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TEORIA GERAL DOS RECURSOS I TEORIA GERAL DOS RECURSOS I DIREITO PROCESSUAL CIVIL TEORIA GERAL DOS RECURSOS I TEORIA GERAL DOS RECURSOS I CONCEITO DE RECURSOS: “Remédio voluntário idôneo a ensejar, dentro do mesmo processo, a reforma, a invalidação, o esclarecimento ou a integração de decisão judicial que se impugna.” (Segundo BARBOSA MOREIRA) ANÁLISE DO CONCEITO: Remédio: É um instrumento processual destinado a corrigir um desvio jurídico. Instrumento de correção em sentido amplo. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I Voluntário: Recorre aquele que não concordando no todo ou em parte com uma decisão, pretende a sua modificação. É um ato de vontade, é um ônus. Idôneo: É aquele meio adequado a alteração desejada, é preciso que na ordem processual brasileira esteja previsto. Dentro do mesmo processo: Recurso não é uma ação, faz parte de um todo que é o desenvolvimento da ação, desde a sua propositura até o esgotamento dos meios que levam ao exame do pedido do autor. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I A reforma: Modificação da decisão para que outro tribunal substitua a decisão por outra que atenda aos interesses do recorrente. Vício no conteúdo, declaração errônea da vontade concreta da lei, error in judicando. A Invalidação: Quando a decisão estiver viciada, vício de forma, descumprimento de uma norma processual, error in procedendo. O recurso tem por objeto a declaração de invalidade da decisão e pedido de uma nova decisão. A Integração: Quando a decisão for omissa. Nesse caso a atividade julgadora não se encerrou em vista de o juízo ter se omitido em questão que deveria ter se pronunciado. Com o recurso o que se quer não somente que o juiz reexprima o que havia dito e aprecie a questão que não foi apreciada antes. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I PRINCÍPIOS RECURSAIS. Princípio do Duplo Grau de Jurisdição: consiste na possibilidade da reapreciação dos atos decisórios por uma instancia superior revisora. O duplo grau de jurisdição é,portanto, a razão de ser da existência dos recursos, vez que é através da interposição destes que se proporciona ao órgão revisor a reapreciação da matérias decidida. Se não houvesse o duplo grau, não haveria recursos. O mesmo tem sido relativizado em precedentes do STF. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I Princípio da Taxatividade: todos os recursos devem ser previstos na legislação, não sendo lícito as partes estipularem novas formas recursais. O Código de Processo Civil, em seu art. 496, enumera os recursos cabíveis no Direito Processual pátrio. Princípio da Fungibilidade: segundo este, é admissível a conversão de um recurso inadequado num recurso adequado, em determinadas circunstancias e observados determinados requisitos. Ex: sendo cabível o recurso de apelação e a parte entra com um agravo, o juiz poderá recebê-lo como de apelação, invocando o citado princípio. Este princípio, contudo, é aplicável desde que não haja erro grosseiro ou má-fé. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I Princípio da Unirrecorribilidade: (também denominado princípio da singularidade ou da unicidade ) significa que cada decisão comporta apenas uma única impugnação por meio de recurso. Existem, todavia, algumas exceções, como a possibilidade de interpor recurso extraordinário e especial ao mesmo tempo. Princípio que veda a reforma para pior: o Tribunal não pode piorar a situação daquele que exclusivamente recorre. Assim, a decisão impugnada no máximo será mantida ou melhorada para aquele que recorrer. Vem sofrendo abrandamento, sobretudo quando o Tribunal pronuncia de ofício matéria considerada como sendo de ordem pública. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I Princípio da Unirrecorribilidade: (também denominado princípio da singularidade ou da unicidade ) significa que cada decisão comporta apenas uma única impugnação por meio de recurso. Existem, todavia, algumas exceções, como a possibilidade de interpor recurso extraordinário e especial ao mesmo tempo. Princípio que veda a reforma para pior: o Tribunal não pode piorar a situação daquele que exclusivamente recorre. Assim, a decisão impugnada no máximo será mantida ou melhorada para aquele que recorrer. Vem sofrendo abrandamento, sobretudo quando o Tribunal pronuncia de ofício matéria considerada como sendo de ordem pública. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I CONSULTANDO A LEI: Art. 496. São cabíveis os seguintes recursos: (Redação dada pela Lei nº 8.038, de 25.5.1990) I - apelação; II - agravo; (Redação dada pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994) III - embargos infringentes; IV - embargos de declaração; V - recurso ordinário; Vl - recurso especial; (Incluído pela Lei nº 8.038, de 25.5.1990) Vll - recurso extraordinário; (Incluído pela Lei nº 8.038, de 25.5.1990) VIII - embargos de divergência em recurso especial e em recurso extraordinário. (Incluído pela Lei nº 8.950, de 13.12.1994) TEORIA GERAL DOS RECURSOS I RESUMO DA AULA: RECURSO: CONCEITO. PRINCÍPIOS RECURSAIS. OBSERVAÇÃO DA LEGISLAÇÃO PERTINENTE. TEORIA GERAL DOS RECURSOS I (FCC - QUESTÃO 72): Da decisão que recebe apelação: (A) cabe agravo retido. (B) cabe agravo de instrumento. (C) não cabe recurso. (D) cabe apelação. (E) cabe agravo regimental.
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