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RELATÓRIO DE ESTÁGIO EJA E NORMAL

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
JOSE MARCOS DE OLIVEIRA, RU 1323790
TURMA 2016/02 GD PEDAGOGIA - 2A LICENCIATURA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: DOCÊNCIA NA EJA E NORMAL 
GRAJAÚ
 2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
 UNINTER
JOSE MARCOS DE OLIVEIRA, RU 1323790
 TURMA 2016/02 GD PEDAGOGIA - 2A LICENCIATURA
. 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
Relatório de Estágio Supervisionado. Docência na EJA e Normal: presentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER.
GRAJAÚ
2016
1. INTRODUÇÃO 
 
O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação do futuro profissional, pois o graduando tem a oportunidade de entrar em contato direto com a realidade da profissão na qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes. Essa experiência possibilita um maior aprendizado, pois o estagiário vivencia a realidade na observação, aprendendo sobre o que está sendo visto e o modo como às ações são realizadas. Pimenta e Lima (2004) afirmam que.
O estágio é o “eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-dia [...]. É atividade teórica de conhecimento, fundamentação, diálogo e intervenção na realidade”. (PIMENTA E LIMA, 2004, p.44-45).
 Esse conhecimento torna-se imprescindível para que o futuro profissional tenha condições de pensar sobre a prática e atuar de modo mais reflexivo futuramente. O estágio torna-se relevante, na medida em que através dele o formando estabelece relação entre teoria e prática, bem como oportuniza ao futuro docente conhecer e analisar como será sua atuação como profissional na educação básica em sua ação pedagógica. Conforme conceitua Silva e Urbanetz. 
O estágio, enquanto elemento curricular obrigatório do curso de Pedagogia é entendido como um conteúdo profissionalizante, o qual possibilita ao aluno desde o inicio do curso o contato com as diversas realidades de atuação do professor e do pedagogo. (SILVA. URBANETZ. 2009 p.11).
Para esse processo de formação em Pedagogia. Pimenta e Gonçalves (1990) consideram que um dos objetivos do estágio é propiciar ao aluno uma aproximação à realidade na qual atuará. Essa pode ser considerada uma rica experiência que possibilita ao futuro profissional da educação uma oportunidade para desenvolver um raciocínio lógico, fazendo comparações entre os conteúdos teóricos estudados e a realidade dos profissionais que atuam na educação básica contribuindo para uma análise crítica das novas maneiras de fazer educação, que podem ser construídas e estabelecidas no processo de ação e reflexão.
Portanto, o estágio é um momento que permite aos profissionais exercer os conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de formação, sendo visto como a parte prática do curso. Para Pimenta.
O estágio dos cursos de formação de docentes compete possibilitar que os futuros professores compreendam a complexidade das práticas institucionais e das ações praticadas por seus profissionais como alternativa no preparo para sua inserção profissional. (PIMENTA, 2004, p.43).
O presente relatório foi elaborado é norteado por uma pesquisa bibliográfica, que buscou Alencar pressupostos teóricos que embasasse as observações realizadas durante o estágio do acadêmico do curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional-UNINTER, Jose Marcos de Oliveira. O mesmo foi desenvolvido na escola municipal Caminho do Futuro, no período de 06 a 17 de junho cidade de Grajaú estado do Maranhão.
O Estágio Supervisionado teve como objetivo oportunizar ao estagiário, Jose Marcos de Oliveira, a análise da realidade dos campos de atuação, para reconhecimento dos métodos utilizados e dos recursos disponíveis pela escola para facilitar o processo de ensino realizado pelo profissional de educação. O mesmo teve como finalidade a análise reflexiva do contexto escolar, por meio da observação, investigação, planejamento e docência.
As atividades desenvolvidas no estágio na Educação de Jovens e Adultos focalizaram a análise, princípios e critérios adotados pelos professores para organização de atividades no processo de ensino e aprendizagem, planejamento e docência. Bem como na elaboração de plano de oficina pedagógica, análise, discussão de relatório e diagnósticos realizados durante o estágio na escola Caminho do futuro.
Justifica se, portanto o presente estágio, na medida em que ele constitui-se de fundamental importância para a formação integral do estagiário. Pois cada vez são requisitados profissionais experientes, com habilidades e conhecimentos diferenciados. Nessa perspectiva o estágio na educação de Jovens e Adultos tem como elemento importante a formação inicial do futuro pedagogo/professor, por representar para ele um período de aproximação do contexto que atuará permitindo vivenciar momentos reais e analisar o cotidiano dos alunos e professores, bem como a estrutura, organização e funcionamento da escola. 
