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Fst. Esp. Lívia Melo Auxílio à correção de deformidades; Relaxamento muscular; Estabilização postural; Alívio da carga mecânica ; e Limitação de movimentos. Podem ser divididas de acordo com o seguimento utilizado como: cervical superior ou médio, torácica, toracolombar, lombar e lombossacra. As órteses cervicais para limitar os movimentos dependem da área de sua aplicação e do material de confecção. 7 vértebras cervicais Movimentos: Flexão Extensão Inclinação Rotação A limitação do movimento imposta pelo colar cervical é restrita devido à ausência de suportes para a cabeça e o tórax. Pode ser de material macio ou rígido. Colar cervical macio é composto de espuma e é a órtese cervical mais prescrita. Limita em torno de 10º a flexo-extensão; Usado quando não necessita de imobilização; Serve como lembrete proprioceptivo para repouso da coluna cervical; Promove calor com o relaxamento da musculatura; e Suporta o peso da cabeça durante quadros dolorosos. Colar cervical duro ou rígido: tem de dois tipos: Thomas: É de polietileno e possui suporte nas regiões occipitais e mandibular. Limita até 75º da flexo- extensão; Filadélfia Feito de plastazote em duas peças que é usado para remoções e traumas agudos por sua anterios que facilita o acesso às estruturas cervicais; Limita em torno de 80% da flexo-extensão. Promovem limitação das regiões inferior e média cervicais através de pilares (dois ou quatro) que se estendem do tórax e se apoiam na mandíbula e no occípito. Limitam 80% da flexão, 55% da inclinação e 70% da rotação. Órtese imobilizador esterno- occipito-mandibular (SOMI) que se apoia no processo xifóide e se fixa à mandíbula e ao occpípito por duas barras posteriores e uma anterior de alumínio. Órtese de YALE que se caracteriza por ser um colar Filadélfia estendido com apoio occipital mais alto e torácico mais baixo, limitando mais as rotações. Halo São órteses cervicais com maior capacidade de imobilização, usadas no tratamento de fraturas e luxações cervicais. São produzidas por anel rígido de metal leve preso a pinos de fixação frontal e parieto-occipital, com pilares até um colete de polietileno duro ou gesso que se estende até o umbigo. Não promove imobilização completa da coluna, mas impede grande parte da movimenação (95% da flexo-extensão e da inclinação e 99% da rotação. Minerva Quando se usa o anel sem os pinos de fixação. Pode ser confeccionada em plástico ou gesso; Na coluna torácica os movimentos ativos mais comuns são: Rotação E na lombossacra os movimentos de: Flexo-extensão (95-35º); Rotação (35º); e Lateralização (40º). As necessidades de órteses na coluna torácica e lombar incluem: Sustentação de peso; Restrição de movimento pós-fratura ou procedimentos cirúrgicos; e Apoio para redução de quadros álgicos. Estas órteses podem levar a: compressão abdominal, diminuição da função por aumento do gasto energético e diminuir a função respiratória. Frequentemente prescritas para o tratamento de lombalgias, podendo ser sacroilíacas, lombares, lombossacras ou tóraco-lombares. Sacroilíacas Abrangem as regiões de crista ilíaca, prega glútea e sínfise púbica. Feitas com tecido com a função de aumentar a pressão abdominal para estabilizar as regiões pélvicas. Sacroilíacas Lombares e lobossacras Também chamadas de Putti, são feitas de tecido com fechamento anterior em velcro e estendem-se até as costelas inferiores, sínfise púbica, ângulo inferior da escápula e prega glútea. Tem como funções: Diminuir a carga sobre as vértebras; Corrigir a lordose excessiva; e Limitar parcialmente o movimento através da pressão abdominal. Lombares e lombossacro tipo: PUTTI Toracolombares Estendem-se sobre a escápula podendo associar as correias nos ombros para manter a extensão torácica. Podem ser úteis em processos neoplásicos da coluna e em casos graves de osteoartrite. Não promovem estabilidade e imobilização da coluna!! São órteses para controle da flexo-extensão, feitas em material rígido (metal ou plástico revestido em tecido). Apresentam uma faixa torácica até abaixo da escápula e faixa pélvica sacrococcígea ligadas a hastes posteriores. Quando apresentam barras laterais são chamadas de órtese de Knight Tipo knight Também conhecida como colete de Williams, esta órtese limita a extensão do tronco através de faixas torácica e pélvica com hastes laterais ficadas obliquamente na pelve. E indicada para espondilolistese e espondilólise, mas não é recomendada para pacientes com fratura por compressão porque ela permite a flexão de tronco. Colete de Williams É uma órtese descrita inicialmente para o tratamento d mal de Pott e é composta por uma faixa pélvica que se apoia em duas hastes paravertebrais que se estendem até o ombro, onde se unem por uma barra médio-torácica, um avental abdominal e duas correias que passam pelos ombros e axilas. É uma órtese que realiza a hiperextensão anterior através de apoio na sínfise púbica, esterno superior e almofadas tóraco-lombar, sem apoio abdominal. Limitam a flexão de tronco; Utilizadas em pós-operatório de estabilização de fraturas; Não deve ser utilizada em casos de osteoporose. Órtese tóraco-lombossacra feita em polietileno moldada diretamente da superfície corpórea e que mantém contato total com o paciente. Exerce apoio sobre a convexidade da curva; Alívio nas proeminências ósseas; Manter o alinhamento da coluna vertebral; e Deve ser usada 22 horas por dia. Com finalidade de correção postural da escoliose e cifose através de pontos de força aplicados `concavidade da curva escoliótica com almofada lateral, apoio pélvico, duas hastes posteriores e uma anterior que se unem em um anel cervical de apoio occipital. Deve ser usada por pacientes em fase de crescimento com curvas escolióticas entre 20 e 40º ou na hipercifose causada por doença de Scheuermann. São as órteses dinâmicas com apoio em três pontos (extremidades das curvas e ápice da curva contralateral) com apoio pélvico, sem componente cervical (órtese de Lyon) e com apoio cervical em peça pré-fabricada desenhada conforme as curvas escolióticas (órtese de Charleston) Órtese de Charleston Órtese de Lyon
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