. AINEs, e a res qualida Nos localiz meses ou opi mesm Estu analgé após 1 nas 34 essa a nha sido numericamente melhor no grupo com clo- o houve diferenc¸a estatisticamente significativa a da escala visual analógica de dor e número de s dolorosas.13 studo, também da Índia, comparou quatro gru- tamento em pacientes acompanhados durante aguda, por seis semanas: Grupo A (aceclofe- g/dia); Grupo B (aceclofenaco + hidroxicloroquina ); Grupo C (aceclofenaco + prednisolona 10 mg/dia) (aceclofenaco + hidroxicloroquina + prednisolona). upos apresentaram melhoria na escala analógica ém houve uma diferenc¸a maior favorável aos gru- ram CE (grupos C e D).14 ante observar que, apesar de nãoser o objetivo estudo, os autores concluem que o acréscimo de oquina (HCQ) não trouxe benefício ao tratamento rupos que usaram corticoide tiveram melhores nas primeiras semanas. Os dados preliminares da kbrasil apresentam resultados semelhantes com uso da HCQ na fase subaguda, sua resposta foi atória nos grupos que usaram CE associado (dados dos). de as evidências referentes à HCQ não serem para uma recomendac¸ão de uso formal na fase a experiência dos especialistas integrantes do ileiro sugere que pode haver um efeito benéfico, ente como droga poupadora de corticoide. Desse mendamos o uso de antimaláricos nessa fase, a ico (opinião do especialista). ressivos tricíclicos e anticonvulsivantes são a casos que apresentam características de dor a,9 podem ser associados com analgésicos comuns sária analgesia mais efetiva. O regime terapêutico quele da menor dose, pelo menor tempo possí- btenc¸ão do melhor custo-benefício e reduc¸ão do ssíveis eventos adversos5 (tabela 2). Não existem ntrolados que avaliem a resposta ao uso desses tos na dor neuropática na febre chikungunya. ase crônica da febre chikungunya é recomendado o uso os para alívio sintomático. Os opioides fracos (codeína podem ser usados nos sintomas álgicos refratários ou ncordância: 9,57 (DP ± 0,741). Grade: qualidade de ixa a muito baixa. ase crônica da febre chikungunya são recomendados os ram observados o contexto clínico, as contraindicac¸ões terapêutica. Concordância: 8,97 (DP ± 1,679). Grade: evidência baixa a muito baixa. ientes que persistem com dor musculoesquelética ou difusa, sem sinais inflamatórios, além de três oenc¸a, a recomendac¸ão é usar analgésicos simples fracos, a depender da intensidade da dor,15 nas ses recomendadas para a fase aguda ou subaguda. longitudinais têm demonstrado elevado uso de na fase crônica: 72% após 36 meses16 e 93% eses da febre chikungunya.17 No entanto, ape- os pacientes demonstram estar satisfeitos com agem farmacológica.17 O tratamento pode ser S444 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 aprimorado pela combinac¸ão dos analgésicos a AINEs, terapias an tendínea) e por médio Embora nica com o não foram d na prática paciente co ria ou intol independen manifestac¸ No estu tes terem r dor com o CE posterio que somen analgésicos chikungun Os caso necessitam vista musc gista, pode exame físic cular e peri minuciosam associadas mento labo urinária, al C.5. Na por via oral e neuropátic prednisona a oito sema recidiva dos Grade: quali A maior mas crônic oral, com b de satisfac¸ã a eficácia tes são con ideais. No estu das doses ou deflazac 6-8 semana A diretr em dose ba dual até o falha ao tr cos (tenoss compressiv objetivo de No Bras gunya do M (dose máxi semanas; a ser conside do corticoide, a depender da resposta clínica e da ausência de s ad pacie ic¸ão g/d ana um o de foi ob aior anto etros as, n ados pon tom ide alista dos tirad sos eríod da end melh via o tidep pac le, p rno , sín riop enef a me ico- ltrac¸ da c dos. . Na o, pr as art ncor im c láric lvez indr /dia ac¸õe de s foram nece 00 m nado alaz tera os o ste e iza ti-inflamatórias locais (infiltrac¸ão articular ou peri- fisioterapia, com efetividade terapêutica mantida prazo (semanas).5 alguns estudos demonstrem uma boa resposta clí- uso isolado do AINE,9,12 esses são retrospectivos e esenhados para avaliar esse desfecho. No entanto, clínica os AINEs podem ser usados em qualquer m febre chikungunya que apresente dor refratá- erância ao uso de analgésicos simples e opioides, temente dos sintomas serem relacionados com ões inflamatórias. do de Rosario et al.,12 apesar de 89% dos pacien- eferido uma resposta satisfatória na melhoria da uso de AINE, 72% deles necessitaram do uso de rmente.12 Sissoko et al. destacaram em seu estudo te 1/3 dos pacientes que usavam combinac¸ão de e AINEs após 15 meses de tratamento da febre ya relatou resposta satisfatória.17 s que evoluem para a forma subaguda e crônica de uma avaliac¸ão mais criteriosa do ponto de uloesquelético, que deve ser feita pelo reumatolo- o acompanhamento ser feito pelo clínico geral. O o deve ser direcionado para o envolvimento arti- articular; o comprometimento de tendões deve ser ente pesquisado. Avaliar outras manifestac¸ões : inapetência, sono não reparador, comprometi- ral