2. ESTÁGIO NA EJA DA ESCOLA CAMINHO DO FUTURO.
A Escola Municipal Caminho do Futuro, fica situada à Rua Tom Jobim, bairro Edson Lobão, CEP 65940-000, estado do Maranhão. Funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno. A mesma atende alunos em todos os anos do ensino fundamental, dividido o atendimento em: do primeiro ao quinto ano pela manhã, do sexto ao nono ano na parte da tarde e a noite oferece todo o ensino fundamental na modalidade Jovem e Adultos. A instituição atende aproximadamente cerca de setecentos alunos nos três turnos. O presente estágio foi realizado de 06 de junho de 2016 a 17 de junho do mesmo ano. Durante o estágio, foi observada a da segunda etapa do ensino fundamental, onde os alunos cursam o terceiro e o quarto ano no mesmo período de tempo.
2.1 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA ESTAGIADA. 
Em pesquisa ao projeto político pedagógico e em diálogo com a coordenadora pedagógica da escola municipal Caminho do Futuro, observou se que a instituição possui uma visão ampla sobre a construção da sociedade. Na concepção da escola, o processo de humanização do homem acontece nas relações que o próprio homem estabelece com o próximo em uma interação de construção, descontração e reconstrução. Essa interação acontece por meio das socializações dos saberes que são ensinados e aprendidos em toda a vida. A escola nesses processos assume o papel de sistematizar em saberes e divulgar os conhecimentos de forma intencionar, fazendo a relação dos saberes popular e estabelecendo o conhecimento cientifico.
Nos últimos anos, o papel da escola mudou muito. Antes restrita se ao ensino da matemática, língua portuguesa, geografia e demais disciplinas, agora ela também exerce grande importância no desenvolvimento social do aluno, envolvendo no processo de aprendizagem uma série de questões culturais, cognitivas, afetivas e históricas. Neste contexto, a fim de criar cidadãos conscientes, responsáveis e atuantes na sociedade, a escola precisa exercer sua função social, colocando em prática ações que possam melhorar a vida da comunidade na qual ela estar inserida e motivar os estudantes a trabalhar em prol do coletivo e de boas causas. Sobre esse assunto o artigo 1º da à Lei 9.394/96 estabelece que:
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (BRASIL. 2015, p. 09).
 
Portanto, a escola é responsável pela promoção do desenvolvimento dos seus alunos para forma-los cidadãos, no sentido pleno da palavra. Então cabe a ela definir-se pelo tipo de cidadão que deseja formar, de acordo com a sua visão de sociedade.Cabe também a escola a incumbência de definir as mudanças que julga necessário fazer nessa sociedade, através das mãos do cidadão que irá formar. Nessa ótica, a concepção de educação que a escola adota, fundamenta-se numa perspectiva crítica que conceba o homem na sua totalidade, enquanto ser constituído pelo biológico, material, afetivo, estético e lúdico. Portanto, no desenvolvimento das práticas educacionais, precisa-se ter em mente que os sujeitos desses processos são os homens e suas múltiplas e históricas necessidades.
2.2 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS. 
 
Na reflexão pedagógica sobre essa modalidade educativa, tem especial relevância a consideração de suas dimensões social, ética e política. O ideário da educação popular, referência importante na área, destaca o valor educativo do diálogo e da participação, a consideração do educando como sujeito portador de saberes, que devem ser reconhecidos. Os educadores da modalidade jovens e adultos, que se identificam com esses princípios têm procurado, nos últimos anos, reformular suas práticas pedagógicas, atualizando-as, as novas exigências culturais e novas contribuições das teorias educacionais. Valle (2013) ressalta que:
O processor precisa lançar mão de metodologias variadas para poder atingir, de modo eficaz, públicos tão distintos. O professor alfabetizador de uma classe de jovens e adultos precisa entender que esses alunos têm características especiais e que acumulam muitas responsabilidades profissionais e domésticas. (VALLE. 2013, p.146). 
Os Muitos professores que integram o corpo docente da escola municipal Caminho do futuro, que lecionam na modalidade de educação para jovens e adultos, já tiveram experiências com ensino regular e baseado nessas experiências, é que enfrentam vários dilemas quanto a especificidades da clientela dessa modalidade de ensino e procura superar os desafios apresentados por seus discentes, formulando adaptações, mudanças de postura, de estratégias e de conteúdos. 
