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FACULDADE INTEGRADAS DE TRES LAGOAS – AEMS 
Curso de Educação Física 
Antônio Pedro Calixter Filho
Felipe Kevin Barbosa Zampronha
Isaque Pereira do Nascimento
Pedro Machado 
Saulo Aparecido De Souza Secreto
A CRIANÇA E O BRINCAR: Apresentando as brincadeiras da minha época.
TRÊS LAGOAS
2014
Antônio Pedro Calixter Filho
Felipe Kevin Barbosa Zampronha
Isaque Pereira do Nascimento
Pedro Machado 
Saulo Aparecido De Souza Secreto
A CRIANÇA E O BRINCAR: Apresentando as brincadeiras da minha época.
Trabalho apresentado à disciplina Praticas Educativas II, ministrada pelo professor Luis Francisco Bueno Sferra do 1ºAno/ 2ºSemestre do Curso de Educação Física das Faculdades Integradas de Três Lagoas – AEMS.
TRÊS LAGOAS
2014
Introdução 
Nos dias atuais notamos que é muito raro ver crianças brincar na rua com brincadeiras da nossa cultura. Hoje a maioria querem ficar na frente de um computador, televisão e outros equipamentos eletrônicos, com isso perdem muito da sua infância, daí a importância do presente trabalho, para que assim seja trazida a essência do brincar na infância.
O ato de brincar é muito importante para criança pois brincando além de se divertir estará se socializando e aprendendo. Como Freitas (2014) afirma “O brincar é tão essencial à criança quanto o trabalho é para os adultos. A criança que não brinca não aprende, não tem interesse, não tem entusiasmo, não demonstra sensibilidade e não desenvolve afetividade”
A problemática, aqui identificada como a ausência de sua participação deve também por falta de opção pois estamos vivemos onde as ruas se tornam muito perigosas e seus pais não confiam em deixá-las ir até a rua brincar. Este projeto se justifica pelo resgate desta perspectiva e com isso as crianças envolvidas terão momento de alegria e perceberão quão importante é brincar com o movimento. Como afirma Gomes (2013) “O brincar é essencial para a vida da criança, pois estabelece uma conexão entre o mundo imaginário e o mundo real. As crianças quando brincam estão totalmente envolvidas e comprometidas”.
Portanto, seremos responsáveis por tentar resgatar a ludicidade de acordo com brincadeiras de nossa cultura, estabelecidas para que assim possamos mostrar a importância do brincar na infância para uma melhor aprendizagem sócio motora da criança.
Realizaremos esse projeto para resgatar brincadeiras que foram esquecidas pelas crianças, proporcionar momentos de interação e socialização entre elas.
Apresentar brincadeiras em que na nossa infância estavam no auge, ensina-las a brincar e mostra que as brincadeiras populares são tão boas quanto os equipamentos eletrônicos e visando aguçar a criatividade das crianças.
Metodologia 
As etapas de como iremos realizar o projeto serão:
1º Pesquisa de brincadeiras populares.
2º Escolha do local e convidar o público alvo
3º Solicitar autorização dos pais
4º Desenvolver as Brincadeiras
06 (seis) em locais informais
06 (seis) em locais formais
Durante a execução do projeto iremos fotografar a ação bem como registrar em um diário de bordo as observações realizadas, que terão como pontos: as relações entre, as crianças com as crianças e a criança com as atividades.
5º Organizar as informações colhidas e analisa-las e concluir o trabalho.
6º Organização documental final para entrega.
Intervenções: Planejamento, Observações e Registros Fotográfico.
3.1 Intervenções Informais 
Primeira Intervenção Informal
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Pedro Machado, Saulo Aparecido, Felipe Kevin.
No dia 13 de setembro de 2014 às 14 horas e 20 minutos demos inicio ao desenvolvimento do Projeto Apresentando brincadeiras da minha época.
Relação Criança x Criança
Iniciamos com seis crianças, pedimos para que as mesmas ficassem de frente para nós e explicamos como iriam funcionar as brincadeiras nesse momento as crianças não paravam de perguntar como funcionaria as atividades, falamos que seriam várias brincadeiras e que tanto o pessoal do grupo quanto elas poderiam escolher as brincadeiras de princípio elas começaram a falar em várias brincadeiras que poderiam ser realizadas durante a execução do projeto. Observamos que as crianças se comunicavam a todo momento tentando buscar mais brincadeiras para serem realizadas. Elas se comunicavam a todo momento uma com as outras o que dificultava um pouco na explicação do projeto. 
Foto 1 - Explicação do trabalho 
Relação Criança x Atividade.
A primeira escolhida por nós foi Mamãe da rua a maioria das crianças começou a gritar falando que a brincadeira era legal, mas algumas crianças também desconheciam a brincadeira e questionaram muito sobre. 
Foto 02 - Mamãe da Rua 
Com isso explicamos que o objetivo dessa brincadeira é fazer com que o participante coloque o pé no chão, pois ele deve atravessar pulando num pé só o limite estipulado por nós. 
Foto 03 - Mamãe da Rua 
No decorrer da brincadeira outras crianças que estavam passando por perto do local onde foi realizado as brincadeiras foram se aproximando e pedindo para participar das próximas brincadeiras.
Acabada a nossa brincadeira, eles escolheram a brincadeira “Balança Caixão” e já contávamos com a participação de 18 crianças. 
Foto 04 - Balança Caixão 
Algumas não aceitavam a brincadeira escolhida e ficaram reclamando muito dizendo que a brincadeira era muito chata e sem graça, mas quando começamos a brincar com as crianças que toparam elas acabaram brincando, durante a brincadeira as crianças corriam por toda parte da praça e se escondendo que é o objetivo da brincadeira. 
Foto 05 - Balança Caixão 
Elas começaram a combinar entre elas estratégias para poder se salvar, durante a execução desta brincadeira todos os integrantes do grupo participaram da brincadeira, as estratégias mais usadas pelas crianças eram de ficar próximos aos integrantes do grupo para tentarem uma certa proteção dos outros que tentavam pegar quem se escondia.
No decorrer das brincadeiras elas nos mostravam diversas formas de realizar as brincadeiras propostas no projeto, ao anunciarmos que a próxima brincadeiras seria vivo ou morto elas corriam, pulavam dizendo que a brincadeira era muito legal e que a muito tempo eles não brincavam.
