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ANALISE CRITICA LINHA DO TEMPO SURVISOR

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Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
Área de Ciências das Humanidades - ACH 
Curso: Pedagogia 7° fase
Componente Curricular: Fundamentos da coordenação pedagógica
Professor (a): Magali Augusto
Acadêmico (a): Vanessa de Vargas 
Trabalho: Analise Crítica da linha do tempo.
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Em 1549 iniciou-se as atividades educativas no Brasil ensino focado enviado por Manuel da Nóbrega, a supervisão não se manifesta embora a função da supervisão já estava presente na escola. “O plano de instrução estava fundamentado, cuja ideia era formação do homem universal, humanista e cristão e nesse período, a educação era restrita aos filhos da elite” (ferreira, 2008). Nesta época somente quem tinha poder aquisitivo conseguia estudar, a educação voltada para homens as mulheres por sua vez não tinham nenhum direito de estudar. Durante esta época o supervisor já possuía autoridade, no entanto sem autonomia. Em 1759, com as Reformas Pombalinas, os jesuítas foram expulsos do Brasil, por acreditar que estes eram muito conservadores, mesmo com as mudanças acontecendo os jesuítas insistiam em dominar o pensamento pedagógico da época.
Coma a expulsão, um alvará foi criado, este previa o cargo de diretor geral dos estudos e a designação de comissários, desempenhavam a supervisão com coma aparência de direção, fiscalização, coordenação, inspeção e orientação de ensino, estes seriam os comissários do diretor. “Nesse sentido, a ideia de supervisão passa a englobar aspectos político-administrativos em nível de sistema concentrado na figura do diretor geral (SAVIANI, 1999). No Período Colonial a tarefa educacional baseava-se na catequese e na instrução para os indígenas diferentemente da educação dispensada aos filhos da elite colonial, portanto não era tida como um valor social importante para uma sociedade agrário exportadora dependente, constituindo-se, de fato, em uma arma de controle social desenvolvia-se “Ensino Mútuo”, atuação do professor como docente e supervisor, instruindo monitores (alunos mais avançados) para auxiliá-los na supervisão das atividades dos demais alunos (SAVIANI, 1999).
Partindo disso, as suas reformas em 1854, Couto Ferraz determinou o regulamento a missão de um inspetor geral, a função de supervisionar todas as escolas (SAVIANI, 1999). A inspeção apresentava grandes mecanismos de controle e vigilância sobre o professor por meio da rigorosidade. Percebe-se a ampliação da função supervisora, na qual além de presidir exames dos professores, lhe conferia diplomas, podia autorizar a abertura de escolas, rever livros e até mesmo corrigi-los ou substituí-los por outros que julgasse convenientes.
Houve mais uma vez em 1892 uma tentativa de implantar uma desburocratização na ação educativa, havia uma preocupação com o perfil do inspetor geral da escola, que apenas doutrinava e não orientava os docentes, aconteceu uma resistência subjugou a reforma não se concretizou. Mas em 1897, uma lei extinguiu o Conselho que regulamentava as Escolas Normais e as inspetorias passaram a ter apenas um inspetor geral, um supervisor para controlar todas as escolas da região e em cada uma dessas escolas. 
1924 houve interesse que o professor fosse eficiente passando a orientá-lo para mudanças didáticas. O surgimento, na década de 1920, dos profissionais de educação, também conhecidos como “técnicos em escolarização”; dessa separação surgiu a figura do supervisor, distinta da figura do diretor e inspetor
 Em 1931 aconteceu a Reforma Francisco Campos com a orientação era para que as Faculdades de Ciências e Letras se ocupassem principalmente da formação de professores. Os conhecimentos substantivos para compor uma elite intelectual no Brasil, portanto voltado para pesquisa. Enquanto aqueles que porventura se interessassem pelo magistério deveriam procurar o instituto de educação para estudos visando a licenciatura. – As Reformas de 1° e 2° graus e Universitária, e o novo Curso de Pedagogia, que ganhou novas habilitações: administração, inspeção, supervisão e orientação, profissionalizando, assim, a função de supervisor educacional. 
Entre 1940 e 1960 ela procurou sensibilizar o professor para a pesquisa de formas de atuação que conduzam à superação da mesma. Após 1960 e até o presente momento, pode-se dizer que a supervisão “tem incorporado as três últimas preocupações (eficiência, cooperação e pesquisa), acrescidas de desenvolvimento profissional, visando a tornar o professor consciente da sua missão, bem como livre e criativo, em direção ao crescimento profissional” (NÉRICI, 1976, p. 31). No ano de 1961, com a criação da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) - Lei 4.024 de 20/12/1961 nota-se que as transformações ocorridas no campo da supervisão foram retomadas para o “Ensino Primário”.