e de atividades diárias, urgência e incontinência terac¸ões do humor e depressão. fase crônica da febre chikungunya, o corticosteroide pode ser usado para as queixas musculoesqueléticas as, são recomendadas doses baixas (5 a 20 mg/dia de ou prednisolona). O tempo de uso pode variar de seis nas, deve a retirada ser lenta e gradual pelo risco de sintomas articulares. Concordância: 9,24 (DP ± 1,154). dade de evidência baixa a muito baixa. parte dos pacientes (em torno de 70%) com sinto- os associados à febre chikungunya usa CE por via ons índices de resposta clínica12,16–18 e altos níveis o.17 No entanto, apesar de estar bem estabelecida do uso do CE nessa fase, as evidências existen- troversas sobre qual seria a dose e tempo de uso do de coorte da República Dominicana foram usa- baixas de prednisona/prednisolona (5-7,5 mg/dia) orte (6 mg/d), com excelente resposta clínica após s.12 iz francesa recomenda que deve ser usado CE ixa (10 mg/dia) por até cinco dias e reduc¸ão gra- décimo dia, deve ser usado com moderac¸ão após atamento inicial dos sintomas musculoesqueléti- inovite/poliartralgia edematosa distal e neuropatia a), é sugerido o uso de AINE após a retirada com o evitar a pioria clínica.5,18 il, o protocolo de manejo clínico da febre chikun- S recomenda o uso de prednisona 0,5 mg/kg/dia ma de 40 mg/dia), por um período máximo de três cima desse tempo, na ausência de resposta, deve rada associac¸ão de opioides com suspensão ou não evento Os prescr de 15 m tro sem tiveram númer como dose m No ent parâm elevad public Um dos sin cortico especi usadas com re Nos ca esse p mento (recom alistas CE por aos an Em contro transto diálise corona risco/b usada cia clín Infi ser usa resulta C.6 maláric sintom SSZ. Co baixa. Ass antima tes e ta Rav 200 mg articul cidade Esses perma para 4 combi sulfass usou a em tod que ne random versos.6,7 ntes participantes da Coorte Chikbrasil receberam de prednisona em 64% dos casos, com dose média ia. Na primeira consulta de retorno (média de qua- s após a inicial), os pacientes que receberam CE a melhoria mais significativa na avaliac¸ão geral, articulac¸ões dolorosas e edemaciadas e, assim servado na análise da fase subaguda, quem usou ou igual a 10 mg/dia apresentou melhor resposta. , quando foi analisada a melhoria desses mesmos na comparac¸ão da dose de 10 mg com doses mais ão foi observada diferenc¸a significativa (dados não ). to importante levantado na discussão foi a recidiva as articulares naqueles pacientes que retiraram o rapidamente após a melhoria clínica (opinião do ). Desse modo, nossa recomendac¸ão é que sejam es entre 10 e 20 mg/dia, por seis a oito semanas, a lenta e gradual, a depender da resposta clínica. em que não seja possível a retirada do CE após o, deve-se passar para a segunda etapa de trata- fase crônica, introduzir o metotrexate e/ou HCQ ac¸ões C6 e C7). Também foi observada pelos especi- oria dos sintomas de dor neuropática com o uso do ral, pode ser usado isoladamente ou em associac¸ão ressivos ou anticonvulsivantes. ientes com diagnóstico de DM, HAS de difícil assado de fratura por osteoporose documentada, de humor bipolar, insuficiência renal crônica em drome de Cushing, obesidade grau III, arritmias e atias deve ser levada em considerac¸ão a relac¸ão ício do uso do CE. Naopc¸ão pelo seu uso, deve ser nor dose pelo menor tempo possível, com vigilân- laboratorial rigorosa (opinião do especialista). ão intra-articular ou peritendínea também pode omo abordagem terapêutica nessa fase, com bons 5 fase crônica da febre chikungunya pode ser usado anti- eferencialmente hidroxicloroquina, no tratamento dos iculares, de forma isolada ou em associac¸ão com MTX ou dância: 9,21 (DP ± 1,166). Grade: qualidade de evidência omo nas fases aguda e subaguda, o tratamento com os na fase crônica carece de evidências consisten- seja a questão terapêutica de maior controvérsia. an et al.19 avaliaram pacientes em uso de HCQ e com doenc¸a ativa, definida por pelo menos três s edemaciadas, seis articulac¸ões dolorosas e velo- edimentac¸ão das hemácias (VSH) > 28 mm/1ahora. randomizados em dois grupos: 37 pacientes ram com HCQ em monoterapia (dose aprimorada g/dia) e 35 passaram a receber um esquema de HCQ, metotrexate (MTX, 15 mg/semana) e ina (SSZ, 1 g/dia). Após 24 semanas, o grupo que pia combinada apresentou melhoria significativa s parâmetros de atividade de doenc¸a. Salienta-se studo a amostra foi pequena e os pacientes foram dos para a comparac¸ão entre uso isolado de HCQ r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 S445 e terapia combinada HCQ-MTX-SSZ a partir de um grupo que já apresentara falha terapêutica com a HCQ. Chopra de 24 sem tratamento (250 mg/dia vada melho dolorosas e grupos. Em da cloroqu resultados para o uso opc¸ão efeti chikunguny Outro e a eficácia em pacient cetamol (5 um benefíc diferenc¸a e como leve a oito dias e As série troversos. A pacientes c roquina po articular de e do pacien pacientes r para