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Relatório Ponto de ebulição

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1. INTRODUÇÃO
Os elementos entram em fusão ou ebulição de acordo com suas funções
periódicas e seus números atômicos. Para atingir o ponto de fusão ou ebulição, as substâncias são aquecidas até alcançarem temperaturas que ocorram mudança de estado, no caso da ebulição, do estado líquido para o gasoso. As temperaturas de fusão e ebulição de substâncias consideradas puras permanecem constantes enquanto ocorre a mudança de estado. Já nas substâncias impuras ocorrem variações de temperaturas durante todo o processo de fusão e ebulição. (SANTOS et al., 2006).
O ponto de ebulição de uma substância é definido como a temperatura em que a pressão de vapor de um liquido é igual a pressão externa exercida sobre uma superfície, sendo conhecido como ponto de ebulição normal a temperatura em que a pressão de vapor do líquido é igual a pressão atmosférica que equivale a 1 atm (760mmHg). Isso diz que o ponto de ebulição é a temperatura na qual uma substância pura, ou uma mistura azeotrópica líquida, passa do estado líquido para o estado gasoso, ou seja, é uma pequena faixa de temperatura em que o vapor e líquido coexistem harmonicamente.
O ponto de ebulição de um líquido depende da pressão atmosférica do local em que é determinado. 
Existem duas técnicas para se determinar o ponto de ebulição: uma tradicional e outra usando um aparelho automático.
Objetiva-se através deste relatório mostrar como é encontrado o ponto de ebulição de algumas substâncias utilizando a técnica tradicional.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Divisão dos grupos
Ao chegar no laboratório, os alunos foram divididos em três grupos, onde cada um, recebeu uma substância para realizar os testes, conforme mostra a Tabela 1.
Tabela 1: Divisão dos grupos.
	Grupos
	Composto
	G1
	Solução água (H2O) de torneira
	G2
	Álcool absoluto (etanol)
	
	Água (H2O) destilada
	G3
	Água (H2O) destilada
	
 Fonte: Própria.
2.2 Montagem para a realização dos testes
Sobre a chapa aquecedora (com agitador magnético) a uma temperatura inicial de 100°C, foi colocado um béquer de 250 ml contendo glicerina (C3H8O3) da marca Emfal. No interior do béquer, foi colocado também uma barra magnética.
Pegou-se um tubo capilar e quebrou-se ao meio e iniciou o procedimento de fechamento de um dos orifícios do mesmo (lado cortante), que consiste em inserir a ponta que se deseja fechar na chama oxidante do Bico de Bunsen.
Prendeu-se um termômetro de mercúrio no suporte universal com garra e em seguida, utilizando um anel de borracha elástica, prendeu-se um micro tubo de ensaio em sua extremidade inferior, fazendo com que a parte inferior do micro tubo de ensaio coincidisse com o bulbo do termômetro. O capilar foi colocado dentro do tubo de ensaio, com a parte fechada para cima, e dentro do tubo de ensaio continha cerca de 1 ml de água destilada. Por fim, colocou-se o termômetro, no interior do béquer. 
Neste experimento utilizamos o Banho-maria, que é um método científico utilizado tanto em laboratórios químicos e na indústria (culinária, farmacêutica, cosmética, conservas, etc.) para aquecer lentamente e uniformemente qualquer substância líquida ou sólida num recipiente, submergindo-o outro, onde existe água a ferver ou outro líquido.
2.3 Marcação da temperatura 
Após a montagem completa, como foi descrito acima, o béquer contendo glicerina estava sendo aquecido a uma temperatura de 100°C, gradativamente foi aumentando esta temperatura para 150°C, e depois para 200°C. Observou-se a água até a hora em que começaram a surgir bolhas.
Quando estas bolhas se tornaram contínuas, a chapa aquecedora foi desligada, e neste momento a temperatura da última visualização de uma bolha seria anotada.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1 Determinando do ponto de ebulição
Esse procedimento objetivou-se na construção e análise dos resultados do ponto de ebulição de uma amostra de água destilada. Observou-se o capilar, quando a temperatura estava próxima a 100º C, ponto de ebulição da água em condições normais de temperatura e pressão. O capilar contido no micro tubo de ensaio começou a liberar pequenas bolhas, até que estas foram continuas e cessaram próximo a 103º C. Enquanto as bolhas estão se formando dentro do líquido, ou seja, enquanto o líquido está fervendo, a pressão de vapor é igual a pressão atmosférica. Uma vez que a pressão de vapor permanece constante, a temperatura do líquido em ebulição também permanece a mesma. Um aumento na velocidade segundo a qual o calor é fornecido ao líquido em ebulição faz simplesmente as bolhas formarem-se mais rapidamente. 
Sabendo que o ponto de ebulição é a temperatura da substância na qual ela passa do estado líquido para o gasoso, e o ponto de ebulição da água destilada é de 103º C, a água destilada evapora-se mais rápido que a comum, porque toda mistura homogênea de dois ou mais componentes evapora -se mais lentamente que uma substância pura. Toda a solução, ou seja, a mistura homogênea de dois ou mais componentes, evapora-se mais lentamente que uma substância pura. A água destilada, composta e exclusivamente por moléculas de H2O, tem o ponto de ebulição mais baixo que a água comum.
Ao realizar os testes, os grupos encontraram os pontos de ebulição dos compostos, os resultados obtidos estão na Tabela 2, abaixo.
Tabela 2: Resultados.
	Grupos
	Composto
	Ponto de Ebulição
	G1
	Solução água (H2O) de torneira
	102°C
	G2
	Álcool absoluto (etanol)
	79°C
	
