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Aula TÓPICOS Terraplenagem

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Recife/PE 
Profo. Fabiano Pereira Cavalcante, D.Sc. 
ENGENHARIA CIVIL 
ESTRADAS I 
FELIZ AQUELE QUE TRANSFERE O QUE SABE 
E APRENDE O QUE ENSINA 
(Cora Coralina) 
TERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Definido como sendo o conjunto de operações de escavação, carga, 
transporte e descarga, com eventual compactação e acabamento 
executados a fim de passar-se de um terreno em seu estado natural 
para uma nova conformação topográfica desejada. 
MANUAL 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Movimento de terras; 
-Operação destinada a conformar o terreno existente aos gabaritos 
definidos em projeto; 
-Em termos gerais: serviços de corte e aterro com a finalidade de 
proporcionar condições geométricas compatíveis com a rodovia 
projetada, com o menor movimento de terras possível. 
CORTE ATERRO 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Antes de dar início às operações de terraplenagem é 
necessária a retirada de todos os elementos, naturais e 
artificiais, que possam interferir nas operações. 
Serviços preliminares: 
-Desmatamento; 
-Destocamento; 
-Limpeza. 
O desmatamento envolve o corte e a remoção 
de toda a vegetação, qualquer que seja a sua 
densidade. O destocamento e a limpeza 
compreendem a escavação e a remoção total 
dos tocos e da camada de solo orgânico. 
• Remanejamento de postes; 
• Remoção de cercas; 
• Remoção de estruturas de madeira; 
• Demolição de muros, e 
• Demolição de estruturas de alvenaria. 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Trechos que não possuem uma estrada de ligação, é 
necessário abrir caminho para os equipamentos 
envolvidos na operação: caminhos de serviço; 
Para os demais casos (existência de ligações): 
-Desvios: extensões de vias existentes para as quais o tráfego será remanejado 
durante a obra; 
-Provisórias: caminhos construídos para o tráfego, onde não seja possível o 
desvio. 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Cortes: 
-Segmentos que requerem escavação no terreno natural para se 
alcançar a linha do greide projetado (plataforma), definindo 
assim, transversal e longitudinalmente, o corpo da estrada. 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Aterros: 
-Segmentos cuja implementação requer o depósito de materiais, 
para a composição do corpo da estrada, segundo os gabaritos de 
projeto. Os materiais de aterro se originam dos cortes e dos 
empréstimos. 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Empréstimos laterais: 
-Escavações efetuadas próximas ao corpo da estrada, sempre dentro 
dos limites da faixa de domínio; 
-Corte: alargamento da plataforma com consequente deslocamento dos 
taludes; 
-Aterro: escavações do tipo “valetões”, em um ou ambos os lados. 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Empréstimos concentrados 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
As áreas podem ser calculadas de diferentes maneiras: 
-Topografia do terreno; 
-Grau de precisão exigido. 
ÁREAS DE CORTE E ATERRO 
Métodos: 
-Geométrico (ou Gráfico); 
-Mecânico; 
-Computacional; 
-Analítico. 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ÁREAS DE CORTE E ATERRO 
Método Geométrico (gráfico): 
-Consiste em dividir a seção transversal em figuras 
geométricas conhecidas e calcular suas áreas. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ÁREAS DE CORTE E ATERRO 
Método Mecânico: 
-Consiste em desenhar as seções, geralmente de estaca em estaca e, 
com o auxílio do planímetro, obter as áreas respectivas. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ÁREAS DE CORTE E ATERRO 
Método Computacional : 
- Consiste em utilizar programas de computador (softwares) para o 
cálculo direto das áreas. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
VOLUMES DE CORTE E ATERRO 
Admite-se que o terreno varia de forma linear entre 
duas seções consecutivas; 
-Para distâncias (L) entre seções de 20 m não gera erros 
significativos; 
-É necessário supor que existe um sólido geométrico 
cujo volume será facilmente calculado. 
Para o Prismóide abaixo, o volume será: 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
VOLUMES DE CORTE E ATERRO 
Pela Fórmula das Áreas Médias tem-se que: 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
COMPENSAÇÃO DE VOLUMES 
Compensação Longitudinal: 
-Escavação em corte pleno ou escavação provém de empréstimo não 
lateral a aterro. Neste caso, todo o volume extraído será transportado 
para segmentos diferentes daqueles de sua origem: 
-de corte para aterro (bota-fora); 
-de empréstimo para aterro, unicamente. 