Foto 07 - Morto - Vivo 
Elas sempre questionavam se nós iriamos participar da brincadeiras também e sempre os integrantes do grupo participavam sempre dividindo entre as equipes para que não tivesse vantagem para ninguém. 
Aos realizarmos a brincadeira coelho sai da toca as crianças comemoraram muito pois elas disseram que a muito tempo não brincavam e que não lembrava mais, quando começamos a brincar todas crianças queriam ser o coelho, com isso tivemos que realiza um sorteio em entre eles para decidir a ordem de quem seria o coelho. 
Foto 08 - Coelho sai da Toca 
A cada captura do “coelho” as crianças comemoravam muito pois quando o coelho e capturado ele é substituído com isso as crianças faziam de tudo para capturá-lo.
Foto 09 – Coelho sai da toca
Algumas crianças não participaram de algumas brincadeiras porque diziam que iriam descansar para poderem participar da próxima eles ficavam perguntando se nos iriamos fazer o projeto no outro sábado pois ele queriam levar os amiguinho da rua ao afirmarmos que iriamos eles começaram a comemorar e falar que iriam levar familiares e amigos para brincar também.
Logo em seguida começamos a brincar de pega-pega congela, brincadeira que foi sugerida pelas crianças, que nos explicou como brincava e a forma que seria realizada a brincadeira.
Durante a brincadeira as crianças se comunicavam uma com a outra por formas de gestos para que o pegador não intendesse o que elas estavam combinando. 
Foto 10 – Pega - Pega Congela 
Elas sempre sorriam durante a brincadeira tentavam ludibriar o pegador fazendo esquivas do pegador. A brincadeira transcorreu normalmente.Durante as brincadeiras elas discutiam sobre questões não relacionadas ao projeto, mas sobre assuntos do cotidiano delas. Uma fazia ofensa a outra com palavras de baixo calão, apelidos e bullying, pois havia uma criança com uma deficiência na perna direita e algumas crianças zombavam colocando apelidos e deixando o menino constrangido que respondia ofendendo as outras crianças criando um pequeno tumulto entre elas.
Foto 11- Reunião com as crianças 
Tiramos as crianças do grupo e pedimos para que parassem com aquelas atitudes e falamos que aquilo não era legal que todos nós somos iguais e elas obedeceram e pediram desculpas falando que não iriam mas fazer as ofensas logo chamamos os envolvidos e um pediu desculpa para o outro.
Após esse episódio, continuamos as atividades às quais transcorreram satisfatoriamente todas crianças brincaram e afirmaram que no próximo sábado iriam participar novamente a todo momento elas falavam que as brincadeiras eram muito legais e que sempre irão lembra desse projeto.
Trabalhamos todas as atividades propostas para esta data e encerramos às 15 horas e 40 minutos as crianças se despediu do grupo e foram para suas casas. 
3.1.2 Segunda Intervenção Informal
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Pedro Machado, Saulo Aparecido, Felipe Kevin.
No dia 21 de Setembro de 2014 às 14 horas e 40 minutos fizemos outra intervenção com 6 crianças, dessa vez compareceu um número pequeno, pois no dia marcado não foi possível realizar devido ter chovido, então marcamos para o dia seguinte e avisamos as crianças, porém nem todas compareceram na praça.
Relação Criança x Criança
Como iríamos trabalhar brincadeiras diferentes das que trabalhamos na primeira intervenção, explicamos como seriam as realizações das mesmas. 
Para esta intervenção levamos bola e corda para brincarmos com as crianças e escolhemos Alerta como primeira brincadeira. Todos conheciam, mas cada um tinha uma forma de brincar e como fomos nós que escolhemos, explicamos como seria a forma e as regras da brincadeira as crianças começaram a correr pela praça querendo começar logo a brincadeira pois elas não conheciam a forma que nós explicamos.
Foto 12- Reunião com as crianças 
 
Relação Criança x Atividade
Começamos a brincar e durante a execução da brincadeira elas pediram pra brincarmos do jeito delas também dizendo que da forma delas era mais legal. Era semelhante ao que propomos, a diferença era que alguém tinha a responsabilidade de pegar os nomes das frutas e gritar para quem estava com a bola.
A segunda brincadeira foram as crianças que escolheram elas pediram para brincar de pula corda e elas nos explicaram como seria a brincadeira e quais cantigas iriam usar. Antes mesmo de começarmos a brincadeira as crianças já estavam com a corda na mão chamando as outras para pular também. 
 Iniciamos a brincadeira e como na brincadeira anterior, utilizamos os materiais que levamos, as crianças a todo momento ficavam nos perguntado qual seria a próxima brincadeira e como iriam brincar se iriamos usar corda ou a bola, durante a brincadeira de pula corda as crianças não tinham uma ordem certa para pular elas ficaram a vontade elas preferiam pular de três com isso elas pediram pra que nos deixassem eles mesmo se organizarem. Eles começaram a cantar cantigas que eram muito comum antigamente como “um homem bateu em minha porta” e também “Fogo Foguinho” 
Foto 13- Crianças Pulando Corda 
A cada brincadeira proposta, as crianças pediam pra fazer a escolha, mas como já havíamos explicado na primeira intervenção, de que era uma nossa e umas deles, as mesmas entendiam e assim prosseguíamos intercalando as brincadeiras. 
Após brincarmos de pula corda, falamos que iriamos brincar de queimada, as crianças começaram a pular descontroladamente dizendo que gostavam de brincar de queimada, nem foi preciso nos organizar as equipes pois eles já se separam e ficaram nos seus lados respectivos.
Como na outra intervenção, algumas não participavam de todas as brincadeiras, pois queriam descansar para poder participar com mais ânimo na próxima atividade, mesmo estando sentadas e não participando das brincadeiras as crianças ficavam comentando formas das crianças que estavam brincando vencer as brincadeiras. 
Foto 14- Crianças Brincando de Queimada 
Elas discutiam sobre qual seria a próxima atividade elas falavam um monte de brincadeiras na qual elas queriam brincar, nós sugerimos a elas que fossem guardando as brincadeiras que não fosse brincadas para as próximas vezes algumas toparam logo de cara outras não, queriam brincar todas no mesmo dia, com as brincadeiras definidas elas começaram a escolher seus times para a próxima brincadeira que seria ataque a bandeira as escolhas eram feitas por ordem de tamanho, em todas as brincadeiras nós nos dividimos para que houvesse um equilíbrio ficando dois integrantes do grupo de em um time e dois no outro e um fotografando no decorrer das atividades, nós revezava com quem estava fotografando.
