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Ostomias Respiratórias Traqueostomia A traqueostomia é um dos recursos que podem ser usados para facilitar a chegada de ar aos pulmões quando existe alguma obstrução no trajeto natural. Traqueostomia é uma pequena abertura feita na traquéia, que fica na parte anterior do pescoço, próxima ao "pomo de Adão". Neste local, é introduzido um tubo de metal (chamado cânula traqueal) para facilitar a entrada de ar. fonte: www.portalsaofrancisco.com.br TIPOS DE TRAQUEOSTOMIA: PERCUTÂNEAS; CIRURGICAS: CLASSIFICAÇAO QUANTO À LOCALIZAÇÃO DA ABERTURA: ALTA: ABERTURA FEITA ACIMA DA GLÂNDULA TIREÓIDE NOS DOIS PRIMEIROS ANÉIS TRAQUEAIS MÉDIA: abertura através do istmo tireodiano , utilizada em portadores de bócio; BAIXA: abertura na altura 3°e 4° anéis traqueais, com tração do istmo tireodiano. Cuidados pre operatório: avaliação das condições gerais de saúde do paciente: história da doença, estado nutricional, exames realizados, condições fisiológicas e físicas, cirurgias anteriores (anestesia), alcoolismo e tabagismo; fornecimento de informações segundo as necessidades do paciente, utilizando recursos disponíveis como: álbum seriado; demonstração das cânulas de traqueostomia; fornecimento de folheto educativo; encaminhamento ao grupo de apoio; visita de laringectomizado reabilitado, caso solicitado pelo paciente, entre outros; identificação do familiar/cuidador e inseri-lo no processo de planejamento de alta hospitalar; realização de cuidados gerais de preparo pré-operatório. Os diagnósticos de enfermagem relacionados com as intervenções dessa fase estão relacionados com: déficit de conhecimento, integridade da pele prejudicada, distúrbio da imagem corporal, risco para infecção e adaptação prejudicada. Cuidados no pós- operatório: Observar a introdução e posicionamento da cânula; Fixá -la pelas asas laterais em volta do pescoço; Proteger o espaço entre a cânula e a pele com gazes estéreis; Trocar diariamente ou quando necessário as gazes; Observar o posicionamento do paciente. ostomias intestinais Ileostomia A ileostomia é um tipo de ostomia intestinal que faz a comunicação do íleo, que é a parte final e mais larga do intestino delgado, com o exterior. As ileostomias podem ser também pemanentes ou temporárias, obedecendo ao mesmo critério que as colostomias. As ileostomias localizam-se sempre no lado inferior direito do abdômen. Figura 2: Ileostomia Fonte: www.portalsaofrancisco.com.br Cuidados no pré-operatório: Conhecimento do indivíduo acerca do diagnóstico; Antecedentes familiares; Hábitos de eleminação; Medicamentos; Atividades sociais; Estado emocional; Padrão cultural Escolaridade; Estado nutricional Habilidades psicomotoras; Condição de pele; TESTE DE SENSIBILIDADE PREPARO COLÔNICO DEMARCAÇÃO Cuidados no pós operatório: Atendimento as necessidades biológicas e psicossociais do estomizado Precoce, sistematizada e individualizada: Ajudar a desenvolver o autocuidado/treinar um cuidador; Suporte emocional – equipe interdisciplinar; Prevenir/detectar complicações estomais e periestomais; Proporcionar reabilitação Consulta ambulatorial após 15 dias da alta Encaminhar para o pólo de distribuição; Acompanhar evolução da doença. Colostomia A colostomia é um tipo de ostomia intestinal que faz a comunicação do cólon com o exterior. Uma colostomia é feita quando a parte inferior do intestino grosso, o reto ou o ânus está impossibilitada de funcionar normalmente ou quando necessita de um período de repouso para as suas funções normais Localizações da colostomia PREPARO PRÉ-OPERATÓRIA DO CÓLON I. Para Cirurgias Eletivas: Sempre será associado, constando de limpeza mecânica e antibioticoterapia profilática. Limpeza Mecânica: Uso de laxantes de contato ou preferencialmente osmótico. Preparo “Standard”: Início na antevéspera da cirurgia: Dieta líquida sem resíduo e sem derivados lácteos; Manitol a 10% (manitol a 20% diluído até 10% em suco de laranja ou outro para sabor) volume = 600ml. Tomar em porções de 200ml cada hora pela manhã. Na véspera:Dieta líquida sem resíduo, estimular