2.3 CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DA ESCOLA.
O prédio onde funciona a escola Caminho do Futuro possui doze salas de aulas, arejadas e com ventilação, um amplo pátio, disponibiliza mesmo que de forma simples uma biblioteca para pesquisa, auditório, sala dos professores, secretaria, sala de informática, cozinha, quarto banheiros sendo dos equipados para cadeirantes, sala da direção e uma quadra de esporte inacabada. Analisar o espaço escolar é um fator importante para que se possa compreender sua relação com a aprendizagem. Uma escola sem uma estrutura física adequada pode criar num aluno um quadro mental de abandono ou de desvalorização da educação pelo Estado e até mesmo pela sociedade. De acordo com o manual dos Padrões Mínimos de Funcionamento da Escola do Ensino Fundamental (2006).
O espaço da escola não é apenas um continente, um recipiente que abriga alunos, livros, professores. Um local em que se realizam atividades de aprendizagem. Mas é também um conteúdo, ele mesmo é educativo. Escola é mais do que quatro paredes; é clima, espírito de trabalho, produção de aprendizagem, relações sociais de formação de pessoas. O espaço tem que gerar ideias, sentimentos, movimentos no sentido da busca do conhecimento; para despertar interesse em aprender; além de ser alegre aprazível e confortável, tem que ser pedagógico. (BRASIL. 2006, p. 51).
2.4 CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA.
	A Educação de Jovens e Adultos precisa ser entendida e praticada como uma formação de cidadãos críticos, reflexivos e autônomos. O papel do professor nesse cenário é mediar essa formação, utilizando métodos de ensino adequados, possibilitando aos alunos a oportunidade de alcançarem cada vez mais um novo nível de conhecimento que satisfaça suas necessidades como individuo de uma sociedade. Para que esse objetivo seja alcançado têm-se a preocupação com a formação continuada e a especialização dos docentes que atuam na EJA. Visto que essa modalidade de ensino têm suas especificidades, onde as técnicas pedagógicas e metodologias precisam ser diferenciadas. Para Souza. (2012).
 
O processo de ensino-aprendizagem é desenvolvido objetivando a superação da relação entre opressores e oprimidos; há horizontalidade na relação professor-aluno, embora o docente tenha clareza quanto ao seu papel de orientador do processo educativo. (SOUZA. 2012, p. 114).
	O processo de ensino, as práticas e as abordagens pedagógicas, são facilmente detectáveis na relação professor-aluno. Todos os professores que atuam na modalidade Jovens e Adultos na escola Caminho do Futuro, possuem graduação e pós-graduação latu-sensu Percebe-se, claramente o comprometimento dos docentes com a melhor forma de mediar o processor de alfabetização e letramento dos alunos, prezando sempre uma abordagem dialógica e valorizando o conhecimento dos alunos. O acompanhamento pedagógico e bastante satisfatório, pois a pedagoga dessa modalidade demonstra experiências e atenção com os alunos, bem como nas orientações dos professores.
2.5 CARACTERIZAÇÃO DA TURMA.
	
	A heterogeneidade marca registrada da educação de jovens e adultos e talvez seja também o fator que mais dificulta o ensino e o que constitui para os professores, um grande desafio. Há dois perfis de estudantes que, quando estão juntos, são especialmente complicados para o docente. Outro fator é o fato dos alunos da EJA da rede pública serem na sua maioria trabalhadores proletariados, desempregados, dona de casa, jovens, idosos, Portadores de necessidades especiais, com suas diferenças culturais, etnia e religiosas. Nesse contexto ainda permanece sendo maior o número de mulheres em relação ao número de homens que frequenta a educação de jovens e adultos na escola estagiada. Segundo a coordenação do EJA, o número de evasão é bastante considerável, as aulas no inicio do ano começam com vinte e cinco alunos em média, mas quando se aproxima do final do primeiro semestre, uma grande parcela já tem desistido. Conforme a direção da escola, os motivos são vários, dentre os principais estão: o cansaço produzido pela jornada de trabalho, o casamento e a situação econômicas dos alunos dessa modalidade de ensino. Conforme afirma Soares (2007).
Os alunos da educação de jovens e adultos são na grande maioria trabalhadores (as), casados (as), com filhos. Sendo preciso que haja sensibilidades e coerência diante de tais situações. O profissional sabe que não estará cumprindo apenas o papel de educador. Mas que é preciso ter flexibilidade, tolerância e firmeza. Para poder receber seus alunos diante de qualquer situação. (SOARES, 2007. p. 02).