os sin tempo de u Os proto tes também ao uso dos (OMS) reco (300 mg/dia ria a outros uso de HCQ crônicos, c isolados, qu xate ou sulf crônica da por seis sem de persistê Na Coor 47,1% dos quente, apó evidente do comparado significânci recomenda HCQ, no tr para casos controle da antiviral,23 para o clíni Classica 6,5 mg/kg/d peso real d No entanto com o peso real, demonstrou que doses acima de 5 mg/kg/dia aumentam o risco de toxicidade retiniana em 10% após s, ch enda indi /dia ade Em p e apr do C /sem ência itos tes n o m eja indr ue i fecc¸ã e HC l for obt uara lado /sem toma o, 48 20% , ass etros la d fase Ilha reu ram o mé do coo ) nec escen o CE Mart a oc uma sem) de a Brasi ós a o de a (EV mo ar in -se s ento Coor ic¸ão se m tes a et al.13 fizeram estudo randomizado com durac¸ão anas, em que os pacientes foram alocados para com meloxicam (7,5 mg/dia) ou cloroquina ). No fim do tempo de acompanhamento foi obser- ria geral da dor por EVA, número de articulac¸ões edemaciadas, func¸ão articular e VHS nos dois bora tenha sido numericamente maior no grupo ina, não houve diferenc¸a entre os grupos. Esses sugerem que em um paciente com contraindicac¸ão de AINE, o uso do antimalárico poderia ser uma va no tratamento da dor articular crônica da febre a. studo randomizado20 teve como objetivo avaliar de cloroquina (150 mg/dia) na melhoria da dor e com febre chikungunya, comparado com para- 00 mg/dia), e envolveu 86 pacientes, demonstrou io no alívio da dor em favor da cloroquina, com statisticamente significativa para dor classificada moderada. No entanto, o seguimento se limitou a ambos os grupos usaram baixas doses. s de casos publicadas apresentam resultados con- primeira delas, publicada em 1984,21 avaliou dez om artrite por febre chikungunya tratados com clo- r 20 semanas e observou uma melhoria no índice Ritchie, rigidez matinal, avaliac¸ão geral do médico te. Na coorte das Ilhas Reunion apenas 18% dos eceberam HCQ e não obtiveram resposta adequada tomas articulares difusos, sem informac¸ão sobre o so.18 colos de tratamento da febre chikungunya existen- não apresentam uma uniformidade com relac¸ão antimaláricos. A Organizac¸ão Mundial de Saúde menda o uso de HCQ (200 mg/dia) ou cloroquina ) por quatro semanas, quando a artralgia é refratá- medicamentos.8 A diretriz francesa não validou o em pacientes com febre chikungunya e sintomas onsiderou-a como de indicac¸ão restrita em casos ando existe contraindicac¸ão paro uso de metotre- assalazina.5 O MS do Brasil recomenda HCQ na fase febre chikungunya, na dose máxima de 600 mg/dia anas, pode ser associada a analgésicos em casos ncia de dor leve a moderada.6,7 te Chikbrasil, a HCQ (400 mg/dia) foi prescrita em casos, foi observada na primeira consulta subse- s uma média de quatro semanas, melhoria mais número de articulac¸ões dolorosas e edemaciadas com aqueles que não fizeram uso, embora sem a estatística (dados não publicados). Desse modo, mos o uso dos antimaláricos, particularmente da atamento da fase crônica da febre chikungunya, leves a moderados. Além dos efeitos conhecidos no dor e da inflamac¸ão articular22 e potencial ac¸ão a HCQ é uma medicac¸ão de mais fácil manuseio co geral quando comparada com o MTX. mente, a dose diária recomendada de HCQ é ia, leva-se em considerac¸ão o peso ideal, e não o o paciente, para reduzir o risco de toxicidade.24 , um estudo mais recente, que calculou a dose 10 ano recom (2016) 400 mg toxicid C.7. crônica retirada a 25 mg de evid Mu pacien MTX n deles s casos. Rav lado, q pós-in lado d no qua à HCQ contin contro (15 mg de sin períod menos ciadas parâm (3) esca tes de Nas doenc¸a recebe períod em 75% Na (0,97% foi acr dose d Na crônic tico re 21 mg/ médio No nas ap mínim intens MTX co articul devem tratam Na prescr na do pacien ega a 40% em 20 anos.25 Por esse motivo, as novas c¸ões da Academia Americana de Oftalmologia cam doses menores (5 mg/kg/dia, máximo de ) e o uso do peso real para reduzir o risco de ocular (tabela 2).26 acientes com febre chikungunya que evoluem para a fase esentam quadro articular inflamatório na dificuldade da E, sugerimos preferencialmente MTX, nas doses de 10 ana. Concordância: 9,43 (DP ± 0,858). Grade: qualidade baixa a muito baixa. estudos longitudinais de acompanhamento de a fase crônica da febre chikungunya incluem o anejo dos sintomas articulares, embora a maioria de estudos abertos não controlados ou séries de an et al.19 fizeram um estudo aberto, não contro- ncluiu pacientes com mais de um ano de artrite o pelo CHIKV, que apresentavam falha ao uso iso- Q. Após 24 meses de acompanhamento, o grupo am acrescentados MTX (15 mg/sem) e SSZ (1 g/dia) eve melhor resposta clínica do que aqueles que m com a HCQ isoladamente. Um outro estudo não avaliou por 16 semanas a combinac¸ão de MTX ) e HCQ em 149 pacientes com mais de três meses s articulares pós-infecc¸ão pelo CHIKV. Após esse ,9% dos pacientes apresentaram melhoria de pelo no numero de articulac¸ões