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CENTRO UNIVERSITÁRIO BARÃO DE MAUÁ PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIC) Projeto: Bacias hidrográficas como unidades de estudo 2º Relatório Trimestral “Relação entre a demanda bioquímica e química de oxigênio e o uso do solo na microbacia do córrego dos Campos (Ribeirão Preto, SP)” Discente: Igor Gontijo Souza Orientadora: Dra. Andréa Cristina Tomazelli DEZEMBRO / 2013 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 2 2. OBETIVOS................................................................................................................ 5 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................... 5 4. MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................ 8 4.1. Área de estudo e pontos de amostragem............................................................. 8 4.2. Amostragem...................................................................................................... 11 4.3. Variáveis Físico-químicas................................................................................. 11 4.4. Uso e Ocupação do Solo................................................................................... 11 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 11 5.1. Uso e Ocupação do Solo................................................................................... 11 5.2. DBO e DQO...................................................................................................... 19 6. CRONOGRAMA..................................................................................................... 22 7. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS........................................................................... 22 REFERENCIAS....................................................................................................... 22 ANEXOS.................................................................................................................. 26 2 1. INTRODUÇÃO O uso e ocupação do solo das margens de corpos d’agua é um grande fator de alteração na qualidade das águas. Atividades antropogênicas às margens de córregos interagem diretamente interferindo nos parâmetros de qualidade da água. Determinar o quanto esta interferência é prejudicial é de extrema importância para a gestão dos recursos hídricos Os padrões de qualidade da água referem-se a um certo número de parâmetros capazes de refletir, direta ou indiretamente, a presença efetiva ou potencial de algumas substâncias ou microorganismos que possam comprometer essa qualidade, avaliando assim os impactos sobre a biota, decorrentes da atividade humana nas diferentes bacias hidrográficas. Dentre esses impactos estão os efeitos da poluição, contaminação e introdução de substâncias tóxicas no ambiente aquático (TUNDISI et al., 1999). Os fatores responsáveis pelas alterações na qualidade da água podem ser decorrentes de contaminações por substâncias químicas orgânicas e inorgânicas provenientes de várias fontes artificiais ou antrópicas, que podem ser de origem pontual, como lançamentos de esgotos urbanos e industriais, ou difusa como deposição de resíduos sólidos, uso de pesticidas na agricultura e queima de combustíveis fósseis (TOMAZELLI, 2003). A qualidade da água de um determinado rio é função de processos que ocorrem ao longo de seu trajeto, da atmosfera até o canal fluvial. Em rios que drenam bacias sem a interferência humana, a composição das partículas e dos solutos contidos na água é conseqüência do tipo de clima, vegetação, dos solos e das rochas presentes em sua bacia de drenagem. Durante o período de baixa precipitação pluviométrica (período seco do ano) a vazão dos rios é mantida quase que exclusivamente pelo aporte via lençóis freáticos e o rio, durante este estágio, se encontra sob o fluxo de base. Na estação chuvosa a vazão dos rios aumenta devido ao aporte de água via escoamento superficial e sub-superficial. Essa diferença de fontes no aporte das águas para os rios é refletida em variações sazonais na qualidade de suas águas. Já em rios poluídos, as características das águas se encontram fortemente alteradas em função das atividades humanas, que exercem um papel primordial nos fluxos de entrada de materiais para estes ecossistemas, na maioria das vezes acentuando a sazonalidade na composição química das águas dos rios (SALOMÃO, 2004). 