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CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS,AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS DISPERSÃO CRUZ DAS ALMAS 2014 CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS,AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS COMPONENTE: CCA096 - ECOLOGIA FLORESTAL PROF. RESPONSÁVEL : Milson Batista Discentes: Douglas Machado Moreira Geisislaine Do Carmo Reis Araújo Janaine Isabela Da Silva Rocha Jenifer Alessandra Pinheiro CRUZ DAS ALMAS 2014 DISPERSÃO Modificações ambientais Mecanismos adaptativos. Ex: Processo de maturação do FRUTO: FRUTO IMATURO = impalatável , compostos tóxicos. FRUTO MADURO = palatável, cores chamativas, aromas . “ O principal sentido adaptativo das estruturas do fruto é a proteção e dispersão das sementes.” (JANZEN,1980) DISPERSÃO “ Refere-se ao deslocamento de propágulos vegetais a partir da planta-mãe para distâncias "seguras.” Competição. Predação. “Quanto mais longe da planta mãe maior é a probabilidade de sobrevivência.” DISPERSÃO Gera a distribuição espacial dos indivíduos. Perpetuação de povoamentos vegetais. “Novas sementes = distintos genótipos a serem acrescentados ao acervo genético populacional.” OBJETIVOS: Abordar os mecanismos de dispersão de espécies vegetais. Apontar como os processos de dispersão podem contribuir para a dinâmica de manutenção dos povoamentos vegetais. síndrome de dispersão Conjunto de caracteres da planta, fruto ou semente que evolutivamente foram desenvolvidos a fim de propiciar a dispersão. A evolução ocorre em paralelo ao tipo de agente dispersor. Figura 1a: Casuar (Casuarius spp.) . 1b: Fruto de Quandong (Hypochrysops ignita) . Fonte: Blog click grátis Figura 1a Figura 1b DISPERSÃO AUTOCÓRICA A autocoria é a dispersão das sementes através mecanismos da planta. Exemplo: Explosão dos frutos Propulsão a jato das sementes Expulsão pela planta-mãe por mecanismos de turgor Pepino- de- São- Gregório Ecballium elaterium (L.) Figura 2- Pepino- de- são- gregório Fonte: Página do Tudo Sobre Plantas no Google 10 MAMONA Ricinus communis L. Figura 3- Mamona Fonte: Página do Planta Mania no Google DISPERSÃO PELO VENTO A dispersão dos frutos e sementes pela ação do vento é denominada de anemocoria. Exemplo: Sementes leves e pequenas Sementes aladas Diásporos plumosos Dente-de-leão Taraxacum officinale Figura 4- Dente- de- leão Fonte: Página do Cultura Mix no Google Alsomitra macrocarpa Figura 5- Alsomitra macrocarpa Fonte: Página do Wind Music no Google Ipê amarelo Tabebuia serratifolia Figura 6- Ipê- amarelo Fonte: Página do Timblindim Campo Grande- MS- Brasil no Google 15 DISPERSÃO PELA ÁGUA Esse tipo de dispersão é conhecido como hidrocoria. Exemplo: Frutos e sementes flutuantes Sementes mais leves do que água(nauto-hidrocoria) Mecanismo plúveo-balístico Coco-da-baía Cocos nucifera Figura 7- Coco- da- baía Fonte: Página do Alunos Online Os frutos são oleaginosos e açucarados, e contém uma grande variedade de compostos secundários que são responsáveis pela grade variedade de sabores. Figura 8: Diversidade de formas e cores dos frutos. Fonte: Pagina Fragatinga Dispersão Zoocórica Dispersão Zoocórica Ornitocoria: Frutos de cores vivas Mirmecocoria: Dispersão de sementes por Formigas. Ictiocoria: Dispersão por peixes. Primatocoria: Dispersão por primatas. Mamaliocoria: Dispersão por mamíferos. Quiropterocoria: Dispersão por morcegos. Figura 9: Agentes dispersões. Fonte: Pagina Meio ambiente Poleiros Artificiais na dispersão de sementes As espécies arbóreas possuem pelo menos 50%, e freqüentemente 75% ou mais, produzem frutos carnosos adaptados ao consumo de aves e mamíferos Figura 10: Poleiros artificiais. Fonte: Ceccon, M.F. et al Figura 11: Poleiro artificial. Fonte: Melo, A.V. Poleiros Artificiais na dispersão de sementes Áreas degradas Acelerar a Sucessão Deposição de propágulos Desaparecimento de Aves influenciando na dispersão e evolução das plantas DISPERSÃO x EVOLUÇÃO Constatado por Mauro Galetti, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Rio Claro. Costa Sudeste do Brasil Figura 12: Mapa de localização. Fonte: Galleti, M. DESAPARECIMENTO DE AVES Figura 13: Diferentes tipos de bico. Fonte: Galleti, M. EFEITOS Sementes menores Menor germinação Menor fluxo gênico Tendêm a extinção Referências Figura 1- Disponivel em: http://blog.clickgratis.com.br/feliph/ Acesso em 03 de outubro de 2014. Figura 2- Disponível em <http://www.tudosobreplantas.net/164-pepino-de-sao-gregorio-ecballium-elaterium/: Acesso em 03 de outubro de 2014 Figura3- Disponível em <http://plantamania.wordpress.com/2010/05/31/mamona> Acesso em 03 de outubro de 2014 Figura 4- Disponível em <http://flores.culturamix.com/fotos/dente-de-leao> Acesso em 03 de outubro de 2014 Figura 5- Disponível em <http://www.windmusik.com/html/zanonia.htm> Acesso em 03 de outubro de 2014 Figura 6- Disponível em <http://timblindim.wordpress.com/arvores/ipe-amarelo>Acesso em 03 de outubro de 2014 Figura 7- Disponível em <http://www.alunosonline.com.br/biologia/dispersao-frutos-sementes.html> Acesso e 06 de outubro de 2014 Figura 8- Disponível em <http://gunfaremim.com/?p=1146> Acesso em 06 de outubro de 2014 Figura 9- Disponivel em http://meioambiente.culturamix.com Acesso em 06 de outubro de 2014. Figura 10- Disponivel em : http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fiaci.com.br%2Faratinga_cactorum_00. Acesso em 06 de outubro de 2014. Figura 11 – CECCON, M.F.; Silva, J. V.; MIKICH, S.B.; MARQUES, M.C.M. 2007. Chuva de Sementes sob Poleiros Artificiais: Efeitos da Subformação Florestal e do Uso do Solo. In: Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil. Caxambu, Minas Gerais. Figura 12 - MELO, A.V.; Griffith, J.J et al. 2000. Efeito de Poleiros Artificiais na Dispersão de Sementes por Aves. Revista Árvore, v.24, n.3, 235-240. Figuras 13 e 14 - GALLETI, M. 2013. Functional Extinction of Birds Drives Rapid Evolutionary Changes in Seed Size. Science. Vol 340: 1086-1090. JANZEN, D.H. 1980. Ecologia vegetal nos trópicos. Ed. da Universidade de São Paulo.79p.
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