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Central 135 apostila módulo I

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CENTRAL 135
APOSTILA I
CONTEÚDOS DE CAPACITAÇÃO
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SOBRE A DATAMÉTRICA
A Datamétrica atua no mercado desde 1996, atendendo a empresas públicas e privadas por meio de suas três principais áreas de negócios: Telemarketing, Consultoria Econômica e Pesquisa de opinião e de mercado.
O princípio fundamental da Datamétrica é a prestação de serviços com qualidade. Esse princípio define todas as decisões desta empresa, rege as nossas relações de trabalho e norteia as regras de relacionamento com os nossos clientes.
Composta por uma equipe de aproximadamente dois mil funcionários, a Datamétrica aposta na qualificação de sua equipe como um dos seus grandes diferenciais. Nossos colaboradores são escolhidos a partir de um rigoroso processo de seleção, que inclui treinamento continuado para assegurar o elevado padrão técnico esperado por nossos clientes. 
A Central 135 é atualmente o maior projeto de telemarketing em operação na Datamétrica. Iniciado em junho de 2006, a Central 135 atende diariamente a milhares de segurados da Previdência Social de todo o país, contribuindo para retirá-los das enormes filas que eram formadas nas agências do INSS. A Datamétrica entende que a operação deste call center é também uma importante contribuição para a sociedade brasileira e desta forma divide com todos os seus colaboradores as alegrias e os desafios de fazer desta iniciativa um sucesso. 
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Para início de conversa...
Neste curso teremos uma compreensão sobre a conduta esperada de um profissional de telemarketing da Datamétrica, o funcionamento dos nossos call centers e dos sistemas com os quais iremos trabalhar neste projeto.
Em seguida, serão apresentadas noções sobre o Regime Geral de Previdência Social – RGPS. Você irá entender como ele funciona, quem são seus beneficiários, como contribuir e os diversos benefícios e serviços previstos na legislação previdenciária.
Mais adiante, você terá a oportunidade de conhecer detalhadamente cada benefício e serviço realizado através da Central 135 e a legislação respectiva.
Aproveite esta oportunidade, tire suas dúvidas e estude, pois o conteúdo repassado em nossas capacitações além de ser essencial ao serviço que você prestará, será útil para toda sua vida!
Multiplicadores
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1. APRESENTAÇÃO GERAL
O que é um CALL CENTER?
Call Center é um centro de atendimento dotado de central telefônica onde são atendidas chamadas. Os profissionais que atendem às ligações são chamados operadores de call center. Cada um deles trabalha em uma posição de atendimento (PA), que é a denominação utilizada para referir-se a uma unidade de contato entre a empresa e seu cliente, compreendida por um operador de computador e um terminal de informática ligado em rede.
E URA, o que é?
URA - Unidade de Resposta Audível - Trata-se de um aparelho utilizado por empresas de call center (atendimento) para que possam ser digitadas opções no atendimento eletrônico.
Nos call centers que usam tecnologia mais avançada como o nosso, os operadores contam com computadores ligados em rede que permitem consultar e efetuar registros das chamadas e dos atendimentos aos clientes. Também são utilizados softwares que monitoram e/ou gravam as ligações telefônicas e controlam o fluxo das chamadas, fornecendo dados para o melhor gerenciamento dos recursos humanos e tecnológicos.
 
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2. TÉCNICAS DE ATENDIMENTO AO SEGURADO - TAS
Para atingir a qualidade ideal na prestação dos serviços, é necessário o cumprimento de uma série de normas e procedimentos, garantindo a existência de uma equipe coesa e capacitada para o exercício da atividade.
Na Central 135, visamos a satisfação do cliente externo – Os segurados da Previdência Social – e do Cliente Interno – Os funcionários.
Desta forma, é fundamental que existam normas que possibilitem a boa convivência e organização, tanto do ambiente de trabalho, quanto relativas ao relacionamento entre todas as partes envolvidas no Projeto, afim de que se alcancem os resultados pretendidos, ou seja, a prestação de um atendimento uniforme e de qualidade aos Segurados da Previdência Social.
2.1. O PERFIL DO OPERADOR
Para atuar como Operador de Telemarketing, é necessário um perfil com características capazes de suportar as especificidades do cargo: abrangência das tarefas e limitação da autonomia. É preciso ser perspicaz para interpretar as necessidades do cliente, buscar solução a partir do conhecimento técnico, demonstrar cordialidade, ter capacidade de concentração, de resistência para atuar com atividade repetitiva, de cumprir normas disciplinares e seguir padrões pre-estabalecidos de atendimento. Desta forma, o operador de telemarketing necessita possuir algumas competências e responsabilidades:
Competências:
♦ Gostar de trabalhar com pessoas; ♦ Ser bom ouvinte;
♦ Dedicação e Comprometimento; ♦ Criatividade;
♦ Flexibilidade e respeito; ♦ Fluência verbal;
♦ Disponibilidade para aprender, crescer e desenvolver-se.
Responsabilidades:
♦ O atendimento ao segurado é responsabilidade de todos que fazem parte da empresa, mas principalmente do operador, por ser do mesmo essa função. O operador é o contato direto da empresa com o segurado; 
♦ A aplicação do que se aprende nas capacitações técnicas oferecidas pela empresa;
♦ Guardar sigilo absoluto das informações.
2.2. PROCEDIMENTOS
É imprescindível a observância de uma série de procedimentos diretamente ligados ao atendimento do segurado/usuário, em qualquer um dos serviços oferecidos pela Central.
Sintetizamos abaixo, os principais procedimentos a serem observados:
Atender imediatamente cada Chamada
Quando escutar o Bip que identifica a “entrada” de uma chamada deve-se atendê-la de imediato (em até no máximo 05 segundos), importante lembrar de nunca atender o segurado e já solicitar um momento.
Não existe procedimento que oriente a apenas transferir as ligações, sem atendê-las.
Caso perceba que suas ligações estão sendo interrompidas ou perdidas constantemente é necessário informar ao supervisor para as devidas providências, evitando assim serem computadas como ligações derrubadas. 
Personalizar as Chamadas
Esta fase do atendimento é muito importante, pois permite a identificação da pessoa que efetua a ligação, servindo para realizar um tratamento cortês e respeitoso, bem como, diferenciar o segurado de terceiros. É importante utilizar o nome da pessoa com quem falamos e não apenas sr. ou sra. Para isso, você poderá usar o bloco de notas para lembrar o nome da pessoa e fazer outras anotações como: NIT, NB, CPF, além de outros dados que auxiliem a busca de informações no sistema, evitando perguntas repetitivas. 
Ouvir Atentamente
Saiba a diferença entre ouvir e escutar
→Ouvir é : A capacidade física de ouvir sons.
→Escutar é: O entendimento e a compreensão daquilo que ouvimos.
Dicas para ouvir e escutar melhor:
▪ Concentre-se para atender melhor.
▪ É imprescindível não interromper o segurado, só fazer outra pergunta após obter a resposta da primeira.
▪ Compreenda as dificuldades de expressão do segurado.
▪ Não antecipe a fala do segurado.
▪ Escute pacientemente antes de emitir um julgamento.
▪ Compreenda a mensagem a partir do ponto de vista do segurado. 
▪ Sinalize que está compreendendo o que está sendo dito. Dê sinais de que está ouvindo.
COMO FAZER PERGUNTAS MAIS EFICAZES:• Seja receptivo, usando o tom de voz que mostre interesse, respeito e simpatia;
• Use palavras que os segurados entendam, não utilizando termos técnicos;
• Saiba ouvir, faça uma pergunta de cada vez e espere pela resposta
COMO DIAGNOSTICAR MELHOR O PROBLEMA: 
Para melhorar a capacidade em realizar diagnóstico e obter do segurado/usuário as informações necessárias para o atendimento adequado, é importante fazer perguntas de maneira a identificar e certificar-se do que o segurado realmente deseja, para tal usaremos perguntas abertas e fechadas: 
▪ As perguntas fechadas são aquelas que tem uma resposta direta, não oferecem margem para desencadear outros questionamentos por parte do segurado. Normalmente, são utilizadas para obter informações específicas. Ex.: Qual a data do último dia de trabalho? Qual o número do benefício? 
▪ As perguntas abertas são aquelas que possibilitam muitas respostas e estimulam a pensar. Ex.: Em que posso ajudá-lo.
Verbalização e Vocabulário
▪ Dicção é a pronúncia dos sons das palavras.
▪ Linguagem é uso da palavra como meio de expressão e de comunicação entre pessoas.
▪Tenha "sorriso na voz". Entusiasmo. Seja firme ao passar as informações, procurando não gaguejar. Use a voz como principal ferramenta de trabalho, procurando uma intensidade adequada
▪ Articular bem as palavras usando entonação correta, clareza e boa dicção é a maneira mais fácil de evitar os erros de pronúncia e transmitir segurança.
Possíveis interpretações da voz:
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CUIDADOS AO FALAR:
▪ Prepare-se mentalmente para atender bem o segurado.
▪ Mantenha o fone bem posicionado.
▪ Mantenha boa postura, para melhor projeção da voz.
▪ Articule bem as palavras, pronuncie os “s” ,“r” ,“m” finais e os encontros vocálicos.
▪ Respire corretamente. A fala depende do ar. Utilize pausas.
▪ Garanta a expressividade: variações de ritmo e tom.
▪ Use palavras mágicas como: Por favor, Desculpe, Obrigado, Por Gentileza, etc.
▪ Fale de forma afirmativa, isto transmite segurança.
▪ Falar com concordância verbal e nominal de forma correta.
EVITAR SEMPRE:
▪ Palavras no gerúndio: aguardando, procurando, verificando, vou estar fazendo, etc ;
▪ Redundâncias: repita novamente senhor, etc
▪ Vícios de linguagem: né, peraí, certo, ok, veja bem, etc; 
▪ Palavras negativas: infelizmente, impossível, indisponível, inoperante, nunca, problemas, etc;
▪ Palavras inadequadas:...isso!, um segundo, etc.
▪ Palavras repetitivas:certo sr., certo sr.; no caso, no caso; etc. 
▪ Palavras no diminutivo: minutinho, momentinho, cartinha,etc.
▪ O uso de termos técnicos: PAB, HISMED, PP, PR, APS, etc;
▪ Tratamento íntimo:’minha linda’, ‘meu bem’, ‘meu querido’, você, etc.
▪ Gírias:‘ninguém merece’, ‘só’, ‘show de bola’, ‘tá legal’, ‘massa’, etc.
▪ Erros de português: concordância verbal e nominal, gerúndios, plurais, pronomes, etc.
▪ Robotização: Sim Sr., não Sr., pois não Sr.,
▪ A omissão de sílabas ou letras nas palavras: ‘poblema’, ‘pouquim’, etc.
▪ A troca de letras: ‘pobrema’, etc.
▪ Acrescentar letras às palavras: indentidade, assegurado,etc.
▪ Falar mascando chicletes ou com objetos na boca.
2.3 PONTOS IMPORTANTES PARA O BOM ATENDIMENTO 
» EMPATIA
Colocar-se no lugar do segurado, entender suas necessidades, seus desejos e suas percepções, isso não significa dizer que existirá um envolvimento afetivo com o segurado. Envolver-se emocionalmente poderá prejudicar o desenvolvimento de sua atividade e não atingirá os objetivos do atendimento. Deve-se procurar entender o ponto de vista do segurado, para que a compreensão se torne mais fácil. É importante lembrar que para o Segurado, somos a “Previdencia Social”. Exs.: Eu entendo sua situação...;Compreendo seu ponto de vista...; Vou buscar a solução mais adequada. Trate o segurado como você gostaria de ser tratado.
» CORTESIA 
Usar de civilidade, ter boas maneiras ao falar, ser atencioso(a), usar de delicadeza, demonstrar respeito. Agradecer ou desculpar-se quando for adequado, principalmente quando as respostas não forem as esperadas ou houver problemas técnicos (sistema lento, necessidade de pausas,etc.) 
Transformar uma imagem negativa em positiva usando a argumentação.
O que evitar?
▫ Grosserias ou palavras rudes com o segurado/usuário;
▫ Negar atendimento ( ter acesso a informação e negá-la ao segurado); 
▫ Induzir o segurado a desligar (não atender prontamente ou não dar retorno entre as solicitações); 
▫ Encerrar ligação indevidamente ou bruscamente (desligar antes do segurado); 
▫ Não atender a ligação - ultrapassar 16 segundos para atender a ligação; 
▫ Transferir a ligação de imediato para outro grupo ou URA; 
▫ Utilizar palavras de baixo calão; 
▫ Evitar transmitir informações equivocadas, havendo dúvidas procure os supervisores; 
▫ Estender a informação para não atender o próximo segurado; 
▫ Informação na tela e atendente diz que o sistema está inoperante ou processando a informação;
▫ Ser agressivo, irônico, lacônico, frio.
Como Tratar o Segurado Irritado?
▫ Nunca pedir para a pessoa ficar calma, tranqüila.
▫ Mostre-se comprometido em conseguir a solução.
» ARGUMENTAÇÃO 
Capacidade de superar as objeções apresentadas pelos segurados buscando, com bom senso, a melhor solução. Apresentar alternativas a partir de conclusões claras e objetivas.
» OBJETIVIDADE 
Ser objetivo é possuir a capacidade de resumir as informações preservando a sua essência e direcionando os questionamentos para solução do problema apresentado, para que o seu atendimento se torne mais eficaz. Falar de maneira clara, sem redundâncias e repetições desnecessárias. Falar com objetividade não significa usar de rudeza e sim, de conduzir o atendimento sem perder o foco. 
Ex: A segurada solicita documentação para requerimento de salário-maternidade e o atendente antes de prestar a informação, esclarece sobre todas as seguradas que tem direito ao benefício.
	Não utilizar o tempo verbal no imperativo: 
	Sugestão:
	
