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Direito Previdênciário

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SEGURADOS
Contribuinte Individual (CI) – trabalha por conta própria e não tem subordinação à ngm. Mas ele pode prestar serviços à empresa e os próprios empresários, diretos etc, tbm são. O trabalho é eventual.
Decreto 3.048, art 9º, inc. V
.
 Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:
V - como contribuinte individual: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999))
 a) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área, contínua ou descontínua, superior a quatro módulos fiscais (inferior pode ser segurado especial); ou, quando em área igual ou inferior a quatro módulos fiscais ou atividade pesqueira ou extrativista, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda nas hipóteses dos §§ 8o e 23 deste artigo; (Redação dada pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
 b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa; (Redação dada pelo Decreto nº 4.079, de 2002) (padre, pastor, pai de santo...)
 d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 e) o titular de firma individual urbana ou rural; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999). (o dono da empresa não é subordinado à ngm)
 f) o diretor não empregado e o membro de conselho de administração na sociedade anônima; (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999) (falta o conselho fiscal, que aparece depois.
 g) todos os sócios, nas sociedades em nome coletivo e de capital e indústria; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 h) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho e o administrador não empregado na sociedade por cotas de responsabilidade limitada, urbana ou rural; (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003) (lucro não é fato gerador de contribuição previdenciária. Só o sócio que tem pro labore que é contribuinte, já o sócio proprietário não é. Se a Sociedade contratar um administrator, este será CI e não empregado).
 i) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de 1999) – (cooperativa de produção as pessoas se juntam para produzir um produto e vende-lo. Essas pessoas que se uniram e vão trabalhar, são contribuintes individuais. Já a cooperativa de trabalho as pessoas se unem para prestar serviços, prestar mão de obra, essas pessoas são também CIs. Associação e entidade de qlqr natureza, o diretor remunerado e síndico de condomínio, quando recebe pro labore ou deixa de pagar o condomínio, também é contribuinte individual.)
 j) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 l) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de 1999) 
 m) o aposentado de qualquer regime previdenciário nomeado magistrado classista temporário da Justiça do Trabalho, na forma dos incisos II do § 1º do art. 111 ou III do art. 115 ou do parágrafo único do art. 116 da Constituição Federal, -(não existe mais) ou nomeado magistrado da Justiça Eleitoral, aposentado, na forma dos incisos II do art. 119 ou III do § 1º do art. 120 da Constituição Federal; (Incluída pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 n) o cooperado de cooperativa de produção que, nesta condição, presta serviço à sociedade cooperativa mediante remuneração ajustada ao trabalho executado; e (Incluída pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
 o) (Revogado pelo Decreto nº 7.054, de 2009)
 p) o Micro Empreendedor Individual - MEI de que tratam os arts. 18-A e 18-C da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, que opte pelo recolhimento dos impostos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional em valores fixos mensais; (Incluído pelo Decreto nº 6.722, de 2008).
 § 15. Enquadram-se nas situações previstas nas alíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre outros: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
	 I - o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado aquele que exerce atividade profissional sem vínculo empregatício, quando proprietário, co-proprietário ou promitente comprador de um só veículo;
 II - aquele que exerce atividade de auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974;
 III - aquele que, pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exerce pequena atividade comercial em via pública ou de porta em porta, como comerciante ambulante, nos termos da Lei nº 6.586, de 6 de novembro de 1978;
 IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros;
 V - o membro de conselho fiscal de sociedade por ações;	
 VI - aquele que presta serviço de natureza não contínua, por conta própria, a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, sem fins lucrativos;
 VII - o notário ou tabelião e o oficial de registros ou registrador, titular de cartório, que detêm a delegação do exercício da atividade notarial e de registro, não remunerados pelos cofres públicos, admitidos a partir de 21 de novembro de 1994;
 VIII - aquele que, na condição de pequeno feirante, compra para revenda produtos hortifrutigranjeiros ou assemelhados;
 IX - a pessoa física que edifica obra de construção civil;
 X - o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981. (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 2003)
 XI - o pescador que trabalha em regime de parceria, meação ou arrendamento, em embarcação de médio ou grande porte, nos termos da Lei nº 11.959, de 2009; (Redação dada pelo Decreto nº 8.424, de 2015)
 XII - o incorporador de que trata o art. 29 da Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964.
 XIII - o bolsista da Fundação Habitacional do Exército contratado em conformidade com a Lei nº 6.855, de 18 de novembro de 1980; e (Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 XIV - o árbitro e seus auxiliares que atuam em conformidade com a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.(Incluído pelo Decreto nº 3.265, de 1999)
 XV - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando remunerado; (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
 XVI - o interventor, o liquidante, o administrador especial e o diretor fiscal de instituição financeira de que trata o § 6º do art. 201. (Incluído pelo Decreto nº 4.032, de 2001)
Segurado especial: 
Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social, mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social.	
 § 1º Podem filiar-se facultativamente, entre outros:
 I - a dona-de-casa;
 II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;
 III - o estudante;
 IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
 V - aquele que deixou de ser segurado obrigatórioda previdência social;
 VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
 VII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei nº 6.494, de 1977;
 VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social; (Redação dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009)
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional; e (Redação dada pelo Decreto nº 7.054, de 2009) – se ele não estiver fazendo nada no exterior, pode contribuir como facultativo, mas se ele estiver trabalhando em um país no qual o BR tenha esses acordos de regime de previdência (Itália, Portugal, Alemanha, Japão, EUA, Mercosul..... entrar no site). Esse tempo que a pessoa passou trabalhando fora nesses países que o BR tem convênio podem ser utilizados para a contagem, ou vice-versa, se o brasileiro quiser aposentar naqueles países e tiver tempo de contribuição no Brasil. Se o brasileiro estiver contribuindo para o regime de prev de um país que não tem acordo com Brasil, ele pode ser segurado facultativo.)
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria. (Incluído pelo Decreto nº 7.054, de 2009) – aumenta inserção deles no mercado de trabalho.
§ 2º É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.
 § 3º A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição, ressalvado o § 3º do art. 28. -> Se o segurado facultativo deixar de pagar, ele tem o prazo de 6 meses para voltar a pagar para que ele não perca a qualidade de segurado. (período de graça). Segurado só pode retroagir caso ele esteja nesse período de graça, ou seja, que já tenha contribuído como e que não tenha perdido a sua qualidade de segurado.
 § 4º Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13. -> após o 7º mês sem pagar, ele não pode mais retroagir o pagamento.
CONTRIBUIÇÕES DO PASSADO
A princípio, a contribuição do empregado é presumida, presume-se que a empresa descontou. Mas se ela não repassar, o segurado não pode ser prejudicado, então não faz sentido se ele quiser recolher contribuições do passado, porque, presumidamente, ele já recolheu. Então ele precisa comprovar contribuição para o INSS quando vai solicitar algo, ele precisa comprovar que trabalhou. Se a contribuição não entrou, é problema da Receita Federa com a empresa, não do trabalhador.
Trabalhador avulso: quem recolhe é o OGMO ou o sindicato. Vai ser a mesma coisa.
Empregado doméstico: quem arrecada a contribuição é o empregador doméstico. Vai ser a mesma coisa.
O segurado especial não precisa provar contribuições, ele precisa comprovar o efetivo exercício da atividade que o enquadrava como segurado especial. Não faz sentido então ele quiser “pagar o passado”, ele somente prova que era segurado especial e o tempo conta para ele aposentar.
Segurado facultativo: pode até recolher contribuições no passado, desde que não tenha perdido a qualidade de segurado facultativo (expliquei antes), ou seja, somente dos últimos seis meses.
Contribuinte Individual: Se prestar serviço p empresa, basta provar que trabalhou. Se o período é anterior à Março/2003 ou se o CI trabalha por conta própria, quem arrecada é ele mesmo, então se ele não paga, é um sonegador. Neste caso, o CI é o único segurado que se pode voltar ao passado e recolher contribuições em atraso, comprovando que era CI naquele período que quer regularizar, apresentando a declaração de imposto de renda, recolhimento de contribuição para conselhos, como OAB, CREA..., guia de recolhimento de INSS....