Compensação Lateral (ou Transversal): 
-Caracteriza-se pela utilização de material escavado no mesmo 
segmento em que se processou a escavação; 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
COMPENSAÇÃO DE VOLUMES 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
COMPENSAÇÃO DE VOLUMES 
Fonte: Profª Manuela Lopes 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Bota-Foras: 
-volumes de materiais que, por excesso ou por condições geotécnicas 
insatisfatórias, são escavados nos cortes e destinados a depósitos em áreas 
externas à construção da rodovia; 
-volumes escavados não utilizáveis na terraplenagem; 
-efeitos danosos às outras obras de construção e ao próprio meio-ambiente. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
por Compactação 
(solos predominantemente arenosos) 
por Consolidação 
(solos predominantemente argilosos) 
ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
SOLOS COM BAIXA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO, INCAPAZES DE SUPORTAR AS PRESSÕES 
EXERCIDAS PELOS ATERROS SEM APRESENTAR RUPTURAS OU DEFORMAÇÕES APRECIÁVEIS. 
Estes solos de baixa resistência normalmente são formados sob influência direta da água 
(“banhados”), gerando materiais com forte contribuição orgânica (“depósitos orgânicos”), de 
péssimo comportamento geotécnico (“solos moles” ou “solos hidromórficos”). 
Duas situações são potencialmente favoráveis à ocorrência deste fenômeno: 
Em zonas baixas, correspondentes a talvegues 
intermitentes interceptados pelo traçado, como se 
ilustra no perfil longitudinal abaixo: 
Em zonas alagadiças, correspondentes a 
planícies de inundação de cursos d’água, 
conforme esquematizado no perfil a seguir: 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
CONSIDERANDO QUE UM DETERMINADO TERRRENO TEM SUA FUNDAÇÃO CONSTITUÍDA DE 
SOLOS “MOLES” E QUE QUALQUER MUDANÇA DE TRAÇADO É IMPRATICÁVEL, PODEM SER 
COGITADOS DIVERSOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS, COM VISTAS À VIABILIZAÇÃO TÉCNICA 
DA CONSTRUÇÃO DO ATERRO PROJETADO. 
1ª Solução: Remoção da 
camada inconsistente 
VIÁVEL PARA 
ESPESSURA ATÉ 
3,0METROS 
A grande vantagem desta primeira 
solução é de que a possibilidade de 
futuros recalques diferenciais no 
aterro executado praticamente 
inexiste, caso a substituição dos solos 
moles tenha sido levada a bom termo. 
2ª Solução: Execução de bermas de equilíbrio 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
Este procedimento consiste em sobrepor ao terreno de baixa 
resistência ao cisalhamento, por sucessivas vezes, frações do aterro 
projetado. A cada nova deposição de material, verificam-se processos 
de adensamento da camada mole, até que, após um certo número de 
aplicações, o sistema entre em equilíbrio, permitindo que a execução 
do aterro se complete normalmente. Cabe notar que cada adição de 
material não deve superar à chamada “altura crítica”, parâmetro este 
que representa a máxima carga suportávelpela camada mole sem 
que resultem processos de ruptura. Esta solução não permite 
previsões muito seguras, não só no que respeita à quantidade de 
material a ser aplicada até a estabilização do sistema, como também 
quanto ao prazo necessário à verificação deste evento. 
3ª Solução: Execução do aterro por etapas 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
4ª Solução: Expulsão da camada mole por meio de explosivos. 
Neste processo, uma porção de aterro projetado é inicialmente sobreposta à 
camada mole, sucedendo-se a implantação de cargas explosivas no interior deste. 