▫Tem que ser assim 
	
▫É necessário que seja desta forma...
	
	
	
▫O sr. tem que ir a agência 
	
▫O sr. precisa comparecer a agência.
	
	
	
▫Pegue seu PIS 
	
▫Por favor, forneça o número de seu PIS
	
	
» CONFIRMAÇÃO DE DADOS
▫ Nos atendimentos realizados através do site da previdência verificar categoria do segurado para solicitar adequadamente a documentação necessária para o preenchimento do requerimento. Confirmar o endereço do segurado conforme apresentado na tela. 
▫ As informações contidas no Sistema Plenus passíveis de divulgação, só deverão ser fornecidas para o titular do benefício/procurador representante legal devidamente cadastrados no sistema. Para isso, deve-se confirmar no mínimo três dados básicos, como por exemplo: CPF, NIT, RG, nome da mãe, idade, etc. (aleatoriamente). Os dados cadastrais sempre serão informados pelo segurado/representante legal/procurador e, posteriormente, confirmados pelo operador que jamais deverá divulgá-los.
 
» UTILIZAR O SISTEMA ADEQUADAMENTE
▫ Utilizar bem os sistemas que nos são disponibilizados para fins de pesquisa sobre as informações do segurado; conhecer os caminhos dos sistemas; acessar as telas de acordo com o motivo identificado na chamada e ser capaz de transmitir informações garante, eficazmente, respostas para cada situação apresentada. O operador que localiza com agilidade as informações no sistema e é capaz de interpretá-las, poderá prestar orientações e/ou informações com segurança.
▫ As informações corretas e completas são aquelas transmitidas a partir dos procedimentos informados nos treinamentos,comunicações internas-CI's, intranet e orientações dos supervisores e multiplicadores.
2.4 O SCRIPT
Definição: Texto previamente preparado para ser utilizado na abertura e fechamento das ligações, permitindo a padronização do contato. 
Script Inicial: 
“Previdência Social,“Nome/Sobrenome do operador”, bom dia/ boa tarde/ boa noite. Com quem eu falo por gentileza?”
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Procedimento de espera – pausa:
Caso haja necessidade de utilizar pausas para realizar o atendimento solicitado, deve-se garantir ao segurado a opção de escolha, perguntando se o mesmo pode ou não aguardar. Em caso afirmativo retornar a cada 30 segundos (aproximadamente), informando o que está acontecendo, solicitando que, por gentileza, ele aguarde um momento e agradecer pelo tempo aguardado. Utilizar a música do easycall.
Script final :
“A Previdência Social agradece a sua ligação, tenha um bom dia, boa tarde ou boa noite”
Sistema Sobrecarregado: 
“Senhor (nome do segurado), devido ao grande número de chamadas o sistema encontra-se sobrecarregado. Por gentileza, retorne sua ligação posteriormente, nosso horário de atendimento é de segunda a sábado, das 07:00 às 22:00horas.”
Quando não se consegue ouvir o segurado:
 “Senhor, não consigo ouvi-lo. Por gentileza, retorne sua ligação. nosso horário de atendimento é de segunda a sábado, das 07:00 às 22:00horas.”
Em casos de trote:
“Por falta de comunicação adequada estou encerrando este contato.” 
*Nestes casos deve-se comunicar ao supervisor.
Estejam atentos às informações passadas pela supervisão antes, durante e depois do atendimento.
Eventualidades relacionadas aos sistemas devem ser informadas ao supervisor.�
3. NORMAS DE CONDUTA
Pontualidade
Cumpra regularmente o seu horário, chegue sempre com 15 minutos de antecedência. Evite atrasos.
Assiduidade
Não falte ao seu trabalho, agende os seus compromissos para horários diferentes do seu turno de trabalho. Em casos imprevistos comunique à supervisão com antecedência.
Local de Trabalho
Seu local de trabalho é de sua inteira responsabilidade, assim como todos os equipamentos utilizados durante sua atividade. Conserve-os limpos e organizados.
Flexibilidade
Seja receptivo às mudanças, sejam elas quais forem, supervisor; posição de atendimento (P.A.); cadeiras; andar (Térreo, Mezanino, 1º andar, 2º Andar). 
Intervalos
O intervalo para o lanche é de 20 min, a ginástica laboral e pausa complementar são 10 min. Este horário é programado dentro de uma escala a ser cumprida. Cumpra-os regularmente. Para outros intervalos consulte seu supervisor.
Alimentação
Não será permitida a entrada de lanches (comida, café, bombons,etc.), no local de atendimento, lembre-se: restos de comida atraem insetos. Portanto, para o bem de todos, evite-os.
Silêncio 
Em operações de atendimento o silêncio é fundamental para a concentração e o raciocínio.
Conversas paralelas
Não é permitida conversa paralela durante o período de trabalho, bem como conversas durante o percurso de entrada e saída. A troca de turnos deve ser feita em silêncio.
Uso de celular
É terminantemente proibido o uso do celular na operação. 
Vestuário
Evite roupas transparentes, mini-saias, decotes sinuosos, barrigas de fora, bermudas, sandálias tipo havaiana e camisetas regatas. 
Não é permitido o uso de boné e similares durante o atendimento. 
Devemos ter cuidado com o uso de sapatos de salto alto. O piso do call center é suspenso e oco, dessa maneira gera muito ruído, atrapalhando quem está em atendimento. Use o bom senso. Somos a imagem da empresa.
Higiene e Limpeza
Ao terminar o lanche não deixe os resíduos em qualquer lugar, procure uma lixeira mais próxima. Ao utilizar os banheiros deixe-os limpos. Lembre-se: somos responsáveis pela manutenção de um ambiente de trabalho limpo e agradável.
Cochilos
Mantenha-se acordado. Cuidado com os cochilos na estação de trabalho.
O supervisor deve ser comunicado sempre que ocorrerem situações adversas.�
4. CONHECIMENTOS BÁSICOS
4.1. FERRAMENTAS DE TRABALHO
Veja os sistemas com os quais são realizadas nossas atividades:
O site da previdência – é a nossa principal ferramenta para atender as solicitações do segurado. Ele estará disponível como página inicial nos computadores de todas as Posições de Atendimento (PA) de nossa central. Utilizaremos vários serviços inerentes a este site. Acesse o endereço: www.previdencia.gov.br.
O Sistema Plenus – Sistema onde constam informações sobre os segurados que estão/estiveram em benefício da Previdência Social, é através dele que atendemos os serviços de Orientação e Informação ao segurado.
O Easycall – é a ferramenta onde se efetua o ‘login’ do operador, ali serão registrados os horários de atendimentos, de pausas, música de espera, transferências, etc.
Faleweb – esta ferramenta controla o fluxo das chamadas telefônicas, além de outras funções;
Registro de Atendimento – é o local onde deverão ser efetuados os registros de todas as ligações atendidas– acessada através do seguinte endereço: http://atendimento.central135.dtm;
O Informativo – As informações atualizadas sobre alterações em prodecimentos e serviços, serão repassadas através desta tela, por isso leia diversas vezes ao dia.
A Intranet – é a ferramenta de comunicação interna da empresa, onde serão recebidas as mais diversas informações acerca de nossa Central, o acesso é feito através do endereço através do seguinte endereço: http://www.central135.dtm/intranet/.
				O sistema Plenus
A Intranet
O Registro e Atendimentos e o Informativo
O Site da Previdência Social
O site da previdência
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4.2. ENTIDADES QUE ORGANIZAM A PREVIDÊNCIA SOCIAL:
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – MPS – é o órgão que define as diretrizes e regulamenta as ações previdenciárias;
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – INSS- Autarquia responsável pela administração e execução das ações e do contato com os contribuintes e beneficiários da previdência social;
EMPRESA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÕES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – DATAPREV- é a empresa responsável pelo processamento do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), do sistema de benefícios que gera, mensalmente, a folha de pagamento do INSS, atualização e manutenção do banco de dados /sistemas informatizados do INSS;
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS – é o Regime regido pelo INSS no qual estão vinculados os trabalhadores da iniciativa privada (de todas as categorias), bem como, os servidores públicos não concursados (comissionados) e/ou funcionários de contrato temporário e, ainda, todo cidadão que não exercendo atividade remunerada, decida contribuir facultativamente;
CENTRAL 135 – as centrais de teleatendimento criadas em grande escala pelo Ministério da Previdência Social, em 2006, com o objetivo de oferecer à população um serviço de melhor qualidade e garantir a segurança das informações. Atualmente significa o maior avanço ocorrido na previdência social no que toca à agilidade nos agendamentos, serviço mais humanizado de orientação e informação, além de efetuar registros de reclamação, sugestão, elogio e denúncia junto à ouvidoria, proporcionando ao segurado e seus dependentes mais eficiência, qualidade e, sem dúvida, maior comodidade.
A Central de atendimento 135 garante o acesso do segurado aos mais diversos serviços oferecidos pela Previdência Social, dentre eles o Requerimento de Auxílio-Doença, Pedido de Prorrogação e Pedido de Reconsideração, bem como ao Agendamento dos benefícios de Aposentadorias, Pensão por Morte, Auxílio-Reclusão, Salário Maternidade, Pecúlio, Certidão por Tempo de Contribuição, Contagem de Tempo de Contribuição e Benefício Assistencial, inscrição do contribuinte, cálculo de contribuição em atraso, Acertos de dados cadastrais, Acerto de vínculos e remunerações, Acerto de atividade e ou acerto deInscrição, Acerto de guia de recolhimento, cadastramento de CADSENHA, Recurso, Análise e ou conclusão de processos pendentes, Carga para advogado constituído, Devolução de carga de processo, Devolução de documentos do segurado, Vistas de processo de beneficio e Solicitação de cópia de processo de beneficio. A Previdência Social pode a qualquer momento disponibilizar qualquer outro serviço a mais.
Atenção: No momento em que o segurado ligar para realizar um dos procedimentos acima, não cabe ao operador avaliar, enquadrar ou mesmo opinar se o mesmo terá direito ao benefício pretendido. Deverá o operador apenas prestar esclarecimentos sobre os requisitos necessários para cada serviço/benefício.
 