Pode-se dizer que desde o ano de 1960 até os dias atuais, a supervisão tem sido incorporada pela eficiência, cooperação e pesquisa, com vistas ao desenvolvimento profissional do educador.
 Em 1969, a Pedagogia ganha uma nova roupagem e se transforma em uma abordagem tecnicista, os cursos de Pedagogia são reformulados pelo parecer nº 252/69 do Conselho Federal de Educação, que nessas circunstâncias ao invés de formar o técnico em educação com várias funções, davam-nos habilitações dentro do curso, como: administração, inspeção, supervisão e orientação e o magistério de disciplinas profissionalizantes dos cursos normais e um mestrado com habilitação em planejamento educacional. 
O processo de redemocratização do país nos anos 1980 e o debate em torno da democratização do ensino, trata-se de uma forma de atuação e passou a ser contestada e os papéis a serem desempenhados pelo coordenador pedagógico tornam-se alvo de discussões e redefinições. 
Na época fatos marcaram a consolidação da Supervisão Educacional A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro 1996, Lei de Diretrizes e Bases vigente, em seu Artigo 64 dispõe sobre a função de supervisor: “A formação de profissionais de educação[...] supervisão e orientação educacional para a educação básica, cursos de graduação em pedagogia de pós graduação, a critério da instituição de ensino” A lei nº 9.394, de 20 de dezembro 1996, lei de diretrizes e bases vigente, em seu artigo 64 dispõe sobre a função de supervisor: “a formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional”.
Hoje a função supervisora se mostra bem mais ampla e o profissional dessa área entende a verdadeira essência desse termo: “supervisor”, aquele que vê e além e articular ações entre os elementos que envolvem a educação. 
O supervisor de hoje se não for um pesquisador e não poderá contribuir para o trabalho docente, pois essa equipe conta com a sua orientação e apoio. Ser supervisor não é fiscal de professor, não é dedo duro[...]não é pombo correio[...]não coringa/tarefeiro/quebra galho/salva vidas[...] não é tapa buraco, não burocrata[...]não é de gabinete, não é dicário[...]não é generalista que entende quase nada de quase tudo. (VASCONCELLOS, 2006, p.86
Pois a contribuição da educação é grande e se trata de uma educação técnica, que corrompe o sentido da verdadeira ação educativa e a ideologia do Estado: “igrejas, família, os sistemas jurídicos, político e sindical, os meios de informação e a escola.” (DICK, 2006). “Sua missão principal é transformar sujeitos e mundos em “alguma coisa melhor” (BRANDÃO, 1995). A missão da educação é de transformação dos educandos ação que educa pode deseducar e correr o risco de fazer o contrário do que pensa que faz ou que inventa que pode fazer. 
A Supervisão Educacional caracteriza-se como uma função e comprometimento com a educação, cumprindo funções específicas. Sendo capaz de perceber a realidade, como função política, reflexiva, crítica, consciente, assumida, inovadora, decisória, transformadora, libertadora,
criativa em todas as direções. É necessário compreender e transpor da escola brasileira na sociedade capitalista buscando a transformação, e perceptibilidade e clareza das suas posições políticas e educativas.
O supervisor é o pronunciador do Projeto Político Pedagógico da instituição com os campos administrativos e comunitários da interdisciplinaridade. A atenção do supervisor no trabalho de formação é tanto individual quanto coletivo, não se esquecendo de ser mediador da relação professor/aluno no processo de ensino-aprendizagem, sendo que esta ação supervisora está fundamentada em três dimensões básicas: atitudinal, procedimental e conceitual.
Seu eixo central do trabalho do supervisor é a qualificação do processo de ensino como forma de possibilitar a efetiva aprendizagem por parte de todos, permitindo, então, o uso de algumas práticas empíricas que objetivam renovar a prática educativa. Além de todas tarefas ainda o supervisor atuará no processo de formação continuada dos professores e de toda a equipe escolar. Segundo o Plano Nacional de Educação a qualificação do pessoal docente se apresenta como um dos maiores desafios educacionais. 
 	Sabendo que este compromisso, não poderá ser cumprido sem a valorização do magistério, uma vez que os docentes exercem um papel decisivo no processo educativo. Já que a valorização do magistério exige os seguintes requisitos.
Referencias 
supervisão e o desenvolvimento profissional do professor. In: FERREIRA, Naura Carapeto (org). Supervisão Educacional para uma escola de qualidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003. p. 167-182.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa participante. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.
Leia mais em:https://www.webartigos.com/artigos/a-funcao-supervisora-numa-perspectiva-historica/28282#ixzz5G0Rwy7s7

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