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‘ 1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI ESCOLA DE ENGENHARIA APS FENÔMENOS DE TRANSPORTE Prof. Vinicius Mori Maio de 2018 2 RA NOME 21035314 CAIO CIEPLINSKI MURACA 20768272 VICTOR DE JESUS CORDEIRO 3 SUMÁRIO 1. INTRODRUÇÃO .......................................................................................................................................... 4 2.0 SUBMERSÃO: FORÇAS E EMPUXO ASSOCIADOS A SUPERFÍCIES E CORPOS, FORÇAS SOBRE SUPERFÍCIES SUBMERSAS ............................................................................................................................. 5 2.1 FORÇAS EM SUPERFÍCIES PLANAS SUBMERSAS...................................................................................... 5 2.2 DETERMINAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DA FORÇA RESULTANTE FR ............................................................. 8 2.3 DETERMINANDO A FORÇA RESULTANTE EM RELAÇÃO A Y .................................................................... 9 2.4 DETERMINANDO A FORÇA RESULTANTE EM RELAÇÃO A X .................................................................. 10 2.5 FORÇAS EM SUPERFÍCIES CURVAS SUBMERSAS ................................................................................... 10 3.0 EMPUXOS SOBRE CORPOS SUBMERSOS ............................................................................................... 12 3.1 ESTABILIDADE DE CORPOS SUBMERSOS............................................................................................... 15 4.0 EXEMPLOS ASSOCIADOS A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS OFFSHORE ......................................... 17 5.0 CONCLUSÃO .......................................................................................................................................... 19 6.0 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................ 20 4 1. INTRODRUÇÃO No desenvolvimento deste trabalho será apresentada a teoria e aplicação dos dois tipos de forças sobre superfícies submersas, onde são elas, as superfícies planas e superfícies curvas. Tais forças têm enorme importância em projetos de tanques de armazenamento de fluidos, navios, barragens e outras estruturas hidráulicas. O empuxo, força conhecida como Princípio de Arquimedes, mostra que quando um corpo é abandonado em um meio líquido, três diferentes situações de comportamento do corpo acontecem. Sua teoria e aplicação são demonstradas no decorrer do trabalho, e nos ajuda a compreender um pouco destes fenômenos. Exemplificamos também onde todas estas teorias são aplicadas na exploração de petróleo e produção gás na plataforma offshore. 5 2.0 SUBMERSÃO: FORÇAS E EMPUXO ASSOCIADOS A SUPERFÍCIES E CORPOS, FORÇAS SOBRE SUPERFÍCIES SUBMERSAS 2.1 FORÇAS EM SUPERFÍCIES PLANAS SUBMERSAS As forças que se exercem em uma superfície plana submersa são geradas pelas pressões dos pontos dos fluidos em contato com a superfície plana submersa, e estas pressões podem apresentar dois tipos de distribuição ao longo da superfície. A força com que os fluidos atuam nas superfícies precisa ser perpendicular a ela quando o fluido está em repouso (pois t são nulas). A determinação destas forças tem grande importância no projeto de tanques de armazenamento de fluidos, navios, barragens e outras estruturas hidráulicas. Dentre os tipos de distribuição ao longo da superfície, estão eles: 1ª - As pressões apresentam uma distribuição uniforme ao longo da superfície. Esta situação ocorre para os líquidos, onde a superfície se encontra em um plano horizontal, e para os gases, onde a superfície encontra-se em uma posição qualquer, desde que o seu comprimento na vertical seja inferior a 100 m. A força de pressão que atua sobre um elemento dA de uma superfície plana é dada por: Onde p é a pressão na superfície inferior e A é a área desta superfície. A equação pode ser demonstrada na figura 1, evocando que o módulo da força resultante é igual ao volume do diagrama de pressão. pAFr 6 Figura 1: demonstração de módulo da força resultante, igual ao volume do diagrama de