A análise da documentação, verificação do enquadramento dos requisitos e a decisão sobre o direito ao benefício são de competência dos servidores da Previdência Social.
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4.3. LEGISLAÇÃO REFERENTE À PREVIDÊNCIA SOCIAL:
Constituição Federal de 1988 - Art.194 - alterado pela Emenda Constitucional nº. 20 de 1998
Art.194 - A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao poder público nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.
LEI Nº 8.213 DE 24 DE JULHO DE 1991/DOU* de 14/08/91-Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.
LEI Nº 8.212 DE 24 DE JULHO DE 1991/DOU*de 25/7/91-Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências.
DECRETO Nº 3.048 - DE 06 DE MAIO DE 1999/DOU* de 7/5/99 - Republicado em 12/05/1999 - Aprova o Regulamento da Previdência Social - RPS, e dá outras providências.
LEI Nº 8.742 DE 07 DE DEZEMBRO DE 1993/DOU* DE 08/12/93 - Dispõe Sobre a Organização da Assistência Social e dá outras providências.
►INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº. 20, de 10/10/07 – E ALTERAÇÕES- Disciplina procedimentos a serem adotados pela área de Benefícios. Funciona como um manual a ser seguido pelos funcionários das Agências da Previdência Social.
► Todas estas leis estão disponíveis no site WWW.PREVIDÊNCIA.GOV.BR/ PÁGINA INICIAL/CLICAR EM LEGISLAÇÃO/CLICAR EM SISTEMA DE LEGISLAÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – SISLEX.
O fundamento legal de todo conteúdo com o qual trabalhamos na Central 135 está disponível na Instrução Normativa Nº 20, mas atenção: Quando houver dúvida sobre qualquer conteúdo clique no artigo que corresponda ao que você está procurando, por exemplo: Se a dúvida diz respeito à Manutenção e Perda da Qualidade de Segurado você deve clicar no artigo que corresponda a este item, ou seja, Art. 11 a 21 assim será aberta uma janela com o item desejado. Se a pesquisa for feita clicando-se na palavra, este comando fará abrir uma janela com o conteúdo de todo capítulo onde o item está contido.
	CAPÍTULO I 
	 DOS BENEFICIÁRIOS 
	Artigos
	Seção I 
	 Dos Segurados                
	Art. 2º a 10
	Subseção Única 
	 Da Manutenção e da Perda da Qualidade de Segurado
	Art. 11 a 21
	Seção II 
	 Dos Dependentes            
	Art. 22 a 30
	Seção III 
	 Da Filiação.         
	Art. 31 a 38
	Seção IV 
	 Das Inscrições 
	Art. 39 a 52
	Subseção I 
	 Do Segurado      
	Art. 39 a 48
	Subseção II 
	 Dos Períodos da Transitoriedade e do Salário Base
	Art. 49 a 51
	Subseção III 
	 Dos Dependentes             
	Art. 52
�
5. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO I - NOÇÕES PRELIMINARES.
A partir de agora vamos iniciar estudo diretamente relacionado às atividades da CENTRAL135. Compreenderemos o significado e a aplicação de inúmeros conceitos presentes no Regime Geral de Previdência Social RGPS – especialmente no que diz respeito aos segurados e aos benefícios que estes podem ter direito. 
Algumas palavras sobre Previdência Social
No Brasil, a Previdência Social é formada por mais de um regime, o maior de todos é o Regime Geral de Previdência Social – RGPS, que atende a maior parte dos trabalhadores brasileiros. Além do RGPS, não menos importantes há os Regimes Próprios de Previdência - RPPS, que abrangem os servidores públicos e militares, da União, Estados e Municípios. É importante saber que nem todos os Municípios possuem regimes próprios, pois para que isso ocorra é preciso que os mesmos tenham equilíbrio financeiro e atuarial, capaz de custeá-los.
Regime Geral de Previdência Social - RGPS
É o regime administrado pelo INSS, no qual toda pessoa física (natural) que exerça atividade remunerada é obrigatoriamente filiada, bem como, aquelas pessoas que, mesmo não exercendo atividade remunerada, decidam contribuir facultativamente. 
Estão obrigados a contribuir para o RGPS todos os trabalhadores urbanos que exerçam atividade remunerada nas categorias de: empregado, empregado doméstico, avulso e contribuinte individual, bem como, todos os segurados que exerçam atividade no âmbito rural, nas categorias de empregado, avulso e/ou contribuinte individual e aqueles que exercem atividade rural e/ou artesanal individualmente ou em regime de economia familiar, caracterizados, “segurados especiais”.
Os servidores públicos não concursados (comissionados), e os trabalhadores contratados pela União, Estados ou Municípios através de contrato temporário, estarão sempre vinculados ao RGPS na categoria de empregado. 
“A Previdência Social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial...” Art.201/CF/88.
O que é Benefício Previdenciário?
Benefícios são obrigações a serem prestadas pela Previdência Social para os seus beneficiários (segurados e dependentes) quando houver necessidade decorrente “de incapacidade, idade avançada, desemprego involuntário, maternidade, encargos de família, reclusão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente”, garantindo assim meios indispensáveis à sua manutenção e/ou de sua família. 
Os benefícios previdenciários podem ser prestados de forma pecuniária (valores em espécie - R$) e/ou na forma de serviços – habilitação, reabilitação profissional e serviço social. 
Quem são os Beneficiários do Regime Geral de Previdência Social?
São aqueles segurados que fazem jus aos benefícios previdenciários, aqueles que têm o direito às prestações previdenciárias por terem adquirido os requisitos necessários para cada benefício/serviço. São classificados como: segurados e dependentes, que sempre serão as pessoas físicas – naturais – e nunca as pessoas jurídicas (empresas, sociedades, etc.), ainda que estas últimas efetuem contribuição.
Quem é o Segurado? 
Segurado é toda pessoa física filiada e/ou inscrita no RGPS, que exerça ou não atividade remunerada, maior de 16 anos de idade, à exceção do menor aprendiz que pode filiar-se a partir dos 14 anos através de legislação própria. São classificados como obrigatórios: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual e segurado especial e por último o segurado facultativo
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E o Dependente, quem é?
Como o próprio nome já indica,este beneficiário depende de vinculação a segurado que faça parte do RGPS. Podendo esta espécie de beneficiário assumir simultaneamente a condição de segurado e de dependente. Os dependentes tem normas próprias que serão explicitadas em tópico posterior.
Art.16. São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
I - o cônjuge, a companheira, o companheiro, inclusive de mesmo sexo e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido;
Esses são dependentes preferenciais, a dependência econômica deles não precisa ser comprovada, é presumida. No caso de dependente inválido, a invalidez será comprovada mediante exame médico-pericial a cargo do INSS.
Equiparam-se aos filhos, nas condições do inciso I, o enteado e o menor que esteja sob sua tutela e desde que não possua bens suficientes para o próprio sustento e educação; para esses casos será necessária a declaração escrita do segurado falecido manifestando essa intenção, a comprovação de dependência econômica e, também a declaração de que não tenha sido emancipado na forma estabelecida no § 3º do art. 22 do RPS (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.079, de 9/01/2002), além da apresentação da certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente, observado o disposto no § 3º do art. 16;
II - os pais; 
III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido.
Os pais ou irmãos deverão, para fins de concessão de benefícios, comprovar a inexistência de dependentes preferenciais, mediante declaração firmada perante o INSS (Art.24, Decreto 3.048).
§ 1º Os dependentes de uma mesma classe concorrem em igualdade de condições. 
Quer dizer, quantos dependentes houver de uma mesma classe, tantas serão as divisões, em cotas, do benefício e serão de mesmo valor.
§ 2º A existência de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito às prestações os das classes seguintes. 
Ou seja, caso haja um único dependente do inciso I (os preferenciais), não mais será concedido benefício aos dependentes do inciso II (pais) e, muito menos, do III (irmão). E assim por diante, se não houver ninguém no I, mas houver no II estes excluirão os do inciso III. 
§ 5º Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que mantenha união estável com o (a) segurado (a).
§ 6º Considera-se união estável aquela verificada entre o homem e a mulher como entidade familiar, quando forem solteiros, separados judicialmente, divorciados ou viúvos, ou tenham prole em comum, enquanto não se separarem.
Para comprovar a união estável, devem ser apresentados, conforme o caso, no mínimo três documentos, esses constam no site da previdência no ícone documentos necessários para requerer benefício.
§ 7º A dependência econômica das pessoas de que trata o inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada.
Os dependentes quando completarem 21 anos ou vierem a falecer, vão sendo excluídos e o benefício será recalculado até ser pago em apenas UMA cota. É importante salientar, que os filhos recebem a pensão até os 21 anos de idade e a esposa ou companheira terá direito ao benefício por toda a vida. O inválido não tem limite de idade.
 
PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE:
- Para o cônjuge - pela separação judicial ou divórcio, enquanto não lhe for assegurada a pensão alimentícia, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado (decisão judicial que não pode mais ser recorrida); 
- Para o filho, ou a ele equiparado e o irmão, de qualquer condição - ao completar 21 anos de idade, salvo se inválido, ou pela emancipação, ainda que inválido, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau científico em curso de ensino superior;
- Para os dependentes em geral - pela cessação da invalidez ou pelo falecimento.
A emancipação é a aquisição da capacidade para os atos da vida civil antes de se atingir a maioridade, ela é irrevogável e definitiva e ocorre entre os 16 e 18 anos de idade.
A emancipação ocorre por (art.5°, Código Civil Brasileiro)
	I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos completos;
	II - casamento;
	III - exercício de emprego público efetivo;
	IV - colação de grau em ensino de curso superior;
	V - pelo estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.
No caso do dependente inválido, a emancipação ocorrida por colação de grau em ensino superior, não repercute na perda do direito ao benefício.
O que são a Tutela e a Curatela?
TUTELA: Tutela é a instituição estabelecida por lei para proteção dos menores, cujos pais faleceram, foram considerados ausentes ou decaíram do pátrio-poder.
O tutor representa o menor no ato de requerer seus direitos previdenciários e de receber os valores decorrentes, enquanto perdurar a condição de menor
Este termo é expedido por um juiz.
CURATELA: É o encargo que a lei confere a uma pessoa para dirigir outra, maior de 18 anos que não tenha capacidade para os atos da vida civil ou com relativa incapacidade . Este termo é expedido por um juiz e pode ser de dois tipos :
CURATELA PLENA: Quando a incapacidade for absoluta e permanente para os atos da vida civil;
CURATELA LIMITADA: Quando a incapacidade for relativa e temporária para os atos da vida civil.
	
NOTA: Quando do requerimento de qualquer benefício do RGPS devido ao segurado ou dependente civilmente incapaz, a não apresentação do Termo de Tutela ou Curatela, não impedirá sua concessão, desde que apresentado o protocolo do pedido junto à Justiça.
E a Procuração? O que é?
A procuração é o instrumento de mandato, podendo ser particular ou pública. Todas as pessoas maiores de 18 anos, no gozo dos direitos civis, são aptas para outorgar ou receber poderes, e no caso de outorgante ou outorgado não-alfabetizados, a procuração deverá ser por instrumento público (em cartório).
	