Foto 15- Ataque a Bandeira 
 Com os times formados começamos a brincar de ataque a bandeira, brincadeira a qual todas crianças conheciam, durante a execução da brincadeira as crianças ficavam criando estratégias para conseguir vencer os outros, os crianças sorriam muito durante a brincadeira, elas vibravam a cada tentativa de se infiltra no campo adversário, quando acabou a brincadeira elas ficaram brava porque eles não queriam ir embora, e começaram a questionar o grupo se no próximo fim de semana nos iriamos de novo, e se seria no sábado ou no domingo.
Foto 16- Ataque a Bandeira 
 
Eles pediram para brincar de pega congela mas com a bola, essa brincadeira é uma variação do tradicional pega-pega. As crianças começaram a explicar a brincadeiras para as outras que não conheciam a brincadeira elas se comunicavam a todo momento uma com a outra falando sobre a brincadeira dando dicas de como fugir do pegador. 
Foto 17- Pega Congela Com Bola 
Infelizmente voltou a ocorrer bullying com a criança que tem uma deficiência física na perna direita. Um colega a chamou por um apelido de “perninha”. Imediatamente o advertimos dizendo que o colega tem nome e que não é para chamar ninguém por apelido. Ele aceitou sem nenhum problema e após esse episódio, continuamos as intervenções até o término de todas as brincadeiras propostas por nós e por eles. 
Foto 18- Reunião com as crianças 
A última brincadeira foi o bobinho onde as crianças podiam somente dar apenas um toque na bola. Todas crianças participaram elas se movimentavam muito corriam bastante faziam gracinhas com a bola no intuito de driblar o bobinho da rodada. A brincadeira prosseguiu tranquilamente não houve ofensas as crianças falavam diversas formas de brincar de bobinho.
Foto 19- Bobinho
Após essa brincadeira finalizamos as atividades do dia, as crianças despediram umas das outras e dos integrantes do grupo e seguiram para suas casas.
3.1.3 Terceira Intervenção Informal 
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Pedro Machado, Saulo Aparecido.
No dia 28 de setembro de 2014, das 09horas e 40minutos até 10horas e 40minutos, fizemos nossa terceira intervenção e para realização da mesma executamos somente três brincadeiras porque repetimos várias vezes as brincadeiras com as crianças. Nesse dia choveu muito e devido à chuva tivemos que fazer a intervenção em um local coberto, não sendo possível, portanto, realização de brincadeiras diferenciadas. 
Relação Criança x Criança.
Chamamos as crianças e as levamos para o local onde seriam realizadas as brincadeiras. Como das outras vezes, explicamos como brincaríamos e as normas para participação das mesmas.
Por ser um local diferente do que o de costume, as crianças começaram a explorar o ambiente, conversando umas com as outras, elas gritavam muito pois elas riam dosecos que era produzido.
Observamos que durante as realizações das observações as crianças criam um ciclo de amizade entre si. Sempre que estava faltando alguém elas ficavam buscando meio de ir chamar ou de avisar que elas estavam realizando as brincadeiras.
 Relação Criança x Atividade
Começamos com um número pequeno de crianças, pois várias outras estavam participando de um jogo de futsal que acontecia na outra quadra, mas com o passar do tempo às demais crianças começaram a sair do jogo para participar conosco das brincadeiras.
Foto 20- Crianças esperado o início das atividades
A primeira brincadeira a ser realizada foi queimada. Explicamos como seria executada, as regras e então começamos, mas conforme ia terminando as crianças pediam para brincarmos conforme elas brincavam na escola e na rua. Nós atendemos aos pedidos e brincamos as outras formas também, pois assim aprendemos com elas como brincar queimadas com time e sem time de uma forma diferente da nossa, mas de maneira que fizesse com que todos brincassem.
Foto 21- Queimada 
A segunda foi mamãe da rua. Essa brincadeira nós não fizemos da forma que foi realizada na aula da faculdade, porque a criança não tem noção de força, então adaptamos para que só precisassem tocar na pessoa que estava passando e dessa vez nós não brincamos da forma que elas queriam para evitar acidentes, explicamos que brincaríamos somente como falamos para que ninguém se machucasse e elas entenderam que era para o bem delas e assim fizemos várias vezes à brincadeira e todos participaram.
Foto 22- Mamãe da Rua 
A terceira brincadeira sugerida pelas crianças foi alerta, pois viram que tínhamos levado a bola e escolheram. Então fizemos a brincadeira com vários objetos para escolha da pessoa que iria jogar a bola para o alto e brincamos até o término do horário.
Foto 23- Alerta 
Tudo correu conforme o planejado, dessa vez as crianças colaboraram com o projeto e fizeram tudo de uma forma organizada. Mas como ocorreu nas outras intervenções, nessa não foram diferentes, algumas crianças usaram palavras de baixo calão e nós pedimos para que evitassem falar assim com o colega que estava participando e colaborando conosco nesse dia para a realização do projeto. 
Ao término das atividades, agradecemos a presença de todas e avisamos que na próxima semana estaríamos realizando mais uma intervenção e que contávamos com a presença delas para brincar novamente conosco.
3.1.4 - Quarta Intervenção Informal
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Pedro Machado, Saulo Aparecido, Felipe Kevin.
No dia 04 de Outubro de dois mil e quatorze, ás 14 horas e 20 minutos, foi dado início a quarta intervenção do projeto de Práticas Educativas II – Batizado de “Projeto Apresentando brincadeiras da minha época”, liderado e proposto pelo docente Luís Francisco, primeiramente foi feito uma reunião entre os alunos do grupo responsável por executar as atividades, sendo eles Saulo Secreto, Felipe Kevyn, Isaque Pereira, Antônio Pedro e Pedro Machado, reunidos na praça central que foi o local escolhido para a desenvoltura das atividades.
Relação Criança x Criança
Ali foi determinada as atividades ideais a serem realizadas com as crianças ali presentes, tendo em vista a escolha das brincadeiras após essa breve reunião, foi feita uma união com as crianças, em que explicamos o objetivo do trabalho e as brincadeiras que deveriam ser feitas a partir daquele momento de forma disciplinar.