a ingesta de líquidos e sem derivados lácteos. Observações importantes: Observar resposta à dose de laxante utilizada na véspera, considerando a consistência das fezes e intercorrências clínicas. Se não ocorreram sinais obstrutivos, dor ou intercorrência clínica, prescrever nova dose de manitol a 10%, mesma diluição, 800ml e em doses de 200ml a cada hora, sempre pela manhã. Observar no decorrer do dia complicações como dor, desidratação e se necessário interromper o preparo. Fleet enema, ou clister glicerinado 100ml, duas unidades intervalo de 2 horas no final da tarde. O residente deve observar efeito do preparo de cólon, observando os parâmetros: Evacuação presente? Está obstruído? Consistência fecal? O objetivo é obter fezes líquidas, sem resíduo fecal e de coloração próxima à límpida. Após os enemas o residente de plantão deverá examinar o doente, pesquisando complicações do método utilizado (desidratação) e fazer toque retal para confirmar o efeito do preparo. Se necessário prescrever mais clistéres. Durante a noite o paciente poderá ser hidratado com solução salina, contendo também potássio, se for observada desidratação. Esse preparo de cólon poderá ser prescrito para paciente com patologia clínica concomitante, que tenha sido liberado para o ato proposto. Nesse caso o acompanhamento de parâmetros clínicos, como hidratação ou hipervolemia e concentração de Na+ e K+ devem ser monitorada no decorrer do preparo. Consiste contra-indicação formal para utilização de preparo de cólon a existência de obstrução intestinal, que será conduzida com cirurgia de urgência, sem preparo mecânico, apenas necessitando antibioticoterapia. Qualquer paciente a ser submetido a laparotomia exploradora com possibilidade de ressecção de intestino grosso deverá também receber preparo de cólon pré-operatório nesses moldes. Antibioticoterapia: Profilático - Esquema já definido, duas doses, a primeira na indução anestésica e outra observando a meia vida de cada antibiótico. Cuidados de Enfermagem Pré -Operatórios: – Orientar sobre jejum; - Fazer Lavagem intestinal; - Fazer Tricotomia se prescrito; - Como o paciente tomará anestesia, costuma-se passar sonda vesical conforme PM;- Dar suporte psicológico ao paciente, orientando-o; Pós Operatórios - Cuidados relacionados à anestesia – Se for raque, manter decúbito dorsal por 6 horas no mínimo; - Cuidados com o local da cirurgia; - Curativo: observar sangramento; - Dreno: Medicar para dor, se tiver com SNG, mantê-la aberta para drenagem; - Anotar débito; Ostomia urinaria UROSTOMIA Quando a bexiga é removida, o paciente precisa de uma nova forma de armazenar e expelir a urina, verificando-se vários métodos para este efeito. O método mais comum é aquele em que o cirurgião anexa os ureteres a uma parte do intestino delgado, o qual é adaptado para trazer a urina até a uma abertura na parede abdominal. Esta nova abertura é chamada de urostomia e, é utilizada para a eliminação de urina do corpo. Localização da Urostomia Cuidados no Pre - operatório: Plano de orientação com base em sua individualidade ABORDAGEM Física Psicológica Social OBJETIVO Preparar física e emocionalmente; Identificar fatores desfavoráveis; Reintegração social Estado nutricional Habilidades psicomotoras; Condição de pele; Demarcação da cirurgia Cuidados pós operatório: Atendimento as necessidades biológicas e psicossociais do estomizado Precoce, sistematizada e individualizada: Ajudar a desenvolver o autocuidado/treinar um cuidador; Suporte emocional – equipe interdisciplinar; Proporcionar reabilitação Consulta ambulatorial após 15 dias da alta Encaminhar para o pólo de distribuição; Acompanhar evolução da doença. Sites: Portal são Francisco- www.portalsaofrancisco.com.br ,ultimo acesso -06/05/2018 Tagus pharma- www.taguspharma.com/pt/tipos-de-ostomia, ultimo acesso-06/05/2018 Blog Déa pinto http://andreaarpinto.blogspot.com.br/2008/11/colostomia.html , ultimo-06/05/2018 https://es.slideshare.net/kevinsnajera1/colostomia-e-ileostomia , ultimo acesso- 06/05/2018
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