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Disciplina de Prótese Fixa Professor: Carlos Eduardo Soares ( Especialista em Prótese e Implantes dentários; Mestrando em Implantes Dentários) Professora: Úrsula Furtado Sobral Nicodemos (Especialista em Prótese e Implantes dentários; Mestranda em Prótese Dental) INTRODUÇÃO À PRÓTESE FIXA PRÓTESE DENTÁRIAC O N C E I T O REPOSIÇÃO DOS TECIDOS BUCAIS E DENTES PERDIDOS, RESTAURANDO FORMA, FUNÇÃO, APARÊNCIA E SAÚDE BUCAL Prótese Total (PT) Prótese Parcial Removível (PPR) Prótese Fixa (PF) PRÓTESE DENTÁRIA MASTIGAÇÃO PSICOLÓGICO ESTÉTICA FONÉTICA PRÓTESE DENTÁRIA MASTIGAÇÃO PSICOLÓGICO ESTÉTICA FONÉTICA SUCESSO Histórico da Prótese Dentária Ásia Meridional 7.000 a.C. Google Google Google John Murphy 1.839 d.C. Folheado de Platina 1.900 d.C. Brewster (EUA) Jenkins (Alemanha) Porcelanas de Baixa Fusão Pequenos Fornos Elétricos 1.889 d.C. Charles Land Lâmina de Ouro Facetas Estéticas 1.937 d.C. Charles Pincus Facetas Pó de Dentadura ESTÉTICA e COSMÉTICA Buonocore 1955 d.C. Adesão ao Esmalte 1.956 PRÓTESE METALOCERÂMICA - 1.980 d.C. 1.983 d.C. InCeram PRÓTESE PARCIAL FIXA SUBSTITUI UM OU MAIS DENTES AUSENTES, SENDO PERMANENTEMENTE UNIDA AOS DENTES REMANESCENTE PRÓTESE PARCIAL FIXA SUBSTITUI UM OU MAIS DENTES AUSENTES, SENDO PERMANENTEMENTE UNIDA AOS DENTES REMANESCENTE VANTAGENS DA PRÓTESE FIXA ✓ NÃO APRESENTA AUMENTO DE VOLUME CORONÁRIO, FACILITANDO A ADAPTAÇÃO POR PARTE DOS PACIENTES; ✓ TRANSMITE AOS DENTES DE SUPORTE FORÇAS FUNCIONAIS QUE ESTIMULAM FAVORAVELMENTE O PERIODONTO DE SUSTENTAÇÃO; ✓ NÃO HÁ DESLOCAMENTO NA MASTIGAÇÃO (FIXA); DESVANTAGENS DA PRÓTESE FIXA X DESGASTE ACENTUADO DOS DENTES DE SUPORTE; X ELEVADO CUSTO ENTRE MATERIAL EMPREGADO E TRABALHO ARTESANAL; X TÉCNICA DE EXECUÇÃO DELICADA; X DIFICULDADE DE HIGIENIZAÇÃO; - Condições sistêmicas - Custos FATORES LOCAIS - Condições Ortodônticas - Condições Periodontais - Condições Endodônticas - Condições Radiculares LIMITAÇÕES PRÓTESE FIXA FATORES GERAIS "TIPO" CLASSIFICAÇÃO DAS PRÓTESES FIXAS PRÓTESE FIXA Total Parcial PRÓTESE FIXA Total Parcial UNITÁRIA PRÓTESE FIXA Total Parcial UNITÁRIA MÚLTIPLA PRÓTESE FIXA Total Parcial UNITÁRIA MÚLTIPLA INLAY PRÓTESE FIXA Total Parcial UNITÁRIA MÚLTIPLA INLAY PRÓTESE FIXA Total Parcial UNITÁRIA MÚLTIPLA INLAY ONLAY/ OVERLAY PRÓTESE FIXA Total Parcial UNITÁRIA MÚLTIPLA INLAY ONLAY/ OVERLAY PRÓTESE FIXA Total Parcial UNITÁRIA MÚLTIPLA INLAY ONLAY/ OVERLAY FACETA "MATERIAL" CLASSIFICAÇÃO DAS PRÓTESES FIXAS PRÓTESE FIXA Total Metálica PRÓTESE FIXA Total Metálica Metalocerâmica PRÓTESE FIXA Metal FreeTotal Metálica Metalocerâmica ELEMENTOS PRÓTESES CONTITUINTES FIXAS das PRÓTESE FIXA Elementos Mecânicos DENTES SUPORTE / PILARES ESPAÇO PROTÉTICO RETENTOR PÔNTICO CONECTOR Elementos Biológicos ELEMENTOS BIOLÓGICOS ESPAÇO EDÊNTULO QUE SERÁ REABILITADO PELO(S) PÔNTICO(S) ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Espaço Protético Dr . I vo