Primeiramente havia um pequeno número de seis crianças no local, logo em seguida chegaram mais algumas crianças totalizando um número expressivo de mais de dez crianças e em alguns momentos até mais de quinze crianças, sendo que na maioria das brincadeiras todos participaram. A relação das crianças foi extremamente intensa, alguns momentos de forma negativa pelo comportamento de alguns, mas em sua grande maioria foi positivo
Relação Criança x Atividade
A primeira brincadeira proposta por nosso grupo foi a de “Mãe da rua”; que foi feita de acordo com a cultura da brincadeira dos tempos passados que ali foram realizadas por crianças de aproximadamente seis a treze anos de idade, esta primeira brincadeira foi realizada de forma intensa e extrovertida, visando trazer bem estar e alegria para as crianças, levando em consideração que havia ali uma criança do sexo masculino que é deficiente físico, tendo um problema em uma de suas pernas, porém realizou todas as brincadeiras de maneira alegre e correta sem causar problemas disciplinares, sendo assim, o grupo ficou muito feliz em vê-lo com a auto-estima elevada e feliz por essa interação com o demais colegas. Após dez minutos, a primeira brincadeira do grupo foi encerrada. 
Foto 24- Mamãe da Rua 
Após esse breve término a primeira brincadeira de escolha das crianças foi discutida entre eles e após um pequeno desentendimento entre escolher qual brincadeira chegaram enfim a um consenso sendo a brincadeira escolhida pega - pega que foi realizada por algumas crianças, pois nem todas se interessaram em participar se dizendo um pouco cansadas devido ao calor, sendo assim houve um pequeno tumulto ao organizar a brincadeiras, pois alguns alunos se manifestaram dizendo que alguns de seus colegas estavam fazendo gestos não adequados e reprováveis perante aos olhos do grupo de alunos que estava ali propondo as atividade, por isso foi feito um lembrete as crianças sobre não aceitarmos comportamento inadequado, “ os alunos foram advertidos verbalmente e continuaram a brincar com os demais de forma respeitosa e extrovertida”.
Foto 25- Pega Pega 
Em seguida de escolha das crianças a brincadeira foi bobinho que de ritmo acelerado foi realizada com sucesso, onde se pode tirar a conclusão de que as crianças gostavam de atividades que davam mais ênfase a esforços físicos, como por exemplo: Correr, saltar, girar. A brincadeira obteve um bom resultado.
Foto 26- Bobinho
Pela entrega das crianças na brincadeira de bobinho, mostrou que as crianças preferem por brincadeiras de forte exigência física, sendo por esta maneira que de certa maneira ocorreu corretamente o desenvolver dessa última brincadeira.
Foto 27- Bobinho 
Por fim, reunimos novamente as crianças em nossa frente, para um diálogo para sabermos a opinião o de cada um sobre aquelas atividades que ali foram desenvolvidas, as crianças demonstraram satisfação e interesse em novas brincadeiras para a semana seguinte.
Encerramos nos despedindo cordialmente das crianças.
3.1.5 Quinta Intervenção Informal 
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin, Pedro Machado. 
Local Da Intervenção: Praça da Matriz
No dia 11 (onze) de outubro de 2014 (Dois mil e quatorze) as 14:08 iniciamos nossa quinta intervenção informal.
Relação Criança x Criança
As crianças por estarem em um ambiente livre, corriam por todo lado, sempre gritando, cantando mexendo nas coisas que viam pela frente. Sempre se comunicavam por gestos e verbalmente, elas andavam por todo perímetro da praça, principalmente a redor da fonte existente no local.
O palavreado das crianças varia conforme a realidade em que elas convivem algumas usam palavras de baixo calão com as outras pois o convívio com familiares que utilizam esse tipo de palavras perto delas ou para elas. Apelidos que apontava algumas deficiências ou aspecto visual que podia ser apontado era utilizado em forma de bullying, as corrigimos pedindo para que elas não apelidassem ninguém e que todas tinham nome então era para chamar pelo nome.
Relação Criança x Atividade 
Iniciamos nossa primeira brincadeira que foi escolhida por nós, as crianças aceitaram sem questionar. A brincadeira selecionada foi pega – pega, as crianças automaticamente já começaram a correr e ninguém queria ser o pegador, com isso realizamos um sorteio para definir um pegador.Após feito o sorteio a brincadeira foi iniciada e as crianças começaram a correr para todos os lados muitas vezes corriam no sentido da rua para não ter problemas interferimos e falamos que não poderia ir para rua, a brincadeira reiniciou e as crianças corriam por toda praça sempre sorrindo, pulando os banquinhos e zombando do pegador.
Foto 28- Pega Pega 
As crianças zombavam bastante do pegador, sempre inventavam modos de se esquivar do pegador, as vezes não funcionava as estratégias deles o que causava uma certa revolta entre eles.
A segunda brincadeira selecionada por eles foi a pega – pega corrente brincadeira na qual o objetivo é que quem for pego tem que dar as mãos e formar uma espécie de corrente humana para conseguir capturar os demais participantes.
Foto 29- Pega Corrente 
A brincadeira transcorreu normalmente, as crianças faziam o máximo para aumentar a corrente e conseguir pegar o maior número de pessoas possível.
A terceira brincadeira foi entra na roda brincadeira na qual as crianças cantam uma canção e cita o nome de uma pessoa para entrar na roda e citar um verso. As crianças desconheciam essa brincadeira então explicamos detalhadamente como funcionava a brincadeira e a canção.
Foto 30- Entra na Roda
Ao decorrer da brincadeira as crianças se adaptaram a brincadeiras e colaboraram mais, elas começaram a cantar bem mais alto do que o começo já falavam mais versos e muitas vezes as crianças pediam para ir outra vez no centro da roda.
Foto 31- Entra na Roda 
Encerramos a atividades e finalizamos a atividade as 15:12 agradecemos e nos despedimos das crianças.
	
3.1.6 Sexta Intervenção Informal
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin, Pedro Machado.
No dia 12(doze) de outubro de 2014 (dois mil e quatorze) as 14:25, foi determinada as atividades ideais a serem realizadas com as crianças ali presentes, tendo em vista a escolha das brincadeiras após essa breve reunião, foi feita uma união com as crianças, em que impomos o objetivo do trabalho e as brincadeiras que seriam realizadas a partir daquele momento de forma disciplinar.
Relação Criança x Criança
A relação das crianças foi extremamente intensa, alguns momentos de forma negativa pelo comportamento de alguns, mas em sua grande maioria foi positivo.
Elas sempre falavam muito entre si, na maioria das vezes os assuntos eram as brincadeiras que elas estavam fazendo, muitas vezes acontecia ofensas mas nosso grupo intervia e as crianças se resolviam.