pressão. Para uma superfície plana não inclinada a pressão relativa que atua na superfície será: 2ª - As pressões não são uniformemente distribuídas nas superfícies planas submersas, onde a única restrição é existir uma superfície livre, ou seja, o líquido está em contato com o ar atmosférico. Para uma superfície inclinada, precisaremos somar as forças diferenciais que atuam sobre a superfície qualquer de área dA (figura 2). hp hAFr [Digite uma citação do documen to ou o resumo de uma questão interessa nte. Você pode posiciona r a caixa de texto em qualquer lugar do documen to. Use a guia Ferramen tas de Caixa de Texto para alterar a formataç ão da caixa de texto da citação.] 7 Figura 2: Forças diferenciais atuando sobre a superfície. Pela hipótese do contínuo, podemos considerar um ponto fluido apresentando dimensões elementares, portanto consideramos o dA como sendo um ponto fluido, o que corresponde que no mesmo atua a pressão: p = patm + γ .h As forças diferenciais que atuam sobre a superfície qualquer de área dA podem ser representadas por: Somando todas as forças que agem sobre a área e considerando que: hdAFr hdAdF hdAFr dAysenhdAFr )( ysenh 8 Considerando que e são constantes. A integral da equação anterior é o momento de primeira ordem em relação a x. Assim podemos escrever: Onde yc é a coordenada do centróide medido a partir do eixo x que passa através de Deste modo a determinação da força resultante pode ser escrita: Considerando a altura h como teremos que: Esta equação indica que o módulo da força resultante é igual à pressão no centróide multiplicada pela área total da superfície submersa. Representando a força somente do peso específico, da área total e da profundidade do centróide da área da superfície. 2.2 DETERMINAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DA FORÇA RESULTANTE FR A força resultante F não atua no centróide, mas abaixo dele, na parte de maiores pressões. Sua linha de ação passa através do centro de pressão CP da placa. E é determinado no centro de pressão (linha de ação), Xcp e Ycp. ydAsenFr AyydA c . θsenAyγFr c= senyh ccg AhFr cg 9 É observado que o momento da força resultante em relação a um eixo é igual ao momento das forças distribuídas em relação a um mesmo eixo. Contudo, precisa-se encontrar a força em relação aos dois eixos, XR e YR. 2.3 DETERMINANDO A FORÇA RESULTANTE EM RELAÇÃO A Y Logo: Assim, a equação ficará: A equação ficará: A determinação do valor de Ix é determinada através dos Eixos Paralelos. Para isso, deve-se fazer uma translação em torno do eixo x de modo que ele passe pelo centróide da superfície submersa. Neste caso o valor do momento de inércia será: Então podemos expressar que: ydFF yRr ydFF yRr Onde senAyFr c hdAdF ydFsensenAyc dAyAyY cr ² Ay dAy Y c r ² A integral: xIdAy ² ycxcx AII Ay AyI Y c cxc r ² c c xc r y Ay I Y 10 O valor de Ixc é o momento de segunda ordem em relação ao eixo que passa no centróide e é paralelo ao eixo x. 2.4 DETERMINANDO A FORÇA RESULTANTE EM RELAÇÃO A X Para determinar a coordenada Xc o procedimento é semelhante, de modo que: Continuando: Utilizando o Teorema dos Eixos Paralelos: Assim podemos escrever da seguinte forma: O valor de Ixy é o produto de inércia em relação ao sistema de coordenadas ortogonal que passa no centróide e é paralelo ao eixo x. De acordo com estas equações um aumento de yc provoca uma aproximação do centro de pressão para o centróide da área. Também temos que yc = hc/sen0 aumentará, ou se para uma dada profundidade, a área for rotacionada de modo que o ângulo θ diminua. 