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Fundações profundas e rasas

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Sumário 
1 Introdução.........................................................................................................4
2 Objetivo.............................................................................................................5
3 O que é fundação..............................................................................................5
4 Fundações rasas ou superficias........................................................................5
4.1 Sapatas Isoladas............................................................................................5
4.2 Sapatas Corridas............................................................................................6
4.3 Baldrame........................................................................................................7
4.4 Blocos de Fundação.......................................................................................7
4.5 Radier.............................................................................................................8
4.6 Sapatas Associadas.......................................................................................9
5 Fundações Profundas.......................................................................................9
6 Estacas...........................................................................................................10
6.1 Estacas de Deslocamento............................................................................10
6.2 Estacas Pré-Moldadas de Concreto.............................................................11
6.3 Estacas Metálicas.........................................................................................12
6.4 Estacas de Madeira......................................................................................13
6.5 Estacas de Franki.........................................................................................14
6.6 Estacas Escavadas......................................................................................15
6.7 Estacas Strauss............................................................................................16
6.8 Estaca trado rotativo.....................................................................................16
6.9 Estaca hélice continua.................................................................................17
7 Estaca Raiz.....................................................................................................18
8 Tubulões.........................................................................................................19
8.1 Tubulões a céu aberto.................................................................................19
8.2 Tubulões a ar comprimido............................................................................20
9 Caixões...........................................................................................................21
10 Sondagem de SPT ou sondagem à percussão.............................................21
10.1 Equipamentos............................................................................................22
10.2 Como é feito?.............................................................................................24
11 Critérios de paralização da sondagem..........................................................25
12 Coleta de Amostas........................................................................................26
13 Apresentação dos Resultados......................................................................26
14 Conclusão.....................................................................................................27
15 Fotos da visita técnica...................................................................................27
16 Bibliografia....................................................................................................35
1.Introdução
Desde o início da construção civil o homem tenta inovar e criar maneiras que o abriguem permitindo sua sobrevivência, com a evolução técnicas foram desenvolvidos materiais a partir da manipulação de minérios que utilizamos hoje em dia para fincarmos a fundação.
Uma fundação sobre compressão tem dois requisitos para analisar primeiramente, como, tipo de solo que calcularemos a carga transmitida, além da escolha da fundação que é escolhido por aspectos técnicos.
Segundo a NBR 6112/1996 as fundações são divididas em dois tipos: fundações (rasas ou superficiais) e fundações profundas. As fundações rasas são aquelas em que a carga da estrutura é transmitida ao terreno pelas pressões distribuídas pela base sendo que esse tipo de fundação é assentada à uma profundidade inferior ao seu dobro de tamanho.
 Além disso, a NBR 6122/2010 define que quando a fundação rasa for realizada próxima a divisa com terrenos vizinhos, a profundidade do elemento não pode ser menor do que 1,5 m, salvo quando for assente sobre rocha. Neste tipo de fundação inclui-se, os radier, os blocos, as sapatas isoladas, as sapatas corridas e as vigas de fundação ou baldrame.
A fundação profunda é um tipo de fundação que realiza assentamentos de estruturas, destinada principalmente a estrutura de grandes portes, esse tipo de procedimento concede resistência tanto pela base do alicerce, como pela superfície lateral, sua profundidade de assentamento tem que ser maior que o dobro de seu tamanho, além de conter normas especificas. Esse tipo de fundação pode ser construída com estacas, tubulões e caixões.
Também podendo ser utilizada em obras de menor porte, quando o solo superficial não possui propriedades de resistência necessárias, ou esta resistência poderá ser comprometida por processos de erosão ou execução de escavação futura nos arredores do local.
. Mas antes de tudo temos que obter o tipo de solo a qual se deseja executar uma fundação, é de suma importância a análise de solo através do ensaio SPT (Standard Penetration Test), e diante disto, fazer uma análise de qual será o tipo de fundação a ser utilizada. Vale salientar que para obras comerciais e residenciais de pequeno e médio porte, dependendo das características do solo.