Relação Criança x Atividade
A primeira brincadeira proposta por nosso grupo foi a de “pula corda”; que foi feita de acordo com a cultura da brincadeira dos tempos passados que ali foram realizadas, esta primeira brincadeira foi realizada de forma intensa e extrovertida, visando trazer bem estar e alegria para as crianças.
Foto 32- Pula corda 
A segunda brincadeira de nossa escolha foi “cabo de guerra” que por sinal, foi a brincadeira mais trabalhosa por exigir muito o aspecto físico de cada um, mas mesmo desta forma todos participaram através de motivações feitas por nosso grupo de maneira educativa, sendo que foi de muita valia para as crianças pois incluímos uma trilha sonora mediante a realização desta atividade.
Foto 33- Cabo de Guerra
Após o término da segunda brincadeira, foi feita uma pausa de aproximadamente cinco minutos para as crianças beberem água para que pudessem se hidratar devido a elevada temperatura naquela tarde.
Dando início a ultima parte do trabalho que era a terceira brincadeira estabelecida pelo grupo, a atividade em forma de brincadeira a ser realizada foi “pega-pega”, visando exigir de cada criança sua motricidade e foi escolhida também pois as crianças estavam ainda enérgicas, a brincadeira se desenvolveu corretamente e dentro dos padrões e parâmetros esperados.
Foto 34- Pega- Pega
As crianças exploravam todo o espaço para conseguir fugir do pegador, elas sempre corriam para próximo das arvores para tentar se esconder e fugir do pegador.
Foto 35- Crianças fugindo do pegador
 Por fim, reunimos novamente as crianças em nossa frente, para um diálogo para sabermos a opinião o de cada um sobre aquelas atividades que ali foram desenvolvidas, as crianças demonstraram satisfação e interesse em novas brincadeiras para a semana seguinte.
Sendo assim, ás 15:43, encerramos as atividades que ali foram propostas e desenvolvidas para esta data, de forma satisfatória, o que nos motivou para dar continuidade no trabalho para as próximas datas, visando manter o bom número de crianças e o mesmo nível de ritmo e disciplina das crianças, fazendo com que facilite a execução das brincadeiras trazendo vários tipos de benefícios á todos que ali que se fazem presentes.
Encerramos nos despedindo cordialmente das crianças.
Intervenções Formais
Primeira Intervenção Formal 
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin.
No dia 09 de novembro de 2014 as 09:00, iniciamos a intervenção no projeto Escola da Família que é realizado na Escola Estadual Armel Miranda e tem como vice diretor e responsável o Professor David Francisco Santana que nos autorizou a estar realizando nossas atividades com os alunos do projeto.
Relação Criança x Criança
	Ao chegarmos na escola notamos que as crianças com idade na faixa dos 09 aos 13 anos, não paravam sempre estavam andando pela escola antes do início da aula, elas se interagiam muito entre si, conversavam bastante, zombavam umas das outras, algumas crianças ficavam mais quietas sentadas nos bancos próximo a quadra poliesportiva esperando o início das aulas.
Algumas crianças estavam jogando tênis de mesa quando o professor chegou para ministrar a aula. As crianças saíram correndo para ir avisar as outras que o professor já tinha chegado e que a aula iria começar. Nesse momento algumas crianças corriam outras gritavam para tentar chamar a atenção dos outros meninos que ali estavam.
Relação Criança x Atividade
Quando todos alunos chegaram na quadra o professor e vice diretor David fez as devidas apresentações e falou para os alunos que nosso grupo estaria realizando algumas atividades com eles.
Com isso pedimos para que os alunos fizessem uma roda e começamos a explicar que iriamos realizar diversas brincadeiras antigas que foram esquecidas por eles.
Foto 36- Crianças conversando 
 A primeira brincadeira que foi escolhida foi a brincadeira pula sela, os alunos a princípio nos disseram que desconheciam a brincadeira mas quando começamos a explicar a forma de como era a brincadeiras elas começaram a rir e falaram que nos tinha dito o nome errado, que não era esse o nome da brincadeira, elas falaram que o nome da brincadeira era pula – mula. 
Foto 37- Crianças Brincando de pula sela 
Antes do grupo pedir para elas começarem elas já estavam fazendo, durante a brincadeira elas se comunicavam dando apoio a quem estavam fazendo base para quem fosse pular. A todo momento da brincadeira as crianças riam muito demonstravam estar gostando, pois não elas não pediam para trocar de brincadeira e nem pedira para parar muito pelo contrário, queriam que nós não parássemos a brincadeira.
Foto 38- Crianças Brincando de pula sela 
Ao passar 15 minutos de que iniciamos a brincadeira encerramos e pedimos para que elas escolhessem outra brincadeira, elas não gostaram de ter parado pois elas queriam continuar, após uma breve conversa as crianças decidiram brincar de queimada.
Na hora da formação dos times deu muito trabalho pois as crianças mais fortes se uniram e excluiu os menores, interferimos e explicamos que os times seriam sorteados, elas reclamaram bastante então explicamos que não era justo com os outros, por fim elas aceitaram o sorteio.
Formados os times a crianças iniciaram a brincadeira elas brincavam em um ritmomuito acelerado, sempre rindo muito, zombando de quem era queimado, gritavam com os companheiros de time para incentivar a vencer.
Foto 39- Crianças brincando de queimada.
Durante a brincadeira, elas sempre se interagiam dando dicas de onde os companheiros de equipes deveriam se posicionar para que não fossem queimados e para que eles pudessem queimar seus rivais.
Os gritos de apoio e provocação eram frequentes entre elas, elas também usavam bastante gestos para orientar seus companheiros de equipes e ludibriar seus adversários. Foto 40- Crianças brincando de queimada 
Essa brincadeira foi mais demorada pois as crianças não queriam parar e ate mesmo nos do grupo acabamos nos empolgando com o ritmo acelerado das crianças não percebemos o tempo passar, as crianças sempre falavam que queriam vencer que iam fazer de tudo para vencer, falamos para eles que era apenas uma brincadeira e que todos sairiam vitoriosos.
Encerramos a brincadeira e falamos para eles irem tomar agua e descansar um pouco, após esse breve intervalo iniciamos a nossa última brincadeira que foi ataque a bandeira ou bandeirinha.
