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Relatório titulação ácido-base

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Universidade Estácio de Sá
Relatório de Bases Moleculares dos Sistemas Orgânicos (Aula prática – Titulação Ácido-base)
Sumário
1 Introdução............................................... 3
2 Desenvolvimento..................................... 4
              2.1 material......................................................... 4
              2.2 métodos........................................................ 5
              2.3 resultados...................................................... 7
 3 Conclusão................................................ 12
           4 Referências.............................................. 12
Introdução
A prática realizada no laboratório foi a titulação ácido-base, utilizada quando se quer determinar a concentração de uma solução, feito por meio da reação dessa solução com outra de concentração conhecida, o volume de ambas é determinado experimentalmente. 
Objetivo
. A prática de titulação ácido-base tem como objetivo averiguar a concentração em uma amostra de solução desconhecida.
Desenvolvimento
2.1) Materiais
. Tubo de ensaio, copo béquer, pipeta de vidro, pipeta Pasteur, pipeta automática, pêra, balão volumétrico, bureta com auxiliador fixo, proveta, indicador químico (fenolftaleína), água destilada, hidróxido de sódio, ácido acético.
 
2.2) Métodos
. Etapa 1: 
Colocar ácido acético no tudo de ensaio A e hidróxido de sódio no tubo de ensaio B. Com o auxílio de uma pipeta Pasteur pega-se a substância de determinado tubo de ensaio e despeja-se umas gotas até que as duas se igualem.
Pingar fenolftaleína (exemplo de indicador ácido-base sintético que fica rosa em meio básico e incolor em meio ácido) no tubo de ensaio A e B. Com o auxílio de uma pipeta Pasteur pega-se o fenolftaleído e despeja-se uma gota nos dois tubos de ensaio, esperando alguma reação de algum tubo de ensaio.
. Etapa 2: Preparar 250 mL de ácido acético com 0,15 mols e aproximadamente 60 g. Preparar 500 mL de hidróxido de sódio com 0,05 mols e aproximadamente 40g.
ÁCIDO ACÉTICO HIDRÓXIDO DE BASE
M = m/PM . 1/L 0, 05 = m/40 . 1/0,5
0,15 = m/60 . 1/0,25 m = 1 g
m = 2,25 g
 M - Mol
 m - Massa do soluto
 PM – Peso molecular
 L - Litro
Com o auxílio de uma pipeta de vidro junto a pêra, o professor retira 2,25 mL do vidro de ácido acético que estava localizado dentro da estufa (volatilidade) e coloca em um béquer que continha alguns mL de água destilada, passando tudo para um balão volumétrico de 250 mL com o auxílio de um funil e acrescentando o que faltava com água destilada para completar o balão e depois misturou a fim de tornar a mistura homogênea.
Para medir a quantidade exata de hidróxido de sódio, utiliza uma balança de precisão junto com o vidro de relógio que pesa 52g, porém é alterada para zero novamente, podendo despejar 1g de NaOH (hidróxido de sódio) com o auxílio de uma pipeta Pasteur. Em seguida, colocou água destilada no copo béquer com o NaOH e agitou a mistura com uma barra magnética.
 . Etapa 3: Titular 20 mL de HAC (ácido acético) com NaOH. 
Pega-se com a pipeta de vidro junto a pêra 20 mL de HAC e despeja no copo béquer, e uma pipeta automática regulada em 1000 uL que é preenchida com fenolftaleína (indicador químico) e é inserida no copo béquer junto com o HAC, ficando com um tom esbranquiçado, uma fita de pH foi inserida na solução e resultou no pH 2 (ácido).
68 mL de NaOH foi distribuído pelo professor a cada bancada, e 25 mL foi colocado na bureta com auxiliador fixo e embaixo foi colocado o béquer que continha HAC e fenolftaleína. A abertura da torneira foi permitida, percebendo a mudança de cor da solução para rosa, porém, era só até quando o líquido estava sendo despejado e quando o líquido da bureta acabou, a cor voltou a ser transparente. A fita de pH foi inserida na solução e resultou no pH 4 (ácido). 
Foi colocado novamente 25 mL de NaOH na bureta com auxiliador fixo, e mais uma vez quando o líquido foi despejado houve a mudança de cor transparente para rosa, porém, quando acabou o líquido voltou a ficar transparente. Foi inserida a fita de pH e resultou no pH 6 (ácido).
Pela última vez é inserido 18 mL (líquido que sobrou) de NaOH e quando a torneira foi aberta e já tinha sido despejado 9 mL a cor da substância mudou completamente, sendo toda de cor rosa, porém, foi despejado todo o líquido. Logo, foi inserida a fita de pH e resultou no pH 11 (básico).
2.3) Resultados
. Etapa 1:
A) No tubo A não houve variação de cor ao pingar a fenolftaleína por se tratar de uma solução de caráter ácido.
 
Foto resultado:
B) No tubo B houve variação de cor ao pingar a fenolftaleína por se tratar de uma solução de caráter básico.
 Foto resultado: 
. Etapa 2: Cálculos já expostos nos métodos.
. Etapa 3: Com o líquido de NaOH sendo despejado no béquer que continha HAC e fenolftaleína a cor muda de transparente para rosa, muda de cor porque o indicador químico entra em contado com NaOH, porém, volta ao transparente porque continua sendo uma solução ácida.
Foto resultado:
Entretanto, quando é despejado uma certa quantidade de líquido, a cor da substância muda por completo, ficando totalmente rosa. A cor muda totalmente porque o pH da solução mudou para básico (acima de 8).
Foto resultado: 
A cada dosagem despejada no copo béquer, verificava o pH da nova substância, tendo pH 2, 4, 6 e 11 (chegando ao pH básico e mudando de cor por completo).
Foto resultado: 
 
Com o gráfico podemos perceber que a variação do pH aumenta de acordo com o aumento da quantidade de hidróxido de sódio (NaOH-básica) inserida na solução, tornando-se ao final, uma solução básica.
Conclusão
O objetivo deste relatório consistiu em determinar a concentração existente numa solução por meio de uma titulação. Observamos que é possível determinar a concentração molar de qualquer substância por meio da titulação, desde que se tenha conhecimento exato da molaridade de outra substância, que servir-se-á de titulante. Ao realizar-se um experimento em que desejar -se descobrir valores exatos de determinada incógnita, deve-se atentar para escolher equipamentos e reagentes que nos forneça medidas precisas e exatas.
Referências
Valguerreiro, Titulação ácido base, Disponível em: <https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Servi%C3%A7o-Social/TITULA%C3%87%C3%83O-%C3%81CIDO-BASE-166063.html> Acessado em: 20 Abr.2018
Dos Santos Antunes, Anabela, Volumetria ácido-base, Disponível em: <https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/3682/1/Relat%C3%B3rio%20de%20Est%C3%A1gio%20-%20Anabela%20Antunes.pdf > Acessado em: 20 Abr. 2018
Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (ED/SBQ) e Departamento de Química da Universidade Federal de Ouro Preto (DEQUI/UFOP), Teorias Ácido-Base: aspectos históricos e suas implicações pedagógicas, Disponível em: <http://www.eneq2016.ufsc.br/anais/resumos/R0925-1.pdf> Acessado em: 20 Abr.2018
Diogo Jobane Neto, Guilherme Justin e Antonio Wisley, Titulação de ácido fraco com base forte, Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABVOIAC/relatorio-quimica> Acessado em: 20 Abr. 2018

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