 
2.Objetivo 
Esse trabalho tem como objetivo apresentar os tipos de fundações rasas mais utilizadas na construção civil como residências unifamiliares ou comerciais de pequeno porte, bem como mostrar a importância de se fazer o estudo do tipo de solo da cada região onde será a construção e suas resistências para assim determinar a fundação mais adequada a ser utilizada. 
3. O que é fundação?
	É um conjunto de elementos estruturais responsáveis pela sustentação da obra, transferindo a caga total para o solo. A dois tipos: fundações rasas ou superficiais e fundações profundas.
4.Fundações rasas ou superficiais
	 São aquelas em que a carga da estrutura da edificação é transmitida ao solo pelas pressões distribuídas pela base. Este tipo de fundação deve ser assentada em profundidade inferior ao dobro de sua menor dimensão em planta. Esta menor dimensão não pode ser menor do que 60 centímetros.
Como são usadas em camadas superficiais do subsolo para transferir as cargas da construção, as fundações rasas estão mais suscetíveis a mudanças na composição do solo do que as profundas. Além disso, as sondagens não varrem todo o terreno, podendo ocorrer alterações superficiais não detectadas. Os tipos de fundações são sapatas isoladas, sapatas corridas, vigas de fundações ou baldrame, os blocos, radier e sapatas associadas.
4.1 Sapatas Isoladas
As sapatas isoladas são normalmente utilizadas para fundações rasas de modo a suportar cargas transferidas por vigas ou pilares, sendo quadrados, circulares, retangulares e etc. As sapatas isoladas podem ser executas em concreto simples ou armado.
No caso de serem executados em concreto simples, a dimensão das sapatas será necessariamente superior, de modo a ser possível suportar as cargas que estãosujeitas.
	
4.2 Sapatas Corridas 
	A sapata corrida é utilizada para suportar cargas oriundas de elementos contínuos que possuem cargas distribuídas linearmente como muros, paredes e outro elementos alongados que transmitem carregamento uniformemente distribuído em uma direção. Por ser uma fundação rasa sua escavação geralmente é feita à mão sem a necessidade do uso de máquinas ou equipamentos especiais. O dimensionamento deste tipo de sapata é idêntico ao de uma laje armada em uma direção. Por receber ações distribuídas, não é necessária a verificação da punção em sapatas corridas.
4.3 Baldrame 
	O mesmo que baldrame. É um tipo comum de fundação para pequenas edificações, considerada um tipo de fundação rasa. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armado, construída diretamente no solo, que pode ter estrutura transversal tipo bloco, sem armadura transversal, dentro de uma pequena vala para receber pilares alinhados.
4.4 Blocos de Fundação 
	Conforme a NBR 61181, item 22.7: “Blocos são estruturas de volume usadas para transmitir às estacas e aos tubulões as cargas de fundação, podendo ser considerados rígidos ou flexíveis por critério análogo ao definido para sapatas.
Os blocos sobre estacas podem ser para 1, 2, 3... e teoricamente para estacas, dependendo principalmente da capacidade da estaca e das características do solo. Blocos sobre uma ou duas estacas são mais comuns em construções de pequeno porte, como residências térreas e de dois pavimentos (sobrado), galpões, etc., onde a carga vertical proveniente do pilar é geralmente de baixa intensidade.
Nos edifícios de vários pavimentos, como as cargas podem ser altas (ou muito altas), a quantidade de estacas é geralmente superior a duas. Há também o caso de bloco assente sobre um tubulão, quando o bloco atua como elemento de transição de carga entre o pilar e o fuste do tubulão.
4.5 Radier
O Radier é um tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda área da construção. Os radiers são lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura que descarregam sobre uma grande parte do solo.
Geralmente é escolhido para fundação de obras de pequeno porte, apresentando grandes vantagens como baixo custo e rapidez na execução.