A detonação das cargas explosivas, contida superiormente pela porção de solo 
adicionada, faz com que parte dos solos moles seja expulsa lateralmente e que, 
como conseqüência, o material sobreposto preencha o volume liberado. Novas 
adições de material de aterro e detonações fazem com que a camada mole seja 
gradualmente substituída pelo material importado. Findo este processo, o aterro 
pode ser normalmente executado. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
5ª Solução: Execução de drenos verticais 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
6ª Solução: Reforço de Terreno de Fundação com Geossintético 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
GEOTÊXTIL 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
GEOGRELHA 
Tese de Guillermo MONTESTRUQUE 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
7ª Solução: Consolidação Profunda Radial - CPR 
T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
7ª Solução: Consolidação Profunda Radial - CPR 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
7ª Solução: Consolidação Profunda Radial - CPR 
• O aterro de conquista 
•Este aterro, com cerca de 1m de espessura, 
permite que nossos equipamentos adentrem no 
trecho para início dos serviços. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
7ª Solução: Consolidação Profunda Radial - CPR 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
7ª Solução: Consolidação Profunda Radial - CPR 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
7ª Solução: Consolidação Profunda Radial - CPR 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
ATERROS SOBRE SOLOS INCONSISTENTES 
7ª Solução: Consolidação Profunda Radial - CPR 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À DIFICULDADE EXTRATIVA 
A maior ou menor resistência que um material pode oferecer, durante a sua extração 
de um corte, influencia de forma direta o custo desta operação. A especificação de 
serviço DNIT 106/2009-ES define 3 (três) categorias de materiais com relação à 
dificuldade extrativa, a saber: 
1. Materiais de 1ª Categoria: são constituídos por solos em geral, de origem 
residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 15 cm, 
independentemente do teor de umidade apresentado. 
2. Materiais de 2ª Categoria: compreendem aqueles materiais com resistência 
ao desmonte mecânico inferior à da rocha sã, cuja extração se torne possível somente 
com a combinação de métodos que obriguem a utilização de equipamento escarificador 
pesado. A extração poderá envolver, eventualmente, o uso de explosivos ou processos 
manuais adequados. Consideram-se como inclusos nesta categoria os blocos de rocha 
de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou blocos de diâmetro médio compreendido 
entre 15 cm e 1 m. 
3. Materiais de 3ª Categoria: correspondem a aqueles materiais com resistência ao 
desmonte mecânico equivalente à da rocha sã e blocos de rocha que apresentem 
diâmetro médio superior a 1 m ou volume superior a 2 m³, cuja extração e redução, a 
fim de possibilitar o carregamento, se processem somente com o emprego contínuo de 
explosivos. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
Evidentemente, o custo da extração de um material de 3ª CATEGORIA supera em 
muito ao de um material de 2ª CATEGORIA. Este, por sua vez, apresenta extração mais 
cara do que a de material classificado em 1ª CATEGORIA. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
FATORES DE CONVERSÃO 
É de grande importância para as operações de terraplenagem, tanto no que respeita 
à etapa de projeto como à própria construção, que se tenha o adequado 
conhecimento das variações volumétricas ocorrentes durante a movimentação dos 
materiais envolvidos. 
Vcomp < Vcorte < Vsolto Dcomp > Dcorte > Dsolta 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
Porção do Terreno 
Terreno 
Solo Retirado (V2) 
(Incorporação de Vazio) 
Solo Natural 
(V1) 
Rocha explodida – Fator =1,5 Solo arenoso seco – Fator =1,12 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
 
 
 
 ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
Note que, com esses dois parâmetros, conseguimos deduzir todos os 
demais fatores de correlação volumétrica: 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
Cofator = 0,9 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
Em determinada obra rodoviária o engenheiro fiscal, após consultar o projetista, 
decidiu substituir toda a camada de base usando o cascalho laterítico. Após a 
estabilização desse cascalho, mediu-se um volume de 2.000 m3. O transporte do 
cascalho foi feito por caminhão basculante com capacidade de 5 m3. Sabendo-se 
que a densidade do cascalho compactado é de 2,035 t/m3, a densidade natural é 
de 1,430 t/m3 e a densidade solta é de 1,10 t/m3, calcular o total de viagens 
necessárias para transportar todo o volume de cascalho. 
Resposta: 
FE = 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
CASOS ESPECÍFICOS: 
1° caso: Quando existe apenas uma jazida para a execução de um trecho 
(segmento de trecho) que apresenta largura de plataforma e espessura de 
camada constantes O acesso à jazida é externo ao trecho. 
Nota: Observe que existirão situaçãos 
onde o acesso a jazida estará no início 
ou no final do trecho e b será igual a 
zero. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
DISTÂNCIA MÉDIA DE TRANSPORTE - DMT 
É a distancia, em projeção horizontal, entre o centro de massa de uma camada do 
pavimento e o(s) centro(s) de massa da(s) jazidas(s) que fornecerá(ão) materiais 
para a execução da camada. 