	Água (H2O) destilada
	104°C
	G3
	Água (H2O) destilada
	98°C
Fonte: Própria.
3.2 Forças intermoleculares
A temperatura de ebulição em compostos orgânicos é influenciada por dois fatores: o tamanho da molécula e o tipo de interação intermolecular. 
Forças intermoleculares são forças que mantem as moléculas unidas, nos diferentes compostos existem vários tipos de forças intermoleculares, entre elas; Força dipolo-induzido, em que há o acúmulo de elétrons em uma região da molécula, presente em moléculas apolares, de forma que induzem o desiquilíbrio das outras moléculas; Força dipolo-dipolo ou dipolo permanente estão presentes nas moléculas polares; Ligações de hidrogênio são as ligações mais fortes, tratam-se de átomos de hidrogênio ligados a moléculas muito eletronegativa. Assim quando o líquido atinge seu ponto de ebulição ou quando um sólido atinge seu ponto de fusão é um momento de desordem das moléculas de tais compostos, em que há rompimento das forças intermoleculares. (SOUZA, 2016)
Em primeira análise tem-se que quanto maior for o tamanho da molécula, maior será sua temperatura de ebulição.
Em segunda análise, tem-se as moléculas de mesmo tamanho, e agora, qual molécula tem o maior P.E?
A regra que vale agora é a seguinte: Quanto maior for a intensidade das forças intermoleculares, maior será a temperatura de ebulição. (SOUZA, 2015).
Abaixo tem-se a escala de intensidade, quanto maior a intensidade, maior o ponto de ebulição.
Dipolo-induzido < Dipolo-dipolo < Ligações de hidrogênio
Ordem crescente de intensidade →
Voltando ao experimento, tem-se a água (H2O) e o etanol (C2H6O). Abaixo está demonstrado a formula estrutural dos dois compostos.
H2O
 
C2H6O
 
Alguns fatores se dão como resposta de o porquê o P.E da água é maior que o P.E do etanol e estes são:
Forças de London: O ponto de ebulição é de acordo com a força, ou seja, quando maior a força, maior o ponto de ebulição. O ponto de ebulição dos compostos de cadeia ramificada é mais baixo que seu isômero de cadeia reta. É importante lembrarmos que essa ramificação faz com que a superfície fique menor, fazendo com que as forças de London fiquem mais fracas.
Quanto maior o momento dipolar, maior será o ponto de ebulição do mesmo. 
Momento dipolar da água: 1,85 D
Momento dipolar do etanol: 1,69 D
Ponte de hidrogênio: O ponto de ebulição nos compostosque possuem ponte de hidrogênio anormalmente é maior. Pelo fato de que as pontes de hidrogênio da água ser mais resistente o ponto de ebulição é maior, percebemos então que o ponto de ebulição dos álcoois apresentando até 3C são menores, do que o ponto de ebulição da água.
No experimento realizado em laboratório, os grupos foram dispostos propositalmente pelo professor, pois até uma diferença no teto poderia influenciar a pressão atmosférica e mudar o resultado do teste, isso ficou claramente visível pois os grupos 2 e 3 fizeram testes com a agua destilada e encontraram valores diferentes. 
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4. CONCLUSÃO 
Verificou-se que o Ponto de ebulição é a temperatura à qual uma substância passa do estado líquido para o gasoso, nas condições normais de pressão, coexistindo ambas as fases (líquida e gasosa) em equilíbrio. 
 É possível concluir que a substância entra em ebulição no momento em que sua pressão de vapor se iguala à pressão atmosférica. Á medida que uma substância sofre ebulição, ela passa do estado líquido para o estado de vapor. Essa transformação física da substância é possível porque a o esquentar a água destilada, as ligações entre as moléculas que fazem com que uma molécula de H2O se ligue a outra, quebre ao receber o calor, e consequentemente, permitindo que a água evapore.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	
SANTOS, W. L. P. et al. Química & Sociedade. 1. Ed. São Paulo: Editora Nova Geração, 2006. 744 p. 
SOUZA, Líria Alves De. "Força intermolecular influi na temperatura e estado físico da molécula?”. In <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/forca intermolecular-influi-na-temperatura-estado-.htm> Acesso em 24 mai. 2018
SOUZA, Líria Alves De. "Temperatura de ebulição dos compostos orgânicos"; Brasil Escola. In <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/temperatura-ebulicao-dos-compostos-organicos.htm>. Acesso em 27 mai. 2018.
Disponível em <: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/temperatura-ebulicao-dos-compostos-organicos.htm:> Acesso em: 27 mai. 2018.
Disponível em <: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/temperatura-ebulicao-dos-compostos-organicos.htm:> Acesso em: 27 mai. 2018.
Disponível em <: https://www.colegioweb.com.br/ligacoes-quimicas-ii/ponto-de-ebulicao.html:> Acesso em: 27 mai. 2018.
Disponível em <: https://manualdaquimica.uol.com.br/quimica-geral/polaridade-das-ligacoes.htm:> Acesso em: 27 mai. 2018.
Disponível em <: https://pt.wikipedia.org/wiki/Banho-maria:> Acesso em: 27 mai. 2018.
Disponível em <: https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/mistura-azeotropica:> Acesso em: 27 mai. 2018.
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