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6º SEMESTRE - INDIVIDUAL

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 AS POLÍTICAS DE PROTEÇÃO ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.....................................�
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................................9 
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INTRODUÇÃO
Conforme Gomes Da Costa (1990), o maior patrimônio de uma nação é o seu povo, e o maior patrimônio de um povo são suas crianças e jovens. A partir de 1988, com a Constituição Federal do Brasil, a chamada Constituição Cidadã, crianças e adolescentes passaram a se tornar sujeitos de direito com reconhecida proteção jurídica. Este fato inaugurou no país uma cultura de priorização máxima na defesa integral dos direitos da infância e juventude, com intuito de salvaguardar e proteger este momento peculiar do desenvolvimento do ser humano, o qual figura como indispensável para a construção de uma base sólida de vida adulta.
Com vistas a garantir a integridade e a dignidade da pessoa humana, inclusive e principalmente enquanto crianças e adolescentes, consolidou-se um sistema de garantia de direitos em que sua efetiva realização está assentada na responsabilidade da família, do Estado e da sociedade, conjuntamente.
De acordo com a nova estrutura vigente, criança e adolescente são sujeitos de direitos e não meros objetos de intervenção do mundo adulto, portadores de uma proteção jurídica comum que é reconhecida para todas as pessoas e detém ainda uma “supraproteção ou proteção complementar de seus direitos”. (BRUNÕL, 2001).
Assim, os indicadores sociais e econômicos de um país, Estado ou município refletem, de certa forma, o impacto da ausência ou efetividade destas referidas políticas públicas. Analisa-los e decodifica-los também é tarefa que poderá ser de grande valia ao Assistente Social no sentido de que estes dados podem oferecer o panorama mais aproximado da realidade a qual se deseja intervir e transformar.
O presente texto faz uma análise das políticas de proteção à criança e ao adolescente no país após a Constituição Federal de 1988, traçando um paralelo com o que se apresentam nos indicadores sociais e econômicos que possuem relação estreita com a infância e a juventude, apresentando dados do município de Cruzeiro do Sul, estado do ACRE.
AS POLÍTICAS DE PROTEÇÃO ÀS CRIANÇAS E ADOLESCENTES APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Desde os idos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas ou mesmo entre os animais, a busca pelo alívio da dor e pela cura das doenças sempre foi tentada.
A implantação de políticas públicas de proteção à criança e ao adolescente no país ganharam contornos mais definidos com a promulgação da Constituição Federal de 1988, que a partir dos debates internacionais sobre direitos humanos e com a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, enfocou a doutrina de proteção integral e reconheceu a criança e o adolescente como sujeito ativo de direitos, proteção e cuidados específicos e diferenciados, conforme aponta seu artigo 227:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (…)
Com vistas ao efetivo cumprimento do disposto no texto constitucional e objetivando a integralidade da proteção à criança e ao adolescente, a lei nº. 9.069/90, conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente contemplou um elenco de atividades sociais, publicas e privadas objetivando garantir e programar estes direitos, denominadas Políticas de Atendimento, articulando ações governamentais e não governamentais, bem como conselhos de direitos e conselhos tutelares.
Esta política fundamenta-se em três níveis de complexidade. O primeiro contempla as políticas universais, ou seja, voltada para todos, sem distinção de nenhuma criança ou jovem e destina-se a garantir o atendimento às necessidades básicas como moradia, alimentação, saúde, segurança e educação. O nível secundário dispõe sobre as medidas protetivas para crianças e adolescentes em circunstancias de vulnerabilidade social, risco pessoal, social e/ou econômico. E o terceiro nível está voltado para os adolescentes em situação de conflito com a lei, autores de atos infracionais.
Assim, percebe-se a grande necessidade articulação da sociedade, da família e do poder público a fim de conquistar o efetivo cumprimento destes direitos e uma consonância da atuação do Estado e da contrapartida da participação popular na formulação, na execução e na avaliação de propostas que se adequem cada vez mais ao ideal de sociedade que se deseja contemplar. Neste sentido, é importante observar o que os indicadores sociais apontam no que se refere ao cumprimento destes pressupostos. Tão mais próximo do ideal é a execução destas políticas, quanto mais são positivos estes indicadores e servem como norteadores das definições de prioridades para a transformação da realidade vigente.
Conforme dados do IBGE (2014), o Município de Cruzeiro do Sul, Estado do ACRE, encontra-se localizado na região noroeste do estado do Acre, na margem esquerda do rio Juruá, a 648 km por via terrestre da capital do estado, Rio Branco, pela rodovia BR-364 e 593 km em linha reta. Localizada na Mesorregião do Vale do Juruá, faz divisa com o estado do Amazonas (Norte); o município de Porto Walter (ao Sul); com Tarauacá (a Leste) e com os municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves e com o Peru (a Oeste). Possui uma população estimada total de 80.953 habitantes, sendo 12.969 homens e 12,474 mulheres com idade de 01(um) a 19 (dezenove) anos de idade, distribuídos em um território de 8.799,391 quilômetros quadrados.
De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD (2013), bem como Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada – IPEA (2010) seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,664, considerado médio para os parâmetros utilizados na mensuração deste indicador social.
No que se refere à saúde, o acesso aos estabelecimentos de saúde tem aumentado nos últimos anos, com a expansão da rede de Atenção primária em Saúde, que atualmente alcança uma cobertura de 94% da população municipal (urbana e rural), totalizando 22 Unidades Básicas de Saúde, sendo duas de média complexidade. A Atenção Hospitalar também está em processo de ampliação, sendo que o município conta com um Hospital Regional, um Hospital Materno Infantil e um Hospital de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Ortopédica e ainda com uma Santa Casa de Misericórdia.