4.6 Sapatas Associadas
	 As sapatas associadas são necessárias quando há pilares muito próximos e as sapatas isoladas se sobreporiam. Além disso, podem ser necessárias quando as cargas estruturais forem grandes. Como nas sapatas isoladas, o posicionamento da peça de fundação deve respeitar o centro de cargas dos pilares.
5. Fundações Profundas
	Fundação profunda são aquelas que a carga da superestrutura é passada para a fundação por meio da resistência de ponta (base), pela resistência do fuste (lateral) ou por ambas as resistências. Nesse tipo de fundação deve-se assentar em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em plantas e no mínimo 3 metros, mas para esse tipo de fundação ser utilizado é necessário o estudo do solo através de uma sondagem do terreno. Sabendo que essa fundação se divide em estacas, tubulões e caixões.
6 Estacas 
As estacas são elementos de fundação profunda executadas por equipamentos e ferramentas, podendo serem cravadas ou perfuradas, caracterizadas por grandes comprimentos e seções transversais pequenas. Neste tipo de fundação profunda não há a necessidade de descida de operário. As estacas podem ser feitas de madeira, aço, concreto pré-moldado, concreto moldado “in situ” ou mistos. Podendo ser também deslocadas ou escavadas.
6.1 Estacas de Deslocamento
	São aquelas introduzidas no terreno por meio de algum processo que não provoca a retirada de material. São do tipo moldada “in loco” e se caracteriza pelo deslocamento lateral do solo que é compactado na parede do furo até atingir a profundidade do projeto. Neste caso, a concretagem ocorre juntamente com a retirada do equipamento utilizado para o furo e a armadura pode ser inserida após o bombeamento do concreto. Podendo ser estacas metálicas, de madeira, pré-moldada de concreto ou tipo Franki.
	Suas vantagens são: monitoração da estaca, alta produtividade, redução do volume de concreto na estaca, aumento das tensões laterais, melhorando o atrito, baixa remoção do solo, não se utilizada maquinas auxiliares.
6.2 Estacas Pré-Moldadas de Concreto
	As estacas pré-moldadas de concreto podem ser de concreto armado ou concreto protendido sendo que a concretagem pode ser realizada na horizontal ou vertical. São cravadas por percussão, prensagem ou vibração, podendo ser construída por um único elemento estrutural ou a associação de dois elementos que se denomina misto.
	Esse tipo de estaca está classifica-se como estaca de grande deslocamento pela forma de seu processo.
	As vantagens são: boa capacidade de carga, boa resistência de cisalhamento e de flexão e podem ser construídas em fabricas apropriadas aumentando a qualidade por ser controladas e fiscalizadas por laboratórios.
	As desvantagens são: geram grandes vibrações no solo durante sua escavação, não ultrapassa solos resistentes, tem alto peso limitando as seções e comprimentos, difícil execução em emendas e cortes. 
6.3 Estacas Metálicas
	As estacas metálicas de acordo com a NBR 6122/2010, podem ser por perfis laminados ou soldados, tubos de chapas dobrados (seção circular, quadrada ou retangular), tudo sem costura e trilhos. Esse tipo de estaca deve resistir a corrosão pela própria natureza do aço ou por tratamentos químicos dispensados quando estiverem por inteiro enterrados, mas quando a sua utilização for em metro, marítimas elas devem receber tal tratamento para sua proteção.
	Esse tipo de estava é cravada com um martelo de queda livre desde que a relação do peso do pilão e o peso da estaca não seja menor que 0,5KN e nem que o martelo tenha peso inferior a 10KN.
	Suas vantagens são: podem ser emendadas, pouca vibração durante a vibração, passam por camadas resistentes e atingem grandes profundidades.
	Suas desvantagens são: custo elevado comparado com os outros tipos de estacas, apresenta grande coesão ou oxidação se não forem tradadas.
6.4 Estacas de Madeira
Esse tipo de estaca geralmente é construída em troncos de árvores escavadas	por um bate-estacas. São utilizadas na maioria das vezes em obras provisórias, mas para serem utilizadas em obras permanentes devem ser tratadas.