dolorosas e edema- ociado a melhoria em pelo menos três de cinco : (1) avaliac¸ão do paciente, (2) avaliac¸ão do médico, e dor, (4) questionário de incapacidade e (5) reagen- aguda.27 s Reunion, dos 159 pacientes que desenvolveram mática estabelecida pós-infecc¸ão pelo CHIKV, 77% MTX (dose média semanal de 15 mg). Após um dio de 25 meses, houve resposta positiva ao MTX s casos.18 rte da República Dominicana, cinco pacientes essitaram de uso de MTX (12,5-15 mg/sem), que tado quando houve dificuldade com a reduc¸ão da , foi usado por, no máximo, três meses.12 inica, 27 pacientes que apresentaram artropatia asionada pela febre chikungunya (sem diagnós- tológico prévio) receberam MTX (dose média de , com boa resposta em 21 casos (77,7%) e tempo companhamento de seis meses.15 l, o protocolo do MS recomenda o uso do MTX ape- falha terapêutica com HCQ e SSZ (2 g/dia), pelo seis semanas, com persistência de dor moderadae A ≥ 4).6,7 O consenso francês, por sua vez, coloca o droga de primeira escolha no tratamento da doenc¸a flamatória crônica (DAIC) pós-infecc¸ão pelo CHIKV, eguir as mesmas recomendac¸ões usadas para o da AR ou artrite indiferenciada.5,28 te Chikbrasil, 5,8% dos 431 pacientes receberam de MTX, ainda na consulta de inclusão no estudo, édia de 13 mg/semana. Nesse grupo, todos os presentavam artrite e artralgia após uma média S446 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 de 13 semanas de doenc¸a, com uma EVA para dor que variou de modera observar qu haviam fei na gravidad Na prim nas da pres articulac¸õe acompanh não permit eficácia do kungunya. Desse m ciado nos p persistênci de retirada inicial mín mento ser f da dose até parcial. A a de eventos tabela 2. Não exi seria o tem crônica da pido. Em no mínimo de tomas, sem Não há e da artropa francesas i para tratam não existe Existe um sintomas a colchicina celecoxibe. Paciente com quadr cimento de imunossup gista. C.8. Na sulfassalazi especialmen Concordânci baixa a mui Existem crônica da sem uma d O estud posta em como mon Quando as Ressalta-se de HCQ (20 Bouquil três pacien (pelos crité não haver descric¸ão detalhada em relac¸ão à resposta, houve ssão o us ao qu iretri unda ocolo de p Coor tes ( e lom uenc dado ser a sa re nos do M opin ic¸ão idos . Tera gista ecc¸ão recom cia: 8 aixa erapi (DM no AR, res de D tem le d no c pond .31–33 stem ntom da M NF a ar e rdo das I scrit olve gun o u AR o ser com rticu orta com ra do re ch e EpA aval fecc¸ da a intensa em 88% dos casos. Interessante e o MTX foi iniciado em 56% de pacientes que não to uso prévio de HCQ ou CE, a decisão foi baseada e das manifestac¸ões articulares. eira avaliac¸ão feita em média após quatro sema- cric¸ão houve melhoria na EVA geral, no número de s dolorosas e edemaciadas. No entanto, o tempo de amento desses pacientes ainda é pequeno, o que e que possamos tirar maiores conclusões sobre a MTX em longo prazo em pacientes com febre chi- odo, nossa recomendac¸ão é que o MTX seja ini- acientes com febre chikungunya na fase crônica e a dos sintomas articulares ou diante da dificuldade do CE (após seis a oito semanas de uso), na dose ima de 10 mg/semana, deve a reavaliac¸ão de trata- eita a cada quatro semanas, com aumento gradual o máximo de 25 mg/semana em caso de resposta valiac¸ão inicial para prescric¸ão e a monitorac¸ão adversos com o MTX podem ser visualizadas na ste um consenso nos diversos estudos sobre qual po ideal em que o MTX deve ser usado na fase febre chikungunya ou quando deve ser interrom- ssa experiência observamos que um tempo de uso três meses pode levar à remissão completa dos sin- recaídas após a retirada (opinião do especialista). studos que envolvam a leflunomida no tratamento tia crônica por febre chikungunya. As diretrizes ndicam seu uso de acordo com as recomendac¸ões ento de AR, após falha ao uso do MTX, porém m evidências que apoiem essa recomendac¸ão.5 relato de caso isolado que descreve melhoria dos rticulares subagudos e crônicos com o uso de 0,6 mg 2 x dia (por seis meses), após falha do 29 s com tempo de doenc¸a de mais de seis semanas, o de artrite/tenossinovite persistente ou apare- erosões ósseas, que necessitam de tratamento ressor, devem ser acompanhados pelo reumatolo- fase crônica da febre chikungunya pode ser usada a na, na dose de 2 a 3 g/dia, isolada ou em associac¸ão, te em pacientes com contraindicac¸ão ou falha ao MTX. a: 8,77 (DP ± 1,794). Grade: qualidade de evidência to baixa. poucos estudos que avaliam o uso de SSZ na fase febre chikungunya, todos do tipo série de casos e escric¸ão detalhada sobre a eficácia. o de Ravindran et al.19 demonstrou uma boa res- apenas 12,5% de 16 pacientes que usaram SSZ oterapia na fase crônica da febre chikungunya. sociado a MTX, a resposta aumentou para 71,4%. que todos os casos incluídos já tinham feito uso 0 mg/d) e AINE. lard et al.30 relataram o uso dessa medicac¸ão em tes de 21 que evoluíram com progressão para AR rios do ACR) após infecc¸ão pelo CHIKV. Apesar