Mediante dados coletados na Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul (2014), no setor de Vigilância Epidemiológica, a principal causa de óbitos são complicações vasculares, cardiopatias, infarto bem como a violência ainda prefigura como fator preocupante e as principais causas de adoecimento da população são a Malária, a Dengue, a Hipertensão Arterial, Doenças Cardiovasculares, Diabetes e Acidentes de Trânsito. Neste sentido, são necessárias ações de promoção da saúde que enfatizem o cuidado cada vez mais precoce por parte dos jovens para evitar estas causas de adoecimento e mortalidade. O Programa Saúde na Escola, desenvolvido em âmbito municipal e estadual trabalha com as escolas no intuito de formar esta mentalidade preventiva, atendendo desde crianças de creche com suplementação nutricional até adolescentes com ações de prevenção à violência, gravidez indesejada, doenças crônicase sexualmente transmissíveis e incentivando um estilo de vida saudável.
A segunda maior cidade do Estado do Acre possui o índice de Desenvolvimento de Educação de 0,582, considerado baixo, o que a faz ocupar o 2.304º. lugar no ranking nacional de Educação. A taxa de analfabetismo é de 15,4% e a taxa de mortalidade infantil é de aproximadamente 28,9 óbitos a cada mil nascidos vivos, refletida na expectativa de vida, que é de 71 anos. A gama de oferta de cursos profissionalizantes e de nível superior cresceu exponencialmente nos últimos dez anos, com a chegada de instituições particulares de ensino, com a criação de um Instituto Federal de Educação e pela ampliação de curso da Universidade Federal do Acre, que cresceu de três para treze cursos ofertados regularmente, mais os cursos que são ofertados de forma modular.
Este movimento conduziu para uma maior perspectiva da juventude no mercado de trabalho, contribuindo para o crescimento das taxas de emprego e renda, o que anteriormente era muito limitado e sem praticamente nenhum horizonte. É impossível, pois, para uma região, vislumbrar um crescimento e desenvolvimento progressivos sem que haja compromisso com as políticas de proteção à criança e ao adolescente. Infância e juventude desprotegidas, sem perspectivas de futuro e relegadas ao acaso são sinônimos de baixo desenvolvimento e de projeção do aumento de violência e criminalidade. Quanto mais se protege e oportuniza a criança e o adolescente, menos será necessário punir e controlar o adulto.
Priorizar a proteção da infância e adolescência equivale a colocar todas as políticas concernentes a esta etapa do desenvolvimento humano acima de qualquer outra ação ou política pública e esta decisão implica em uma maior e melhor qualidade de vida para a sociedade que decide por ela optar, pois resguardar o pequeno de hoje implica preparar o mundo de amanhã.
conclusão
Verifica-se, pois, que a diretriz constitucional indicando a priorização da construção de políticas públicas efetivas que resguardem a infância e a juventude, com o comprometimento da sociedade e do poder público na construção deste sistema, a Constituição Federal de 1988, tendo os Direitos Humanos, a descentralização e a participação como suas características marcantes, tornou-se um grande divisor de água para o exercício democrático nacional.
Desse modo, o tripé do comprometimento para a efetiva realização deste sistema assenta-se na base “família-Estado-sociedade”, tendo, ambos, integral teor de responsabilidade quanto ao compromisso de salvaguardar e defender a infância e a adolescência, entendendo-as como períodos peculiares e decisivos ao perfeito e são desenvolvimento do ser humano e ao impacto positivo que este desenvolvimento traz para a sociedade como um todo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição (1988) Constituição da República Federativa do Brasil.
40 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 
2007.
BRUNÕL, M. C. O interesse superior da criança no marco da Convenção Internacional sobre Direitos da Criança. In: MÉNDEZ, Emilio García; BELOFF, Mary (Org.). Tradução de Eliete Ávila Woftf. Infância, lei e democracia na América Latina. Análise crítica do panorama legislativo no Marco da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança (1990-1998). Blumenau: Edifurb, vol. 1, 2001. p. 91-111.
COSTA, A. P. M. As garantias processuais e o Direito Penal Juvenil: como limite na aplicação da medida socioeducativa de internação. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.p. 60.
GOMES DA COSTA, A. C. Brasil – Criança – Urgente - A Lei. São Paulo: Columbus/IBPS, 1990.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2014.
IPEA. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada. 2010.
ONU. Atlas de Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. 2013.
PEREIRA. T. S. Direito da Criança e do Adolescente - uma proposta interdisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008.
Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul. Setor de Vigilância Epidemiológica. 2014.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
edvone da silva costa ferreira
as políticas de proteção às crianças e adolescentes APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Cruzeiro do Sul
2014
EDVONE DA SILVA COSTA FERREIRA
as políticas de proteção às crianças e adolescentes APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
Trabalho semestral apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: A realidade Regional e o Serviço Social; Estágio Curricular Obrigatório II; Oficina de Formação: Projeto de Intervenção e Instrumentalidade no Serviço Social e Planejamento Social.
Professores Orientadores: Amanda Boza G. Carvalho; Clarice da Luz Kernkamp; Rosane B. Malvezzi e Valquiria A. Dias Caprioli.
Cruzeiro do Sul
2014

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