A ponta da estaca deve ter diâmetro de 15 cm e deve ser protegida com ponteira de aço caso à estaca tenha que passar com camadas resistentes.
O topo da estaca dever apresenta diâmetro maior que 25 cm e deve ser protegida para não causar dano durante a escavação. Podem ser cravadas com um martelo de queda livre com desde que o peso do pilão e o peso da estaca não seja maior que 1.0, devendo ser a maior possível. 
Lembrando que esse tipo de estaca deve ser adotada de acordo com a dimensão da estaca, estudo do solo, projeto e condições da vizinhança.
Vantagem: Duração prolongada quando mantida em baixo da agua e podem ser emendadas desde que não atinja a integridade da outra.
Desvantagem: geram grande vibrações durante a cravação e o comprimento dessa estaca é limitado até 12 metros.
6.5 Estacas de Franki
Esse tipo de estaca que apresenta grande capacidade carga e pode alcançar grandes profundidas são executadas enchendo-se de concreto as perfurações executas por meio da cravação de um tubo de pinta fechada com o auxílio de um bate-estacas.
A armadura de concreto é inserida na estaca à medida que o tudo vai sendo retirado do solo.
Vantagens: suportam grandes cargas, atingem grandes profundidades, apresenta grande resistência de ponta.
 Desvantagens: causa grande vibrações durante sua cravação, grande tempo de execução, causa uma grande demanda de custo com mão-de-obra e maquinários.
6.6 Estaca Escavada
	
	Esse tipo de estaca são aquelasem que ocorre a retirada de matérias em sua perfuração no solo. São do tipo “in loco” e podem ser realizadas com ou sem revestimento, com ou sem a utilização de fluido estabilizante. Podem ser escavadas do tipo Strauss, trado rotativo, hélice contínua e estacas raiz.
	Suas vantagens são: 
Ausência de vibração na escavação, podendo ser realizadas próximo a divisas;
Conhecimento imediato de todas as camadas atravessadas do solo, possibilitando a avalição de capacidade de carga;
Grande mobilidade, versatilidade e produtividade;
Atinge grandes profundidades e suporta grandes cargas;
Podem ser executadas mesmo com a presença de água, com o uso de revestimento.
6.7 Estaca Strauss
Esse tipo de estaca para serem inseridas no terreno é necessária a remoção previa do solo. A estaca tipo Strauss se caracteriza por ser moldada “in loco” e são executadas enchendo-se de concreto as perfurações que foram escavadas.
Suas vantagens são: Não produz vibrações durante a escavação, quando a escavação é realizada acima do nível da água é relativamente considerada fácil.
Suas desvantagens são: quando comparada com estaca pré-moldada sua capacidade de carga é muito menor, é de difícil escavação em solos resistentes e também de difícil execução em baixo da água.
6.8 Estaca Trado Rotativo
	Esse tipo de estaca é executada por meio de torque. O solo é retirado quando o trado se enche e quando a cota de assentamento é atingida. A concretagem da estaca se inicia após a limpeza do furo e a compactação da base com brita é realizada concreto auto adensável de preferência. 
	Suas vantagens são: elas não produzem vibrações no terreno, podem ser realizadas próximas a divisas, além do equipamento utilizado que retira amostra do solo estacado e quando atingi grandes profundidades não gera muita sujeira.
6.9 Estaca Hélice Contínua 
	As estacas hélice continua são executadas por meio de uma haste tubular que possui uma hélice que é introduzida no terreno pela aplicação de um torque. Permite uma monitoração eletrônica de suas etapas de execução como a profundidade atingida, velocidade de rotação e descida do trado.
	Suas vantagens: Ausência de vibração, os equipamentos utilizados permitem que haja monitoração de todas as etapas realizadas, favorecendo o controle de qualidade. Alcança grandes profundidades e pode atravessar camada do solo com SPT= 50. 
	Suas desvantagens: as estacas hélice continua tem um preço ainda elevado se comparado a outras estacas pelo fato do equipamento com alta tecnologia, além de ser necessário que o terreno seja plano e que a central de concreto não seja muito distante da obra.