A lb uq ue rq ue DENTES QUE SUSTENTAM OU SUPORTAM A PRÓTESE Dr . I vo A lb uq ue rq ue ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Espaço de suporte ✓ Número e forma das raízes; ✓ Posição; ✓ Inserção óssea; ✓ Mobilidade; ✓ Inclinação; ✓ Tamanho da Coroa (tecido sadio); ✓ Restaurações/cáries/endodontia; ✓ Proximidade das raízes; ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Espaço Suporte ✓ Os TECIDOS circundantes aos dentes de SUSTENTAÇÃO devem estar SAUDÁVEIS e sem INFLAMAÇÃO; ✓ Os DENTES devem ser preparados com um EIXO comum de INSERÇÃO; ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Inserção Óssea ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Inserção Óssea Relação raiz-coroa 1:1 Coroa anatômica x Coroa clínica ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Inserção Óssea ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Inserção Óssea Raizes Curtas/cônicas x Raizes curvas, longas e de formato irregular Relação raiz-coroa 1:1 Coroa anatômica x Coroa clínica ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Inserção Óssea ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Inserção Óssea Raizes Curtas/cônicas x Raizes curvas, longas e de formato irregular Dentes pilares devem suportar sua carga incidente MAIS a carga que incide sobre o pôntico Espaço Biológico Relação raiz-coroa 1:1 Coroa anatômica x Coroa clínica ELEMENTOS BIOLÓGICOS: Inserção Óssea Fatores que Determinam a Extensão de uma Prótese Fixa - Eficiência mastigatória do antagonista; - Proporção coroa x raiz; - Extensão e localização no arco dentário; DENTES SUPORTE: Quantidade - Relação resistência x força; - Polígono de Roy - Estado periodontal; Fatores que Determinam a Extensão de uma Prótese Fixa DENTES SUPORTE: Quantidade ÁREA DO LIGAMENTO PERIODONTAL "A área de inserção periodontal das raízes dos dentes de suporte deve ser maior ou igual que a dos dentes que serão respostas pela prótese" (Irvine H. Ante, 1926) DENTES SUPORTE: Número e Forma das Raízes ∑ dos pilares X 2 ≥ ∑ todos os dentes (da Prótese Fixa) DENTES SUPORTE: Número e Forma das Raízes VALORES DE RESISTÊNCIA ÀS CARGAS MASTIGATÓRIAS (Vest, 1960) "A soma dos valores de resistência dos dentes pilares deve ser maior que a soma dos valores da força dos dentes ausentes (pônticos)” Dente 4 4 4 4 4 1 3 5 5 2 6 6 6 6 DENTES SUPORTE: Número e Forma das Raízes "O envolvimento de pilares em 2 ou mais planos reduz o efeito da mobilidade individual de cada dente através da estabilização da prótese proporcionado por estes” POLÍGONO DE SUSTENTAÇÃO ou ESTABILIDADE de ROY (1930) DENTES SUPORTE: Posicionamento no Arco Dentes Posteriores (Plano Lateral) Caninos (Plano Sagital) Dentes Anteriores (Plano Frontal) Dentes Anteriores (Plano Frontal) Caninos (Plano Sagital) Dentes Posteriores (Plano Lateral) DENTES SUPORTE: Polígono de Roy ELEMENTOS MECÂNICOS PRÓTESE FIXA Elementos Mecânicos DENTES SUPORTE / PILARES ESPAÇO PROTÉTICO RETENTOR