O prazo decadencial para a Receita Federal arrecadar contribuições é de 5 anos, então se o CI quiser regularizar dentro do período de 5 anos, ele era guia dentro do próprio site da RF, mas se for maior de 5 anos, ele precisa agendar com o INSS, que irá calcular quanto ele irá pagar neste período e essa guia só será gerada diretamente pelo INSS. E como o prazo é decadencial para a Receita Federal, vira uma via de mão dupla:
- se ele recolher a guia -> aquele tempo conta para ele aposentar.
- se ele não recolher -> não conta.
SUBSTITUIÇÕES:
Existe alguns setores que não pagam 20% + GILRAT ajustada. Os produtores rurais e entidades que cuidam de equipes de futebol têm contribuição substitutiva.
SEGURADO ESPECIAL:
Segurado especial pode contratar, desde que não ultrapasse o limite.
A contribuição dele não paga 20% + GILRAT nem adicional especial. O legislador criou para ele uma substituição tributária, ele vai pagar 1,2% (seguridade social) + 0,1 % (GILRAT) = 1,3% sobre receita bruta. A base de cálculo não é a folha de pagamento, então ele não paga mensalmente, ele paga somente quando vende. 
Também não paga contribuição patronal de contribuinte individual, porque quanto este presta serviços para outro CI ele mesmo paga.
O segurado especial pode ter até 120 empregados dia-ano.
Ele é equiparado à pessoa jurídica, então se remunera, tem que reter a contribuição dos segurados na fonte (na mesma forma que faz a contribuição dos segurados, com as alíquotas normais). Só não paga para a CI, porque ela mesmo paga, já que ela é CI que trabalha para pessoa física.
A patronal ele não paga 20% na GILRAT, somente quando ele VENDE ele paga 1,3% sobre a receita bruta. Se ele vende para PJ, esta retém o 1,3% na fonte.
Ele não paga nada para ele mesmo, ele comprova no futuro com o efetivo exercício da atividade que ele faz como segurado especial (atividade rural, pescador artesanal ou extrativista vegetal).
PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA
Agora, se ele precisa de empregado o ano inteiro, mesmo que a área do terreno seja menor que (xx?), ele se caracteriza como produtor rural pessoa física (PRPF), que é contribuinte individual. 
O que muda em relação à fazenda? Nada em relação aos empregados e à CI que trabalha para ele, ele também não paga a contribuição patronal sobre a folha de pagamento, tal qual o segurado especial ele também pagará 1,3% RB somente quando vende.
Agora, como p PRPF é, também, CI, ele precisa pagar mensalmente. Ele paga sempre, então, 20% do que ele declara como seu pro labore.
· O segurado especial, se quiser, pode optar a pagar como CI, a vantagem é que ele se aposenta por idade e TAMBÉM pelo cálculo da média do salário de contribuição, então ele melhora o benefício dele, porque qualquer benefício do segurado especial é de 1 S.M.
PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA: a MESMA coisa. Só que a substituição é a alíquota de 1,7% (seguridade social) + 0,1 (GILRAT) = 1,8% sobre a receita bruta.
	PORÉM, agora ele é obrigado a pagar a contribuição dos CIs, porque agora ele é PJ. E também retém a contribuição dos sócios na fonte (que se caracterizam como CIs).
Na hora de apurar a contribuição patronal, para os empregados é 1,8% RB (ao invés de 20% + GILRAT) e quanto aos contribuintes individuais, temque pagar 20%, não tem como.
Eles podem optar por pagar 20% sobre a folha para os empregados, igual uma empresa normal, ou 1,8% RB, com substituição tributária. É mais vantajoso pagar sobre a folha se tem poucos empregados, se tem muita gente é melhor sobre a RB.
Detalhe: a CF determina que as receitas destinadas à exportação tenham imunidade, então se esse produtor rural exporta, quando ele faz isso ele nem paga a contribuição patronal.
No PRPJ não tem sub-rogação (transferência do encargo tributário de um contribuinte de fato para um contribuinte de direito). -> O produtor rural pessoa jurídica, quando vende p uma empresa, ao contrário do de pessoa física, quem recolhe os 1,8% RB é ele mesmo.
AGROINDÚSTRIA: (aquela que industrializa a produção própria) 2,5% de seguridade social + 0,1% GILRAT = alíquota substitutiva de 2,6% RB e 20% para remuneração de CIs.
Tem 6 segmentos, que apesar de serem agroindustriais, não podem usar o regime substitutivo (eles pagam 20% na GILRAT normalmente) : sociedades cooperativas agroindustriais, agroindústrias de piscicultura, avicultura, suinocultura, carcinicultura e agroindústrias que modificam a madeira como fonte de matéria prima própria (ex: utilizar carvão e minério de ferro para a produção de aço; ex.2: a faber castell tem a própria floresta para produzir o papel). – todas essas pagam pela folha de pagamento.
ENTIDADES DESPORTIVAS QUE MANTÉM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL: igual ao produtor rural pessoa jurídica ou agroindústria, o que muda é que pagam 5% da RB (em relação à patronal de empregados).
Aqui há sub-rogação, sofre retenção na fonte, ou seja, quando for passar o dinheiro recolhido na venda de bilhetes para o time, ela retém os 5% e recolhe em nome do time.
Só incide quando o jogo acontece no território nacional.
SIMPLES NACIONAL: a alíquota substitutiva sobre o faturamento substitui tudo, não só empregados, mas como os contribuintes individuais. 
Além de tudo, as empresas não pagam somente isso, também existe a contribuição de terceiros outras entidades e fundos, são 13 da área da educação (sebrae, senac, infraero...).
PRPF: paga 0,2% para o senar
PRPJ: 0,25% sobre a RB para o senar
Cada empresa tem o seu terceiro, de acordo com o código FTAS. Quem arrecada essa contribuição é a receita federal. (arrecada e repassa para o terceiro). Não é receita da previdência social.
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
De acordo com o art. 113 do CTN:
“Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.
 § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente. -> pagar a contribuição devida, o descumprimento dela faz com que o contribuinte seja autuado e cobrado multas e juros.
 § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas (obrigação de fazer) ou negativas (obrigação de deixar de fazer), nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos. -> obrigações + ou – definidas na legislação, que não sejam de pagar, que é da obg. Principal.
O descumprimento da obrigação acessória gera multa e a obrigação converte em obrigação principal, pois agora o contribuinte terá que pagar, como se vê:
 § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.”
Para muitas das infrações previstas na Lei 8.212/91, existe uma penalidade específica. Mas o art. 92 prevê que, em não havendo penalidade expressamente cominada, a infração a qualquer dispositivo desta lei resulta em aplicação, contra o responsável, de multa variável entre R$1.524,43 e R$152.441,63 (valores atualizados pela Portaria Interministerial MPS/MF 407, de 14/07/2011, DOU de15/07/2011), conforme dispuser o regulamento.
Multas previstas pelo descumprimento: art. 32-A, 92 e 102 da lei 8.212/91 e arts. 283 a 286 e 373 do RPS.
Em relação aos créditos tributários, os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações devem ficar arquivados na empresa até que ocorra a prescrição relativa aos créditos decorrentes das operações a que se refiram (Lei 8.212/91, ar. 32, §11).
Contribuinte, se autuado, tem 30 dias para pagar ou apresentar defesa. Se ele optar por pagar no prazo de defesa, ele tem desconto de 50% da multa, se parcelar 40%. E no caso de recurso após o acórdão, tem opção de pagar com desconto de 30% ou parcelar com 20%.
Cumprindo a tarefa que lhe foi cometida pela Lei 8.212/91, o Regulamento da Previdência Social também dispõe sobre as infrações nos arts. 283 a 293.
Dentre as obrigações acessórias, podemos citar: (citaremos as principais, que se aplicam às empresas)
Art. 32. A empresa é também obrigada a:
I - preparar folhas-de-pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social; -> órgão competente é a Receita Federal.
(se a remuneração é paga mensalmente, a frequência de elaboração da fl. De pagamento também será mensalmente.)