7. Estaca Raiz
	As estacas raiz são escavadas com equipamentos de rotação com circulação de água e ar comprimido. Tem forma circular e diâmetro de até 410 mm. A armadura neste tipo de fundação profunda é inserida após a conclusão da perfuração com revestimento total do furo. Posteriormente, o furo é preenchido com argamassa com o uso de um tudo de injeção geralmente de PVC, de baixo para cima.
	Suas vantagens: perfura qualquer tipo de terreno, ausência de vibração no terreno, podem ser feitas em terrenos de difícil acesso, pois utiliza pouco espaço para a realização da escavação.
	Suas desvantagens: custo elevado, geram grandes desperdícios de água e demandam grande quantidade de cimento e de ferramentas.
8. Tubulões 
	Os tubulões são elementos de fundação profunda que tem formato cilíndrico em que há a necessidade de descida de operário para a execução de sua base. Os tubulões podem ter ou não base alargada e serem executados com ou sem revestimento que podem ser de aço ou de concreto.
	Os tubulões se dividem em tubulões a céu aberto e a ar comprimido.
8.1 Tubulões a céu aberto 
	Os tubulões a céu aberto são elementos estruturais de fundação concretando-se um poço aberto no terreno geralmente dotado de uma base alargada. O tubulão a céu aberto trata-se de uma fundação profunda, escavada manualmente ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, tem que haver uma pessoa que desça para a limpeza e alargamento da base.
8.2 Tubulões a ar comprimido 
	Os tubulões a ar comprimido são fundações profundas escavadas de forma manual ou mecanizada, quando se pretende executar tubulões abaixo do nível de água. Se caracteriza pelo uso de revestimento de aço ou de concreto para auxiliar na escavação do fuste. Deve-se sempre verificar as condições de compressão e descompressão dos equipamentos em todas as etapas de execução e descompressão dos equipamentos em todas as etapas de execução quando se trabalha a ar comprimido para garantir a segurança e a a base técnica. 
	Nesse tipo de tubulão podemos encontrar base alargada ou não, necessitando da descida de uma pessoa para a execução do alargamento da base e limpeza.
. 9. Caixões
	São elementos de fundação profunda de forma prismática, concretando na superfície e instalado por escavação interna. Podem ter ou não base alargada e serem executados com ou sem ar comprimido. 
10. Sondagem de SPT ou sondagem à percussão 
	A Sondagem SPT, também conhecida como sondagem à percussão, é um processo de exploração e reconhecimento do subsolo. A sigla SPT tem origem no inglês (standard penetration test) e significa ensaio de penetração padrão.
Este tipo de sondagem serve para se obter subsídios, que depois de analisados em laboratório, irão definir o tipo e a dimensão das fundações que servirão de base para uma edificação futura. Proporcionando assim, segurança e estabilidade da obra.
Com este ensaio é possível obter a identificação das diferentes camadas de solo que compõem o subsolo; a classificação dos solos de cada camada; o nível do lençol freático e a capacidade de carga do solo em várias profundidades.
Este processo é muito usado para conhecer o subsolo fornecendo subsídios indispensáveis para escolher o tipo de fundação. Conheça um pouco mais sobre este teste tão importante para a Arquitetura e a Construção Civil. 
O projeto de fundações é uma etapa importante de qualquer construção, de todos os portes. Afinal, é sobre a fundação que repousa todo o peso da obra.
O conhecimento do tipo do solo é importante para se conhecer o comportamento esperado ao receber as cargas, mas para saber o melhor tipo de fundação é preciso saber:
Quais são os tipos de solo que estão sob a obra, e a que profundidade;
Qual é a altura do lençol freático;
Como o solo se comporta ao receber carga.
Para obter qualquer tipo de informação então é necessário o teste mais econômico e elucidativo que é o ensaio de SPT. A partir deste teste o projetista de fundações poderá solicitar exames mais específicos, caso ache necessário.