FÓRMULA GERAL: 
onde: 
Di = distância média de transporte correspondente ao segmento de camada “i" 
(DMT parcial). 
Vi = volume do segmento de camada "i" (volume parcial). 
APLlCACÃO: 
A DMT é utilizada para elaboração de quantitativos de pavimentação para orçamento 
ou pagamento do transporte dos materiais necessários à execução de uma camada do 
pavimento. 
A DMT pode, também, ser aplicada quando se dispõe de várias opções de jazidas para 
execução de uma camada do pavimento, permitindo-se excluir aquelas que 
proporcionam maior DMT e determinar a distribuição mais econômica dos materiais, 
através do cálculo do "ponto econômico". 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
2° caso: Quando existe apenas uma jazida para a execução de um trecho 
(segmento de trecho) que apresenta largura de plataforma e espessura 
de camada constantes. O acesso àja'Lida é interno ao trecho. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
3° caso: Quando existe mais de uma jazida de material para a 
execução de um trecho. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
Exercício 1 – Calcular a menor distância média de transporte e o 
respectivo momento de transporte para fins de orçamento do custo de 
transporte de todo o material necessário à execução de uma camada 
de base de um trecho rodoviário cujas características são: 
Momento de transporte É dado pelo produto do volume individual de 
terraplenagem pela distancia individual de transporte sendo expresso em 
m4 ou m3 x km. 
Segmento 1 
Segmento 2 
Segmento3 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
0 475 675 895 
J1 
VJ1= 25.500m³ 
320 
6,6km 
J2 
VJ1= 38.950m³ 
12,2km 
9,0 m 
2,0 
3,0 
0,2 
= 0,2m 
2,0 
X 
X 3,0 
X = 0,3 m 
9,6 m 
9,3 m 
Cálculo do volume necessário de escavação para camada de base Cálculo do volume de compactação para camada de base 
EXT. LARG. ESP. FATOR VOLUME
INICIAL FINAL (m) (m) (m) EMP. (m³)
0 475 9.500,00 9,3 0,2 1,30 22.971,00 
475 675 4.000,00 13,3 0,2 1,30 13.832,00 
675 895 4.400,00 9,3 0,2 1,30 10.639,20 
47.442,20 
ESTACA
VOLUME TOTAL A ESCAVAR
EXT. LARG. ESP. VOLUME
INICIAL FINAL (m) (m) (m) (m³)
0 475 9.500,00 9,3 0,2 17.670,00 
475 675 4.000,00 13,3 0,2 10.640,00 
675 895 4.400,00 9,3 0,2 8.184,00 
36.494,00 
ESTACA
VOLUME TOTAL A COMPACTAR
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
0 475 675 895 
J1 
VJ1= 25.500m³ 
320 
6,6km 
J2 
VJ1= 38.950m³ 
12,2km 
Cálculo do volume necessário de escavação para camada de base Cálculo do volume de compactação para camada de base 
Utilização da J1 considerando 90% 
VJ1 = 0,9 x 25.500 = 22.950 m³ 
Volume necessário para extensão de 1m 
VS1 = 1,0 x 9,3 x 0,2 = 1,86m³ 
VS2 = 1,0 x 13,3 x 0,2 = 2,66 m³ 
VS3 = 1,0 x 9,3 x 0,2 = 1,86m³ 
Distribuição do volume 
ESTACA VOLUME
VOLUME 
P/ 1m
EXT. ESTACA
INICIAL (m³) (m³) (m) FINAL
0 17.670,00 1,86 9.500,00 475,00 
475,00 5.280,00 2,66 1.984,96 574,25 
574,25 5.360,00 2,66 2.015,04 675,00 
675,00 8.184,00 1,86 4.400,00 895,00 
36.494,00 OK
574+5,0 
EXT. LARG. ESP. FATOR VOLUME
INICIAL FINAL (m) (m) (m) EMP. (m³)