3 Estudos desenvolvidos na bacia do rio Piracicaba, através do projeto PiraCena demonstraram que o maior impacto nos rios daquela bacia foi causado pelo despejo de esgoto doméstico (KRUSCHE et al., 1997; MARTINELLI et al., 1999a; BALLESTER et al., 1999). No entanto, isso não significa que a substituição da vegetação original por canaviais e pastagens não tenha também afetado a região (MARTINELLI et al., 1999b). Assim, a análise da química das águas representa uma medida da “saúde” do ecossistema, pois é diretamente influenciada pelos processos que ocorrem em sua bacia de drenagem. As características da qualidade da água derivam dos ambientes naturais e antrópicos de onde se originam, circulam, percolam ou ficam estocadas (REBOUÇAS, 1999). O Estado de São Paulo aprovou em 1991 a Lei 7.663 de 30 de dezembro de 1991, que reconhece as bacias hidrográficas como a entidade física a ser planejada e manejada, visando promover um manejo racional e sustentável de seus recursos hídricos e reverter sua progressiva deterioração. Uma das primeiras providências nessa direção é conhecer os impactos dos diferentes usos do solo nos rios do Estado de São Paulo. Esse tipo de investigação, relacionando atributos ambientais, como uso do solo, com a composição química da água, pode ser utilizado na melhoria dos nossos recursos hídricos e é um dos principais requerimentos para se atingir uma abordagem holística dos nossos rios (SALOMÃO, 2004). Bacia hidrográfica é uma região de drenagem natural que, através da topografia e gravidade, leva as águas para os pontos mais baixos do relevo encontrando corpos d’água que deságuam em outros corpos d’água e assim sucessivamente, drenando toda a água a um único ponto de saída (FINOTTI et al., 2009). Determinar pontos críticos, lançamentos e entre outros fatores que possam afetar a qualidade da água de uma bacia é uma passo fundamental para gestão deste recurso, por isto tais análises fazem-se necessárias como passo inicial de qualquer ação futura. O Brasil possui poucas informações sobre o estado de seus corpos d'água, principalmente face às suas dimensões continentais, diferenças geográficas regionais e magnitude dos problemas de poluição. Especificamente em Ribeirão Preto, o quadro é um pouco mais preocupante, pois a cidade é toda abastecida pelo Aqüífero Guarani, o que acaba diminuindo os esforços em estudos da qualidade das águas superficiais, que não são utilizadas para consumo humano. Entretanto, cabe ressaltar que as águas superficiais são fundamentais para a manutenção da vida e da biodiversidade de uma região. Além disso, a população que 4 vive no entorno dos córregos e rios, embora não utilize suas águas para consumo, pode utilizá-las para diversos fins, como irrigação de hortas, brincadeiras de crianças, além de entrar em contato com as águas nos períodos de inundações, o que pode ser prejudicial à saúde caso as águas estejam contaminadas. Ribeirão Preto dispõe de várias microbacias hidrográficasque percorrem a zona urbana. Dentre estas, a microbacia do córrego dos Campos apresenta poucos dados disponíveis para serem usados como ferramentas de gestão e planejamento. Além disso, segundo dados obtidos com o Ms. Sebastião Lázaro Bonadio1, técnico da CETESB, a microbacia compreende uma área que recebe grande quantidade de cargas orgânicas de diferentes fontes, o que compromete a qualidade das águas do córrego e, consequentemente, a manutenção da biodiversidade local e a saúde pública. A bacia hidrográfica vem sendo utilizada como um modelo mais abrangente de conceituar e compreender os ecossistemas, visto que os ambientes aquáticos fazem parte de sistemas maiores, que envolvem os aspectos de geologia, vegetação, clima, uso e ocupação do solo, sendo formados por um mosaico de subsistemas funcionais interligados por processos bióticos e abióticos e proporcionando condições para o desenvolvimento de estudos interdisciplinares, gerenciamento dos usos múltiplos e conservação (SIQUEIRA; HENRY-SILVA, 2011). A bacia hidrográfica envolve ainda componentes estruturais e funcionais, processos biogeofísicos, econômicos e sociais, tornando-se assim uma unidade ideal para integrar esforços de pesquisa e gerenciamento, por isso vêm sendo utilizada como instrumento de percepção ambiental e atuando como um laboratório experimental para o ensino (TUNDISI, 2003). A identificação da forma de urbanização de uma bacia hidrográfica é fundamental para o crescimento da cidade e a convivência com as enchentes (FREITAS, 2006). Mosca (2003) apud Teodoro et al. (2007), considera a microbacia como a menor unidade do ecossistema onde pode ser observada a delicada relação de interdependência entre os fatores bióticos e abióticos, sendo que perturbações podem comprometer a dinâmica de seu funcionamento, sendo assim, esse conceito visa à identificação e o monitoramento de forma orientada dos impactos ambientais. 