Quando anunciamos a brincadeira as crianças pulavam, corriam pela quadra, gritavam, demonstrando que estavam contente com a brincadeira, elas organizaram os times mas nos falamos que seria o mesmo time da queimada, desta vez as crianças aceitaram sem discussão
Iniciamos a brincadeira e ja notamos a vontade de ganhar das crianças, em nenhum momento elas pensavam em montar uma estratégia e sim já partiram pra cima do time adversário.
Foto 41- Crianças brincando de bandeirinha
As crianças sempre gritavam umas com as outras pedindo para que conseguisse vencer, mas n maioria das vezes as crianças não ouviam a sugestão de seus colegas. 
A brincadeira transcorreu normalmente, as crianças correndo muito para vencer, sempre estimulando seus companheiros de equipe, para que conseguissem passar pelos limites que foram estipulados para vencer.
Foto 42- Crianças brincando de bandeirinha
	Após essa atividade nos reunimos as crianças no meio da quadra, agradecemos a participação delas e nos despedimos finalizando as atividades programadas para o dia.
Segunda Intervenção Formal.
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin.
No dia 10 (dez) de novembro de 2014 (dois mil e quatorze), ás 14:22, foi iniciada a intervenção com os alunos da Escola Estadual Armel.
Relação Criança x Criança 
Por estar na escola as crianças não tinham muita liberdade para correr ou para conversar muito alto, mas mesmo assim elas não paravam quietas sempre estavam correndo de um lado para o outro, brincando com as outras crianças e conversando sobre assuntos variados.
As crianças interagiam muito entre si tanto por brincadeiras quanto por conversas, elas sempre tinham um assunto para conversar.
Relação Criança x Atividade
Com exatos quatorze alunos foi dado início as atividades, em primeiro momento foi reunido todas as crianças ali presentes na quadra esportiva da escola, para que assim juntos estabelecem as regras e as atividades a serem executadas naquele período seguido desse momento, a primeira brincadeira foi “morto-vivo”.
Foto 43- Crianças brincando de morto vivo.
As crianças no decorrer dessa brincadeira se mostraram todas dispostas, considerando que todos ali participaram de forma cooperativa com os demais colegas, alguns conflitos aconteceram entre eles pois o que era já esperado em meio a brincadeira envolver raciocínio da parte cognitiva da criança, porém todos realizaram a brincadeira de forma esperada e dentro do planejamento proposto.
Foto 44- Crianças brincando de morto vivo
Segunda brincadeira da tarde foi “coelho sai da toca”, sendo uma brincadeira de maior comprometimento da parte cognitiva e motora, as crianças tiveram um relacionamento um pouco conturbado entre elas, devido a um número expressivo de quatorze crianças elas se mantiveram em alguns momentos pouco pacientes uma com as outras o que ocasionava um breve conflito que era interrompido sobre o nosso comando, desta forma foi uma brincadeira em que todos estiveram juntos pela maioria do tempo juntos e de mãos dadas, acrescentando em seu convívio social e na importância de seu colega ao lado.
Foto 45- Crianças brincando de Coelho sai da toca 
 Foi extrema importância observar que em meio a um pequeno espaço e brincadeiras que exigem um maior contato físico, as crianças apresentam dificuldade em se manterem cooperativas umas com as outras.
Foto 46- Criança tentando escapar da roda
A terceira brincadeira foi “mãe da rua”, atividade da qual as crianças se portaram de modo muito enérgico, porém a brincadeira mais produtiva em resultados positivos da tarde, em que todos se relacionaram bem sem maiores problemas ou outros imprevistos em seus relacionamentos umas com as outras.
Foto 47- Crianças brincando de mamãe da rua
As crianças em relação a atividade, foi de modo produtivo e satisfatório, pois por diversos momentos as crianças elogiaram que gostavam da brincadeira e por sua vez teve pontos de maioria positiva, sendo notado assim ás boas reações das crianças diante da atividade estabelecida.
A quarta brincadeira feita foi “pega-pega”, brincadeira de modo exigente em relação a motricidade das crianças, todos se mantiveram em relacionamento considerado bom, não tendo insatisfações ou problemas.
Foto 48- Crianças brincando de pega- pega 
As crianças e a atividade proporcionaram ótimos resultados, ocorrendo o que foi esperado para aquela brincadeira de acordo com a capacidade e o limite de cada um, sendo assim, foi de grande satisfação o relacionamento entre as crianças e a atividade.
 As 15:25, foi feito o término das atividades realizadas naquela tarde, mantendo o mesmo número de quatorze crianças do começo ao fim, foi de forma produtiva e satisfatória que encerramos as atividades daquele dia.
Terceira Intervenção Formal
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 	Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin, Pedro Machado. 
Local Da Intervenção: E.E. Armel Miranda “Projeto Escola da Família”		
	No dia 11 de novembro de 2014 as 13:00 iniciamos nossa terceira intervenção na escola Armel Miranda. Por ser final de ano letivo as crianças não estão frequentando muito o projeto com isso diminuindo drasticamente o número de participantes no nosso projeto.
	Relação Criança x Criança.
	As crianças sempre se comunicavam verbalmente e sempre falando em um volume alto, elas não paravam quietas sempre correndo pela escola umas com as outras, brincando com os banquinhos, as crianças se interagiam muito entre eles praticamente a todo momento.
	Relação Criança x Atividade
	 A primeira brincadeira escolhida foi pula corda, quando anunciamos paras as crianças elas vibraram muito, correram pela quadra, discutiram entre si sobre como iriam brincar e quem pularia primeiro, durante a execução da brincadeira as crianças batiam palmas e sorriam muito dos amiguinhos que estava pulando.
	As crianças sempre queriam continuar na brincadeira mesmo quando erravam, com isso gerava um pequeno conflito, mas nosso grupo interviu e a brincadeira transcorreu normalmente, com muita harmonia.
As crianças se entregavam ao máximo na brincadeira, pulavam de todos os jeitos, de frente, de costas, com um pé só, sempre variando as canções que geralmente era “fogo foguinho” e um “homem bateu em minha porta”.
Foto 49- Crianças pulando corda 
	A segunda brincadeira foi cirandinha, tivemos um pouco de dificuldade pois todos participantes do dia era meninos geravam um certo preconceito entre eles, mas novamente nosso grupo interviu e eles aceitaram realizar a brincadeira.
 Foto 50- Crianças brincando de cirandinha 
	As crianças no início da brincadeira estavam tímidas não se soltaram quanto se soltaram na brincadeira anterior, elas sorriam muitodurante a brincadeira e acabavam esquecendo algumas partes da letra da música.