Finalidade:
a) Requerimento de benefícios;
b) Recebimento de benefícios;
c) Providências administrativas relativas a benefícios.
Para requerimento, revisão e interposição de recurso o prazo de validade da procuração se dará na conclusão do feito. 
Para recebimento de benefício, providências administrativas, nos casos de ausência, moléstia contagiosa ou de impossibilidade de locomoção, o prazo de validade é de 12 meses. Nessas situações, é necessária a apresentação de atestados médicos (impossibilidade de locomoção ou moléstia contagiosa) e declaração de ausência do segurado. 
No caso de requerimento de benefício, não é necessário apresentar atestados médicos ou de ausência, sendo necessário à apresentação da procuração (particular ou pública).�
CAPÍTULO II - CONTEÚDO ESPECÍFICO
OS SEGURADOS PODEM SER OBRIGATÓRIOS OU FACULTATIVOS: 
É Segurado obrigatório é todo aquele que, sendo pessoa física, maior de 16 anos (com exceção do menor aprendiz), exerça, ou tenha exercido atividade remunerada efetiva ou eventual, com ou sem vínculo empregatício, filiado independentemente de sua vontade, com a obrigação de contribuir para a Previdência Social. São classificados nas seguintes categorias: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e segurado especial. 
Pode acontecer de um mesmo segurado obrigatório ser filiado a mais de uma categoria.
ATENÇÃO: Os aposentados, quando permanecem ou voltam a exercer atividade remunerada, serão segurados obrigatórios pertencendo a diversas categorias, dependendo da atividade que realizem.
Será Segurado facultativo todo aquele que, não exercendo atividade remunerada, se inscreve na previdência social,tornando-se desta maneira filiado ao RGPS, efetuando suas contribuições por vontade própria, ou seja, não está obrigado a contribuir, contribui voluntariamente. Ex.: Dona de casa, desempregado, estagiário, voluntário.
ATENÇÃO: Uma mesma pessoa JAMAIS poderá ser segurado Obrigatório e Facultativo concomitantemente. Enquadra-se também nesta categoria o empresário no mês em que não retirar pró-labore.
Obs.: O segurado facultativo não tem categorias, portanto sua filiação é única; 
O Funcionário Público que contribui para Regime Próprio de Previdência também não pode ser facultativo, pois exerce atividade remunerada mesmo que sendo em outro regime.
1. ESPÉCIES DE SEGURADOS OBRIGATÓRIOS:
a) Empregados: 
Aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter contínuo à empresa, sob sua subordinação, mediante remuneração, inclusive como diretor empregado. 
	Ex.Urbano: secretária, operador de telemarketing, recepcionista, executivo, etc.
	Ex.Rural: operador de trator, Tirador de Leite, Operário de agroindústria, etc.
Obs.: O menor aprendiz está enquadrado na categoria Empregado.
b) Empregados Domésticos: 
O prestador de serviço de natureza contínua (03 ou mais dias por semana) a pessoa ou família, no âmbito residencial dessas, em atividades sem fins lucrativos para o empregador. 
Considera-se também como empregado doméstico: o motorista particular, a enfermeira particular, o caseiro (inclusive o que trabalha em área rural), o jardineiro, o vigia particular etc. A atividade doméstica é a única exclusivamente urbana mesmo que exercida no âmbito rural.
Obs.: A atividade da diarista está enquadrada na espécie Contribuinte Individual.
c) Contribuintes individuais:
São todos aqueles que exercem atividade remunerada por conta própria, e não estão enquadrados em outras categorias, podendo estar enquadrados em diversas situações, tais como:
▫ A pessoa física que de forma autônoma que realiza atividades/serviços destinadas à pessoas físicas;
▫ A pessoa física que preste serviços à uma ou mais pessoas jurídicas;
▫ O Empresário que recebe pró-labore pela atividade remunerada exercida ao longo do mês na empresa;
▫ O cooperado, que preste serviços através de cooperativa à pessoas jurídicas;
▫ O ministro de confissão religiosa ou membro de vida consagrada;
▫ Os sócios de sociedades em nome coletivo de capital e indústria. 
Dentre tantos outros, tais como: o produtor rural ou pescador que tenham auxílio de empregados, pessoa física, proprietária ou não, que explora a atividade de exploração mineral, garimpo; o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; o segurado recolhido a prisão sob regime fechado ou semi-aberto, prestando serviço dentro ou fora da unidade penal, à empresa(s) ou que exerça atividade artesanal, por conta própria; o condutor e o auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário; o notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório; o pequeno feirante; aquele que edifica obra de construção civil; o médico-residente; o árbitro e seus auxiliares; o membro do conselho tutelar; o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira; o bolsista da Fundação Habitacional do Exército-Lei nº6.855/80; o incorporador(Incorporação imobiliária).
 
	Não é Contribuinte Individual -
A Pessoa Jurídica:
	É Contribuinte Individual - A Pessoa Física:
	Sociedade anônima
	Diretor não-empregado
	
