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PROTEÇÃO ANÓDICA Corrosão e Degradação de Materiais CORROSÃO Deterioração dos materiais pela ação química ou eletroquímica do meio CORROSÃO ELETROQUÍMICA • Presença e interrelação de um sistema: • Ânodo (metal - oxidação); • Cátodo (metal - redução); • Eletrólito (solução aquosa iônica); • Independente da presença ou não de oxigênio. Pilha de corrosão MÉTODOS DE PROTEÇÃO • Utilização de técnicas anticorrosivas: revestimentos, proteção catótica e proteção anódica. • Mecanismos: • Eletrólito → retiram ou diminui a concentração de oxigênio e umidade; • Eletrodo → impedir que reações eletroquímicas destrutivas atuem. PROTEÇÃO ANÓDICA • Contexto Histórico: Edeleanu (1954) → caldeira construída em aço inoxidável, exposta a soluções de ácido sulfúrico • Lei de Faraday: correntes anódicas aumentam a dissolução do metal. PASSIVIDADE Curva de polarização anódica esquemática de um metal que é capaz de passivar-se em dado meio. PROTEÇÃO ANÓDICA Formação de uma película protetora Aplicação de potencial externo Polarização anódica Passivação do material metálico. FORMAÇÃO DA CAMADA DE ÓXIDO CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO • Passivação do material no meio corrosivo; • Todas as partes expostas devem ser passivadas e mantidas nessas condições; • Caso contrário: ataque localizado de grande intensidade; • Impossível falha no filme → formação de nova película protetora. Em soluções aquosas CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO Controle do potencial Muito alto Dissolução metal Pequena corrente Ideal Pequeno consumo de energia Viabilidade econômica MANUTENÇÃO • Potenciostato: potencial constante em relação a um eletrodo de referência → 3 terminais. → Platina, aço com como níquel, etc. → Ag/AgCl MANUTENÇÃO • Meio Agressivo; • Baixa corrente elétrica; • Parâmetros de operação bem definidos. APLICAÇÕES • Metais e ligas formadores de películas protetoras → Fe, Ni, Cr, Ti, Al. • Não pode ser aplicada em Zn, Mg, Ag, Cu, pois possuem sistemas ativos. • Maior interesse: eletrólitos de alta agressividade (eletrólitos fortes). APLICAÇÕES Tanque metálico para armazenamento de ácidos. APLICAÇÕES Trocadores de calor de aço inox para ácido sulfúrico APLICAÇÕES Digestores alcalinos na indústria de celulose CONSIDERAÇÕES GERAIS • Pode ser aplicada em condições fracas e extremamente corrosivas, além de utilizar correntes elétricas muito pequenas; • Técnica ainda muito restrita no Brasil. ASPECTOS VISUAIS E INOVAÇÃO Evolução do processo de Anodização → diminuição da limitação a tonalidades escuras; As características do metal são mantidas, e essa é uma grande vantagem da anodização. CAMADA ANÓDICA • Colorir perfis de alumínio com resistência aos raios ultravioleta. • Aumentar a espessura da camada superficial de óxido de alumínio, fazendo crescer, assim, sua resistência à corrosão. A camada anódica é formada por milhares de células hexagonais, tendo cada uma um poro central, que recebe o metal colorante - no caso, o estanho. PROCESSOS Eletrolítico • Íon metálico → poro por diferença de potencial. • A intensidade de cor desejada determina o tempo que o perfil ficará no tanque de coloração. PROCESSOS Absorção ou imersão O perfil é submerso num tanque com corante da cor desejada, que é absorvido pela camada anódica. O nível de porosidade favorece a absorção do corante. Na construção civil, dourado e preto são as únicas cores que resistem, pois os corantes são orgânicos e a maioria das cores não resiste aos raios ultravioleta. NOVIDADES NO MERCADO • Processo Multicolor: modificação da base dos poros da camada anódica. • Torna a camada mais resistente aos raios ultravioleta. • Empresa Italtecno vem negociando duas obras para o início do próximo ano. PROCESSO MULTICOLOR A formação da cor depende da: • Modificação