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Dica av2 empresarial
Administrador judicial.
Devera ser um profissional idôneo e pessoa jurídica especializada, eventualmente o administrador judicial poderá não ter uma das qualificações citadas. Como por exemplo não houver pessoa com formação na comarca em que foi ajuizado.
Destituição e renuncia: quando não cumpre as suas atribuições ele pode ser destituído, além disso, ele pode renunciar, não por decisão judicial, mas por ato de sua iniciativa. Em caso de destituição ou renúncia ele fara jus a remuneração proporcional aos serviços prestados, a não ser em caso de desídia (inercia) culpa, dolo ou descumprimento das obrigações previstas em lei em que não tem direito a nenhuma remuneração.
Remuneração não pode exceder a 5% dos valores devidos
40% são reservados para o pagamento após ter apresentado as suas contas e o relatório final ao termino do processo 
A remuneração tem natureza extraconcursal devendo ser paga antes de qualquer credor. 
Impedidos de exercer a atividade de administrador judicial - Não poderá exercer as funções de administrador judicial quem, nos últimos 5 (cinco) anos, no exercício do cargo de administrador judicial ou de membro do Comitê em falência ou recuperação judicial anterior, foi destituído, deixou de prestar contas dentro dos prazos legais ou teve a prestação de contas desaprovada.
Recuperação judicial
É aquela que é processada integralmente no âmbito do poder judiciário, por meio de uma ação judicial com rito processual próprio visando a solução para a crise econômica ou financeira da empresa. Somente o empresário ou sociedade empresaria só faz jus a esse beneficio se estiver devidamente inscrito e regularizado na junta.
Requisitos: 
Exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos
Não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, às responsabilidades daí decorrentes;
Não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
 Não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.
Agentes econômicos excluídos da lei 11-101/95
Empresa pública e sociedade de economia mista;
Instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.
Meios de recuperação judicial 
  I – concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas ou vincendas;
        II – cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade, constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações, respeitados os direitos dos sócios, nos termos da legislação vigente;
        III – alteração do controle societário;
        IV – substituição total ou parcial dos administradores do devedor ou modificação de seus órgãos administrativos;
        V – concessão aos credores de direito de eleição em separado de administradores e de poder de veto em relação às matérias que o plano especificar;
        VI – aumento de capital social;
        VII – trespasse ou arrendamento de estabelecimento, inclusive à sociedade constituída pelos próprios empregados;
        VIII – redução salarial, compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva;
        IX – dação em pagamento ou novação de dívidas do passivo, com ou sem constituição de garantia própria ou de terceiro;
        X – constituição de sociedade de credores;
        XI – venda parcial dos bens;
        XII – equalização de encargos financeiros relativos a débitos de qualquer natureza, tendo como termo inicial a data da distribuição do pedido de recuperação judicial, aplicando-se inclusive aos contratos de crédito rural, sem prejuízo do disposto em legislação específica;
        XIII – usufruto da empresa;
        XIV – administração compartilhada;
        XV – emissão de valores mobiliários;
        XVI – constituição de sociedade de propósito específico para adjudicar, em pagamento dos créditos, os ativos do devedor.
Hipóteses de decretação de falência 
Não é preciso que o empresário individual ou sociedade empresaria esteja regularizado para o fins falimentares, mesmo uma sociedade de fato ou irregular poderá ter a sua falência decretada. Pode se pedir a falência em caso de insolvência econômica, pelo fato de que o estado patrimonial do empresário está com o ativo menor que o passivo , insolvência jurídica , impontualidade injustificada, ou pela pratica de um ato de falência .
Sera decretada a falência se :
I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;
 II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal;
 III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:
a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;
 b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;
 c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo;
 d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor;
 e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo;
 f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento;
 g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.
Deposito elisivo 
Nos pedidos baseados nos incisos I e II, o devedor poderá, no prazo da contestação 10 dias, depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipótese em que a falência não será decretada e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordenará o levantamento do valor pelo autor.
Termo legal da falência 
A sentença que decreta a falência produzirá efeitos pretéritos, ex tunc, retroativos, alcançando atos realizados antes da quebra. Por meio dela, se reconhece que o devedor não se tornou insolvente no momento da decisão. Ao contrário, há o reconhecimento de que a insolvência é um processo gradual, anterior à sua discussão judiciária.
O termo legal da falência é o que se chama período suspeito. Recebe esse nome porque os atos praticados nesse tempo têm uma presunção legal de ilegitimidade, já que era possivelmente de conhecimento do devedor sua eventual quebra/falência. Logo, esses atos são desconsiderados, por exemplo, uma venda de ativos. A fixação do período do termo legal da falência será feita pelo juiz na decisão que decretar a falência do devedor. Esse período poderá ser de até 90 dias retroagindo a partir do pedido da falência; pedido de recuperação judicial; ou primeiro protesto válido por falta de pagamento (LRF, art. 99, II) 271.
Ação revocatória : A forma para se declarar a ineficácia ou revogação de tais atos ocorre por meio da ação revocatória, instrumento sobre que discorremos a seguir.
Ver na folha o que escrevi
Casos concretos
1- A empresa XYZ, sociedade empresaria, que exerce sua atividade desde 2009 possui créditos materializados em títulos executivos no valor de 100 mil reais perantea empresa ABC, sociedade em comum desde 2010. O pedido de falência foi negado com o argumento que a lei 11101/05 não seria aplicada as sociedades irregulares. Analise a questão de acordo com a legislação vigente.