	Membro do conselho de administração
	
	Membro do conselho fiscal
	Sociedade limitada
	Sócio-gerente
	
	Sócio-cotista que recebe pró-labore
	
	Administrador não-sócio e não empregado
	Sociedade em nome coletivo
	Todos os sócios
	Sociedade de capital e indústria
	Todos os sócios
	Firma individual
	O Titular
	Cooperativa, associações ou entidades afins
	Associado eleito para cargo de direção, desde que seja remunerado
	Condomínio
	Síndico, desde que seja remunerado
d) Trabalhadores avulsos:
Aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços, de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou, quando se tratar de atividade portuária, do órgão gestor de mão- de- obra (OGMO).
A filiação do trabalhador avulso só ocorrerá nas atividades que estiverem vinculadas a sindicato de categoria, como por exemplo, ao Sindicato dos Estivadores, dentre outros.
1. O trabalhador avulso não tem vínculo empregatício com o Sindicato, Órgão Gestor ou empresa requisitante de mão-de-obra.
2. A mão-de-obra avulsa é requisitada pela tomadora por intermédio do sindicato da categoria ou Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO)
3. As atividades de trabalhador avulso são definidas pelo Ministério do Trabalho:�
a) O trabalhador que exerce atividade portuária de capatazia, estiva, conferência e conserto de carga, vigilância de embarcação e bloco;
b) O trabalhador de estiva de mercadorias de qualquer natureza, inclusive carvão e minério;
c) O trabalhador em alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios);
d) O amarrador de embarcação;
e) O ensacador de café, cacau, sal e similares;
f) O trabalhador na indústria de extração de sal;
g) O carregador de bagagem em porto; 
h) O prático de barra em porto;
i) O guindasteiro; e
j) O classificador, o movimentador e o empacotador de mercadorias em portos.�
e) Segurados Especiais: 
É o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rural, o pescador artesanal e o assemelhado* que exerça atividade rural individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com auxílio eventual de terceiros, em sistema de mútua colaboração e sem utilização de mão-de-obra assalariada, bem como seus respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de dezesseis anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. São os únicos segurados obrigatórios que tem a opção de: ou comprovarem tempo efetivamente exercido em regime de economia familiar - tendo nestes casos o valor de um salário mínimo para benefícios ou de contribuirem individualmente com a alíquota de 20% e , neste caso, ficará sujeito às regras inerentes ao contribuinte individual e somente desta forma terá ele direito à Aposentadoria por Tempo de Contribuição.
CARACTERIZAÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL:
Usufrutuário: aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural, tem direito à posse, ao uso, à administração ou à percepção dos frutos, podendo usufruir do bem em pessoa ou mediante arrendamento.
Produtor: aquele que, proprietário ou não, desenvolve atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, por conta própria, individualmente ou em regime de economia familiar;
Parceiro: aquele que, comprovadamente, tem contrato de parceria com o proprietário da terra ou detentor da posse e desenvolve atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, partilhando o lucro conforme o ajuste;
Meeiro: aquele que, comprovadamente, tem contrato com o proprietário da terra ou detentor da posse e da mesma forma exerce atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, dividindo os rendimentos auferidos;
Arrendatário: aquele que, comprovadamente, utiliza a terra, mediante pagamento de aluguel, em espécie ou in natura, ao proprietário do imóvel rural, para desenvolver atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira, individualmente ou em regime de economia familiar, sem utilização de mão-de-obra assalariada de qualquer espécie;
Comodatário: aquele que, comprovadamente, explora a terra pertencente a outra pessoa, por empréstimo gratuito, por tempo determinado ou não, para desenvolver atividade agrícola, pastoril ou hortifrutigranjeira;
Condômino: aquele que se qualifica individualmentecomo explorador de áreas de propriedades definidas em percentuais;
Pescador artesanal ou assemelhado: aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida ( ainda sujeito ao tipo de embarcação ).
Mariscador: aquele que, sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura ou de extração de elementos animais ou vegetais que tenham na água seu meio normal ou mais freqüente de vida, na beira do mar, no rio ou na lagoa;
Índios em via de integração ou isolado: aqueles que, não podendo exercer diretamente seus direitos, são tutelados pelo órgão regional da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
O garimpeiro inscrito no INSS como segurado especial no período de 07.01.1992 a 31.03.1992 terá esse período computado para efeito de concessão dos benefícios previstos no inciso I do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991, independentemente do recolhimento de contribuições.
O QUE PODE SER CONSIDERADO ATIVIDADE DE NATUREZA RURAL?
É de natureza rural a atividade exercida em imóvel que tem como destinação principal o cultivo da terra, a extração de matérias-primas de origem animal ou vegetal, a criação, a recriação, a invernagem ou a engorda de animais.	
O trabalhador rural está enquadrado nas seguintes categorias:
▪Empregado: é quem trabalha para empregador rural (empresa ou pessoa física), possuindo ou não a carteira assinada, quando caracterizado como empregado, sendo pago pelo seu trabalho, com vínculo empregatício.
▪Contribuinte Individual: O trabalhador que presta serviço a uma ou mais pessoas sem vínculo empregatício, exercendo atividades eventuais, sendo eles: volantes, temporários ou diaristas. 
▪Trabalhador Avulso: É o trabalhador que sindicalizado ou não, presta serviço de natureza rural sem vínculo empregatício a diversas empresas (agropecuária, pessoas físicas etc.), com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria.
▪Segurado Especial: São segurados especiais as pessoas físicas (naturais), desde que exerçam suas atividades individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxílio eventual de terceiros (art. 12, VII da Lei n º 8.212/1991 c/c art. 9 º, VII do RPS):
O produtor rural; o parceiro rural; o meeiro rural; o arrendatário rural; e ainda
O pescador artesanal: aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde que: não utilize embarcação; ou utilize embarcação de até seis toneladas de arqueação bruta, ainda que com auxílio de parceiro; ou na condição, exclusivamente, de parceiro outorgado, utilize embarcação de até dez toneladas de arqueação bruta (art. 9 º, § 14 do RPS); 
Os assemelhados aos segurados acima arrolados. Como assemelhados podemos apontar o comodatário rural e o mariscador, este assemelhado ao pescador artesanal.
Também são segurados especiais os respectivos cônjuges ou companheiros e filhos maiores de 16 anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar. 
Como vimos, é admitido o auxílio eventual de terceiros, deve haver mútua colaboração nesse auxílio, isto é, sem estarem presentes a subordinação e a remuneração, como ocorre nos mutirões.
Por economia familiar, entende-se aquela cujo trabalho dos membros é indispensável para subsistência, com mútua dependência e colaboração, não podendo haver auxílio de empregados na exploração da atividade (art. 9o, § 5o do RPS). Caso haja utilização de empregados na atividade, não estaremos mais tratando de segurado especial.
Não se considera segurado especial, mesmo que se enquadre nos requisitos acima, o membro do grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, qualquer que seja a natureza, ou a pessoa física que exerça a atividade, por intermédio de prepostos, mesmo sem empregados. 
2. FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO:
A FILIAÇÃO à Previdência Social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios ou da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição para o segurado facultativo.
A INSCRIÇÃO A inscrição é o ato pelo qual o cidadão é cadastrado no RGPS, através de um número específico para sua identificação pessoal, chamado Número de Inscrição do Trabalhador – NIT, PIS ou PASEP. Este serviço permite que o contribuinte que não possui PIS/PASEP ou NIT, faça sua inscrição junto à Previdência Social .
A inscrição dos segurados junto à previdência social se dará:
» Para o empregado – pelo preenchimento dos documentos que o habilite ao exercício da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, efetuado diretamente na empresa; 
» Para o trabalhador avulso – pelo cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra; 
» Para o empregado doméstico – pela apresentação de documento que comprove a existência de contrato de trabalho, diretamente no INSS; 
» Para o contribuinte individual – pela apresentação de documento que caracterize a sua condição ou exercício de atividade profissional, liberal ou não; 
» Para o segurado especial – pela apresentação de documento que comprove o exercício de atividade rural; 
