Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. JOÃO, brasileiro, solteiro, profissão, portador do registro geral nº..., inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado à rua..., (endereço completo com CEP), endereço eletrônico, por meio de seu advogado legalmente constituído, com endereço profissional na rua..., (endereço profissional completo), endereço eletrônico, para fins do artigo 77, V do Código de Processo Civil, inconformado com a decisão interlocutória de folhas..., proferida pelo juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, nos autos da AÇÃO DE DESPEJO C/C COBRANÇA, movida por PEDRO, brasileiro, solteiro, jogador de futebol, portador da carteira de identidade nº..., inscrito no CPF sob o nº..., residente e domiciliado na rua..., (endereço completo), vem, respeitosamente e, tempestivamente, após o devido preparo, interpor recurso de: AGRAVO DE INSTRUMENTO Requerendo a Vossa Excelência que se digne em receber-lo e processá-lo distribuindo para umas das Colendas Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal. Para cumprimento do artigo 1017, I do CPC, segue em anexo a cópia dos seguintes documentos: - Petição Inicial; - Contestação; - Petição que ensejou a decisão agravada; - Decisão agravada; - Certidão de intimação da decisão; - Procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado; - (Demais peças facultativas que o agravante entender útil, artigo 1017, inciso III do Código de Processo Civil). Pelo exposto requer, portanto, o regular andamento do feito conforme já descrito: Termos em que, pede deferimento Local/data Advogado... OAB/UF... RAZÕES DO RECURSO DO AGRAVO DE INSTRUMENTO Agravante: João Agravado: Pedro Ação de despejo cumulada com cobrança Processo nº... Egrégio Tribunal, Merece ser reformada a decisão interlocutória impugnada, pelas razões que seguem: 01 – EXPOSIÇÃO DO FATO O agravado celebrou, em primeiro de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com o agravante pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, onde ficou acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais), e o agravante apresentou pessoa idônea como seu fiador. Ocorre que, após 1 (um) ano de contrato com o locatário, ora agravante, passou a enfrentar dificuldades financeiras, e após 4 (quarto) meses sem poder efetuar o pagamento dos aluguéis, o locador, ora agravado, ajuizou ação de despejo cumulada com cobrança em face de João, perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora – MG, onde requereu ainda antecipação de tutela para que o locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que, desejava alugar o imóvel para Sr. Francisco. O magistrado recebeu a petição inicial oferecida pelo locador, bem como concedeu o prazo de 72 (setenta e duas) horas para que o locatário deixasse o imóvel, sob pena de ter de pagar multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Acontece que o prazo estipulado pelo respeitável magistrado se encontra em desacordo com a Lei, como será mostrado adiante. 02 – DO EFEITO SUSPENSIVO O artigo 1.019, inciso I do Código de Processo Civil dispõe que recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso, ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz da decisão. Tendo em vista o indeferimento deste recurso, o agravado não terá onde morar, sendo assim o seu direito de purgar a mora no prazo de 15 (quinze) dias. 03 – DAS RAZÕES RECURSAIS Trata – se no parágrafo 1º do artigo 59 da Lei 8.245/91, onde dispõe que é concedida liminar para desocupação em quinze dias, independente da audiência da parte contrária e desde que prestada à caução no valor equivalente a três meses de aluguel, nas ações que tiverem por fundamento exclusivo. Entretanto, não se inclui nas hipóteses legais, tendo em vista o que foi narrado, não poderia o magistrado ter concedido somente prazo de 72 (setenta e duas) horas para o cumprimento da medida, uma vez que esse prazo esta em desacordo com a Lei. Logo, no mesmo sentido, o artigo 62, inciso II da Lei 8.245/91, nos elucida que é regulamentado ao locatário bem como ao fiador, o direito ao pagamento do débito atualizado no prazo da contestação. 04 – DO PEDIDO Pelo exposto requer: A concessão do efeito suspensivo da decisão ora impugnada, conforme art. 1019, I do Código de Processo Civil; O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a decisão de 1ª instancia no sentido de revogar a antecipação dos efeitos da tutela concedida, conforme artigo 1017 e 1018 do Código de Processo Civil; A condenação do agravado ao ônus de sucumbência conforme artigo 82 e seguintes do Código de Processo Civil. Seja o agravado intimado para apresentar contra-razões no prazo de 15 (quinze) dias. Termos em que, pede deferimento Juiz de Fora, data ADVOGADO... OAB/UF...
Compartilhar