A folha de pagamento, elaborada mensalmente, de forma coletiva por estabelecimento da empresa (então se a empresa tiver várias filiais é uma folha de pagamento para cada filial), por obra da construção civil e por tomador de serviços (ex: empresa que prestam serviços de empresa, o funcionário não trabalha dentro da empresa, trabalha nos condomínios ou onde for. Neste caso, a empresa tem que fazer folha de pagamento por contratante, o mesmo acontece com a GFIP), com a correspondente totalização, deverá: 
a. discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado;
b. agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual;
c. destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;
d. destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais; e
e. indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso.
II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos; (ou seja, tudo que for relacionado às contribuições para a seguridade social, tem que estar na contabilidade certinho. Se for remuneração tem que está no salário e não despesa. Se a empresa colocar algo que tem fato gerador na folha de despesa, ela é autuada).
Os lançamentos, devidamente escriturados nos livros Diário e Razão, serão exigidos pela fiscalização após noventa dias contados da ocorrência dos fatos geradores das contribuições, devendo, obrigatoriamente:
a. atender ao princípio contábil do regime de competência; e (regime de competência difere do regime de caixa, aplicado às pessoas físicas. Nós, pessoas físicas, apuramos a dívida no mês que tem que pagar e pagamos a receita no mês que efetivamente recebemos o direito. No regime de competência o lançamento contábil tem que acontecer no mês que ocorre a dívida ou o crédito, independentemente quando haver o ingresso do recurso ou o desembolso.)
b. registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições previdenciárias de forma a identificar, clara e precisamente, as rubricas integrantes e não integrantes do salário de-contribuição, bem como as contribuições descontadas do segurado, as da empresa e os totais recolhidos, por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços.
(A contabilidade, tal qual a folha de pagamento, tem que ser feita por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviço).
A empresa deverá manter à disposição da fiscalização os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração da folha de pagamento, bem como os utilizados na escrituração contábil.
São desobrigadas deapresentação de escrituração contábil a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido e a que optar pela inscrição no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES NACIONAL, desde que mantenham escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.
(Se não apresentarem, tem que apresentar o que normalmente lhe são obrigadas, o Livro de Diário e Razão).
III – prestar à Secretaria da Receita Federal do Brasil todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de seu interesse, na forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização; 
(Se houver lançamento de obrigação principal, já se sabe que se a empresa não der informação, haverá uma multa de ofício. Mas se o fiscal solicitar uma informação, que independe e não vai gerar obrigação principal, e a empresa não der, cabe-se a multa isolada por falta de esclarecimento nesta situação do inciso III.)
IV – declarar à Secretaria da Receita Federal do Brasil e ao Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, na forma, prazo e condições estabelecidos por esses órgãos, dados relacionados a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos da contribuição previdenciária e outras informações de interesse do INSS ou do Conselho Curador do FGTS; 
Referida declaração era a Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP, que constitui instrumento hábil e suficiente para a exigência do crédito tributário, e suas informações comporão a base de dados para fins de cálculo e concessão dos benefícios previdenciários.
Desde 2018/2019, a declaração é a DCTFweb que deve ser gerada com as informações do e-social e apresentada mensalmente, até o dia 15 (quinze) do mês seguinte ao da ocorrência dos fatos geradores. 
Instrução Normativa – IN RFB nº 1.787/2018: Art. 4º A DCTFWeb deverá ser elaborada a partir das informações prestadas nas escriturações do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) ou da Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), módulos integrantes do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).
A empresa deverá apresentar a GFIP/DCTFweb ainda que não ocorram fatos geradores de contribuição previdenciária. 
A não entrega da GFIP/DCTFweb impede a expedição da certidão de prova de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional.
A entrega da GFIP era efetuada pela internet, até o dia sete do mês seguinte àquele a que se referirem as informações. -> e no dia 20 recolhia toda a contribuição que foi declarada na GFIP. Se não fizer, o sistema reconhece que não bateu o que foi declarado e o que foi recolhido. Porque o valor declarado na GFIP é confissão de dívida, não precisa o fiscal ir na empresa para fazer o lançamento fiscal. Então, se a empresa não recolhe o valor declarado na GFIP, ele vai direto para a inscrição de Dívida Ativa para a Procuradoria da Fazenda Nacional ajuizar a Execução Fiscal.)
A empresa, em débito (obrigação principal) com a Seguridade Social, não pode contratar com o Poder Público. Mas a empresa que não entregar a GFIP, não terá direito à Certidão Negativa de Débito.
V) Encaminhar ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia dez de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social – GPS (RPS, artigo 225, V). (para os Sindicatos e os empregados verem se a empresa está recolhendo certinho).
VI – Comunicar, mensalmente, aos empregados, por intermédio de documento a ser definido em regulamento, os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração ao INSS. 
VII) Informar, anualmente, à Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, o nome, o número de inscrição na previdência social e o endereço completo dos comerciantes ambulantes, por ela utilizados no período, a qualquer título, para distribuição ou comercialização de seus produtos, sejam eles de fabricação própria ou de terceiros, sempre que se tratar de empresa que realize vendas diretas (RPS, artigo 225, VII). (ex: Avon, Natura... porque esses comerciantes ambulantes são CIs).
VIII) Exibir qualquer documento ou livro relacionados com as contribuições previstas na Lei 8.212/91 (Lei 8.212/91, artigo 33, §§ 2° e 3°; RPS, artigos 232 e 233, parágrafo único).
IX) Arrecadar, mediante desconto das remunerações, as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos e do contribuinte individual a seu serviço (Lei 8.212/91, artigo 30, I, "a"; Lei n° 10.666/03, artigo 4°; RPS, artigo 216, I, "a").
X) Efetuar a inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social dos seus empregados, cooperados e contratados, respectivamente, como empregados ou contribuintes individuais, se ainda não inscritos (Lei 8.213/91, artigo 17; RPS, artigo 18, I e §1° e artigo 225, §23).
XI) No caso de sindicato ou o órgão gestor de mão-de-obra, inscrever trabalhador avulso (Lei 8.213/91, artigo 17; RPS, artigo 18, I, §1°). 
XII) Matricular obra de construção civil de sua propriedade ou executada sob sua responsabilidade no prazo de 30 (trinta) dias do início de suas atividades (Lei n° 8.212/91, artigo 49, §1º, RPS, artigo 256, § 1º, II, § 3º).
XIII) Não distribuir, estando em débito não garantido com a União, por falta de recolhimento de imposto, taxa ou contribuição, no prazo legal, quaisquer bonificações a seus acionistas, participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a seus diretores e demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos (Lei 8.212/91 artigo 52). (Se a pessoa está em débito com a Receita Federal não pode distribuir lucro)
XIV) Manter laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos no ambiente de trabalho, e emitir documento de comprovação de exposição de acordo com o laudo (Lei 8.213/91, artigo 58, § 3°; RPS, artigo 68, § 4°). (atualizado anualmente)
XV) Elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e de fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, cópia autêntica desse documento (Lei 8.213/91, artigo 58, § 4°; RPS, artigo 68, §§ 6°, 9° e 10°). (se o PPP estivar em desacordo com o laudo técnico, ou a empresa deixar e entregar ao empregado uma cópia, quando o fazimento do contrato de trabalho, ela vai ser autuada).
XVI) No caso específico de entidade promotora de espetáculo desportivo, efetuar o desconto de 5% (cinco por cento) da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos para o respectivo recolhimento a RFB, até dois dias úteis após a realização do evento (Lei 8.212/91, artigo 22, § 7°; RPS, artigo 205, § 1°).
XVII) No caso de empresa ou entidade que repassa recursos à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional, a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos, reter o percentual de 5% (cinco por cento) da receita bruta, inadmitida qualquer dedução (Lei 8.212/91, artigo 22, § 9°; RPS, artigo 205, § 3°).
XVIII) No caso de empresa cedente de mão-de-obra, destacar na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, 11% (onze por cento) do valor bruto da prestação de serviços (Lei 8.212/91, artigo 31, § 1°; RPS, artigo 219, § 4°). (a contratante tem obrigação de reter 11% do valor da nota fiscal, e recolher em nome da contratada. A contratada tem que fazer o destaque na nota dos 11%.)
XIX) Se contratante de serviços executados mediante cessão de mão-de-obra, inclusive em regime de trabalho temporário, reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços (Lei 8.212/91, artigo 31; RPS, artigo 219).