» Para o segurado facultativo – pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório, a partir do recolhimento da primeira contribuição efetuada em época própria. Este segurado é o único cuja inscrição é anterior a filiação.
Atenção:
◘ Todo aquele que exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdência Social, será obrigatoriamente inscrito e filiado em relação a cada uma delas de acordo com o art. 31 da IN 20, e art. 18, § 3° do RPS; 
◘ Caso os segurados empregado doméstico, contribuinte individual e facultativo, já possuam inscriição em outra categoria, poderão utilizar o número de identificação do trabalhador NIT, PIS/PASEP, não havendo possibilidade nem necessidade de fazerem nova inscrição;
◘ A inscrição do segurado em qualquer categoria exige a idade mínima de 16 anos, exceto do menor aprendiz, que é permitida a partir dos 14 anos.
O Instituto Nacional de Seguro Social - INSS utiliza os recursos da tecnologia atual para facilitar a inscrição através do auto atendimento. Um dos recursos é o CNIS – Cadastro Nacional de Informações Sociais - Trata-se de um banco de dados do governo federal criado em 1989, que armazena as informações necessárias para garantir direitos trabalhistas e previdenciários dos brasileiros. O CNIS recebe informações de diversos órgãos governamentais e da iniciativa privada. Além de permitir o reconhecimento automático de direitos previdenciários, dificulta a concessão de benefícios irregulares, permite melhor controle da arrecadação e serve como base ao planejamento de políticas públicas. Se a empresa omitir contratações poderá haver lacunas nos dados dos trabalhadores. 
	QUEM PODE SE INSCREVER ATRAVÉS DA CENTRAL 135?
	QUEM NÃO PODE SE INSCREVER ATRAVÉS DA CENTRAL 135?
	Pessoas que exercem atividade desde 29/11/1999, como Contribuinte Individual (empresário, autônomo ou equiparado), Empregado Doméstico ou Segurado Especial, e que ainda não se inscreveram.
	Se a pessoa exerceu atividade em períodos anteriores a 29/11/99, a sua inscrição somente deverá ser efetuada nas Agências da Previdência Social.
	Pessoas que queiram filiar-se como segurado facultativo desde que não estejam exercendo atividade que as enquadrem como segurado obrigatório do RGPS e sejam maiores de 16 anos. Exemplo: dona de casa, estudante etc.
	Pessoas que já possuem inscrição na previdência social NIT/PIS/PASEP
	Dependente para fins de recebimento de benefício, este deve ser cadastrado como segurado facultativo, exceto se exercer atividade remunerada que o enquadre como obrigatório. 
	 
INSTRUÇÕES PARA INSCRIÇÃO ATRAVÉS DO 135 E INTERNET:
▪ Para inscrever-se será necessário quea pessoa tenha em mãos um documento identificador, ou seja:
Carteira de Identidade ou Certidão de nascimento/casamento ou Carteira de Trabalho e Previdência Social (obrigatório para Empregado Doméstico) e principalmente o CPF, que é obrigatório para qualquer categoria.
▪ Os dados digitados têm caráter declaratório, ressalvado o direito do INSS solicitar comprovação das informações sempre que necessário. Ao concluir a digitação aparecerá na tela o número de inscrição automaticamente, não havendo necessidade de o segurado dirigir-se às Agências de atendimento da Previdência Social para ativá-lo. Não há recomendação da Previdência nesse sentido.
▪ Após a efetivação da inscrição no RGPS o segurado deverá comparecer a uma agência bancária ou casa lotérica para efetuar o recolhimento, pagamento da contribuição referente à sua inscrição.
▪ No site da Previdência, clicar em Inscrição na Previdência Social, localizado na página inicial e em seguida, clicar em Inscrição conforme orientações preliminares.
▪ Preencher os campos, conforme as informações da página inicial.
▪ O operador deverá preencher o máximo de informações possíveis no formulário de inscrição, porém, caso o segurado esteja de posse apenas dos principais documentos (Identidade, CPF e carteira de trabalho) a inscrição poderá ser concluída. Posteriormente devem-se observar com atenção os campos a serem preenchidos, lembrando que se a inscrição for para categoria contribuinte individual’ existem inúmeras atividades relacionadas à categoria. 
▪ Ao final, o sistema informará o NIT do Segurado. É importante orientá-lo a anotar, pois este será o único momento em que forneceremos o número do NIT, não existe o serviço de consulta ao NIT.
INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS À INSCRIÇÃO:
- Nome Completo da pessoa
- Sexo – Masculino ou Feminino
- Data de Nascimento - dia, mês e o ano do nascimento no formato DDMMAAAA
- Nome da mãe completo - informe o nome da mãe, na falta desta digite IGNORADO.
- Grau de Instrução - selecione a opção desejada.
- Carteira de Identidade- Número carteira de identidade,órgão emissor e Unidade da Federação,UF
- Título de Eleitor - Informe o número do título de eleitor
- Certidão de Nascimento - Informe o número do Livro, Folha e Termo 
- Nacionalidade - Selecione o país onde o segurado nasceu
- Naturalidade - Selecione a sigla do estado onde o segurado nasceu.
- Data de chegada- Informe mês e ano da data de chegada ao Brasil, se a pessoa for estrangeiro(a).
- CTPS - informe o número/série/UF (estado onde a mesma foi emitida) este dado é obrigatório para cadastro do empregado doméstico.
- CPF - informe o número do Cadastro de Pessoa Física emitido pela Receita Federal.
- Registro Civil - clique para escolha de opções e informe o número do Livro, folha e termo.
-Tipo de Contribuinte - Selecione em que categoria o segurado deseja inscrever-se na Previdência Social. Se precisar de informações, Consulte Definições Básicas 
- Código de Ocupação- Clique no botão para escolher o código da ocupação .
- CEP - informe o número do Cadastro de Endereçamento Postal da rua do segurado e clique sobre o botão para validá-lo. Os dados do endereço serão preenchidos automaticamente. Informe o número, confira o endereço e se necessário atualize.
- Logradouro informe o nome da rua.
- Número - informe o número de residência e complemento se tiver.
- Bairro - informe o nome do bairro da residência do segurado.
- UF - informe a sigla do estado onde o mesmo reside, ou clique para escolha de opção.
- Município - informe o nome do Município.
- E-mail - informe o e-mail do segurado, caso o mesmo possua.
- Telefone - informe o número do DDD (discagem direta à distância)  e telefone. 
Atenção às seguintes observações :
1- Os segurados facultativos que passarem a exercer atividade devem informar ao INSS a alteração de categoria.
2- Funcionário público exerce atividade remunerada e como tal não pode enquadrar-se como Segurado Facultativo no RGPS.
3- Os dependentes de Segurado Especial poderão, efetuar inscrição deste segurado mesmo após seu óbito, para fins de recebimento de benefício.
4- O cidadão deve informar seus dados pessoais da forma mais correta e completa possível, pois o seu benefício dependerá destes dados. 
5- Se o segurado precisar alterar os dados após concluído o cadastramento, deverá dirijir-se a uma Agência da Previdência Social. 
3. QUALIDADE DE SEGURADO:
Como vimos, a filiação e a inscrição no RGPS proporcionam ao trabalhador a qualidade de segurado da Previdência Social. Todo Segurado do RGPS que efetua suas contribuições regularmente possui esta qualidade, que é a condição indispensável para usufruir dos benefícios previdenciários. 
Vimos também que a Previdência Social foi criada com o objetivo de proteger o trabalhador em momentos de infortúnio, assim sendo, quando ocorre a interrupção das contribuições, seja nos casos de desemprego, da não manutenção de atividade antes exercida, ou mesmo de doença, não se perde de imediato a Qualidade de Segurado, pois nesses momentos o trabalhador tem sua qualidade mantida por um determinado período de tempo, é o conhecido ‘Período de Graça’.
Período de graça vem a ser então, uma extensão de tempo prevista em lei para que o trabalhador possa obter nova atividade. Durante esse período ele terá mantido o direito a determinados benefícios previdenciários que por ventura venha a precisar, mesmo sem fazer contribuições.
O período de graça garante a obtenção de qualquer benefício, com as seguintes exceções: 
» Salário-maternidade, cujo fato gerador tenha sido anterior a 14 de junho de 2007(data em que foi concedido o direito às seguradas em período de graça requererem salário maternidade).
» Auxílio-acidente, mesmo estando no período de graça, o segurado (a) não fará jus a este benefício, pois se o segurado não está exercendo atividade remunerada, não há que se falar em perda ou redução da capacidade laborativa. Nada o impede, porém, de requerer o benefício de auxílio doença.
A qualidade de segurado é mantida independentemente de contribuição, durante um determinado período de acordo com a situação e categoria do segurado. Veja o quadro abaixo:
�
	SITUAÇÃO DO SEGURADO 
	MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO 
	1. Em gozo de benefício. 
	1. A qualidade de segurado é mantida sem limite de prazo. 
	2. O segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social, ou seja, deixou de efetuar recolhimentos por não mais exercer atividade que o obrigue a contribuir ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração. 
	2.1. Se efetuou até 10 anos de contribuição o período de graça será de 12 meses;
	
