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Vinicius Augusto D. de Souza D7434I9 E QUILÍBRIO ESTÁTICO DE UM CORPO RÍGIDO FISÍCA EXPERIMENTAL Sorocaba-SP 2018 20 EQUILÍBRIO ESTÁTICO DE UM CORPO RÍGIDO FISÍCA EXPERIMENTAL Vinicius Augusto D. de Souza Trabalho apresentado para obtenção de pont uação n a P1 , d a disciplina TFGE – Tópicos de Física Geral e Experimental , da UNIP , Universidade Paulista - Polo Sorocaba . Prof. Jonas Aleixo de Almeida Junior Sorocaba-SP 2018 Resumo O presente relatório estuda e analisa a situação de equilíbrio estático em um corpo rígido (barra), assim como as forças presentes agindo sobre ele. Palavras Chave: equilíbrio, forças, corpo, estático. SUMÁRIO 1 introdução 5 2 Objetivos 6 3 Materias utilizados e métodos 7 4 Resultados e Discussão 8 5 considerações finais 11 6 referências 12 INTRODUÇÃO Na física, um corpo rígido é aquele que não sofre deformação com a ação de forças externas, como é o caso de barras de ferro ou uma pedra, mas na verdade nenhum corpo é perfeitamente rígido. No entanto, quando desprezamos suas deformações podemos considerá-lo assim. No equilíbrio de uma partícula a resultante das forças deve ser nula, provando que há equilíbrio de translação, porém, em um corpo rígido essa condição não é suficiente para provar seu equilíbrio. Torna-se necessário estabelecer o equilíbrio de rotação. A grandeza que mede o efeito de rotação de uma força é denominada de momento ou torque da força. O momento e força resultante devem ser nulos para que haja equilíbrio, num corpo rígido. Figura 1 - Condições de equilíbrio em um corpo rígido. Figura 2 – Forças agindo sobre um corpo rígido Se considerarmos apenas a força (F1) agindo sobre a barra como na fig. 2, podemos dizer que a tendência é que esse corpo se rotacione no sentido horário. Para anularmos esse movimento temos que aplicar uma segunda força (F2) de mesma intensidade no sentido contrário. Matematicamente, temos: ΣM = F2.d2 – F1.d1 = 0 Neste experimento uma barra homogênea AB de comprimento L e massa M será equilibrada utilizando-se o arranjo abaixo. As forças em ação na barra são: * P = O próprio peso da barra * Q = Tração aplicada no ponto D * T = Tração aplicada no ponto C Sendo “a” a distância entre a aplicação da força Q e a tração T, e “b” a distância entre a tração T e o centro da massa da barra. L é comprimento total da barra (ponto A ao ponto B). objetivos Geral O intuito do experimento é estudar o equilíbrio estático de uma barra homogênea submetida a um sistema de forças, presentes no mesmo plano, não concorrentes. Específicos *Medição do comprimento da barra e seu peso; *Posicionar a barra no apoio; *Pesar os massores e aplicar na barra; *Ajustar os massores para criar uma situação de equilíbrio na barra; *Analisar as distâncias criadas; *Estudar a situação de equilíbrio; *Concluir sobre as condições de equilíbrio. Materiais utilizados e Métodos Materiais *Massores; *Barra; *Apoio para a suspensão da barra; *Balança analítica, para medição das massas; *Fios de sustentação das forças; *Régua para medição da barra. Método Após medição dos equipamentos utilizados obtêm-se os seguintes valores: Comprimento da barra (L), 450 mm; Massa dos massores (Q) = 88,1765 g; Massa da barra (P) = 116,4992 g; Ponto D, localizado em 37 mm; Ponto C, localizado em 142 mm; Ponto G, localizado no baricentro, é a divisão de L por 2, 225 mm; A distância entre o ponto D ao C (a) é a subtração entre os dois, 105 mm; A distância entre o ponto C ao G (b) é a subtração entre os dois, 83 mm. Após isso transformamos todas as massas em quilogramas e depois em Newtons (considerando g = 9,8 m/s), as medidas de distância passamos para metros: Massa dos massores (Q) = 88,1765 g / 0,0881765 kg / 0,8641297 N; Massa da barra (P) = 116,4992 g / 0,1164992 kg / 1,14169216 N; A distância “a” 105 mm / 0,105 m; A distância “b” 83 mm / 0,083 m. Sabendo que para que haja situação de equilíbrio ΣM tem que ser igual a zero, temos: Mt + Mp + Mq = 0 Onde o momento de cada força é sua multiplicação pela distância. M = F. d Resultados e Discussão Considerando a ação de forças que façam a barra girar em sentido anti-horário como negativas e forças contrarias, no sentido horário, como positivas. Ao aplicar na fórmula anterior teremos: (1,14169216 x 0,083) – (0,8641297 x 0,105) = ΣM (Mt = 0) 0,094760449 – 0,090733618 = ΣM ΣM = 0,0040268305 Ainda, se tivermos que a tração no fio que suspende a barra e gera equilíbrio na horizontal, tenha que ser igual a soma das forças que atraem a barra teríamos: T = Tp + Tq T = 1,14169216 + 0,8641297 T = 2,00582185 N Logo, a tração no fio de suspensão, faz com que haja um equilíbrio das forças, gerando ΣF = 0. CONSiderações finais Uma vez que a resultante dos momentos e das forças equivaleram a zero, pudemos concluir que a barra homogênea, permanece em um equilíbrio estático constante. REFERÊNCIAS INFORMAÇÕES SOBRE PROFESSOR DA MATÉRIA DE TFGE. Disponível em: < https://www.escavador.com/sobre/6607626/jonas-aleixo-de-almeida-junior>. Acesso em: 07 de abril de 2018. MODELO DE ESTRUTURA DE RELATÓRIO. Disponível em: < https://aprender.ead.unb.br/pluginfile.php/313241/mod_resource/content/1/Estrutura%20do%20RELAT%C3%93RIO.pdf>. Acesso em: 07 de abril de 2018. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de Física, vl. 1, editora Scipione, p. 135-138, 2012.