de progre peito d grupo A d de seg o prot DMCD Na pacien calgia ter infl temos possa Nos opc¸ão ao uso com a prescr resum C.9 matolo pós-inf com as cordân muito b A t lógica década como inibido classe lógica, contro fica e da es (APso) Exi com si coorte anti-T articul de aco coorte foi pre desenv chikun menda como devem mas re em pa Imp ter um de out na feb na AR foram com in radiográfica na maior parte dos pacientes a des- o de drogas modificadores curso da doenc¸a (DMCD), al pertencem a HCQ, MTX e SSZ. z francesa sugere o uso da SSZ como medicamento linha para tratamento da febre chikungunya.5 Já do MS do Brasil recomenda o uso da SSZ como rimeira linha, antes do MTX.6,7 te Chikbrasil a SSZ foi prescrita para apenas quatro 0,9% dos casos). Desses, três apresentavam cervi- balgia de características inflamatórias, o que pode iado a escolha da SSZ em vez do MTX, porém não s suficientes para afirmar que, nesses casos, a SSZ melhor opc¸ão (opinião do especialista). comendac¸ão é que a SSZ pode ser usada como uma casos nos quais existe falha ou contraindicac¸ão TX, nas doses de 1 a 2 g/dia, ou ainda de acordo ião e experiência clínica do prescritor. Cuidados de e recomendac¸ões de monitorac¸ão para SSZ estão na tabela 2. pia biológica pode ser prescrita após avaliac¸ão do reu- em pacientes com quadro articular inflamatório crônico pelo CHIKV, refratário ao uso de CE e DMCDs, de acordo endac¸ões usadas para o tratamento da AR ou EpA. Con- ,97 (DP ± 1,267). Grade: qualidade de evidência baixa a . a biológica, também conhecida como DMCD bio- CDb), é considerada o grande avanc¸o da última tratamento das doenc¸as inflamatórias crônicas EpAs e doenc¸a inflamatória intestinal (DII). Os de fator de necrose tumoral (anti-TNF), primeira MCDb a ser usada na prática clínica reumato- sido uma opc¸ão terapêutica segura e eficaz no a atividade da doenc¸a, na progressão radiográ- omprometimento funcional tanto da AR quanto ilite anquilosante (EA) e da artrite psoriásica alguns relatos de uso de anti-TNF em pacientes as articulares crônicos de febre chikungunya. Na artinica, seis pacientes (23,3%) precisaram usar pós falha ao MTX, HCQ e CE, com boa resposta sem eventos adversos. A eficácia foi a esperada com os sintomas para o qual foram usados.15 Na lhas Reunion, após seis anos de acompanhamento, o anti-TNF em 12 (12,8%) dos 94 pacientes que ram doenc¸a reumática estabelecida após a febre ya, após falha ao MTX.18 A diretriz francesa reco- so de terapia biológica nos casos que evoluíram u EpA, após a falha do tratamento com DMCDs, tomados os mesmos cuidados e seguidas as mes- endac¸ões de prescric¸ão indicados para cada doenc¸a lar.5 nte salientar que apesar de a infecc¸ão pelo CHIKV portamento semelhante ao da AR ou EA, trata-se enc¸a. O racional para o uso dos imunobiológicos ikungunya foi extrapolado a partir da experiência s e assim como o MTX e a SSZ esses fármacos não iados em ensaios clínicos para o uso em pacientes ão crônica pelo CHIKV. r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 S447 Nossa recomendac¸ão é que, em caso de manutenc¸ão de atividade inflamatória articular mesmo após uso de CE, HCQ, MTX e SSZ mente pelo levam-se em do pacient anti-TNFs APso, DII e C.10. Du ou terapia recomenda-s subaguda e cia: 8,97 (DP baixa. Os dado entes com provenient mias em ou parece hav decorrente nomodulad que ocorre Rosario bianos, co manifestac¸ poliartralgi (24,5%). A respondera baixa de es com DMCD foramacom pia sintomá Na epid tes com inf DMCDs sin prévias: 17 dois azatio famida. Do Não houve por CHIKV associada c foi suficien tratamento (DMCDs, bi foi observa Estudos tram que, uso de DM reumatológ intensificac¸ tes estudad (seis AR, o manifestac¸ a infecc¸ão terapia sist em metade MTX, com três pacien houve necessidade da troca para biológicos, foi observada melhoria nos três casos. Do mesmo modo, Blettery et al.15 aram spon tens b. A stac¸ ro es soro res (3 cien tes c duc¸ã s dr clín feita cien s Bio te d cien 2. Os s. Ess nc¸a sin s de u carac clín s, fo de a sses s. Qu c¸as ar qu nya, feria simi o rel aliza pré xper b ate luc¸ão ves ue n c¸ão b e (c nya ( iliare sar d sos q a in te a ser em r ita a da d . Sã s da , os anti-TNFs podem ser prescritos, exclusiva- reumatologista, após avaliac¸ão clínica criteriosa, considerac¸ão o custo e a possibilidade de acesso e ao medicamento. Até o presente momento os só são liberados pela rede pública para AR, EA, artrite idiopática juvenil. rante a fase aguda, nos pacientes em uso de DMCDs biológica para tratamento de sua doenc¸a de base, e a suspensão da medicac¸ão. No entanto, nas fases crônica o tratamento pode ser mantido. Concordân- ± 1,884). Grade: qualidade de evidência baixa a muito s existentes sobre a febre chikungunya em paci- doenc¸as reumatológicas prévias são escassos, es das séries de casos publicadas durante epide- tros países. No entanto, todos concordam que não er risco de pioria do quadro viral ou complicac¸ões s do