XX) No caso específico dos Municípios, fornecer à RFB (Receita Federal do Brasil), até o dia dez de cada mês, relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos no mês anterior, de acordo com critériosestabelecidos pela RFB (Lei n° 8.212/91, artigo 50; RPS, artigo 226, §§ 1° e 2°).
XXI) Com relação à apresentação de arquivos digitais: atender à forma estabelecida pela RFB, cumprir o prazo estabelecido pela RFB para apresentação, e apresentar sem omissão ou incorreção de informações (Lei 8.218, de 29/08/1991, art. 11, §§ 1º, 3º e 4º, com a redação dada pela MP nº 2.158-35, de 24/08/2001; multas previstas na Lei n° 8.218/91, artigo 12).
XXII) No caso do titular de cartório de registro civil e de pessoas naturais, comunicar, em até um dia útil, pelo Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc) ou por outro meio que venha a substituí-lo, a relação dos nascimentos, dos natimortos, dos casamentos, dos óbitos, das averbações, das anotações e das retificações registradas na serventia. (Lei 8.212/91, artigo 68).
No caso do titular de cartório de registro civil e de pessoas naturais, comunicar, em até um dia útil, pelo Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc) ou por outro meio que venha a substituí-lo, a relação dos nascimentos, dos natimortos, dos casamentos, dos óbitos, das averbações, das anotações e das retificações registradas na serventia. (Lei 8.212/91, artigo 68).
XXIII) Comunicar acidente de trabalho ao INSS até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato (Lei 8.213/91, artigo 22; RPS, artigo 336).
XXIV) Preencher vagas com beneficiários reabilitados, dependentes e pessoas portadoras de deficiências reabilitadas ou habilitadas profissionalmente pelo INSS, que possuam o certificado de habilitação ou reabilitação profissional emitido por este, nos termos do artigo 92 da Lei nº. 8.213, de 24/07/1991, dentro dos percentuais estabelecidos (Lei 8.213/91, art. 93; RPS, artigo 140).
(empresas com mais de 100 empregados, tem que destinar de 2% a 5% de suas vagas – o escalonamento vai de acordo com o número de segurados – para pessoas reabilitadas ou portadoras de deficiência)
Pelo descumprimento de obrigação acessória cabe a aplicação de multa por meio de lavratura de Auto de Infração – AI OA.
Cumprindo a tarefa que lhe foi cometida pela Lei 8.212/91, o Regulamento da Previdência Social dispõe sobre as infrações nos artigos 283 a 293.
Lavrado o Auto de Infração pelo AFRFB, a empresa tem o prazo de 30 dias para pagar com redução de 50% do valor lançado (ou parcelar com redução de 40%) ou apresentar impugnação.
Se não pagar ou apresentar impugnação, vai para cobrança amigável (por 30 dias) e se permanecer em débito, o mesmo será inscrito em dívida ativa.
Impugnado o Auto de Infração, se julgado procedente, a empresa tem o prazo de 30 dias para pagar o valor lançado com redução de 30%, parcelar com redução de 20%, ou apresentar recurso ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO
É a base de cálculo da contribuição dos segurados do regime RGPS para o financiamento da seguridade social.
É a base de incidência/calculo sobre a qual vai incidir a alíquota e a qual vamos calcular quanto o segurado vai contribuir para financiar a seguridade social. A princípio, tudo o que ele ganha vai ser base de incidência da contribuição previdenciária, porque as vezes nem tudo está embutido no salário (gorjeta, adicional noturno, hora extra, adicional de periculosidade, adicional de insalubridade, prêmio... tudo remuneração). 
Além das parcelas recebidas em dinheiro, ele tbm recebe o salário in natura (ex empresa paga aluguel de apartamento para o segurado -> o valor desse aluguel tbm vai ser incluído na base de cálculo).
Parcelas integrantes do salário-de-contribuição:
• o valor do salário maternidade; (único benefício da previdência social que é base de incidência da contribuição previdenciária, os demais não incidem)
• o 13º salário;
• o valor pago à empregada gestante, em função de despedida imotivada (estabilidade da gestante a partir do momento em que descobre que está grávida até o 5º mês após o parto, em que a empresa não poderá demiti-la sem justa causa); 
• o valor da remuneração correspondente ao período do “aviso prévio” trabalhado;
• O adicional constitucional de férias, que corresponde a um pagamento equivalente a, no mínimo, 1/3 da remuneração normal de férias do trabalhador. Está previsto no art. 7º, XVII, da CF. (o empregado recebe, no período de férias a remuneração + 1/3 de adicional. As férias são dadas no período concessivo do trabalhador, aquele período logo após o aquisitivo (que constitui o primeiro ano de serviço)
De acordo com a MP 905/19 o Seguro-Desemprego, benefício previdenciário, passa a ser salário de contribuição.
No caso de aviso prévio não trabalhado, o Decreto 6.727, de 12/01/2009, revogou a alínea ‘f’ do inciso V do § 9º do art. 214 do RPS onde constava que não integra o salário de contribuição “f) aviso prévio indenizado”), contudo, nos termos da NOTA PGFN/CRJ 485/2016, o tema consta da lista de dispensa de contestar e recorrer.
VERBAS INDENIZATÓRIAS (não incide contribuição previdenciária, então para não ser base de cálculo, tem que estar na lista. Além disso, tem que ser paga na forma certa, caso contrário será base de cálculo):
  Art. 214 do RPS, § 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:
        I - os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, ressalvado o disposto no § 2º;
        II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;
        III - a parcela in natura recebida de acordo com programa de alimentação aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;
        IV - as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho; (a dobra da remuneração de férias é 2x remuneração + 1/3, tendo em vista que o empregador não concedeu as férias ao empregado no período concessivo anterior).
Férias indenizadas: O trabalhador demitido sem ter gozado das férias no período concessivo terá direito às férias indenizadas, é indenizada pq ele não gozou delas. Ex: trabalhou de março/19 até fev/20 (1 ano), foi demitido em maio/20 (+ 3 meses) -> (1 + 3/12) x 1/3 férias indenizadas 
        V - as importâncias recebidas a título de: 
        a) indenização compensatória de quarenta por cento do montante depositado no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, como proteção à relação de emprego contra despedida arbitrária ou sem justa causa, conforme disposto no inciso I do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
        b) indenização por tempo de serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, do empregado não optante pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
        c) indenização por despedida sem justa causa do empregado nos contratos por prazo determinado, conforme estabelecido no art. 479 da Consolidação das Leis do Trabalho; (lhe é devida a metade do que ele deveria receber)
        d) indenização do tempo de serviço do safrista, quando da expiração normal do contrato, conforme disposto no art. 14 da Lei n° 5.889, de 8 de junho de 1973; - para cada mês que o segurado trabalha com safra, ele tem direito a 1/12 do salário dele. É como se fosse a do FGTS.
        e) incentivo à demissão; - empresas ofereciam dinheiro p segurado para ele pedir demissão (PDV). Isso era comum antigamente.
        g) indenização por dispensa sem justa causa no período de trinta dias que antecede a correção salarial a que se refere o art. 9º da Lei nº 7.238, de 29 de outubro de 1984; (todo ano, na data do dissídio coletivo, os salários são reajustados. Se a empresa demitir o funcionário em um mês anterior à data do dissídio ela paga uma indenização por isso). (Pq cortaria a expectativa de direito do empregado, do aumento que ele teria).
        h) indenizações previstas nos arts. 496 e 497 da Consolidação das Leis do Trabalho; (existem 5 possibilidades de estabilidade: 1) a da gestante,2) daquele que sofre acidente do trabalho, quando acaba o auxilio-doença e ele retorna, ele tem 12 meses de estabilidade, 3) representante da SIPA, 12 meses de estabilidade qnd acaba o mandato e 4) de dirigente sindical, qnd acaba o mandato tem 12 meses de estabilidade. -> eles todos não podem ser demitidos sem justa causa, com pode e pedido de demissão pode. Acontece que se acontecer essas hipóteses, elas todas fazem parte do salário de contribuição. Mas a quinta, 5) caso a empresa fechar, a indenização dada ao empregado.
Art. 497 da CLT - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.
i) abono de férias na forma dos arts. 143 e 144 da Consolidação das Leis do Trabalho; o abono de férias é a venda de 1/3 dos dias.