1Comunicação pessoal – novembro/2012 5 Senso assim, a bacia hidrográfica utilizada como unidade de estudo permite a integração de informações que auxiliarão no gerenciamento da área, permitindo uma gestão melhor conduzida com base em dados específicos da área. Esse quadro enfatiza a necessidade de estudos regionais que considerem bacias hidrográficas de micro e meso escalas, no intuito de disponibilizar informações às autoridades e à sociedade, para que problemas futuros sejam evitados. Os dados gerados por esse projeto serão úteis para que as autoridades competentes possam fazer planos de manejo do córrego dos Campos, evitando que problemas maiores possam surgir tanto para a população que vive no entorno do córrego, quanto para a biota que vive associada a ele. Assim, neste trabalho pretende-se realizar análises de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO) e tais resultados serão associados ao uso e ocupação do solo na microbacia do córrego dos Campos, localizada na área urbana do município de Ribeirão Preto (SP). 2. OBJETIVOS O objetivo deste projeto é avaliar a qualidade das águas do córrego dos Campos (Ribeirão Preto, SP), através de análises de demanda bioquímica de oxigênio (DBO) e demanda química de oxigênio (DQO), procurando estabelecer relações com o uso e ocupação da área da microbacia. Este relatório tem como objetivo demonstrar as coletas feitas, seus pontos, as características locais, a metodologia, e os resultados parciais da primeira coleta. 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Diversos estudos têm demonstrado que o uso do solo exerce uma influência acentuada sobre a composição química dos rios (ex.: OMETO et al., 2000; SALOMÃO, 2004; TOMAZELLI et al., 2010; ANDRADE et al., 2011; LUCIO et al., 2012; SILVA et al., 2012; de PAULA et al., 2012), e seus componentes bióticos (ex.: OMETO et al., 2000; LIMA, 2012). Tais efeitos são muito mais evidentes em rios de pequeno porte, integrantes de bacias hidrográficas de micro escala (100 a 102 km2), visto que tais rios apresentam volume de água reduzido (DANIEL et al., 2002; ANDRADE et al.; 2011; SILVA et al., 2012). 6 O córrego do Tanquinho, em Ribeirão Preto, foi analisado em 2009 e constatou-se que a qualidade das águas do córrego estava fora dos padrões estabelecidos para águas de classe 2. Neste trabalho, avaliou-se além da concentração de oxigênio na água, a quantidade de coliformes termotolerantes, apresentando assim, uma base de comparação de resultados, mostrando parte da realidade das bacias hidrográficas de Ribeirão Preto. A interferência humana foi evidenciada em todo o córrego, enfatizando a relação entre o uso e ocupação do solo e a qualidade das águas das bacias hidrográficas (TOMAZELLI et al., 2010). No trabalho realizado por Andrade e colaboradores (2011) foi realizada uma comparação entre bacias microbacias hidrográficas de áreas naturais da Serra do Mar e áreas urbanizadas, na região de Ubatuba. Os autores demonstraram que os córregos localizados nas áreas urbanas apresentaram baixas concentrações de oxigênio dissolvido, altas taxas de respiração, e altas concentrações de dióxido de carbono, nitrogênio inorgânico, carbono inorgânico dissolvido e outros íons. Esses resultados evidenciaram o impacto das atividades antropogênicas na qualidade das águas, indicando a influência que o uso e a ocupação do solo têm na biogeoquímica dos ecossistemas aquáticos. Em um estudo realizado em bacias hidrográficas do leste da Bahia, de Paula e colaboradores (2012), caracterizaram a hidroquímica fluvial e a associaram ao uso e ocupação do solo, observando que em bacias hidrográficas sob baixa pressão antropogênica os condicionais naturais que controlam as vazões e a química das águas são a geologia, o clima, o relevo e a cobertura vegetal, já em bacias submetidas a atividade antrópica, elas apresentam, via de regra, aumentos nas concentrações de material particulado em suspensão (MPS) e nutrientes, controlados respectivamente