tratamento com imunossupressores ou imu- ores nesse grupo de pacientes, diferentemente do em outros tipos de infecc¸ão viral.12,15,34,35 et al.12 avaliaram um grupo de 53 pacientes colom- m AR em terapia biológica, que apresentaram ões musculoesqueléticas de febre chikungunya: a simétrica (96,2%), artrite (47,1%) e tendinopatia maioria respondeu a AINE (51/53), 23 pacientes m parcialmente; 25 (47,1%) necessitaram de dose teroides. Não foi necessário modificar o tratamento s, inclusive terapia biológica. Os pacientes com AR panhados por 10 meses, responderam bem à tera- tica e não apresentaram complicac¸ões sérias. emia da Martinica36 foram estudados 22 pacien- ecc¸ão por CHIKV que estavam em uso de DMCDb e téticos para tratamento de doenc¸as reumatológicas usavam MTX (dose média 21,6 mg/sem), três HCQ, prina, um micofenolato de mofetil e dois ciclofos- s 22, 11 usavam corticoide (dose média 8,6 mg/dia). complicac¸ões ou internamentos devido à infecc¸ão . Tratamento feito com analgesia apenas (4/22), om AINE (17/22) ou prednisona (1/22), e repouso te para controlar a crise. Todos mantiveram seu de base (com excec¸ão de um), sem complicac¸ão ológicos e imunossupressores), o mesmo resultado do por outros autores.15,35 feitos em outros locais de epidemias demons- apesar de não parecer haver complicac¸ões pelo CDs ou DMCDb, alguns pacientes com doenc¸a ica prévia entram em atividade e necessitam de ão da terapia. Nas Ilhas Reunion,18 de 159 pacien- os, 18 apresentavam doenc¸a reumatológica prévia ito EpA, dois LES e duas hepatites crônicas com ões articulares), que pioraram imediatamente após por CHIKV. A maioria deles necessitou de cortico- êmica (70%) e a retirada completa só foi possível dos casos; em oito pacientes foi necessário iniciar falha em seis, foi feita a troca para biológico. Em tes com AR, previamente controlados com MTX, observ com e uma in DMCD manife Out LES e presso três pa pacien com in uso da quadro Foi em pa mento Nordes 358 pa com 11 tivado a prese tinham atravé cadas critério vistado (27%), MS. De DMCD diferen observ kungu 15% re foram havia e a loc doenc¸a A e DMCD de evo mais le entes q reativa DMCD kungu domic Ape nos ca damos Duran podem base, s seja fe para ca C.11 as fase uma reativac¸ão da doenc¸a prévia em pacientes diloartrites e com AR soronegativa, o que levou a ificac¸ão ou início de tratamento com DMCDs ou tolerância foi boa, sem qualquer recorrência das ões da infecc¸ão viral ou complicac¸ões. tudo da Martinica37 descreveu 56 pacientes com logia positiva para CHIKV em uso de imunossu- 3, 9%), antimaláricos (86,8%) e prednisona (64,8%); tes usavam rituximabe. Apesar de o prognóstico de om LES ser mais grave do que o observado na AR, o de atividade de doenc¸a e manifestac¸ões graves, ogas imunossupressoras não parece influenciar o ico da febre chikungunya. uma busca ativa de sintomas de febre chikungunya tes incluídos no Registro Brasileiro de Medica- lógicos (Biobadabrasil),38 em quatro centros do o Brasil. À época da coleta dos dados (2016), havia tes incluídos, foi possível obter contato telefônico demais tinham telefones desatualizados ou desa- es pacientes contatados foram perguntados sobre de sintomas típicos de infecc¸ão pelo CHIKV. Os que tomas compatíveis foram avaliados pessoalmente, ma entrevista estruturada na qual foram identifi- terísticas da doenc¸a e o diagnóstico foi feito pelo ico-epidemiológico. Dentre os 112 pacientes entre- ram identificados 30 casos de febre chikungunya cordo com os critérios clínico-epidemiológicos do , 13 estavam em uso de DMCDb e 17 em uso de ando comparados os grupos, não foram observadas em relac¸ão às manifestac¸ões clínicas. Interessante e no momento de início dos sintomas da febre chi- 76% dos pacientes estavam em remissão e apenas m que as manifestac¸ões articulares apresentadas lares àquelas de sua doenc¸a de base. No restante ato de que a intensidade da dor era muito maior c¸ão era diferente de outras exacerbac¸ões de sua via. Não foram observadas complicac¸ões. iência adquirida com os pacientes em uso de ndidos na coorte Chikbrasil identifica três tipos da febre chikungunya: (a) manifestac¸ões clínicas e com tempo de evoluc¸ão mais curto do que paci- ão apresentam doenc¸a prévia; (b) possibilidade de da doenc¸a com necessidade de troca da DMCDs ou ) pacientes que não tiveram sintomas de febre chi- infecc¸ão subclínica?), apesar de todos os conatos s terem apresentado quadro clínico típico. e não haver evidências de complicac¸ões, mesmo ue inadvertidamente usaram as DMCDs, recomen- terrupc¸ão das medicac¸ões durante a fase aguda. s fases subaguda e crônica, essas medicac¸ões mantidas. No caso de reativac¸ão da doenc¸a de esposta ao tratamento em uso, recomendamos que troca, de forma semelhante ao que é recomendado oenc¸a. o recomendadas intervenc¸ões de reabilitac¸ão em todas febre chikungunya como medida não farmacológica S448 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 Tabela 3 – Modalidades de tratamento fisioterapêutico recomendadas para as fases aguda, subaguda e crônica da febre chikungunya Objetivos Dor e redu Manutenc¸ã articular Melhoria d condicio Postura Evitar Educac¸ão d TENS, estim Figura 1 – Brasileira d ME, muscu complement anti-inflama devem ser r rais e terapi fases subag ser incluído oceptivos e aquática. C evidência m Na fase para o alív buir para li para os est Fase aguda c¸ão do edema Crioterapia TENS Terapia manual Bandagens compressivas o da func¸ão Exercícios ativos leves (cautela) Órteses o namento físico Evitar posturas antálgicas Adoc¸ão de decúbitos que favorec¸am o retorno venoso Uso de calor – pode piorar a resposta inflamatória o paciente Orientac¸ão sobre a doenc¸a Estratégias que auxiliam no tratamento Adequac¸ão de fatores ambientais e individuais que possam interferir no curso da doenc¸a ulac¸ão elétrica nervosa transcutânea. ATENDIMENTO ATENÇÃO BASICA FASE AGUDA (até 14 dias) Dor ME localizada ou difusa Paracetamol Fisioterapia Sem mel Persistência dor ou EVA ≥ 7 60 mg/kg/dia, máximo 4g/dia (4x dia), VO 4g/dia (4x diTramadol Dipiron Paracetamol/codeína 50 a 100 mg, 4x dia, VO 50 a 100 mg, 4x dia ou Fluxograma de tratamento da fase aguda da febre chikungunya d e Reumatologia. loesquelética; VO, via oral; EVA, escala visual analógica. ar. Na fase aguda são indicadas condutas analgésicas e tórias, deve ser evitado o uso de calor; adicionalmente ecomendadas educac¸ão do paciente, orientac¸ões postu- a manual, além de exercícios de leve intensidade. Nas uda e crônica, manter recomendac¸ões anteriores e pode calor, além de exercícios ativos livres, resistidos, propri- aeróbicos, alongamento, terapia manual e fisioterapia oncordância: 9,43 (DP ± 0,935). Grade: qualidade da uito baixa. aguda, a fisioterapia dispõe de recursos indicados io da dor e a reduc¸ão do edema,8 pode contri- mitar a persistência desses sintomas e a evoluc¸ão ágios subagudo e crônico da doenc¸a (opinião do especialista analgesia e articular.5,8 (TENS) pod vez que alg em pacient indicada p dor persist anti-inflam Métodos dos nessa f pode ser as método é Fases subaguda e crônica Eletrotermofototerapia (ultrassom, laser de baixa potência) Terapia manual Fisioterapia aquática Terapia manual Exercícios terapêuticos: passivos, ativos livres e ativos resistidos –progressivo Alongamentos Treinamento proprioceptivo Fisioterapia aquática Exercícios aeróbicos Alongamentos Imobilizac¸ão articular prolongada Dor neuropática Amitripitilina Gabapentina Pregabalina Carbamazepina Tratamento fase subaguda hora após 14 dias a), VO Sem melhora após 14 dias a e acordo com as recomendac¸ões da Sociedade ). Dentre esses recursos, a crioterapia favorece a ajuda a reduzir o edema local e a inflamac¸ão ,39 A estimulac¸ão elétrica nervosa transcutânea e ser outro recurso útil para o alívio da dor, uma uns estudos apresentam resultados satisfatórios es com AR.40–44 Segundo Simon et al.,5 a TENS é rincipalmente para os pacientes que apresentem ente mesmo com o uso de medicac¸ão analgésica e atória e ainda para os casos de dor neuropática. de terapia manual também podem ser aplica- ase, dentre os quais a drenagem linfática manual, sociada ao uso de bandagens compressivas,5 esse indicado por estimular a melhoria da circulac¸ão r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 S449 r ática/ FASE SUBAGUDA (15 dias a 3 meses)ATENDIMENTO NíVEL SECUNDÁRIO sivos e/ ivantes Figura 2 – F gun Sociedade ME, muscu mató es) Figura 3 – F Brasileira d ME, muscu hidroxiclor linfática,45, sobretudo sido observ CHIKV. Os exer dade leve cautela par É importan que desenc órteses.5 As orien deve-se evi decúbitos q especialista prevenir o bem como A educ para prom estratégias Dor ME localizada ou difusa Do neurop Antidepres AnticonvulsAnalgésicos comuns∗ Opioides fracos∗ AINE∗∗ Fisioterapia Persistência dor ou EVA ≥ 7 Sem melhora com analgésicos/opioides Sem resposta após 7-10 dias Se m re sp os ta a pó s 7- 10 d ia s ∗Vide tratamento de fase aguda ∗∗Vide texto luxograma de tratamento da fase subaguda da febre chikun Brasileira de Reumatologia. loesquelética; EVA, escala visual analógica; AINE, anti-infla ATENDIMENTO NíVEL SECUNDÁRIO REUMATOLOGIA FASE CRÔNICA (> 3 mes Sintomas ME Localizados Difusos ou neuropáticos Anticonvulsivantes e/ou Antidepressivos Corticoide o 5 a 20mg/di Metotrexat 10 a 25mg/se DAIC pós-c refratária Biológico (anti Analgésicos/ Opiodes∗ AINE∗∗ Fisioterapia Infiltração com CE Po ss ib ilid ad e de a ss oc ia çã o Persistência dor ≥ 7 pela EVA 6 a 8 Pelo luxograma de tratamento da fase crônica da febre chikungunya e Reumatologia. loesquelética; EVA, escala visual analógica; AINE, anti-inflamató oquina; SSZ, sulfassalazina; DAIC, doenc¸a articular inflamatória 46 nos casos em que houver edema extra-articular, na presenc¸a de linfedema, complicac¸ão que tem ada com frequência em casos de infecc¸ão pelo cícios ativos podem ser orientados com intensi- para manutenc¸ão das func¸ões