2.5 FORÇAS EM SUPERFÍCIES CURVAS SUBMERSAS De acordo com ROMA (2003), quando o esforço hidrostático atua sobre uma superfície curva, a definição do módulo resultante, leva a formulações complexas, c c xy xy x Ay I X xdFXF cr Ay xydA XcxdAyX c cc IyxydA Onde ccxyy yAxII c c xy c ccxy xy x Ay I Ay yAxI X 11 tornando necessário um artifício para simplificar o cálculo. O artifício é baseado em obter a força por meio de suas componentes, assim, a componente horizontal é obtida como se estivesse agindo sobre uma projeção da placa. A força é obtida pela soma vetorial dessas componentes. Considerando a componente horizontal sobre uma superfície curva, um elemento de área dA na superfície curva submersa, localizado a uma distância vertical h da superfície livre. A força elementar dF sobre esse elemento vale dF = pdA e é perpendicular à superfície curva. A força hidrostática e o centro de pressões sobre uma superfície curva é expresso do seguinte modo: 12 Força horizontal: Força vertical: Logo, a força resultante será: 3.0 EMPUXOS SOBRE CORPOS SUBMERSOS O empuxo é uma força vertical que atua sobre todo objeto mergulhado em um fluido. Essa força é conhecida como Princípio de Arquimedes. Ao mergulharmos total ou FF H 2 WFFV 1 FFF VHR 22 13 parcialmente um objeto em um fluido qualquer, surgirá sobre o objeto uma força nomeada de empuxo, que é exercida pelo fluido e possui direção vertical e sentido para cima (figura 3). Essa força liquida vertical, com sentido para cima, é o resultado do gradiente de pressão (a pressão aumenta com a profundidade) e esta força é determinada de modo similar às equações da estática dos fluidos. Figura 3: Empuxo atuando junto do gradiente de pressão. Normalmente quando um corpo é abandonado em um meio líquido, ocorrem três diferentes situações de comportamento do corpo. Dentre elas, se o peso do corpo é maior que o empuxo; se o peso e o empuxo são iguais e se o peso do corpo for menor que o empuxo. Se o empuxo (FB) for menor que o peso do corpo (W). O corpo afunda até encontrar um obstáculo. 14 Se o peso e o empuxo são iguais, o corpo ficará em equilíbrio qualquer que seja a profundidade em que ele se encontra. Se o peso for menor que o empuxo, o corpo é impelido até a superfície, da qual emerge, ficando mergulhada numa porção V do seu volume deslocado, tal que multiplicado pelo peso especifico do liquido é igual ao peso do corpo. 15 A força resultante é igual ao peso do corpo menos o peso do líquido deslocado. 3.1 ESTABILIDADE DE CORPOS SUBMERSOS As considerações sobre o equilíbrio são importantes na análise dos submersos e flutuantes porque os centros de empuxo e de gravidade não são coincidentes. Assim uma pequena rotação pode resultar num momento de restituição ou de emborcamento. Sendo possíveis três estados de equilíbrio: Equilíbrio estável Equilíbrio instável Equilíbrio neutro ou indiferente Equilíbrio Estável: Um corpo se encontra em uma posição de equilíbrio estável se, quando perturbado, retorna a posição de equilíbrio original. FPF BcR cLcCRF 16 Equilíbrio Instável: De modo inverso, o corpo está em uma posição de equilíbrio instável se ele se move para uma nova posição de equilíbrio após ser perturbado (mesmo que a perturbação seja muito pequena). Equilíbrio Neutro ou Indiferente: Quando sujeito a um deslocamento e depois abandonado, permanece na nova posição (não regressa à posição original e nem se afasta). Se o CC e o CG se coincidem, então o equilíbrio é indiferente. 17 4.0 EXEMPLOS ASSOCIADOS A EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS OFFSHORE Uma construção petrolífera offshore são estruturas localizadas em alto mar, que atuam na produção de gás e extração de petróleo no oceano e são utilizadas em oceanos profundos, com reservas abundantes de petróleo e geralmente afastadas do continente. A construção das mesmas é feita no continente e embarcadas para serem içadas ou ficarem flutuantes sobre o campo de extração como podemos ver na figura 1. Para a exploração marinha o processo ocorre em três etapas, que por sua vez, são os objetos de pesquisa das companhias offshore: as plataformas, o sistema de perfuração e o mecanismo de transmissão do petróleo da profundeza para a plataforma. O que envolve as teorias estudadas de submersão, forças e empuxo associadas a corpos e superfícies submersas. A plataforma semi-submersível é uma estrutura utilizada para perfuração ou produção do petróleo. Os flutuadores que atuam nesta plataforma, sendo eles contraventamento, colunas e o convés, são responsáveis pela maior parte do empuxo, que passa a garantir a flutuabilidade da mesma, e pelo fato de se localizarem abaixo da linha d’água eles minimizam também os movimentos de onda da plataforma. Sendo as colunas, responsáveis pela estabilidade da plataforma não deixando que ela emborque. A instalação da plataforma Tension Leg Platform (TLP), é baseada em seu conceito; a ancoragem é feita por tendões verticais, onde por sua vez estão tracionados devido ao empuxo provocado pela parte submersa da plataforma. Nesse sistema a força do empuxo na unidade flutuante é muito maior que o seu peso. Portanto, a ancoragem vertical consiste na tração constante promovida pelo excesso de empuxo, fornecido pelo casco da plataforma. 