pelo uso agrícola e presença de núcleos urbanos. Lima (2012) avaliou a comunidade de macroinvertebrados bentônicos e a presença de coliformes termotolerantes nos córregos da Estação Luz em Ribeirão Preto (SP). A influência antropogênica não somente afetou as variáveis físico-químicas da água, como também alterou a comunidade biológica. O autor relatou que: “À primeira vista os córregos da Estação Luz pareciam protegidos da ação direta, por estarem localizados em um local de pouco acesso de pessoas e sem aparente impacto produzido por resíduos sólidos e esgotos. Entretanto, os resultados demonstraram que a área sofre a influência da ação humana, evidenciada principalmente pela presença de coliformes 7 termotolerantes em algumas amostras e pela baixa diversidade de macroinvertebrados bentônicos”. O rio Cachoeira, localizado no estado da Bahia, foi avaliado a fim de se estabelecer os impactos das atividades antropogênicas na qualidade da água (LUCIO et al., 2012). Os autores observaram que as atividades antropogênicas e os diferentes cultivos ao longo da bacia (cacau e pastagem) foram os principais fatores que influenciaram na distribuição de nutrientes (nitrogênio e fósforo). Silva e colaboradores (2012) avaliaram riachos no Estado de São Paulo, comparando áreas não alteradas (floresta e cerrado) com áreas alteradas (pastagem, urbanização e cana-de-açúcar) e observaram que a química das áreas variou de acordo com o uso da terra, sendo as maiores concentrações encontradas, em geral, em áreas alteradas. Dessa forma, percebe-se que a qualidade das águas está diretamente relacionada ao uso e ocupação do solo nas bacias,podendo ser utilizados diferentes parâmetros físico-químicos e biológicos para se determinar tais relações. Dentre os diversos parâmetros que podem ser avaliados, destaca-se a DBO e DQO. A DBO corresponde à quantidade de oxigênio necessária para que os microorganismos decompositores aeróbios de matéria orgânica possam realizar suas funções vitais. Assim, a DBO está diretamente relacionada ao oxigênio dissolvido (OD), uma vez que a DBO alta indica um corpo d’água com muita matéria orgânica e pouco oxigênio devido ao alto consumo pelas bactérias decompositoras (BRAGA et al., 2005). Os maiores aumentos em termos de DBO num corpo d’água são provocados por despejos de origem predominantemente orgânica. A presença de um alto teor de matéria orgânica pode induzir ao completo esgotamento do oxigênio na água, provocando o desaparecimento de peixes e outras formas de vida aquática (CETESB, 2013). A DQO representa a quantidade de OD na água necessária para realização das reações químicas naturais presentes nos rios. Conclui-se que a maior parte de seu consumo e demanda está nas reações de oxidação da amônia (NH3) e do íon amônio (NH4+) que estão dissolvidos na água para formação de íon de nitrato (NO3-) (BAIRD, 2002). Assim, define-se a DQO como a quantidade de oxigênio necessária para oxidação da matéria orgânica através de um agente químico (CETESB, 2013). Os valores da DQO normalmente são maiores que os da DBO. O aumento da concentração de DQO num corpo d’água deve-se principalmente a despejos de origem 8 industrial. Como na DBO mede-se apenas a fração biodegradável, quanto mais este valor se aproximar da DQO significa que mais biodegradável será o efluente (CETESB, 2013). Assim, pode-se dizer que uma DBO alta está ligada a altos teores de resíduo doméstico, enquanto uma DQO alta está relacionada a resíduos industriais, por este motivo, ambos os parâmetros são importantes para se compreender os processos que ocorrem em um corpo d’água, de forma que se possa estabelecer as relações entre uso e ocupação do solo e a qualidade das águas. Através da relação entre DBO e DQO pode-se dizer quanto difícil é para tratar-se tais efluentes (LOURES, 2013). Ao passo que valores altos de DBO e DQO, próximos a 100 mg/L, apontam grande depleção no Oxigenio Dissolvido(OD), causando no ambiente aquático o processo de eutrofização, resultante entre a produção de matéria orgânica e seu consumo e decomposição, levando ao aparecimento de algas fitoplanctonicas e perda da biodiversidade (PEREIRA, 2007). 