PÔNTICO CONECTOR Elementos Biológicos ELEMENTO(S) QUE REABILITARÁ(ÃO), TOTAL OU PARCIALMENTE, O(S) DENTE(S) SUPORTE Dr . I vo A lb uq ue rq ue DENTES MECÂNICOS: Retentores RETENÇÃO ESTABILIDADE PARALELISMO EIXO DE INSERÇÃO ➜ COROA TOTALRETENTORES DENTES MECÂNICOS: Retentores ELEMENTO QUE IRÁ SUBSTITUIR O(S) DENTE(S) PERDIDO(S), RECUPERANDO SUA(S) FUNÇÃO(ÕES) Dr . I vo A lb uq ue rq ue DENTES MECÂNICOS: Pônticos ✓ Conformação básica da superfície gengival deve ser convexa em todos os sentidos; ✓ Contorno e espaços de conveniência são necessários para permitir o controle de placa (abertura das ameias); ✓ O contato com o rebordo deve ser suave, sem pressão e com extensão mínima DENTES MECÂNICOS: Pônticos Higiênio Ovóide ConóideSela DENTES MECÂNICOS: Pônticos Dr . I vo A lb uq ue rq ue DENTES MECÂNICOS: Conectores ELEMENTO DE UNIÃO RETENTOR-PÔNTICO, PÔNTICOS- PÔNTICOS, OU RETENTOR-RETENTOR Rígido Semi-Rígido DENTES MECÂNICOS: Conectores Prótese Fixa: Sequência Clínica 1- Exame Clínico 2- Preparo e confecção de provisórios 3- Moldagem 4- Registro Interoclusal 5- Confecção da Infra-estrutura 6- Prova/ajuste da Infra-estrutura 7- Aplicação de Cerâmica 8- Prova/ajuste da Cerâmica 9- Cimentação Exame Clínico Em Prótese Fixa Anamnese E Profa.: Úrsula Furtado Sobral NicodemosPrótese Fixa: Sequência Clínica 1- Exame Clínico 2- Preparo e confecção de provisórios 3- Moldagem 4- Registro Interoclusal 5- Confecção da Infra-estrutura 6- Prova/ajuste da Infra-estrutura 7- Aplicação de Cerâmica 8- Prova/ajuste da Cerâmica 9- Cimentação Necessidades Expectativas Indivíduo MotivaçõesMedos Plano de Tratamento Odontologia de foco apagado (Prof. Veridiano Almeida) O Profissional deve ouvir atentamente as explicações do paciente, buscando definir a personalidade, o nível de expectativa e o grau de exigência com relação ao tratamento ser realizado. Fradeani, 2006 Exame Clínico Fotografia Modelos de Estudo Planejamento Exame Clínico Anamnese Exame Radiográfico Exame Físico Anamnese HISTÓRICO DO PACIENTE E COLETA DE DADOS Anamnese O objetivo desta fase é coletar o maior número de informações sobre o paciente, considerando-o como todo, e não como um dente, grupo de dentes ou áreas edêntulas a serem restauradas. Pegoraro et al, 2015 AnamneseColeta de Dados Histórico médico. Identificação do Paciente; Queixa Principal; Histórico da doença atual; Histórico da doença pregressa; Identificação do Paciente - Dados pessoais - Endereço - Telefones de contato - E-mail - Dados profissionais - Doenças preexistentes - Condições sistêmicas - Alergias - Medicações - Histórico familiar História Médica - Queixas - Frequência - Tratamentos prévios - Hábitos parafuncionais - Hábitos de higiene Histórico odontológico Modelos Fotografia (C o ac hm an n, Y o sh in ag a, 20 13 ) PROTOCOLO FOTOGRÁFICO SIMPLIFICADO - Dental Smile Design Exames Radiográficos Periapicais Panorâmica Tomografias Exame Físico- extra oral Observação da pele