Resposta : No caso em questão a sociedade XYZ, sociedade empresaria regular, poderá solicitar a falência da sociedade em comum ABC com base no art. 94 I da lei 11101/0. Importante destacar que para a solicitação da falência de um devedor empresário o exercício da atividade empresarial deverá ser regular (com registro) e que a falência pode alcançar tanto as sociedades regulares quanto as sociedades irregulares. Foi negado de forma errada porque se trata de pedido de falência que pode alcançar as sociedades em comum ( irregulares )
2- O empresário individual Carlos Silva ME está em dificuldade financeira e não vê outra saída a não ser o pedido de autofalência. Carla Silva procura você indagando o que se segue: como possui credito decorrente de pensão alimentícia, não paga por Carlos Silva, como ficaria o cumprimento desta obrigação caso a falência de Carlos Silva ME seja decretada.
Resposta :Carla Silva deve ser orientada que o credito decorrente da pensão alimentícia será pago com preferência, por ser de natureza alimentar é considerado crédito extra concursal.
Questões
Qual a hipótese de encerramento da falência de acordo com as normas vigentes?
Concluída a realização de todo o ativo, e distribuído o produto entre os credores, o administrador judicial apresentará suas contas ao juiz no prazo de 30 (trinta) dias. O juiz encerrara a falência por sentença no momento em que for entregue a ele o relatório final. Essa sentença é denominada sentença de encerramento. Serve como principal marco para recontagem da prescrição que estava suspensa desde a decretação da falência que começa a correr a partir do transito em julgado da mesma. Encerrada a falência as obrigações do falido de natureza civil/empresarial se extinguirão cabe apelação 
Como são pagos os créditos concursais?
Os créditos concursais são aqueles que decorrem das obrigações que foram assumidas antes da declaração da falência, os créditos concursais serão pagos após os extraconcursais. Primeiro pagam-se os créditos de primeira classe, de acordo com os créditos de cada credor pertencente a esta classe (total ou parcial). Depois os credores de segunda classe o pagamento pode ser total ou parcial e assim por diante.
1° - credores trabalhistas (limitado a 150 salários mínimos ) e créditos derivados de acidente de trabalho
2°- credores com garantia real
3°- créditos tributários (- multa)
4°- créditos com privilegio especial 
5°- créditos com privilegio geral 
6- quirografários – sem privilégios ou garantia incluindo o excedente dos 150 salários
7° - multas contratuais e tributarias 
8°- credito subordinados 
 
Como é feita a realização do ativo do devedor falido?
Realizar o ativo, consiste em converter os bens do devedor em dinheiro, para pagamento de seu passivo” O momento para a sua realização é após a arrecadação de todos os bens pelo Administrado Judicial. O juiz, ouvido o administrador judicial e atendendo à orientação do Comitê, se houver, ordenará que se proceda à alienação do ativo em uma das seguintes modalidades:
 I – leilão, por lances orais; II – propostas fechadas; III – pregão.
Quais são as modalidades típicas de venda do ativo do devedor ?
Os bens poderão ser vendidos em 3 modalidades: leilão (hasta pública), propostas (entrega do preço em cartório em envelopes lacrados) ou pregão (junção das duas modalidades).
Qual a finalidade da ação revogatória prevista na lei 11.101/05?
O objetivo da ação revocatória é tornar ineficaz a prática de determinados atos perante a massa falida, é tirar o efeito de determinados atos praticados pelo devedor (voltando-os para trás), destituindo-os de eficácia, mas tão somente em relação à massa falida.
Qual o fundamento do pedido de restituição previsto no art 85?
Durante o processo falimentar, pode ocorrer de ser arrecadado (trazido para o acervo da massa falida), pelo administrador judicial, algum bem de propriedade de outrem; o que pode incluir o fato de que esse bem estivesse em poder do devedor. Nesses casos, o legítimo proprietário do bem arrecadado poderá pedir sua restituição/devolução
O fundamento do pedido é o direito de propriedade do bem arrecadado, pois os bens de propriedade de terceiro foram arrecadados ou se encontram em posse do devedor até o momento da decretação da falência Situação típica quando se trata dos contratos de comodato, locação, leasing, alienação fiduciária em garantia, dentre outros. A restituição do bem terá base tanto em direito real como por contrato.
Quais os efeitos da falência em relação a:
Pessoa do devedor: O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, o devedor perde o direito de administrar os seus bens ou deles dispor.
Bens do devedor: Após a decretação da falência, o falido não pode mais dispor livremente de seus bens. Falido continua como proprietário dos bens, mas perde o direito de possuí-los, administrá-los, e deles dispor livremente.
Obrigações do devedor: suspende o direito de retenção sobre os bens sujeitos à arrecadação, os quais deverão ser entregues ao administrador judicial e o direito de retirada ou de recebimento do valor de suas quotas ou ações, por parte dos sócios da sociedade falida. A cessão dos efeitos de mandato conferidos pelo devedor antes da falência. Não exigência de juros vencidos após falência, não resolução automática dos contratos e o encerramento das contas com o devedor . 
Credores do falido : formação da massa de credores, também chamada de massa subjetiva ;suspensão das ações e execuções individuais dos credores, sobre direitos e interesses relativos à massa falida vencimento antecipado de todas as dívidas do falido (Lei 11.101/05, art. 77); suspensão da fluência dos juros contra a massa falida (Lei 11.101/05, art. 124).
Ato dos falidos : O empresário devedor pode, antes de ter a sua falência decretada, praticar certos atos em razão de seu estado pré-falimentar, que possam vir a prejudicar seus credores visando proteger os interesses dos credores do empresário falido, a Lei de Falências considera certos atos praticados pelo empresário devedor ineficazes perante a massa

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