Os prêmios e os abonos.	
O art. 457 da CLT, § 2º, na redação dada pela Lei 13.467/17, assim dispõe:
Art. 457. [...]
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.
[...]
§ 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades.
Abono - Sobre o abono único, previsto em Convenção Coletiva de Trabalho, desvinculado do salário e pago sem habitualidade, não há incidência de contribuição previdenciária.
        j) ganhos eventuais e abonos expressamente desvinculados do salário por força de lei;      (ex. a empresa conseguiu ganhar uma concorrência para construir um viaduto em Goiânia, e por isso ela resolveu dar 1mil reais a cada empregado dela. Veja que isso não ocorre sempre, é um ganho eventual)    
        l) licença-prêmio indenizada; e (férias prêmio é de acordo com a política da emprega, mas quando concedidas ao empregado e ele preferir que as converta em pecúnia, é férias prêmio indenizada.)
        m) outras indenizações, desde que expressamente previstas em lei;
        VI - a parcela recebida a título de vale-transporte, na forma da legislação própria;
        VII - a ajuda de custo, em parcela única, recebida exclusivamente em decorrência de mudança de local de trabalho do empregado, na forma do art. 470 da Consolidação das Leis do Trabalho;
        VIII - as diárias para viagens, desde que não excedam a cinquenta por cento da remuneração mensal do empregado; elas tem valor fixo. Se o valor superar o limite de 50% da remuneração, será integrado ao salário de contribuição.
“As diárias para viagem (a partir de novembro/2017) em qualquer valor não integram o salário de contribuição. Antes desta data vigia o seguinte: as diárias para viagens, desde que não excedam a 50% da remuneração mensal.”
        IX - a importância recebida a título de bolsa de complementação educacional de estagiário, quando paga nos termos da Lei nº 6.494, de 1977;
Estagiário não é segurado da previdência social. Mas se o contrato estiver em desacordo com a lei do estágio, então passa a integrar a base de cálculo do salário contribuição.
        X - a participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica;
(Lei 10.101/00) – participação dos lucros e dos resultados
A lei determina que tem que haver efetiva participação dos funcionários para o cumprimento das metas.
Se a meta alcançou, se paga a participação nos lucros de resultados (Até duas parcelas, intervalo mínimo de 2 meses entre elas)
        XI - o abono do Programa de Integração Social/Programa de Assistência ao Servidor Público; 
        XII - os valores correspondentes a transporte, alimentação e habitação fornecidos pela empresa ao empregado contratado para trabalhar em localidade distante da de sua residência, em canteiro de obras ou local que, por força da atividade, exija deslocamento e estada, observadas as normas de proteção estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego; 
VALE TRANSPORTE: (a empresa tem que descontar 6% do salário do empregado, esse é o limite que o empregado pode contribuir com o transporte)
A parcela recebida a título de vale-transporte. Súmula CARF nº 89: A contribuição social previdenciária não incide sobre valores pagos a título de vale-transporte, mesmo que em pecúnia.
Se a empresa não descontar 6%, vira salário.
ALIMENTAÇÃO: (empresa tem que ter convênio com o PAT – programa de alimentação do trabalhador)
Se a empresa não se inscrever no PAT, vira salário.
A alimentação recebida “in natura”.
Apesar da Lei determinar a necessidade de convênio com o Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, a partir do Parecer PGFN/CRJ/nº 2.117/2011, aprovado pelo Ministro da Fazenda, DOU de 24/11/11, o pagamento in natura (quando a própria alimentação é fornecida pela empresa) do auxílio-alimentação, não sofre a incidência da contribuição previdenciária, por não constituir verba de natureza salarial, esteja o empregador inscrito ou não no PAT ou decorra o pagamento de acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Por outro lado, quando o auxílio-alimentação for pago em espécie ou creditado em conta-corrente, em caráter habitual, assume feição salarial e, desse modo, integra a base de cálculo da contribuição previdenciária.
A CLT dispõe:
Art. 457. [...]
§ 2o  As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário.    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
        XIII - a importância paga ao empregado a título de complementação ao valor do auxílio-doença desde que este direito seja extensivo à totalidade dos empregados da empresa;
        XIV - as parcelas destinadas à assistência ao trabalhador da agroindústria canavieira de que trata o art. 36 da Lei nº 4.870, de 1º de dezembro de 1965;
        XV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar privada, aberta ou fechada, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho;
Não integra o salário de contribuição o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a programa de previdência complementar, aberto ou fechado, desde que disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9º e 468º da CLT.
	A LC 109/01, ao tratar da previdência complementar aberta, inovou ao dispor que os planos coletivos, quando tenham por objetivo garantir benefícios previdenciários a pessoas físicas vinculadas, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica contratante, poderão ser constituídos por uma ou mais categorias específicas de trabalhadores de um mesmo empregador.
Vide Acórdão CARF, relatora Miriam Denise Xavier: 
Processo
10314.723039/2014-22
Acórdão
2401-004.939
        XVI - o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou com ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, despesas médico-hospitalares e outras similares, desde que a cobertura abranja a totalidade dos empregados e dirigentes da empresa;
Não integra o salário de contribuição o valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio da empresa ou por ela conveniado, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares (a partir denovembro/2017).
A Lei 13.467/17, inseriu o § 5º no art. 458 da CLT, com a seguinte redação:  
§ 5º  O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991. 
Antes de novembro/2017 havia a necessidade de que a cobertura abrangesse a totalidade de empregados e dirigentes da empresa.
        XVII - o valor correspondente a vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos ao empregado e utilizados no local do trabalho para prestação dos respectivos serviços;
       XVIII - o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado, quando devidamente comprovadas; (tem empresa que só contrata o empregado se ele tiver carro ou moto, então além da despesa com o empregado, tem com o veículo, mas tem que ter comprovado)
        XIX - o valor relativo a plano educacional que vise à educação básica, nos termos do art. 21 da Lei nº 9.394, de 1996, e a cursos de capacitação e qualificação profissionais vinculados às atividades desenvolvidas pela empresa, desde que não seja utilizado em substituição de parcela salarial e que todos os empregados e dirigentes tenham acesso ao mesmo;
        XXI - os valores recebidos em decorrência da cessão de direitos autorais; e
        XXII - o valor da multa paga ao empregado em decorrência da mora no pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão do contrato de trabalho, conforme previsto no § 8º do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho. – qnd a pessoa é demitida as empresas tem um prazo para o pagamento das verbas rescisórias, se elas descumprirem esse prazo tem multa.
        XXIII - o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança, quando devidamente comprovadas as despesas; (trazer o comprovante da creche, carteira de trabalho da baba, devidamente assinada, limitada a 1 SM e comprovado o pagamento da contribuição tbm. Nesses casos a empresa paga a verba e esta não será base de calculo para contribuição previdenciária.
        XXIV - o reembolso babá, limitado ao menor salário-de-contribuição mensal e condicionado à comprovação do registro na Carteira de Trabalho e Previdência Social da empregada, do pagamento da remuneração e do recolhimento da contribuição previdenciária, pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade da criança; e       
        XXV - o valor das contribuições efetivamente pago pela pessoa jurídica relativo a prêmio de seguro de vida em grupo, desde que previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho e disponível à totalidade de seus empregados e dirigentes, observados, no que couber, os arts. 9o e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho.     
PRAZOS DE RECOLHIMENTO
Prazos que o contribuinte tem que repassar para o cofre da previdência social.
Obs: 
1) se o dia 20 do mês subsequente ao da competência cair em dia não útil, antecipa para o dia útil anterior. 
2) se o dia 20 de dezembro cair em dia não útil, antecipa para o dia útil anterior. 
3) se o dia 15 do mês subsequente ao da competência cair em dia não útil, prorroga para o 1o dia útil seguinte. 
4) se o dia 7 do mês subsequente ao da competência cair em dia não útil, antecipa para o dia útil anterior.
Regime unificado de pagamento de tributos, de contribuições e dos demais encargos do empregador doméstico (Simples Doméstico): 
Art. 35. O empregador doméstico é obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado doméstico e a arrecadar e a recolher a contribuição prevista no inciso I do art. 34, assim como a arrecadar e a recolher as contribuições, os depósitos e o imposto a seu cargo discriminados nos incisos II, III, IV, V e VI do caput do art. 34, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência.