do fundo do poro; • Quantidade de estanho nele bombardeado; • Incidência de luz. Depósito de sais metálicos no poro modificado da camada. PROCESSO MULTICOLOR Após a modificação dos poros, o perfil vai para o tanque de coloração, onde o estanho é depositado para a obtenção da cor desejada. A incidência da luz sobre a camada anódica modificada provoca um efeito ótico que permite a visualização da tonalidade programada. NORMALIZAÇÃO ABNT NBR 12609: Anodização para fins arquitetônicos. ➔ Camada anódica: PROTEÇÕES: CATÓDICA x ANÓDICA ➔ Proteção catódica: Combate a corrosão em instalações enterradas, submersas e em contato com eletrólitos. Princípio da técnica: • Transformar a superfície do metal em uma região catódica no sistema eletrodo/eletrólito através da introdução de um ânodo de sacrifício. • Força-se o metal acoplado a ser ânodo, enquanto o resto da estrutura é catódica. O metal de maior potencial de oxidação será corroído no lugar da estrutura e consequentemente, preservando-a. PROTEÇÕES: CATÓDICA x ANÓDICA ➔ Proteção anódica: Inibe reação de corrosão. Princípio da técnica: • Formação de uma camada de óxidos protetores, constituído do próprio metal a ser protegido, proporcionando assim a passivação do metal. • Os óxidos produzidos atuarão como barreira no isolamento da superfície do metal em relação ao eletrólito. PROTEÇÕES: CATÓDICA x ANÓDICA Desvantagens: • Aplicada apenas a metais que se passivam (Fe, Ni, Ti, ligas); • Equipamentos de alto custo • complexidade de instalação e manutenção; • limitação pela presença de íons halogenetos em meios corrosivos. Vantagens: • Apenas um catodo auxiliar para proteger longos trechos; • aplicabilidade em soluções altamente corrosivas; • Baixa corrente em manutenção e parâmetros de operação bem definidos. ESTUDO DE CASO BINDER A BASE DE POLIANILA PARA PROTEÇÃO ANÔDICA DE AÇO CARBONO FILME POLIMÉRICO PASSIVADOR • Polímeros intrinsecamente condutores induzem o efeito de proteção anôdica em metais. – Alternativa de revestimento protetor; – Polianilina EB + Plastificante + Solvente. CARACTERIZAÇÃO DO FILME • Apresentou resultados coesos quando caracterizado química e morfologicamente – Adequado para a aplicação em revestimentos anticorrosivos. ENSAIO ELETROQUÍMICO • Ensaio eletroquímico – feito em diferentes condições de H2SO4 aquoso; – metais com revestimento são mais resistentes; – Formação de par redox polímero-metal na faixa de potencial que é possível a passivação. CONCLUSÃO DO AUTOR • PAni EB: – pode ser utilizada para revestimentos anticorrosivos; – forma de filme ou tinta quimicamente inerte; – promove a proteção anódica de materiais passíveis; – Tempo determinado de proteção. REFERÊNCIAS [1] GENTIL, V. Corrosão. 3 ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1996. [2] SANTOS, C. F; ALBUQUERQUE, M. A.; OLIVEIRA M. C. C.; ECHEVARRIA, A. A Corrosão e os Agentes Anticorrosivos. Revista Virtual de Química, Rio de Janeiro. Volume 6. 293-309. Abril 2014. [3] RAMANATHAN, L. V. Corrosão e seu controle. São Paulo: Hemus, 1988. 339p. [4] SMITH, W. F., HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciência de Materiais. São Paulo: Mc Graw Hill, 2012. 691p. [5] Proteção anódica - Novas tecnologias. Disponível em: https://arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/protecao-anodica-novas-tecnologias-01-12-2007, acessado em 06/06/2017. [6] SILVA, R. S. Binder a base de polianilina para proteção anódica de aço carbono. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul . Porto Alegre, 2011. [7] Norma ABNT NBR 12609. Disponível em: http://olgacolor.com/processos/acabamento-anodizacao/norma-abnt-nbr-12609/, acessafo em 21/06/2017. [8] MENEGUZZI, A. Eletrossíntese de filmes de polímero a partir de naftilaminas substituídas sobre metais oxidáveis e síntese química. Aplicação na proteção contra a corrosão.