10.1 Equipamentos
Para a sondagem a percussão é simples e pode ser relativamente barata. Existem soluções mais sofisticadas em termos de facilidade e precisão, mais o material básico consiste:
Tripé equipado com sarilho, roldana e cabo;
Tubos metálicos de revestimento com diâmetro interno de 63,5 mm (2,5”);
Hastes de Aço para avanço da perfuração, com diâmetro interno de 25 mm;
Martelo de ferro para cravação das hastes de perfuração, do amostrador e do revestimento. Seu formato é cilíndrico e o peso é de 65 kg;
Conjunto motor-bomba para circulação de água no avanço da perfuração
Trépano de lavagem constituído por peça de aço terminada em bisel e dotada de duas saídas laterais para a água a ser utilizada;
Trado concha com 100 mm de diâmetro e helicoidal com diâmetro de 56 a 62 mm;
Amostrador padrão de diâmetro esterno de 50,8 mm e interno de 34,9 mm, com corpo bipartido.
Com equipamentos tão simples, é de suma importância que o pessoal que vai manuseá-lo seja bem treinado, pois um teste mal feito pode levar a conclusões errôneas e interferir negativamente na escolha e dimensionamento da fundação, ou seja, haverá um aumento no custo e perda na qualidade da edificação.
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10.2 Como é feito?
	O ensaio consiste em fazer uma perfuração vertical com diâmetro normal 2,5” (63,5mm). A profundidade varia com o tipo de obra e o tipo de terreno, ficando em geral entre 10 a 20 m. Enquanto não se encontra água, a perfuração continua, em geral com um trado espiral (helicoidal).
	O avanço com trado é feito até chegar ao nível da água ou então algum material resistente. Daí a perfuração continua com o uso de trépano e circulação de água, que leva o nome de “lavagem”. O trépano é uma ferramenta da largura do furo e com terminação em bisel cortante, usado para desagregar o material do fundo do furo.
	O trépano vai sendo cravo no fundo do furo por repetidas quedas da coluna de perfuração (trépano e hastes). O martelo cai de uma altura de 30 cm, e a queda é seguida por um pequeno movimento de rotação, acionado manualmente da superfície, com uma cruzeta acoplada ao topo da coluna de perfuração. Injeta-se agua sob pressão pelos canais existentes nas hastes, esta água circula pelo furo arrastado os detritos de perfuração até a superfície. Para evitar o desmoronamento das paredes nas zonas em que o solo apresenta-se pouco coeso é instalado um revestimento metálico de proteção (tubos de revestimento).
A sondagem prossegue assim até a profundidade especificado pelo projetista (que se baseia na norma), ou então até que a percussão atinja material duro como, por exemplo, rocha, matacões, seixos ou cascalhos de diâmetro grande.
Durante a perfuração, a cada metro de avanço é feito um ensaio de cravação do amostrador no fundo do furo, para medir a resistência do solo e coletar amostras. Esse ensaio, denominado ensaio de penetração ou ensaio SPT, é feito com equipamentos e procedimento padronizado no mudo, para permitir a correlação de seu resultado com experiência consolidada de muitos estudos feitos no Brasil e no exterior.  
	O amostrador (figura ao lado) é cravado através do impacto de uma massa metálica de 65 Kg caindo em queda livre de 75 cm de altura. O resultado do teste SPT será a quantidade de golpes necessários para fazer penetrar os últimos 30 cm do amostrador no fundo do furo. Se o solo for muito mole, anota-se a penetração do amostrador em centímetros, quando a massa é simplesmente apoiada sobre o ressalto. A medida corresponde à penetração obtida por simples apoio, ou zero golpes, pode ser expressiva em solos moles. Na penetração por batida da massa deve ser contado o número de golpes aplicados, para cada 15 cm de penetração do amostrador.
As diretrizes para a execução de sondagens não são regidas pela NBR 6484, “Execução de Sondagens de simples reconhecimento”, a qual recomenda que, em cada teste, deve ser feita a penetração total dos 45 cm do amostrador ou até que a penetração seja inferior a 5 cm para cada 10 golpes sucessivos. A cada ensaio de SPT deve se prosseguir a perfuração (com o trado ou o trépano) até a profundidade do novo ensaio.