articulares, com a não exacerbar os sintomas inflamatórios.5,8,39 te indicar o repouso relativo, evitar movimentos adeiem a dor;8,39 nesse sentido, podem ser usadas tac¸ões posturais são fundamentais nessa fase, tar a adoc¸ão de posturas antálgicas e favorecer os ue favorec¸am a circulac¸ão de retorno5 (opinião do ). Nessa fase, deve ser evitado o uso de calor, para aumento da temperatura interna das articulac¸ões, exacerbar a resposta inflamatória.8 ac¸ão do paciente é um recurso importante over o conhecimento acerca da doenc¸a e das que possam auxiliar no tratamento, além da adequac¸ão sivelmente especialista Vários e tica nos est entanto, a usadas em sas fases, s iniciais, os rão ser apli tratamento girem com Recurso baixa potên de evidênc ticas, pode inflamatóri A terap literatura,8 Artrite/tenossinovite ou ∗ Se m re sp os ta a pó s 7- 10 d ia s Sem melhora após 3 meses ou recidiva Corticoida oral 10 a 20mg/dia Mínino 6 semanas HCQ 5mg/kg/dia, maximo 400mg/dia Tratamento fase crônica Sem m elhora após 3 m e se s o u dificuldade de retirada do CE ya de acordo com as recomendac¸ões da rio não esteroidal; HCQ, hidroxicloroquina. ∗Vide tratamento da fase aguda ∗∗Vide texto #Durante a retirada do CE Artrite/tenossinovite AINEs# ral a e m hik -TNF) HCQ 5mg/kg/dia, maximo 400mg/dia SSZ 1 a 2 g/dia semanas Possibilidade de associação Contra indicação Evento adverso menos 3 meses Possibilidade de associação/troca de acordo com as recomendac¸ões da Sociedade rio não esteroidal; CE, corticosteroide; HCQ, crônica. dos fatores ambientais e individuais que pos- interfiram no curso da doenc¸a (opinião do ). studos apontam o uso de abordagem fisioterapêu- ágios subagudo e crônico da febre chikungunya. No maioria deles não descreve quais condutas foram seus protocolos de tratamento.8,15,18,39,47,48 Nes- e houver a persistência dos sintomas inflamatórios mesmos recursos usados no estágio agudo pode- cados e outras condutas devem ser adicionadas ao das manifestac¸ões musculoesqueléticas que sur- a evoluc¸ão da doenc¸a.5 s de eletrotermofototerapia, tais como laser de cia e ultrassom, embora apresentem baixo nível ia para o tratamento de doenc¸as musculoesquelé- m auxiliar no controle dos sintomas em processos os articulares e tendíneos.40,41,43,44 ia por exercícios é a mais mencionada na ,15,18,39,47,48 uma vez que os métodos dinâmicos têm S450 r e v b r a s r e u m a t o l . 2 0 1 7;5 7(S 2):S438–S451 adquirido bom nível de evidência para o tratamento de lesões inflamatórias, como observado em sintomas persistentes após a infecc¸ão ativos resis (contrac¸ões isocinética movimento Os exercíci da flexibilid alterac¸ões p integra o tr movimento cionais. Os do condicio Os recu de mobiliz estão indic muscular e recuperac¸ã mentos da A fisiot reduc¸ão de habilidades gunya, à s reumatológ Nas figu tamento da e crônica) p Financiam A Sociedad financeiro e Conflitos Os autores r e f e r ê n 1. Higgins Interven 2. Wells GA et al. Th quality o ON: Otta http://w asp. [Ac 3. Howick Moschet The Oxf Evidenc 4. Guyatt G Alonso- emergin strength 5. Simon F G, et al. French g and persistent presentations). November 2014. Med Mal Infect. 2015;45:243–63. re de p://po w=ar 09/20 o CA adare ain i s Me O. - nage Andr onic ting b n M essm hloro ol. 20 Lamb hault oroqu 8;8:8 ario lino ulati logic pra oroqu h ear owin 4;66: mak ippa rapeu dom 9;4:9 ttery l. Ma ease: 6;68: ilte C sab S hralg l Tro soko etal. nd: c tors o 9;3:e elle E on F uma nion 5;9:e indra hydr kung el stu p://dx med hiku hton kung 4;66: -Zvi roxy rgy I pelo CHIKV. Exercícios passivos, ativos livres e tidos podem ser introduzidos progressivamente musculares isométricas, seguidas de isotônica e ) para a manutenc¸ão ou o ganho de amplitude de (ADM) articular e de forc¸a e resistência muscular.5 os de alongamento colaboram para a manutenc¸ão ade musculotendínea e previnem a instalac¸ão de osturais.49 O treinamento proprioceptivo também atamento, fornece estímulos para a reeducac¸ão do , bem como para a recuperac¸ão de habilidades fun- exercícios aeróbicos são indicados para a melhoria namento físico geral e reduc¸ão da fadiga.5 rsos terapêuticos manuais, tais como as técnicas ac¸ão de tecidos moles e de mobilizac¸ão articular, ados para o relaxamento e a diminuic¸ão da tensão para restaurac¸ão da ADM indolor, são úteis para a o das tendinites, tenossinovites, dos comprometi- artrite e das artralgias.5 erapia aquática pode oferecer alívio da dor, edema, melhoria da mobilidade articular e de funcionais em fases distintas da febre chikun- emelhanc¸a do que ocorre em outras doenc¸as icas50–55 (tabela 3). ras 1–3 estão resumidas as recomendac¸ões de tra- febre chikungunya em cada fase (aguda, subaguda or nível de complexidade de atendimento. ento e Brasileira de Reumatologia forneceu todo o apoio logístico para este trabalho. de interesse declaram não haver conflitos de interesses. c i a s JPTG. 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