	2.2. Se efetuou mais de 10 anos de contribuição o período de graça será de 24 meses;
	
	2.3. Para os segurados Empregado, Empregado doméstico, Contribuinte Individual, Trabalhador Avulso poderá haver um acréscimo de 12 meses quando realizarem durante o período de graça inscrição num órgão do Ministério do Trabalho (ex. SINE *). Obs.: no caso do desempregado, as anotações referentes ao seguro desemprego no Ministério do Trabalho e Emprego servem como comprovação.
	
	 
	
	 
	3. O segurado acometido de doença de segregação compulsória. 
	3. O período de graça será de doze meses após cessar a segregação. 
	4. O segurado detido ou recluso. 
	4. O período de graça será de doze meses após o livramento. 
	5. O segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar. 
	5. O período de graça será de três meses após o licenciamento. 
	6. O segurado facultativo.
	6. O período de graça será de seis meses após a cessação das contribuições. 
E QUANDO OCORRE A PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO?
A perda da qualidade de segurado ocorrerá no 16º dia do segundo mês seguinte ao término dos prazos acima fixados, observado prazo de vencimento da contribuição, se o dia 15 recair no sábado, domingoou feriado inclusive o municipal, o vencimento será o dia útil imediatamente posterior.
	
VAMOS AO EXEMPLO:
O segurado que tem como prazo para perda da qualidade a competência 02/09. Caso ele não faça o recolhimento em 15/03/09, terá que fazer até o dia 15/04/09, pois a partir do dia 16/04/09 ele já terá perdido a qualidade de segurado.
 
16/04 (perda qualidade de segurado)
Obs 1.: No exemplo acima, fevereiro é o último mês em que o segurado mantém a qualidade de segurado.
Obs 2.: A partir do momento em que o segurado volta a contribuir para a Previdência Social, ele passa a possuir qualidade de segurado novamente.
Observações:
Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores somente serão computadas para efeito de carência depois que o filiado contar, a partir da nova filiação, com, no mínimo, um terço do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência. 
A perda da qualidade de segurado não prejudica o direito à aposentadoria para cuja concessão tenham sido preenchidos todos os requisitos.
Os dependentes do segurado que falecer após a perda da qualidade de segurado não terão direito à pensão por morte, salvo se o segurado já fazia jus à obtenção de aposentadoria.
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4. CARÊNCIA:
A data inicial para a contagem do período de carência dependerá da categoria em que o segurado está enquadrado e, também, do benefício requerido. (Quadro 1).
 
Art.26. RPS - Período de carência é o tempo correspondente ao número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
Art.27. RPS - Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa perda somente serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação ao RGPS, com, no mínimo, 1/3 do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida no artigo 29 (Quadro 2).
Explicando:
A carência é o menor número de contribuições efetivadas mensalmente capazes de garantir direito a benefícios. 
Há alguns benefícios que não dependem de carência, basta ter, o segurado, ingressado ao RGPS formalmente. 
Para alguns benefícios é necessário apenas estar na qualidade de segurado, como por exemplo, a Pensão por Morte.
A perda da qualidade de segurado não acarreta prejuízo das contribuições já recolhidas, todas as contribuições serão sempre válidas, o que acontece é que a interrupção das contribuições que determinem perda de qualidade de segurado suspende o direito a benefícios e ficam condicionadas, para reingresso, que se paguem no mínimo 1/3 das contribuições necessárias ao benefício ora desejado. 
Ex.: Para o auxílio-doença comum à carência é de 12 contribuições, se houve perda de qualidade, será preciso que se pague, mês a mês, pelo menos 4 contribuições (1/3 de 12).
É importante compreender que todo o período pago para a carência será Tempo de Contribuição, mas nem todo tempo de contribuição será computado como carência.
Quadro 1
	SEGURADO
	INÍCIO DA CONTAGEM DA CARÊNCIA
	Empregado
	Data de filiação ao RGPS
	Trabalhador avulso
	
	Contribuinte individual (que efetua recolhimento por conta própria).
	Da data do efetivo recolhimento da 1ª contribuição sem atraso (em dia), não sendo consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com atraso referentes às competências anteriores.
	Empregado doméstico
	
	Facultativo
	
	Segurado especial (enquanto contribuinte individual)
	
	Contribuinte individual (contribuição descontada por empresa contratante)
	Da data em que, presumidamente, a empresa recolheu.
	Segurado especial (não contribuindo como contribuinte individual)
	O período de carência é contado a partir do efetivo exercício da atividade rural, mediante comprovação.
Quadro2
	BENEFÍCIO
	CARÊNCIA
	Auxílio-doença (comum)
	12 contribuições
	Auxílio-doença (acidentário)
	Isento de carência
	Auxílio-acidente
	Isento de carência
	Aposentadoria por invalidez (comum)
	12 contribuições
	Aposentadoria por invalidez (acidentária)
	Isento de carência 
	Aposentadoria por idade
	180 contribuições٭
	Aposentadoria por tempo de contribuição
	 180 contribuições ٭٭
	Aposentadoria especial
	180 contribuições
	Salário-família
	Isento de carência
	Salário maternidade para:
Contribuinte individual
Facultativa
	 10 contribuições 
Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado.
	Segurada especial
	10 meses de efetivo exercício de atividade rural, mesmo que descontínuos.
	Empregada
	Isento de carência 
	Empregada doméstica
	