No Brasil, as empresas de sondagem estão adquirindo equipamentos com sistema hidráulico movidos por motor a combustão, para execução do ensaio SPT, cujo amostrador é cravado no terreno por meio de martelo mecânico.
11 Critérios de paralização da sondagem
	O processo de perfuração, or trado ou lavagem, associado aos ensaios penetrométricos será realizado até onde se obtiver nesse ensaio uma das seguintes condições:
Quando em 3 m sucessivos se obtiver índices de penetração maiores que 45/15;
Quando sucessivos forem obtidos índices de penetração entre 45/15 e 45/30
Quando, em 5 m sucessivos, forem obtidos índices de penetração entre 45/30 e 45/45 (números de golpes/espaço penetrado pelo amostrador).
Caso a penetração seja nula dentro da precisão da medida na sequência de 5 impactos do martelo do ensaio será interrompido, não havendo necessidade de obedecer o critério estabelecido acima.
Entretanto, ocorre essa situação antes de 8,00 m, a sondagem será deslocada até o máximo de quatro vezes em posição diametralmente opostas, distante 2,00 m de sondagem inicial.
12 Coleta de Amostras
	Na sondagem a percussão são coletas amostras obtidas pelo amostrador e aquelas retiradas nos avanços do furo entre um e outro ensaio de SPT, por trado ou lavagem. As amostras retiradas do amostrador devem ser acondicionadas em fracos herméticos para a manutenção da umidade natural e das suas estruturas geológicas.
	As amostras de trado devem ser acondicionadas em sacos plásticos ou ordenadas nas próprias caixas de amostragem. As amostras retiradas por sedimentação da agua de lavagem ou de circulação também devem ser guardadas. Elas são constituídas principalmente são levados pela água de circulação da sondagem.
13 Apresentação dos Resultados
	Os dados colhido na sondagem são mostrados na forma de perfil individual do furo, ou seja, um desenho que traduz o perfil geológico do subsolo na posição sondada, baseado na descrição dos “testemunhos” aquelas amostras colhidas durante a perfuração. A descrição dos testemunhos é feita a cada manobra e inclui:
Classificação litológica - Cor, tonalidade e dados de formação geológica, mineralógica, textura e tipo dos matérias.
Estado de alteração das rochas – trata-se de um fator que faz variar extraordinariamente suas características. As descrições do grau de alteração das rochas, embora muito informativas, são até certo ponto subjetivas por se basearem normalmente na opnião do autor da classificação.
Grau de faturamento – Umas das maneiras de avaliar o grau de faturamento da rocha é através do número de fragmentos por metro, obtido dividindo-se o número de fragmentos por metros, obtido dividindo-se o número de fragmentos recuperados em cada manobra pelo comprimento da manobra.
14 Conclusão
	Através desse trabalho em grupo verificamos a importância dos estudos de solos e os principais tipos de fundações, vendo os seus pontos positivos e negativos para construção civil.
	E concluímos que as fundações são indispensáveis na construção, vendo quão necessário é o conhecimento sobre todas.
15 Fotos da visita tecnica
Fundação Rasas
Fundação Profunda
16 Bibliografia
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=9&Cod=126
https://www.escolaengenharia.com.br/fundacoes-profundas/
http://www.lmsp.ufc.br/arquivos/graduacao/fundacao/apostila/04.pdf
http://www.ufjf.br/nugeo/files/2009/11/GF05-Funda%C3%A7%C3%B5es-Profundas-Estacas-Grande-Desloc.pdf
https://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/solos-moles-pedem-fundacoes-profundas-conheca-as-principais-alternativas_14702_10_0
https://pedreirao.com.br/conceitos-de-fundacoes-passo-a-passo/
http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-tubulao.html
http://www.suportesolos.com.br/blog/boletim-de-sondagem-a-percussao-spt-quais-informacoes-deve-conter/47/

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