Foto 51- Crianças brincando de cirandinha
	Depois de um tempo brincando as crianças acabaram se soltando e começaram a interagir mais com a brincadeiras, começaram a cantar mais alto, fizeram adaptações na letra da música deixando de um jeito mais divertido no conceito deles.
	A terceira brincadeira a ser executada foi pega – pega, nessa brincadeira que foi escolhida pelos próprios alunos, eles se soltaram completamente correram por todo perímetro da quadra, gritavam zombando do pegador a cada vez que o mesmo não conseguia capturá-lo.
Foto 52 - Crianças brincando de pega - pega
Mesmo com um pouco número de alunos a intervenção transcorreu normalmente, as 14:03 finalizamos a intervenção agradecemos e nos despedimos dos alunos e do professor responsável.
Quarta intervenção Formal 
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin, Pedro Machado. 
Local Da Intervenção: E.E. Armel Miranda “Projeto Escola da Família”
	No dia 12 (doze) de novembro de 2014 (Dois mil e quatorze) as 13:10 iniciamos nossa quarta intervenção formal. O número de alunos não era animador mas o suficiente para que fosse possível realizar nosso projeto.
	Relação Criança x Criança
	Nesse dia as crianças estavam como em todas as outras intervenções muito agitadas, sempre correndo muito gritando e zombando um do outro. Elas se comunicavam muito tanto por gestos quanto verbalmente, elas se abraçavam, brincavam juntas, e falavam muito sobre futebol.
	Sempre que elas iam fazer algo sempre chamavam um amigo para ir junto nunca faziam algo sozinhas sempre chamavam um amigo para acompanhar.
	Relação Criança x Atividade
	Nessa intervenção mudamos a ordem e deixamos as crianças iniciarem escolhendo a brincadeira. Elas escolheram a brincadeira relógio, na qual uma criança fica no centro e as demais fica ao redor, a criança do centro gira uma corda e as demais crianças tem que saltar para não serem queimados.
Foto 53- Crianças brincando de relógio.
	As crianças gritavam muito para alertar seus amigos pularem da corda também, cada vez mais elas pulavam mais alto e sempre estavam sorridentes, demonstrando uma certa alegria com a brincadeira. Sempre que pedíamos para trocar de brincadeiras elas pediam para continuar pois diziam que faziam muito tempo que não realizavam essa brincadeira.
	A Segunda brincadeira foi cabo de guerra, essa brincadeira foi escolhida por nos integrantes do grupo, as crianças aceitaram numa boa e até vibraram com a escolha, elas já correram para separar seus times e é claro os mais fortes se escolheram, intervimos e separamos as equipes de forma igual e justa, para que não houvesse desvantagem para nenhuma das equipes.
Foto 54- Crianças brincando de cabo de guerra 
	As crianças sempre sorriam durante as brincadeiras, algumas tiraram seus tênis para que pudessem tem mais apoio e conseguir vencer a equipe adversaria. Quando um integrante do time tirou o calçado o restante do time também tirou e isso para eles eram uma enorme vantagem.
Foto 55- Crianças brincando de cabo de guerra
	A terceira brincadeira foi corre cotia, brincadeira muito conhecida por eles, assim que brincadeira foi anunciada elas já correram e foram sentando, elas sorriam muito durante a execução da brincadeira, zombavam dos amigos e até mesmo dos integrantes do grupo.
	A brincadeira foi iniciada e notamos uma entrega muito grande das crianças, elas corriam por toda parte da quadra da escola, pegavam os matérias da escola que estavam na quadra e corriam falavam uns com os outros sempre de forma que interagissem com a brincadeira.
Foto 56- Crianças brincando de cabo de guerra
Depois de uma hora brincando finalizamos a atividade e agradecemos os alunos e ao professor que acompanhou toda execução da intervenção.
Quinta Intervenção Formal
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 	Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin, Pedro Machado. 
Local Da Intervenção: E.E. Armel Miranda “Projeto Escola da Família”
	No dia 13 (treze) de novembro de 2014 (Dois mil e quatorze) as 13:01 iniciamos a nossa quinta intervenção formal na E.E. Armel Miranda “Projeto Escola Da Família”.
Relação Criança x Criança
As crianças estavam correndo por toda escola comentando sobre os jogos que eles assistiram pela TV no dia anterior, não falavam em outro assunto somente futebol, com isso surgiam as provocações por alguns torcerem pra um time e os demais pra outros times.
 Mas mesmo com essa diferença de times as crianças sorriam umas para outras, brincavam umas com as outras e ate cantavam. 
	Relação Criança x Atividade
	A primeira brincadeira escolhida por nós foi pé na lata brincadeira na qual todas criança que participaram do projeto disseram que já participou, assim que anunciado a brincadeira as crianças começaram a falar como era a brincadeira e a forma que elas brincamFoto 57- Crianças Brincando de pé na lata
	Nessa brincadeira as crianças não criavam estratégia para poder chutar a lata e sim ia todas de uma vez pra cima da latinha, atitude que muitas vezes não funcionava pois não dava tempo do guardião da lata se distanciar que eles já saiam o que facilitava para o guardião. As crianças envolvidas na brincadeira sempre sorriam pulavam quando ganha e até mesmo quando perdiam, sempre ajudava umas às outras.
	A segunda brincadeira foi pega congela, mas como estávamos com poucos alunos delimitamos um espaço para eles correrem. Após delimitado o espaço a brincadeira começou e as crianças corriam com toda energia para escapar, muitas delas tiraram seus calçados dizendo que correriam melhor.	
As crianças durante a brincadeiras sempre faziam poses quando eram pegas, o que causava risos na turma toda, as crianças sempre inventavam formas diferentes de pegar as outras, muitas vezes elas mudavam as regras para que segundo elas a brincadeira ficava mais engraçada.
 Foto 58- Crianças Brincando de pega congela
Na terceira brincadeira escolhemos coelho sai da toca, brincadeira que algumas crianças disseram que não conheciam, elas ficavam perguntando se alguém 
Já havia brincado, e a cada resposta negativa as crianças ficavam mais curiosas perguntando ao grupo como era a brincadeira.
Iniciamos a brincadeira e no começo as crianças ficavam um pouco inseguras, sempre questionando se estavam fazendo certo a brincadeira.
Foto 59- Crianças Brincando de coelho sai da toca
Aos poucos as crianças iam se soltando e se entregando para a brincadeira, até que após alguns minutos que a brincadeira estava sendo realiza as crianças se descontraíram e começaram a interagir mais com a brincadeira, gritando, respondendo às perguntas do “coelho” e dificultando a fuga do coelho da toca.