da face / palpação dos tecidos de suporte. Musculatura Exame Físico- extra oral ATM Exame Físico- extra oral FALA Sons sibilantes Aspecto Facial - Dimensão Vertical (DV) - Suporte de lábio - Linha do sorriso - Hábito para funcional Aspecto Facial - Dimensão Vertical (DV) - Suporte de lábio - Linha do sorriso - Hábito para funcional Dimensão Vertical (DV - Reduzida: como resultado de atrição acentuada ou perda de contenção posterior; Dimensão Vertical (DV) - Reduzida:como resultado de atrição acentuada; - Colapso facial (redução do terço inferior da face, projeção do mento, intrusão dos lábios e aprofundamento dos sulcos nasogenianos); - Queilite angular (Acúmulo de saliva nas comissuras labiais ); - Sensibilidade dentária - Dificuldades fonéticas. Dra. Úrsula Furtado Dimensão Vertical (DV) - Reduzida: Perda de contenção posterior; - Vestibularização dos dentes anterossuperiores :como consequência de contatos mais fortes na região anterior, em virtude da perda de contenção posterior. Dimensão Vertical (DV - Aumentada: Em consequência de um inadequado tratamento restaurador. Dimensão Vertical (DV - Aumentada: Em consequência de um inadequado tratamento restaurador. - Face demasiadamente alongada; - Sintomatologia muscular (decorrente de estiramento das fibras musculares e dos ligamentos); - Sensibilidade dentária decorrente de forças traumatogênicas geradas por contração reflexa; - Dificuldade de deglutição e de mastigação; - Alteração da fala, percebida principalmente nos sons sibilantes e devida a contatos dentários desagradáveis durante a fonação. Aspecto Facial - Dimensão Vertical (DV) - Suporte de lábio - Linha do sorriso - Hábito para funcional Aspecto Facial - Dimensão Vertical (DV) - Suporte de lábio - Linha do sorriso - Hábito para funcional Linha do Sorriso Alta Media Baixa A quantidade de dentes anteriores visíveis diminui com a idade, não apenas pelos desgastes funcionais e/ou parafuncionais, mas também pela redução gradativa da tonicidade dos músculos orbiculares Hábito Parafuncional Parafunção: significa tudo o que se pratica com os componentes do sistema estomatogna ́tico sem o objetivo de falar, mastigar ou deglutir. Pegoraro et al, 2015 Exame intra-oral Oclusã o DENTE Tamanho da Coroa Clínica VITALIDADE PULPAR ALTERAÇÕES DA FACETA ESTÉTICA NÚMERO/DISPOSIÇ ÃO DOS DENTES CÁRIES/RESTAURA ÇÕES EXISTENTES INCLINAÇÃ O ESTÉTICA RISCO À DOENÇA PERIODONTAL EXAME DE SONDAGEM ÍNDICE DE SANGRAMENTO EXSUDATO RECESSÃO GENGIVAL ENVOLVIMENTO DE FURCAS MOBILIDADE ÍNDICE DE PLACA DISTÂNCIAS BIOLÓGICAS PERIODONTO ÁREA EDÊNTULA CARACTERÍSTICAS DO REBORDO CONDICIONAMENTO GENGIVAL O FATOR MAIS IMPORTANTE A SER CONSIDERADO NO PROCESSO DE DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO É O PACIENTE. O que eles estão buscando? Quais suas expectativas? Quais suas necessidades segundo sua percepção estética, funcional e psicológica ?
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