	Com base no contexto dos alunos, o professor da sala onde funciona a terceira etapa da EJA em que realizei o estágio e diante das desistências no decorrer do ano, procura motivar os aprendizes, visto que a maioria busca uma melhoria de vida através dos estudos. Pois os alunos da escola Caminho do Futuro são quase que na totalidade alunos de baixa renda que desenvolve atividade braçal. Para muitos desses alunos, segundo o professor Raimundo Brito, aprender ler e escrever são seus maiores objetivos.
2.6 DESCRIÇÃO DAS AULAS.
	O professor sempre começa a aula partir do conhecimento de cada jovem e adulto individualmente e da análise dos mesmos sobre o assunto abordado, o professor faz a adequação do conteúdo dentro de um encaminhamento metodológico conforme a necessidade, levando em consideração a Proposta Curricular vigente. Pode ser observado que, para o professor Raimundo Brito, o conhecimento é importante, pois é nesse conhecimento que o novo conhecimento irá se fundir e formar uma nova visão. Ausebel apud Moreira (1999) chama esse conhecimento de Subsunçor.
A aprendizagem significativa é um processo por meio do qual uma nova informação se relaciona, de maneira substantiva (não-literal) e não arbitrária, a um aspecto relevante da estrutura cognitiva do indivíduo. Nesse processo a nova informação interage com uma estrutura de conhecimento específico, o qual Ausebel chamoude “conceito Subsunçor”. (AUSEBEL apud MOREIRA. 1999 p. 11).
De acordo com essa teoria, é preciso que a nova informação se ancore em um conhecimento pré-existente para que haja a ocorrência da aprendizagem. Afirma ainda que, a aprendizagem só será significativa, quando uma nova informação interage com conceitos já existentes na estrutura cognitiva do aluno. Sendo o conhecimento pré-existente se modificará tornando-se mais abrangente.
	A escola não oferece muitos materiais de apoio pedagógicos, mais o professor faz o possível para que as aulas sejam atrativas, para isso usar data show, exibição de vídeos, usa música, poemas com foco na oralidade e na escrita dos alunos. Outro fator que chamou a atenção é o processo de avaliação, ele promove acompanhamento contínuo do desempenho dos alunos na disciplina, verifica e diagnóstica de maneira diferente diagnóstica cada um dos alunos. Pois para e observa se os objetivos propostos estão sendo ou não alcançados.
Durante todo o estágio pode ser observado à forma como o professor e a escola estimula a criatividade dos alunos e proporciona flexibilidade ao professor no processo de avaliação. Todo esse processo avaliativo possibilita o Estimulo a assiduidade e a participação até o final de cada aula. Como a sala é heterogenia, os alunos mais novos, interagem muito com os de maior idade e nas atividades em sala, o que se observa e uma socialização onde que sabe mais ajuda o outro. 
Quando o assunto da aula é leitura de textos, a metodologia usada para alcançar os alunos que ainda não são capazes de ler com autonomia e dependem da ajuda do professor, é ler em voz alta para eles. Ouvindo a leitura em voz alta do professor os leitores iniciantes vão se familiarizando com a estrutura sintática e com o vocabulário que caracteriza os diferentes gêneros textuais. Em sala de aula os alunos são levados a perceberem os diferentes modos de falar e os efeitos que podem provocar sobre os que recebem a mensagem, a necessidade de adequação da linguagem às situações comunicativas mais formais que acontecem no dia-a-dia, utilizando os gêneros textuais adequados.
Portanto, fica bem óbvio ao observar as aulas do professor Raimundo Brito, pois para ele é fundamental que os alunos leiam e escrevam com autonomia, para que isso realmente aconteça ele trabalha a familiarização dos alunos com a diversidade de gêneros textuais, reconhecendo as várias funções que a escrita pode ter (informar, entender, convencer, definir, seduzir, etc...) os diferentes suportes materiais onde podem aparecer, as diferentes apresentações visuais, que pode adquirir e suas características estruturais. 
2.7 PLANO DE OFICINA PEDAGÓGICA
TEMA: Produção de Cartão.
JUSTIFICATIVA.
A produção de Cartão é intencional, a proposta é que os alunos assistam ao filme Central do Brasil, para que eles possam observar como as pessoas analfabetas faziam para se comunicar por meio de cartas e depois do filme, cada um de forma oral fizesse a relação da época do filme com a atualidade. A produção do cartão justifica-se na medida em que os alunos consigam escrever e se veem diferente dos personagens analfabetos do filme.
OBJETIVOS.
Desenvolver a escrita sobre qual quer assunto, o importante nessa atividade é escrever.
Fazer uma análise de quando eles ainda não sabiam escrever em relação a o agora.
Diagnosticar suas dificuldades em relação a algumas palavras.
