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Qual a função da formulação do problema TRAB

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Qual a função da formulação do problema?
 Quando se trata de conceituar o que é o problema foca-se apenas na visão negativa da palavra, sendo que o problema precisa começar a ser visto e concebido como algo que poderá auxiliar o pesquisador a ter uma visão mais ampla daquilo que se dispõe a descobrir, a investigar, mas para ser objeto de discussão, faz-se necessário que alguém se proponha a discuti-lo de uma forma que venha a ser representado como ponto chave para a formulação do problema que se almeja investigar.  Quando se afirma que o “problema” partirá de uma interrogação, sabe-se que ele é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser testadas, observadas, manipuladas, e se torna relevante mencionar que essa pergunta deverá obedecer a alguns princípios básicos, tais como: clareza e precisão, que deverão ser utilizados no decorrer de todo o trabalho.
 A partir daí, as hipóteses irão surgir, as quais darão a você maior impulso para seguir adiante rumo às descobertas daquilo que pretende buscar, também podendo chamamo-la de “Questão Norteadora“, e seguindo essa linha de raciocínio, este sentido torna-se apenas um recurso que visa facilitar o seu pensamento. O pesquisador precisa antes “problematizar o problema” construído sobre um contexto amplo de dados. É aí que o pesquisador poderá identificar situações obscuras, perguntas não respondidas, proposições contraditórias. E é deste contexto que o problema aflora.  Isto significa que é necessário deduzir as perguntas neste processo de problematização.
 Em muitas pesquisas, o problema tende a ser formulado em termos muito amplos, causando problemas pela falta de delimitação e muitas destas delimitação acaba se dando pelo problema de guarda estreita relação aos meios disponíveis para investigação, o que acaba tornando a pesquisa vaga, cheia de lacunas e argumentos contraditórios pois para cada questionamento envolve muitos aspectos, tais como: percepção, religião, sociais, econômicos, políticos, psicológicos, profissionais e ainda mais haveria a necessidade de precisar pensar “sobre o que”.
 Podemos seguir esta ordem para conseguir uma boa delimitação e abordagem de tema:
Identifique uma área de seu interesse.
Leia, estude e pratique bastante sobre ela.
Após estas leituras (ou durante), busque perguntas sem resposta, áreas de sombra, temas polêmicos, perguntas que têm respostas contraditórias e ainda sub áreas que parecem estar pouco desenvolvidas. Pergunte-se sobre a sua prática na área.
Converse sobre isto com seu orientador e colegas.
Se for o caso retome o passo 3.
ESCREVA o problema. Faça-o de forma completa e gramaticalmente correta.
 
 Qual a função da formulação da hipótese ?
 As hipóteses são essenciais para orientação nos rumos e o grau de controle de qualquer pesquisa. Um pesquisador que desenvolve um projeto sem hipóteses não é muito diferente de um marinheiro que navega sem instrumentos de orientação. Ambos estão condenados ao acaso das circunstâncias.
 Como materializar a proposta de trabalho que pressupõe racionalidade, nenhum projeto deveria abrir mão de apresentar pelo menos uma hipótese, que testada ou discutida contribua para o aumento do conhecimento. No modelo padrão sugerido pelos manuais de pesquisa, as hipóteses têm a forma de uma pergunta ou de uma afirmação em que se sintetiza o conhecimento provisório existente sobre um determinado objeto.
 Acontece que é muito importante seguir a receita dos manuais, é compreender a função das hipóteses em um projeto e perceber que as perguntas ou as afirmações provisórias são somente duas possibilidades entre outras de sistematizar o conhecimento alcançado e de estruturar de modo lógico o roteiro que servirá de guia para o pesquisador. Nada impede que a hipótese seja apresentada como um texto bem fundamentado de uma página ou duas em vez de uma simples pergunta ou afirmação de uma a duas linhas.
 Em trabalhos de graduação ou mestrado é mesmo mais recomendável que no lugar de várias hipóteses sintéticas, o que dificultaria a comprovação ou discussão mais aprofundada em uma monografia com em média três capítulos, seja elaborada apenas uma hipótese bem construída, com base em uma competente revisão da bibliografia de referência e em um bom estudo preliminar exploratório.
 As hipóteses não são dispensáveis em caso de trabalhos de conclusão de graduação ou em dissertações de mestrado, aparecendo como uma exigência protocolar apenas em teses de doutorado, porque o grau de complexidade do problema, das matrizes teóricas e metodológicas, das próprias hipóteses testadas ou discutidas e, óbvio, dos resultados obtidos.
 Em vez de ser estimulado como uma grande dificuldade, deveríamos compreender que sem uma formação de base integral nunca se conseguirá constituir uma verdadeira comunidade científica. Nos centros de pesquisa preocupados com a qualificação contínua dos seus profissionais e a democratização do conhecimento, os membros são diferenciados não pelo acesso aos procedimentos ou aos objetos de estudo, mas pelo tipo de relação que cada um mantém entre si e pelas funções que desempenha nestas instituições 
 
 FACAPE
 
 Pesquisa para matéria TCC 1
 20 de fevereiro de 2018
 Maria Olivia Costa Brito

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