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1. Área de estudo e pontos de amostragem A microbacia do córrego dos Campos localiza-se na região noroeste da zona urbana de Ribeirão Preto (SP). A microbacia tem 7.608 m de extensão em seu curso de água principal (ZANON, 2006; HAGY, 2009). Drena uma área de 18,23 Km2, que corresponde a 5,28% da drenagem da bacia do ribeirão Preto. De acordo com Freitas (2006), a microbacia do córrego dos Campos é a mais urbanizada de Ribeirão Preto, com 73% de sua área urbanizada e ainda apresenta alta probabilidade de enchentes naturais. No entorno do córrego, localizam-se a Companhia de Bebidas Ipiranga (Coca- cola), escolas, parques, além dos moradores urbanos. Há ainda um projeto para a construção de um parque na área da antiga fazenda Baixadão, que se localiza no vale do córrego dos campos (RIBEIRÃO PRETO, 2012). O estudo realizado por Zanon (2006) revelou a intensa urbanização da área da microbacia e a grande expansão da mancha urbana (cerca de cinco vezes em 20 anos). Para o reconhecimento da área foi realizada uma atividade de campo no dia 19 de junho de 2013 e outra em 27 de agosto do mesmo ano (Figura 1). De acordo com os dados levantados, foram estabelecidos 5 pontos de amostragem, como pode ser observado na Figura 2. Cada ponto de amostragem foi georeferenciado utilizando um 9 GPS (Garmim GPS 72H). A partir das atividades de campo e dos seminários e reuniões com a orientadora, foram então estabelecidas as metodologias de amostragem e análises das amostras, conforme os itens descritos nos próximos tópicos. Figura 1: Córrego dos Campos. Figura 2: Imagem de satélite da área da microbacia do córrego dos Campos, com destaque para os pontos de amostragem (pontos em vermelho). Fonte: Modificada a partir da imagem de satélite datada de 05/01/2013, disponível no software gratuito Google Earth. 10 A tabela 1 mostra os pontos de amostragem, coordenadas em UTM e elevação do terreno, obtidas a partir de aparelho GPS e endereço dos pontos. Tabela 1: Dados sobre os pontos de amostragem no córrego dos Campos. Ponto Coordenadas (UTM) Eleveção (m) Endereço 1 Lat.207513 Long.7695337 593,2m Próximo à Rua Valdir Valin 2 Lat.205730 Long.7659150 541,4m Av. Senador Teotonio Vilela 3 Lat.206443 Long.7659814 535,9m Rua Coroenl Américo Batista 4 Lat.207178 Long.7661536 517,8m Av. Presidente João Goulart 5 Lat.208209 Long.7662937 513,8m Av. Eduardo Andréa Matarazzo 4.2. Amostragem Em cada ponto foram coletadas amostras de água nos meses de outubro (31/10/2103), e dezembro (10/12/2013) de 2013. Serão realizadas amostragens em fevereiro e abril de 2014. As amostras serão utilizadas para determinações de DBO e DQO. As amostras são coletadas em frascos de vidro de 300 mL específicos para DBO. As amostras são transportadas até o laboratório em caixas térmicas. No dia 26/11/2013 foi realizada coleta de amostras nos 5 pontos para análise de DBO, uma vez que não foi possível fazer as análises das amostras coletadas em outubro. 4.3. Variáveis Físico-químicas As amostras são analisadas sempre no mesmo dia da coleta no laboratório de química do Centro Universitário “Barão de Mauá”. Para a determinação do DBO foi utilizado o método da incubação, proposto pela ABNT (1992). O método é utilizado para a determinação da DBO5,20, que propõe o período de incubação de 5 dias a 20ºC. 11 Para a determinação da DQO foi utilizado o método de refluxo fechado em reator de DQO (HACH). Para tanto são utilizados os kits de reagentes para análises de DQO da Hexis. As determinações são realizadas em Spectrofotômetro HACH modelo DR3900. As análises das amostras coletadas em outubro de 2013 foram realizadas na Ambient (Estação de tratamento de Esgotos de Ribeirão Preto), pois os reagentes necessários para as análises ainda não estavam disponíveis no Centro Universitário Barão de Mauá. 4.4. Uso e Ocupação do Solo O uso do solo foi documentado em fotos e texto, descrevendo a área ao redor do corpo d’água. 5. RESULTADOS E DISCUSÃO Este relatório refere-se às atividades desenvolvidas nos meses de outubro, novembro e dezembro nesse período foram realizadas 3 coletas (31/10/2013, 26/11/2013 e 10/12/2013), revisão da literatura, análise e interpretação dos resultados. Além disso, foi apresentado um trabalho no CONIC, AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO CÓRREGO DOS CAMPOS (RIBEIRÃO PRETO, SP), anexo 1 certificado de participação CONIC. Para as amostras coletadas em 10/12/2013 as análises de DQO serão realizadas na Barão, já as de DBO ainda serão realizadas na Ambient. 5.