SÍNTESE DO ASSUNTO.
Conforme a lei de Diretrizes e Base da Educação Lei 9.394/96 no Artigo 26, paragrafo § 8º. A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.
DESENVOLVIMENTO DA OFICINA.
No primeiro momento é feito a apresentação dos índices de analfabetismo no Brasil, sua predominância entre negros e índios e as lutas para que as leis que estabelecem a promoção da educação para todos sejam cumpridas. Em seguida é feita a exibição do filme Central do Brasil, para que os alunos possam observar algumas das dificuldades que os analfabetos tinham e que ainda tem para realizar a comunicação escrita. Após o termino do filme a proposta é que o assunto apresentado seja socializado por todos, Nesse momento todos tem a oportunidade de se expressar e fazer a relação do filme, com a atualidade, observando que a comunicação por cartas já não mais tão comum e como acontece a comunicação escrita pelos analfabetos da atualidade no mundo da informática. Como esses analfabetos lidam com a informática quando precisa ir ao banco, ou mesmo na comunicação oral pelo celular. Para finaliza solicitamos que todos escrevam um cartão, sobre qual quer assunto, depois leia para toda a sala. Para a produção dos cartões foi entregue uma pedaço de cartolina, todos em tamanho padrão.
RECURSOS
Foi utilizado um Datashow para exibição do filme, caixa de som amplificada, folhas de cartolina e lápis de cor. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
A educação de Jovens e Adultos perpassa por todos os níveis da educação básica e acordo com a lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional. Lei 9.394/96. Os sistemas de ensino públicos devem assegurar aos jovens e adultos, gratuitamente esse direito para todos os que não puderam efetuar os estudos na idade certa, com oportunidades educacionais apropriadas, considerando as características dos alunos. 
É importante ressaltar que os professores que atuam nas salas de aula da EJA estão posto o desafio de discutir conteúdos e conhecimentos necessários a essa modalidade de educação, em especial aqueles que dizem respeito à conjuntura política e econômica da sociedade, ao mundo do trabalho, às relações humanas. Nesse contexto, cabe ao professor conhecer um pouco da realidade dos alunos, estudar os conteúdos propostos, pensar nas especificidades dos educandos em relação à sua faixa etária e propor temas que estimule jovens e adultos e que atenda suas necessidades educativas, sabendo que para isso não há receitas.
Entretanto, esses fatores não diminuem em nada o comprometimento, a força de vontade e a organização do corpo docente da escola Caminho do Futuro, percebe-se claramente que os professores são comprometidos e gostam do que fazem. Os problemas que surgem, são debatidos em reunião e em comum acordo decidem o que faz para resolver. O ponto forte dos docentes, bem como da instituição do estágio, são o comprometimento com a educação, a pontualidade, as metodologias diferenciadas, mesmo sem ou com poucos recursos. Essa experiência proporcionou uma rica avaliação e oportunizou conhecer de perto as lutas e desafio que permeiam a educação pública. 
Muitas vezes os alunos que se formam nessa modalidade de educação são vítimas de diversas espécies de preconceitos. É importante lembrar que as maiorias das pessoas que frequentam a Educação de Jovens e Adultos são comprometidas com a aprendizagem, uma vez que elas entendem a importância da educação, portanto, estão lá por que desejam e ou precisam. Normalmente, os alunos que se terminam a educação básica nessa modalidade de educação, assim como os que cursam no ensino regular, podem apresentar desempenho satisfatório no mercado de trabalho, progredir nos estudos, inclusive no Ensino Superior.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, 11ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados, 2015.
______,Padrões Mínimos de Funcionamento da Escola do Ensino Fundamental: manual de implantação. 2ªed. Brasília. MEC, 2006.
 
MOREIRA, Marcos Antônio. Aprendizagem Significativa. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
______, Selma Garrido; GONÇALVES, C. L. Revendo o ensino de 2º grau, propondo a formação do professor. São Paulo: Cortez, 1990.
SILVA, Mônica C. Vieira. URBANETZ, Sandra Terezinha: O Estágio no Curso de Pedagogia, vol.01. 1ªed. Ibpex. Curitiba. 2009.
SOARES,Maria Aparecida Fontes. Perfil do aluno da EJA. Bananeiras, Paraíba. 2007. 
SOUZA, Maria Antonia de. Educação de Jovens e Adultos. Curitiba, editora Intersaberes. São Paulo. 2012.
VALLE, Luciana de Lucas. Metodologia da Alfabetização. Curitiba: intersaberes. São Paulo. 2013

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