0 475 9.500,00 9,3 0,2 1,30 22.971,00 
475 675 4.000,00 13,3 0,2 1,30 13.832,00 
675 895 4.400,00 9,3 0,2 1,30 10.639,20 
47.442,20 
ESTACA
VOLUME TOTAL A ESCAVAR
EXT. LARG. ESP. VOLUME
INICIAL FINAL (m) (m) (m) (m³)
0 475 9.500,00 9,3 0,2 17.670,00 
475 675 4.000,00 13,3 0,2 10.640,00 
675 895 4.400,00 9,3 0,2 8.184,00 
36.494,00 
ESTACA
VOLUME TOTAL A COMPACTAR
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
0 475 675 895 
J1 
VJ1= 25.500m³ x 0,9 = 22.950,m³ 
320 
6,6km 
J2 
VJ1= 38.950m³ x 0,9 = 35.055m³ 
12,2km 
574+5,0 
0 574,25 
J1 
VJ1= 25.500m³ 
320 
6,6km 
6,42+5,0852 
= 9,51 km DMT 6,6 + 
2 x (6,4+5,085) 
= 
6,4 5,085 
= 168.041,70 m3 x km MT 9,51 km x 17.670 m³ = 
17.670m³ 
5.280,1m³ 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
T 
0 475 675 895 
J1 
VJ1= 22.950m³ 
320 
6,6km 
J2 
VJ1= 35.055m³ 
12,2km 
574+5,0 
= DMT 12,2 +( (895-574,25)x20)/2 = 15,41 km 
574+5,0 
= 82.597,60 m3 x km MT 15,41km x 5.360 m³ = 
675 
895 
J2 
VJ1= 35.055m³ 
12,2km 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
3,21 
T 
0 475 675 895 
J1 
VJ1= 25.500m³ 
320 
6,6km 
J2 
VJ1= 38.950m³ 
12,2km 
574+5,0 
= DMT 12,2 + 4,4 = 16,6 km 
= 135.854,00 m3 x km MT 16,6 km x 8.184 m³ = 
675 
895 
J2 
VJ1= 38.950m³ 
12,2km 
4,4 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
Dado o trecho de estrada da figura abaixo e suas seções transversais, 
determinar as quantidades de escavação, volume de aterro 
compactado e o momento total de transporte. Considerar FE =1,1 e 
DMT do empréstimo é de 15 km. Determine: 
a. O volume necessário de empréstimo; 
b. O custo do total da escavação (custo unitário R$ 1,5/m³); 
c. O custo do total da compactação (custo unitário R$ 0,75/m³ ); 
d. Custo da escavação, carga e transporte DMT de 15km = R$ 10,50. 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
ERRAPLENAGEM DE RODOVIAS T 
CORTE ATERRO AT. COR. CORTE ATERRO CORTE ATERRO
0 0 10,15 17,15 18,87
1 1 27,5 6 6,6 37,65 25,47 10,0 376,5 254,70
2 2 83,645 0 0 111,145 6,6 10,0 1111,45 66,00
3 3 66,02 0 0 149,665 0 10,0 1496,65 0,00
4 4 35,65 3,25 3,58 101,67 3,58 10,0 1016,7 35,80
4 8,6 4,43 9,1 12,95 14,25 44,75 17,83 4,3 192,425 76,67
5 5 68,395 75,24 9,1 89,49 5,7 51,87 510,09
6 6 68,975 75,88 151,12 10,0 0 1511,20
7 7 101,023 111,13 0 187,01 10,0 0 1870,10
8 8 43,365 47,71 0 158,84 10,0 0 1588,40
9 9 6,25 25,65 28,22 6,25 75,93 10,0 62,5 759,30
9 5,43 9,2715 2,8 2,625 2,89 9,05 31,11 2,7 24,57075 84,46
4.332,67 
6.756,73 
VOLUME TOTAL DE CORTE (m³)
VOLUME TOTAL DE ATERRO (m³)
ESTACA
ÁREA (m³) SOMA DAS ÁREAS (m³) SEMI-DISTÂNCIA 
(m)
VOLUME (m³)
Volume necessário de empréstimo: 
Vemp.= VA – VC = 6.756,73 – 4.332,67 = 2.424,06 m³ 
O custo total da escavação de corte: 
Cesc= (4.332,67) x R$ 1,5 m³ = R$ 6.499,00 
O custo total de compactação: 
Ccomp= Vesc. / FE x R$ 0,75/m³ = (6759,73/1,1) x 0,75 = R$ 5.576,77 
Custo da escavação, carga e transporte DMT de 15km = R$ 10,50: 
C15km= Vemp. x R$ 10,50/m³ = (2.424,06 m³ x R$ 10,50/m³) = R$ 24.240,60

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