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO A microbacia do córrego dos Campos está completamente inserida em ambiente urbano, tendo grande influência antrópica desde sua nascente até a foz no ribeirão Preto, como demonstrado na figura 9, destaca-se que logo na nascente já tem tributação de 3 cargas poluidoras. 12 Figura 3: Despejos de esgotos próximos à nascente do córrego dos Campos.Por ter estas cargas no período de chuva a nascente fica super-saturada com águas além do que poderia suportar causando a deposição de lixo e resíduos às margens e toda região ao redor da nascente, figura 4. Figura 4: Área reflorestada com bastante resíduo sólido deposto pelas chuvas. 13 Pela grande carga antrópica recebida logo na nascente, o ponto de coleta foi feito a alguns metros, pouco depois de quando nota-se o corpo d’água ganhando forma entre os trechos alagados, Figuras 5 e 6. Figura 5: Nascente do córrego Figura 6: Primeiro ponto de coleta, logo abaixo a nascente. No segundo ponto de coleta destaca-se um leito raso, porém maior, com menor arborização e próximo a outro despejo de esgoto, Figura 7. 14 Figura 7: Segundo ponto de coleta, com destaque para ponto de despejo de esgoto (B). A. B. O terceiro ponto, caracteriza-se por ser o de maior difícil acesso, pela alta elevação e desnível entre as margens e o leito, demonstra-se bem poluído com forte odor característico de esgoto e com outras cargas antrópicas diretamente no corpo hídrico, Figuras 8, 9 e 10. Figura 8: Terceiro ponto de coleta. 15 Figura 9: Terceiro ponto de coleta com destaque para despejo de esgoto residencial diretamente no corpo hídrico. Figura 10: Terceiro ponto de coleta, com destaque para alta turbidez da água. No quarto ponto, também nota-se um forte odor característico de esgoto, apesar de não ter nenhuma carga de despejo direto no corpo d’água, destaca-se uma criação de gado, logo à margem do córrego, o que influencia diretamente na qualidade das águas, Figuras 12 a 16. Assim como no terceiro ponto, destaca-se forte odor característico de esgoto, também sendo importante destacar que acima deste ponto, entre os pontos 3 e o 4, no período em que as amostras foram coletadas, a prefeitura realizava operação para reajuste do leito do córrego, Figura 11. 16 Figura 11: Prefeitura realizando limpeza no leito do rio, para retirada de mato e entulho que dificultavam o fluir das águas, realizado entre os pontos 3 e 4. Figura 12: Quarto ponto de coleta, caracterizado por estar ao lado de uma fazenda e também ter forte odor característico de esgoto. Figura 13: Ponte acima do quarto ponto de coleta, imagem destacando animal morto (cachorro) no corpo d’água. 17 Figura 14: Quarto ponto de coleta com destaque para fazenda com criação de gado às margens do córrego. Figura 15: Quarto ponto de coleta, com destaque para margem direita desocupada, e margem esquerda com área de pastagem do gado. 18 Figura 16: Quarto ponto de coleta, com destaque para animais da fazenda ao lado do córrego. No quinto ponto de amostragem, localizado pouco antes da foz do córrego dos campos com o ribeirão Preto, destaca-se também forte odor característico de esgoto e a presença de despejos e queimas de resíduos de construção civil sem aparente controle, Figuras 17 e 18. 19 Figura 17: Quinto ponto de coleta visto de cima da ponte. Figura 18: Quinto ponto de coleta, foz com o ribeirão Preto. 5.2 DBO E DQO A figura 19 mostra os resultados obtidos para DBO e DQO, referentes às amostras coletadas em outubro e novembro. As amostras coletadas em 10/12 ainda não foram analisadas. 20 Figura 19: Gráfico mostrando os resultados das análises de DQO e DBO, referentes às amostras coletadas em 31/10/2013 (DQO) e 26/11/2013 (DBO). 17,3 8,4 12,8 7,8 75,85 55,8 37,8 53,2 37,9 55,4 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1 2 3 4 5 DQO DBO mg/ L Pontos de amostragem A figura 19 mostra que os pontos 1 e 2, mais próximos da nascente, apresentam menores valores, tanto de DBO quanto de DQO. Vale ressaltar que esses resultados parciais, dão uma uma ideia inicial da atual situação do córrego, um vez que o córrego dos Campos é considerado como um corpo hídrico de Classe II, segundo resolução CONAMA 357 de 2005, águas próprias para consumo após tratamento convencional e recreação de contato primário, como natação e mergulho. O teor de DQO manteve-se alto durante todo o rio, sendo que, valores acima de 10 mg/L já podem ser considerados altos para rios de classe 2, comparando-se com outros estudos. A DQO mostrou-se dentro do esperado de um rio bastante poluído, uma vez que efluentes