Recolhimento trimestral : 
Só serve para o CI (por conta própria) e Facultativo 
Condição: Salario de contribuição tem que ser = 1 salário mínimo 
Prazo: até dia 15 do mês subsequente ao do trimestre civil	
Jav/Fev/Mar -> 15/abril
Abr/Maio/Jun -> 15/julho
Jul/Ago/Set -> 15/outubro
Out/Nov/Dez -> 15/janeiro 
RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO
Incidência de:
- juros de mora
- multa de mora
- multa de ofício
N tem correção monetária
RECOLHIMENTO ESPONTÂNEO
Para o cálculo dos juros e multa de mora deve ser observado o disposto no artigo 61 da Lei 9.430, de 27/12/96:
Art. 61. Os débitos para com a União, decorrentes de tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, cujos fatos geradores ocorrerem a partir de 1º de janeiro de 1997 (dez 2008, qnd a MP foi publicada), não pagos nos prazos previstos na legislação específica, serão acrescidos de multa de mora, calculada à taxa de trinta e três centésimos (0,33%) por cento, por dia de atraso.
§ 1º A multa de que trata este artigo será calculada a partir do primeiro dia útil subseqüente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou da contribuição até o dia em que ocorrer o seu pagamento. (dps q começa a contar o prazo é corrido) 
§ 2º O percentual de multa a ser aplicado fica limitado a vinte por cento. (60 dias depois) RECOLHIMENTO FORA DO PRAZO
§ 3º Sobre os débitos a que se refere este artigo incidirão juros de mora calculados à taxa a que se refere o § 3º do art. 5º (TAXA SELIC), a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês de pagamento. (isso porque simplesmente não se sabe quanto será a taxa Selic no mês do pagamento)
		
Resumindo:
1. No primeiro mês do vencimento não tem juros, só multa.
2. A partir do segundo mês tem juros de mora calculados a partir da tx Selic
3. No último mês (aquele do pagamento) tem juros de mora de 1%.
4. Tanto os juros quanto a multa incidem sobre o valor principal da dívida. E os juros são acumulados na forma simples (só somar).
A multa de mora é automática, ou seja, deve ser paga pelo contribuinte, quando do recolhimento de contribuição em atraso, independentemente de qualquer procedimento administrativo por parte do Fisco. Logo, ainda que recolhida espontaneamente, a contribuição em atraso está automaticamente sujeita a este acréscimo. A multa moratória é aplicada sobre o valor originário da dívida à taxa de 0,33% por dia de atraso (iniciando-se a contagem em dia útil), limitada a 20%.
Tanto a multa de mora quanto os juros de mora são irreveláveis, ou seja, não pode a autoridade administrativa da RFB, ou qualquer outra, dispensar o contribuinte do seu pagamento.
Exemplificando:
 
O vencimento das contribuições referentes à competência 12/08 foi em 20/01/09. A empresa que recolheu a contribuição vencida até o mês de maio de 2009, deverá recolher os seguintes valores:
Assim, a empresa que em maio de 2009 recolheu uma contribuição vencida no mês de janeiro de 2009 (referente à competência 12/08), esteve obrigada a pagar, a título de juros de mora, um percentual correspondente à variação da taxa SELIC entre fevereiro/2009 e abril/2009 mais 1% referente ao mês do pagamento (maio/09). 
A título de multa, esteve obrigada a pagar um percentual de 20%. Os percentuais de juros e multa incidem sobre o principal da dívida.
LANÇAMENTO DE OFÍCIO (quando o Fiscal descobre o atraso da empresa, ele faz o lançamento de ofício. Não há pagamento espontâneo neste caso).
Nos casos de lançamento de ofício, os juros são os mesmos acima descritos, mas passará a incidir a multa de ofício (art. 35-A), devendo ser observado o disposto na Lei 9.430, de 27/12/96, artigo 44:
Art. 44. Nos casos de lançamento de ofício, serão aplicadas as seguintes multas: 
 I - de 75% (setenta e cinco por cento) sobre atotalidade ou diferença de imposto ou contribuição nos casos de falta de pagamento ou recolhimento, de falta de declaração e nos de declaração inexata; (dobra em casos de dolo, fraude ou má fé, na forma do §1º, e aumenta pela metade nos casos do §2, quando a empresa se nega a prestar informações)
 II - de 50% (cinquenta por cento), exigida isoladamente, sobre o valor do pagamento mensal:
 a) na forma do art. 8o da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que deixar de ser efetuado, ainda que não tenha sido apurado imposto a pagar na declaração de ajuste, no caso de pessoa física; 
 b) na forma do art. 2o desta Lei, que deixar de ser efetuado, ainda que tenha sido apurado prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa para a contribuição social sobre o lucro líquido, no ano-calendário correspondente, no caso de pessoa jurídica. 
 § 1o O percentual de multa de que trata o inciso I do caput deste artigo será duplicado (100%) nos casos previstos nos arts. 71, 72 e 73 da Lei no 4.502, de 30 de novembro de 1964, independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. (DOLO, FRAUDE OU MÁ FÉ)
 § 2o Os percentuais de multa a que se referem o inciso I do caput e o § 1o deste artigo serão aumentados de metade (50%), nos casos de não atendimento pela sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para: 
 I - prestar esclarecimentos; 
 II - apresentar os arquivos ou sistemas de que tratam os arts. 11 a 13 da Lei no 8.218, de 29 de agosto de 1991; 
 III - apresentar a documentação técnica de que trata o art. 38 desta Lei.
OBS: se houver os dois agravos na forma do inciso I (multa de 75%), tem-se 150% (o dobro) + 75% (a metade) -> aumento de 225%
 § 3º Aplicam-se às multas de que trata este artigo as reduções previstas no art. 6º da Lei nº 8.218, de 29 de agosto de 1991, e no art. 60 da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991. 
 § 4º As disposições deste artigo aplicam-se, inclusive, aos contribuintes que derem causa a ressarcimento indevido de tributo ou contribuição decorrente de qualquer incentivo ou benefício fiscal.
 § 5o Aplica-se também, no caso de que seja comprovadamente constatado dolo ou má-fé do contribuinte, a multa de que trata o inciso I do caput sobre: 
 I - a parcela do imposto a restituir informado pela contribuinte pessoa física, na Declaração de Ajuste Anual, que deixar de ser restituída por infração à legislação tributária.
Efetuado o lançamento de ofício, o sujeito passivo pode efetuar o pagamento, a compensação ou o parcelamento dos tributos, conforme dispõe a Lei 8.218, de 29/08/91, na redação dada pela MP 449, de 03/12/2008, convertida na Lei 11.941, de 27/05/09: (ele pode compensar com algum credito que ele tenha com a Receita Federal). O contribuinte, após o lançamento de ofício, é intimado para pagar, parcelar ou apresentar defesa (prazo de 30 dias). Nesses casos de pagamento, o sujeito passivo tem redução de sua multa DE OFÍCIO caso queira pagar. (o valor principal e os juros não sofrem redução)
Art. 6o  Ao sujeito passivo que, notificado, efetuar o pagamento, a compensação ou o parcelamento dos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, inclusive das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, das contribuições instituídas a título de substituição e das contribuições devidas a terceiros, assim entendidas outras entidades e fundos, será concedido redução da multa de lançamento de ofício nos seguintes percentuais:           
I – 50% (cinquenta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que o sujeito passivo foi notificado do lançamento;
II – 40% (quarenta por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que foi notificado do lançamento;          
III – 30% (trinta por cento), se for efetuado o pagamento ou a compensação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que o sujeito passivo foi notificado da decisão administrativa de primeira instância; e          (casos em que o contribuinte apresentou recurso e o débito foi mantido pelo acórdão. Ele é intimado a pagar ou a parcelar ou a apresentar recurso, em 30 dias)       
IV – 20% (vinte por cento), se o sujeito passivo requerer o parcelamento no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que foi notificado da decisão administrativa de primeira instância.                