18 Figura 1: Plataforma de construção offshore de petróleo produção e gás 19 5.0 CONCLUSÃO Concluímos que as forças que se exercem em uma superfície plana submersa são geradas pelas pressões dos pontos dos fluidos em contato com a superfície plana submersa, e estas pressões podem apresentar uma distribuição uniforme ao longo da superfície ou pressões uniformemente não distribuídas nas superfícies planas submersas, onde a restrição é o líquido estar em contato com o ar atmosférico. A determinação da localização da força resultante não atua no centróide, mas abaixo dele, na parte de maiores pressões. E observamos que o momento da força resultante em relação a um eixo é igual ao momento das forças distribuídas em relação a um mesmo eixo. As forças em superfícies curvas submersas são baseadas em obter a força por meio de suas componentes, assim, a componente horizontalé obtida como se estivesse agindo sobre uma projeção da placa. Portanto, a força é obtida pela soma vetorial dessas componentes. O empuxo sobre corpos submersos é uma força vertical que atua sobre todo objeto mergulhado em um fluido. Essa força liquida vertical, é o resultado do gradiente de pressão e é determinada de modo similar às equações da estática dos fluidos. Quando um corpo é abandonado em um meio líquido, ocorrem três diferentes situações de comportamento do corpo: se o peso do corpo é maior que o empuxo, o corpo afunda até encontrar um obstáculo; se o peso e o empuxo são iguais, o corpo ficará em equilíbrio qualquer que seja a profundidade em que ele se encontra; e se o peso do corpo for menor que o empuxo, o corpo é impelido até a superfície, da qual emerge. O equilíbrio de corpos submersos e flutuantes é importantes na análise dos centros de empuxo e de gravidade não são coincidentes. Uma pequena rotação pode resultar num momento de restituição ou de emborcamento. Sendo possíveis três estados de equilíbrio: o equilíbrio estável, onde um corpo se encontra em uma posição de equilíbrio estável e se quando perturbado retorna a posição de equilíbrio original; o equilíbrio instável, onde de modo inverso o corpo está em uma posição de equilíbrio 20 instável se ele se move para uma nova posição de equilíbrio após ser perturbado; e o equilíbrio neutro ou indiferente, onde de modo inverso, o corpo está em uma posição de equilíbrio instável se ele se move para uma nova posição de equilíbrio após ser perturbado. E aplicando todas estas teorias estudadas podemos compreender a exploração de petróleo e produção gás na plataforma offshore, que envolve a teorias de submersão, forças e empuxo associadas a corpos e superfícies submersas. A plataforma semi- submersível é uma estrutura utilizada para perfuração ou produção do petróleo onde os flutuadores que atuam nesta plataforma, são responsáveis pela maior parte do empuxo, que passa a garantir a flutuabilidade da mesma, sendo as colunas responsáveis pela estabilidade da plataforma não deixando que ela emborque. 6.0 BIBLIOGRAFIA 21 http://amt-ft.blogspot.com.br/2010/09/forcas-em-superficie-planas- submersas.html https://engineeringfuture.files.wordpress.com/2012/12/mecc3a2nica-dos- fluidos-capitulo-02-2a-parte.pdf http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAsgMAJ/forcas-sobre-superficies- planas-submersas http://www.ufjf.br/engsanitariaeambiental/files/2012/09/Apostila-de- Mec%C3%A2nica-dos-Fluidos.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 71402007000100006 http://www.opetroleo.com.br/confira-os-tipos-de-plataforma-de-petroleo- offshore/ http://www.uezo.rj.gov.br/tccs/capi/TailandAmorim.pd
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