	Trabalhadora avulsa
	
٭Para os segurados inscritos na Previdência Social urbana até 24/07/91, bem como para os trabalhadores e empregadores rurais amparados pela Previdência Social Rural, obedecerá a tabela progressiva, levando-se em conta o ano em que o segurado implemente todas as condições necessárias à obtenção do benefício.
٭٭ Para o homem é exigido 35 anos de contribuição (420 contribuições) e para a mulher 30 anos de contribuição (360 contribuições) quando urbanos; se rurais haverá uma redução em 5 anos no tempo de contribuição.
Observações:
Há segurados que fazem à opção de recolhimento trimestral, ou seja, contribuem de 3 em 3 meses de acordo com o ano civil, para esses a carência iniciará, também, a partir do 1º pagamento em dia de acordo com data em que o mesmo fez a sua inscrição. 
O período de carência será computado de acordo com a filiação, a inscrição ou o recolhimento efetuado pelo Segurado da Previdência Social, de acordo com cada legislação.
Deve-se lembrar que uma vez preenchidos todos os requisitos para as aposentadorias por idade, tempo de contribuição e especial, ou seja, as condições de idade e carência mínima, não é necessário estar em qualidade de segurado. 
O empregado doméstico não tem sua carência presumida, ele precisa comprovar os recolhimentos mensais, diferentemente do empregado, do trabalhador avulso e do contribuinte individual, prestador de serviço, que tem seus recolhimentos descontados pela empresa, sindicato ou OGMO quando for o caso.
O período de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez será computado como tempo de contribuição, mas não como carência, já que não há contribuição nesse período.�
6. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO:
O salário de contribuição é à base de cálculo sobre a qual incide contribuição para a Previdência Social, estando sujeito a um limite mínimo e a um limite máximo. É, o salário de contribuição, a referência utilizada para o cálculo do salário de benefício do segurado.
O limite mínimo do salário de contribuição será:
Para os segurados contribuinte individual e facultativo, ao salário mínimo; e
Para os segurados empregado, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso, ao piso salarial da categoria ou, na falta deste, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês.
Para o segurado especial que não esteja contribuindo opcionalmente como individual, o salário mínimo. 
O limite máximo do salário de contribuição é publicado mediante portaria do Ministério da Previdência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios.
Entende-se por salário de contribuição:
Para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendidas a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial,quer pelos serviços efetivamente prestados, que pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; (Ver quadro 1);
Para o doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social; (quadro 1);
Para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês; (Ver quadro 2)
Para o segurado facultativo o valor por ele declarado. (Ver quadro 2)
O segurado especial terá duas formas: 
a) Quando estiver contribuindo como individual ficará sujeito às regras do contribuinte individual; 
b) Quando estiver em situação de economia familiar ele não é obrigado a contribuir, porém quando o fizer a alíquota será de 2,3%, sendo 2,0% par a Seguridade social, 0,1% devido ao financiamento das prestações por acidente do trabalho e 0,2% destinados ao SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), entretanto a base não é o salário de contribuição, mas sim a receita bruta da comercialização da produção rural. 
Quadro 1
	EMPREGADO, INCLUSIVE O DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO
	Salário de Contribuição (R$)
	Alíquotas de Recolhimento ao INSS (%)
	Para aqueles que ganham até R$ 965,67
	A alíquota será de 8%
	Para quem ganha entre R$ 965,68 e R$ 1.609,45
	A alíquota será de 9%
	Para os que ganham entre R$ 1.609,46 e R$ 3.218,90
	A alíquota será de 11%
A contribuição será calculada aplicando-se a alíquota correspondente, de forma não cumulativa, sobre o seu salário de contribuição mensal, observando-se que quando houver mais de um vínculo empregatício as remunerações devem ser somadas respeitando-se o limite máximo de contribuição.
Quadro 2
	CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO
	Salário de Contribuição (R$)
	Alíquotas de Recolhimento ao INSS (%)
	De R$465,00 a R$3.218,90
	A alíquota será de 20%
	R$465,00
	A alíquota será de 11%٭
▪ A partir da competência abril de 2007 entrou em vigor o PSPS (Plano Simplificado de Previdência Social), que permite a alíquota de contribuição de 11% para Contribuintes Individuais que trabalhem por conta própria (antigo autônomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada, e Facultativos que tenham renda mínima (valor de um salário mínimo/mês), condicionando-os a Aposentadoria por Idade.
▪ O Contribuinte Individual que presta serviço à empresa(s) tem suas contribuições descontadas e arrecadadas pela empresa contratante sob a alíquota de 11% e não está enquadrado no PSPS. 
▪ O C.I. que auferir no mês valores acima do mínimo e não tenha sua contribuição descontada por empresa, contribuirá sob a alíquota de 20%, assim como os facultativos que contribuem em valor por eles declarado.
7. SALÁRIO DE BENEFÍCIO:
É o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios, exceto o salário-família, a pensão por morte e o salário-maternidade.
O salário de benefício é calculado a partir do salário de contribuição.
O Salário de Benefício é a base de cálculo para obter-se o valor do benefício a ser pago ao segurado. 
	COMO É CALCULADO O SALÁRIO DE BENEFÍCIO?
	BENEFÍCIO
	CÁLCULO
	Aposentadoria por Tempo de Contribuição – incide fator Previdenciário;
	Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, correspondentes a 80% de todo o período contributivo, multiplicada pelo Fator Previdenciário.
	Aposentadoria por Idade – podendo ou não incidir o Fator Previdenciário.
	
	Aposentadoria por Invalidez;
	Média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, correspondentes a 80% de todo o período contributivo.
	Aposentadoria Especial;
	
	Auxílio Doença; e
	
	Auxílio Acidente.
	
	obs.: Aposentadoria por Invalidez e Auxílio Doença
	Contando o segurado com menos de 144 contribuições mensais, decorridas desde a competência de julho de 1994 até a data do início do benefício, o salário de benefício corresponderá à soma dos salários de contribuição dividida pelo número de contribuições apurado.
O que é Fator Previdenciário?
É um limitador criado por lei, para ser utilizado no cálculo das aposentadorias por idade (opcionalmente) e das aposentadorias por tempo de contribuição (obrigatoriamente). Será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar. Essa expectativa de sobrevida é fornecida pelo IBGE.
Atenção: 
Para os segurados inscritos até 29.11.99 o cálculo utilizará os valores contribuídos a partir da competência julho/1994.
Há situações em que os segurados eram regidos por leis que foram modificadas, acontece que essas modificações não podem prejudicar as pessoas que já haviam atingido todos os requisitos exigidos na lei anterior, para esses casos ficam respeitados os direitos adquiridos. Exemplo: antes da Lei 9.876 de 29.11.99 as Aposentadorias por Tempo de Contribuição eram calculadas com base nos 36 últimos salários de contribuição efetuados pelo segurado, se, nos dias atuais, alguém que tenha esses requisitos queira se aposentar desta forma, poderá fazê-lo desde que dispense qualquer contribuição efetuada após a nova lei.
Há também as leis que, respeitando quem estava muito próximo a atingir algum direito, fazem a transição entre a Lei anterior e a nova Lei. Exemplo: A Aposentadoria por Idade tem uma tabela na qual a cada ano, desde 1991, são adicionados 6 meses até que ao chegarmos em 2011 todas as pessoas estejam enquadradas no novo cálculo que prevê carência mínima de 15 anos (180 meses) de contribuição, este ano – 2009 – as pessoas inscritas até 24.07.91 que atingirem idade suficiente e 14 anos e meio (174 meses) de contribuição podem aposentar-se por idade pela Previdência Social.
8. Renda Mensal de Benefício:
É o valor que substituirá o rendimento do trabalho do segurado de acordo com o resultado obtido no cálculo do salário de benefício. O percentual para cálculo da RMB é variável para cada benefício. Tomemos como exemplo o auxílio-doença que tem RMB de 91% do salário de contribuição: calculado o salário de benefício e encontrado um valor de R$ 1.000,00, o segurado só receberá 91% desse valor, que corresponde a R$ 910,00.
	BENEFÍCIO
	RENDA MENSAL DO BENEFÍCIO
	Auxílio-doença
	91% do SALÁRIO DE BENEFÍCIO
	Aposentadoria por Invalidez;
	100% do SALÁRIO DE BENEFÍCIO
	Aposentadoria Especial;
	
	Aposentadoria por Tempo de Contribuição - integral 
	
	 
	
	Aposentadoria por Idade
	70% DO SB + 1% POR GRUPO DE 12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS ATÉ O LIMITE DE 100% DO SB
	Aposentadoria por Tempo de Contribuição - proporcional Válida somente para inscritos até 16/12/98
	70% DO SB + 5% POR GRUPO DE 12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS ATÉ O LIMITE DE 100% DO SB
	Auxílio-acidente
	50% do SALÁRIO DE BENEFÍCIO
9. SALÁRIO-FAMÍLIA
O benefício será devido, mensalmente, ao segurado empregado (exceto ao doméstico) e trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados menores de 14 ou inválidos de qualquer idade, que tenham salário de contribuição menor ou igual a R$752,12. Nos casos de aposentados com direito ao benefício, será verificado o valor da renda mensal, que deverá ser menor ou igual a R$752,12. 
O benefício não tem carência.
VALOR:
		O valor da cota do salário família por filho ou equiparado de qualquer condição, é de:
I – R$25,66 para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 500,40;
II – R$18,08 para o segurado com remuneração mensal a partir de R$ 500,40 e igual ou inferior a R$752,12
QUEM PAGA O BENEFÍCIO:
Será pago mensalmente:
A empresa, quando Segurado Empregado urbano ou rural; deduzido quando do recolhimento das contribuições sobre a folha de salário.
O Sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, quando Trabalhador Avulso urbano ou rural, mediante convênio com INSS.

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