(Se o contribuinte fez os dois recursos, não pagou em nenhum momento, no final se for confirmado o débito ele vai ter o nome inscrito na Dívida Ativa e será executado)
§ 1o  No caso de provimento a recurso de ofício interposto por autoridade julgadora de primeira instância, aplica-se a redução prevista no inciso III do caput deste artigo, para o caso de pagamento ou compensação, e no inciso IV do caput deste artigo, para o caso de parcelamento.     
§ 2o  A rescisão do parcelamento, motivada pela descumprimento das normas que o regulam, implicará restabelecimento do montante da multa proporcionalmente ao valor da receita não satisfeita e que exceder o valor obtido com a garantia apresentada.       
§ 3o  O disposto no caput aplica-se também às penalidades aplicadas isoladamente.
Observe-se que as multas de mora e de ofício não se confundem com a multa de que trata o art. 92 da Lei nº 8.212/91, imponível em virtude do não cumprimento de qualquer uma das obrigações acessórias estabelecidas na legislação previdenciária. 
Aliás, a penalidade do art. 92 nem é automática, posto que somente o Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil, no exercício de suas funções, pode aplicá-la, mediante a lavratura de auto de infração.
PAF E REGULARIZAÇÃO CI 
PAF – Decreto 70.235/72
Cobrança amigável
 30 dias
Prazo de defesa de 30 dias
Prazo de recurso voluntário
 de 30 dias
PGFN
Inscrição em dívida ativa – CDA
Execução fiscal
DRJ
CARF
AI
Acórdão
DRF
Decadência
Prescrição
Redução da multa
Pagamento 50%
Parcelamento 40%
Redução da multa
Pagamento 30%
Parcelamento 20%
REGULARIZAÇÕES DAS CONTRIBUIÇÕES DO CI
Segurado empregado o recolhimento das contribuições dele é presumida, a Receita Federal que vai correr atrás da empresa para verificar essas contribuições. 
O mesmo acontece com o trabalhador avulso, quem tem a obrigação de reter a contribuição e repassar é o órgão gestor de mão de obra ou o sindicato, então ele também não precisa provar que trabalhou e que fez as contribuições, a RF que tem que correr atrás. 
O empregado doméstico também, porque o empregador doméstico que tem que arrecadar, juntar a contribuição dele e repassar.
O segurado especial nem precisa contribuir para ele mesmo, só contribui quando ele vende, então basta ele provar que exerceu a atividade que o caracterizou como segurado especial.
O segurado facultativo as contribuições têm que ser contemporâneas, não tem como ele retroagir as contribuições, somente no período de graça (6 meses).
O único segurado que faz sentido falarmos em retroagir as contribuições do passado é o Contribuinte Individual, porque ele é obrigado a fazer o recolhimento por conta própria. Contando essa em atraso como meses para ele se aposentar (e não como carência).
Os segurados contribuintes individuais que desejarem regularizar sua situação e contar tempo passado que ficou em débito para se aposentar, poderá fazê-lo, desde que comprove o exercício de atividade que o caracterizava como CI (guias de serviço recolhidas, recibos de clientes, declaração para o IRPF…), porque se ele não comprovar ele não se caracteriza como CI, mas sim como segurado facultativo, e este não pode retroagir em regra.
Se ele pretende contribuições devidas no intervalo dos últimos cinco anos, esse período é o decadencial, o qual a Receita Federal poderá cobrar as contribuições. Então se aplica a essas contribuições dos últimos 5 anos a mesma regradas contribuições em atraso.
Para a regularização das contribuições devidas dentro do prazo de 5 anos (não decadentes), aplica-se às contribuições em atraso a regra de recolhimento em atraso: juros de mora à taxa SELIC a partir do mês seguinte ao vencimento até o mês que antecede o pagamento + 1% referente ao mês de pagamento; e multa de mora à taxa de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20%.
Se ele quer regularizar contribuições há mais de 5 anos, o critério é diferente, o período declarado apenas será reconhecido após o efetivo recolhimento das contribuições devidas. 
Neste caso, a base de cálculo, a partir da EC 103/19, ou seja, para regularização de contribuições a partir de 11/2019, a base de cálculo passa a ser a média de todo o período contributivo (sem excluir os 20% piores).
Antes a base de cálculo exigida era a média aritmética simples dos maiores salários de contribuição do segurado, correspondentes a 80% de todo o período contributivo, e não os salários de contribuição dos meses de competência a que as contribuições se referem.
Sobre a base de cálculo apurada, aplica-se a alíquota de 20% e então, está determinado o valor da contribuição de cada mês a ser reconhecido.
Juros e multa: sobre o valor da contribuição mensal apurada, indicará juros à taxa de 0,5% ao mês, limitado a 50%, e multa de 10%.
Resumindo a base de cálculo:
1) média dos 80% maiores salários de contribuição
2) multiplica por 20% (alíquota)
3) multiplica por juros de 0,5% a.m, limitado a 50%
4) multiplica pela multa de 10%
No caso de regularização para fins de contagem recíproca, a base de incidência será a remuneração da data do requerimento sobre a qual incidem as contribuições para o regime de previdência social a que estiver filiado o interessado, observados os limites mínimo e máximo do salário de contribuição. → ex. O CI passou em um concurso publico, onde vai ter regime próprio de prev, e quer levar esse tempo de contribuição como CI para contar como tempo. A base de cálculo, neste caso, não é a média dos 80% maiores salários, mas sim o salário que ele vai ganhar no cargo em que ele foi aprovado, limitado ao teto da previdência. 
CESSÃO DE MÃO DE OBRA
Exemplo de cessão de mão de obra: a conservadora, aquela que emprega os porteiros, a faxineira… mas o serviço é prestado nas empresas, nos edifícios… nos estabelecimentos dos contratantes. O que caracteriza a prestação de serviço mediante cessão de mão de obra: é a colocação da mão de obra, da sua empresa à disposição do contratante ou de terceiros.
Entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação (art. 31, §3º). Tal instituto corresponde à conhecida figura da terceirização de mão-de-obra.
Toda empresa que contratar uma outra pessoa jurídica para que esta, por intermédio de seus próprios empregados, preste-lhe serviços mediante o sistema de cessão de mão-de-obra, fica obrigada a reter e a recolher à RFB a importância correspondente a 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de serviços emitida pela contratada. 
Então temos as seguintes figuras:
Contratante x contratada ou Tomador x Prestador
O legislador criou uma forma de antecipar o pagamento (não quer dizer que o dinheiro entra no caixa da previdência antes, mas que o tomador pague e que o prestador já tenha a contribuição retida na fonte) – forma de evitar sonegação
Exemplo: Supondo que o valor bruto da nota fiscal de prestação de serviços seja de R$ 10.000,00, temos que a contratante deverá: 
a) recolher à RFB importância de R$ 1.100,00 (R$ 10.000,00 x 11%), e
b) pagar à prestadora o valor líquido de R$ 8.900,00 (R$ 10.000,00 – R$ 1.100,00)
Esse recolhimento deverá ocorrer pela tomadora, mas o crédito será apurado pela empresa cedente da mão-de-obra, ou seja, a tomadora recolhe para a cedente.
Prestador emite nota fiscal com destaque dos 11% da retenção para previdência social.
Receberá apenas R$ 8.900,00
A alíquota de 11% pode ser acrescida de 2% (25 anos), 3% (20 anos) ou 4% caso (15 anos) haja exposição a agentes nocivos.
Obs: Não há uma antecipação no caixa da previdência, porque o pagamento deverá ser feito ao INSS dentro do prazo normal (até o dia 20 do próximo mês), e quem realizará esse pagamento será a contratante (tomadora de serviços), pois foi ela quem reteve na fonte.
A antecipação se fala para o prestador de serviços, pois ele receberá o valor do serviço já com o desconto. Ele já paga quando sofre a retenção.
Tomador retém o valor de R$ 1.100,00 e repassa para a previdência.
Deverá informar na Reinf a retenção feita. (reinf é informação de retenção, esse arquivo faz parte da escrituração contábil digital, onde a empresa vai informar todas as retenções)
Os dados da Reinf juntamente com os do e-social serão encaminhados por meio da DCTF Web. (até o dia 15 do mês)
O prestador, quando for recolher a sua contribuição sobre a folha de pagamento deduzirá os valores retidos.