industriais brutos tem seus valores de DQO próximos a 100 mg/L, no córrego dos campos esse valor é quase atingido no ponto 3, onde tem-se o ponto crítico de 75,85 mg/L de DQO valor equivalente a rios fora de classificação, apesar do padrão de DQO não ser normatizado na resolução 357 da CONAMA, nota-se a intensidade 21 dessa poluição através da comparação com outros casos (NAGALLI, 2009; LOURES, 2003; PEREIRA, 2007; OLIVEIRA, 2011). O mesmo acontece com a DBO, ela demonstra-se acima dos valores de classe 2 que de acordo com CONAMA 357 de 2005, não devem ultrapassar 5 mg/L. Observa-se que os valores do córrego dos Campos estão em desconformidade com esta norma. Até o ponto 2 eles caracterizam rios de classe 4 (valores abaixo de 10 mg/L de DBO), e já no ponto 3 tem um salto em seus valores tornando-se absurdamente altos e deste ponto até sua foz ele mantem-se alto, estando fora da classificação normatizada. Apesar dos valores altos no ponto 3, destaca-se uma queda dos mesmos no ponto 4, mesmo que pequeno mostra-se uma diminuição relativa da poluição e os valores voltam a aumentar no ponto 5, tal comportamento pode ser justificado pela presença da fazenda, que contribui com o aumento da DBO, enquanto ocorre o processo de autodepuração. Em locais com despejos industriais tendem a apresentar teor de DQO maiores que de DBO, fato observado no caso pois nota-se enorme diferença nos resultados de DBO e DQO, podendo ser derivado do despejo feito por uma indústria de bebidas localizada entre o ponto 2 e antes do ponto 3, no entanto, não podemos concluir muitas coisas por dois grandes fatores, esta é a apenas a primeira coleta dos pontos e para afirmar com certeza tais suposições teríamos que investigar mais a fundo com mais pontos de coleta possibilitando identificar existência de outras cargas (OLIVEIRA, 2011). Para nossos resultados, conclui-se que o córrego dos Campos está atualmente em desconformidade com CONAMA, uma vez que todos os seus valores de DBO estiveram acima de 5 mg/L, valor determinado pela norma para rios classe 2, ao passo que tal poluição se confirma pela elevada DQO, provavelmente derivada de despejos industriais. Até o ponto 2 os valores de DBO estavam abaixo de 10 mg/L, caracterizando rios de classe 3 e 4, porém após este ponto, nos pontos 3, 4 e 5, a DBO subiu muito, ultrapassando os valores de classificação estando considerados como fora de classe. A variação da DBO entre os pontos 1 e 2, e 3 e 4 tornam evidentes o influência direta do uso e ocupação do solo na qualidade das águas, entre o ponto 1 e 2 pela ausência de fontes poluidoras o córrego tende a tentar recuperar-se por diluição e autodepuração, porém volta a crescer com novas cargas no ponto 3. O mesmo observa- se entre os pontos 3 e 4 onde não há novas fontes poluidoras o córrego novamente diminui sua DBO em seu processo natural de autodepuração, porém tais valores sobem22 entre os pontos 4 e 5 pela ocupação da margem do córrego com a fazendo que contribui muito no teor de DBO principalmente no período de chuva, quando seus dejetos são arrastados para o corpo d’água. 6. CRONOGRAMA A tabela 2 mostra o cronograma de atividades que serão desenvolvidas entre janeiro e junho de 2014. Tabela 2: Cronograma mensal das atividades a serem desenvolvidas durante o ano de 2014. Atividade 2014 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Revisão Bibliográfica X X X X X Coleta de amostras e avaliação do uso do solo X X Análise das amostras de água X X X X X Relatório Trimestral X X Interpretação dos Resultados X X X X X X Relatório Final X 7. Participação em Eventos Durante o ano de 2014 pretende-se apresentar os resultados deste estudo nos seguintes eventos: - SICUSP – Simpósio Internacional de Iniciação Científica da USP. - COBRIC – Congresso Brasileiro de Iniciação Científica. REFERÊNCIAS ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12614. Águas – determinação da demanda bioquímica de oxigênio (DBO) – Método de incubação (20ºC, cinco dias). 1992. ANDRADE, T.M.B.; CAMARGO, P.B.; SILVA, D.M.L.; PICCOLO, M.C.; VIEIRA, S.A.; ALVES, L.F.; JOLY, C.A.; MARTINELLI, L.A. 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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1. Área de estudo e pontos de amostragem 4.2. Amostragem 4.3. Variáveis Físico-químicas 4.4. Uso e Ocupação do Solo 7. Participação em Eventos REFERÊNCIAS
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