 Foto 60- Crianças Brincando de coelho sai da toca
Após realizarmos várias repetições das brincadeiras encerramos a intervenção agradecendo e despedindo dos alunos e do professor que mais uma vez acompanhou toda intervenção.
Sexta Intervenção Formal
Associação De Ensino e Cultura de Mato Grosso Do Sul – AEMS
2º Período de Educação Física
 Discentes: Antônio Pedro, Isaque Pereira, Saulo Aparecido, Felipe Kevin, Pedro Machado. 
Local Da Intervenção: E.E. Armel Miranda “Projeto Escola da Família”
No dia 14 (quatorze) de novembro de 2014 (Dois mil e quatorze) as 14:20 iniciamos nossa sexta e última intervenção formal do projeto Apresentando Brincadeiras da Minha Época.
Relação Criança x Criança 
As crianças nesse dia estavam muito agitas porque estavam em festa na escola, elas corriam brincavam nas quadras andavam de bicicletas com os amigos, e sempre conversavam muito entre elas sempre zombando uma as outras, mas não ofendiam, as crianças por ser o último dia de nossas visitas na escola sempre nos perguntavam se nos voltaríamos lápara brincar com eles.
	O assunto deles era se perguntando do que iriam brincar no dia da intervenção todas crianças davam palpites de brincadeiras e ficavam fazendo projeções de como seriam as atividades.
Relação Criança x Atividade
	A primeira brincadeira que foi escolhida foi pular corda, brincadeira pela qual as crianças já haviam comentando antes, iniciamos a brincadeiras e as crianças se organizaram sozinhas e dessa vez de uma forma bem civilizada.	
	Como sempre, as crianças variavam muito nas formas de pular e sempre cantavam muitas cantigas, a música que era mais repetida por elas era fogo foguinho, quando elas cantavam, a pessoa que estava pulando se animava mais e começava a sorrir e pular mais rápido.
	A segunda brincadeira, que foi escolhida por eles já que o grupo escolheu a primeira, foi cabo de guerra, como sempre os fortes isolaram os menores e com isso havia uma intervenção do grupo para que os times ficassem iguais.
Foto 61- Crianças brincando de cabo de guerra
	A princípio as crianças não gostou da separação dos times, mas assim que a brincadeira estava acontecendo elas começaram a se ajudar e incentivar seus companheiros de equipe.
		 Foto 62- Crianças brincando de cabo de guerra
A terceira brincadeira foi vivo morto brincadeira que todos já havia brincado, assim que anunciamos a brincadeira todas crianças que estavam presente no dia se organizaram na quadra e começaram a brincadeira.
	As crianças sempre buscavam jeito de burlar as regras fingindo que abaixava e outras coisas.
 Foto 63- Crianças brincando de vivo morto
	As crianças brincavam em um ritmo acelerado, quase não dando tempo para descansar, assim que elas levantavam já tinham que abaixar de novo, isso causa muitas risadas entre elas e muita gritaria.
Finalizamos a intervenção as 15:24 agradecemos a participação de todos os alunos, agradecemos a colaboração do professor que cedeu suas aulas para nos realizarmos nossa intervenção.
Resultados 
Após as intervenções realizadas pelos acadêmicos Antônio Pedro, Felipe Kevin, Isaque Pereira, Pedro Machado e Saulo Aparecido, observamos que a relação entre criança x criança nas intervenções informais é muito intensa, sempre conversam e interagem entre si, nunca fazem algo sozinho sempre convidavam as outras crianças para fazer também atividades que elas iriam fazer, sempre falavam muito alto, muitas vezes gritavam e algumas vezes falavam palavras de baixo calão.
Na relação criança x atividade nas intervenções formais as crianças participavam mais, sempre optando em diversas brincadeiras, durante as brincadeiras as crianças interagiam totalmente de todas as formas com a brincadeira e sempre motivavam para que as outras participassem. Elas eram bem espontâneas, tanto nas brincadeiras por nós como na que elas escolhiam.
Nas intervenções formais encontramos algumas diferenças, as crianças eram um pouco mais disciplinadas do que as da intervenção informal, elas não gritavam muito e muitas vezes não falavam palavras de baixo calão na mesma frequência que elas falavam nas informais, notamos que as crianças eram muito unidas e sempre se ajudavam nas atividades.
Na relação criança x atividade, as crianças tinham uma certa rejeição de participar das brincadeiras e sempre nos tínhamos que motiva-las a participar, poucas crianças interagiam com as brincadeiras, mas quando elas participavam era mais intenso porque estavam saindo um pouco da rotina.
Analise dos Resultados 
Podemos observar que nas intervenções em local informal as crianças se soltavam mais porque elas se sentiam mais a vontade em um ambiente livre sem regras de conduta “e que era delas”. Isso explica o motivo delas sempre gritarem, correrem e as vezes falar palavras de baixo calão.
Na relação criança x atividade as crianças se entregavam mais porque não tinham a obrigação de fazer, elas faziam porque se sentiam mais a vontade e assim se entregavam mais para as atividades.
Nas intervenções em local formal as crianças tinham um pouco mais de cautela ao conversar com os outros pois existia uma regra de conduta que elas não podiam infringir.
Na relação criança x atividade no local formal as crianças não tinham tanto interesse em participar do que nos locais informais, isso se explica porque elas estavam em horário de aula gerando um certo desconforto e pouca vontade de participar, pois eles queriam mais jogar futsal.
Mas depois que explicávamos como seriam as brincadeiras sempre participavam.
Conclusão
Concluímos que independente dos locais serem informal ou formal as crianças sempre participavam das brincadeiras de forma prazerosa, que se der oportunidade para o resgate dessas brincadeiras as crianças sempre irão participar resgatando assim brincadeiras que foram esquecidas e resgatando a ludicidade perdida.
Por isso sendo em um ambiente formal ou informal quando elas tiverem a oportunidade de estar realizando brincadeiras que fuja do cotidiano elas vão sempre se interessar e realiza-las, resgatando sua ludicidade e trabalhando sua criatividade que não é muito explorada com suas brincadeiras atuais.
Bibliografia
FREITAS, G. Brincar: A Linguagem Das Crianças. Brasil Escola, São Paulo, v. 1, p. 2, Agosto 2014.
, P. S. A Criança e o Brincar, Santa Maria, p. 6, 2013.

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