Ex: 
· Apurou contribuição devida sobre a folha de pagamento de R$ 5.000,00. 
· Prestou 4 serviços de R$ 10.000,00 (40 mil reais), tendo sofrido então retenção total de R$ 4.400,00 (11% de 40 mil).
· Desta forma, só falta recolher R$ 600,00. (5 mil de contribuição devida – 4.400 que já foram retidas pelo tomador de serviços e que já repassou para o caixa da previdência)
Caso os valores retidos superem ao devido, ele poderá compensar nas competências seguintes ou pedir restituição.
Caso o prestador não faça o destaque na nota fiscal (para que o tomador faça a retenção), o tomador terá que fazer a retenção de qualquer modo, é obrigação dele, pois o serviço é de cessão de mão de obra, se não reter ele pode ser autuado.
Pode haver no contrato que a conservadora irá fornecer materiais, por ex, os equipamentos de limpeza, ou aluguel de equipamentos, etc. Nesses casos, se os valores estiverem discriminados na nota fiscal, os 11% só irão incidir SOBRE OS SERVIÇOS. Mas se não estiver discriminado, nem no contrato, nem na nota fiscal, pagará os 11% sobre o valor bruto da nota fiscal.
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA (pag. 89/90)
Construção civil empreitada total:
Dono da obra
Construtor
Solidários
Soli
Empreitada parcial – CMO
Retenção 11%
 
O construtor terceiriza quase tudo, a pintura, instalação de piso, parte hidráulica... isso tudo é empreitada parcial. Isso é cessão de mão de obra, então o construtor terá que reter 11% de todas esses prestadores.
O dono da obra com o construtor é empreitada TOTAL, e nesse caso não cabe retenção, pois é responsabilidade solidária. Então se a construtora não estiver pagando e o fiscal for lá na obra fiscalizar, ele irá emitir uma autuação com responsabilidade solidária.
Exclusivamente na construção civil, inclusive na empreitada total, o tomador de serviços (dono da obra) pode reter os 11% e, assim, ele afasta a solidariedade. Mas isso é uma faculdade, não é uma obrigação.
Ainda tem resp. solidaria entre o órgão gestor de mão de obra e o operador portuário, também há solidariedade em grupos econômicos (ex: banco do brasil, bb previdência, bb capitalização, bb sei lá oq) de fato ou de direito, também entre consórcios simplificados de produtos rurais, e tbm dirigente de órgão público com o próprio órgão se atrasar mais de 30 dias com o pagamento das contribuições.
Pode cobrar então qualquer um deles, sem benefício de ordem.
CONCEITO PREVIDENCIÁRIO DE ACIDENTE DO TRABALHO, Lei 8.213/91, art. 19 a 23
Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Consideram-se acidente do trabalho as seguintes entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalhoe Emprego e da Previdência Social; -> problema nas cordas vocais (professor, cantor), nas mãos (digitador)
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada. -> decorrente do ambiente do trabalho. Tem que haver um nexo causal. Ex: pessoa trabalha com poeira de amianto e sabidamente isso pode levar a um câncer de pulmão, o médico perito tem que indicar no exame que isso foi decorrente do trabalho, para haver um nexo causal.
Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
A importância da distinção entre acidente do trabalho e auxilio doença é que o primeiro não tem carência (e comporta a doença profissional e doença do trabalho)
Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa; 
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa; 
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
Equiparam-se também ao acidente do trabalho:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; 
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; 
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho; 
d) ato de pessoa privada do uso da razão; 
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; 
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; 
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; 
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
EX: vai ao banco a serviço da empresa e é atropelado -> acidente de trabalho
A empresa e o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência (empresa tem que emitir a CAD – comunicação de acidente de trabalho) e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa.
(se a empresa não fizer a emissão da CAD, qualquer pessoa pode fazer, um médico, o sindicato, um familiar..., mas a empresa não se exime da responsabilidade dela, ela irá ser autuada)
Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE
Auxílio doença (Benefício por incapacidade temporária) x Aposentadoria por invalidez (benefício por incapacidade permanente)
	Auxílio doença
	Aposentadoria por invalidez
	Incapacidade temporária para a atividade habitual
	Incapacidade permanente para qualquer trabalho
	Afastamento superior a 15 dias
	Afastamento por tempo indeterminado
	Qualidade de segurado
	Qualidade de segurado
	Carência de 12 contribuições, exceto acidente ou doença da lista.
	Carência de 12 contribuições, exceto acidente ou doença da lista.
	Perícia do INSS
	Perícia do INSS
	Reabilitação profissional
	Reabilitação profissional
Será devido:
· Empregados – a partir do 16o dia, consecutivo ou não, do afastamento do trabalho, sendo os 15 primeiros dias de responsabilidade do empregador. (o auxilio doença só começa a ser pago a partir do dia 16º die afastamento)
· Contribuintes Individuais, empregados domésticos, avulsos, especiais e facultativos – a partir do início da incapacidade. (o afastamento também tem que ser superior a 15 dias, mas uma vez que seja superior, a previdência paga desde o primeiro dia de afastamento)
Se o requerimento for requerido após 30 dias, o benefício será pago a partir da data do requerimento.
Ex: motorista de taxi (CI) precisou se afastar por 7 dias. -> ninguém vai pagar nada para ele, ele não vai ser acobertado por auxilio doença. Mas se ele precisou se afastar por 16 dias, o INSS paga para ele o tempo inteiro, desde o primeiro dia.
Auxílio doença
Incapacidade decorrente de doença ou acidente de qualquer natureza.
Segurados empregados – afastamento do trabalho por mais de uma vez dentro de 60 dias, decorrente da mesma doença:
1) Novo afastamento pela mesma causa – aux doença
Volta ao trabalho por até 60 dias
15 dias – aux doença
Empresa paga o salário do empregado
30 dias
15 dias
Ex: o ultimo dia do auxilio doença foi numa segunda feira, voltou a trabalhar na terça e depois de 3 dias passou mal pela mesma doença. Ele se afasta na sexta e o INSS manda pagar retroativamente na terça feira. Ele não faz jus ao salário nesses 3 dias, porque o auxilio doença vem justamente para substituir ele.
Isso dentro do prazo de 60 dias após a volta ao trabalho.
Obs. Quando o tempo que a perícia médica do INSS deu for suficiente, o documento de concessão de auxilio doença vem todas as informações para o segurado agendar uma nova perícia, caso o tempo se revele insuficiente, para estender o prazo.
2)Novo afastamento pela mesma causa – aux doença
Volta ao trabalho por até 60 dias
15 dias
Empresa paga o salário do empregado
Ex: segurado fica 15 dias afastado e somente a empresa paga, o INSS nem será comunicado. Mas quando ele volta, depois de um tempo volta a ficar doente de novo pela mesma causa. Nesse caso, agenda uma perícia e o INSS começa a pagar a partir da data do novo afastamento.
3) Volta ao trabalho por até 60 dias
5 dias
 dias
10 dias
Novo afastamento pela mesma causa – aux doença após a empresa ter pago 15 dias
Empresa paga o salário do empregado
Empresa paga o salário do empregado
Ex: nesse caso, o segurado ficou afastado por 10 dias, retornou as atividades, mas ficou doente pela mesma causa de novo. Ele foi afastado novamente por 7 dias. Os primeiros 5 dias será a empresa que irá pagar (porque ela sempre tem que completar 15 dias), e o INSS paga o restante.
O segurado que durante o gozo do auxílio-doença vier a exercer atividade remunerada poderá ter o benefício cancelado a partir do retorno à atividade. (se a atividade nova for similar à que ensejou o afastamento da outra, pode ter o benefício cancelado. Ex: professor afastado pelas cordas vocais e decide ser cantor -> não, pois exige as mesmas habilidades que determinou o afastamento; mas se decidir corrigir provas em casa -> sim)
Nesta hipótese, caso o segurado, durante o gozo do auxílio-doença, vier a exercer atividade diversa daquela que gerou o benefício, deverá ser verificada a incapacidade para cada uma das atividades exercidas (nem sempre o afastamento de uma atividade exige o afastamento de outra)
	Ex: o segurado é professor e contador. O afastamento é somente em razão das cordas vocais, por ser professor. O auxilio doença é pago somente a

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